DOE 21/06/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            5.11. Quando pertinente, nas áreas de circulação interna dos esta-
belecimentos, sempre demarcar com sinalização à distância de 2 
metros que deve ser mantida entre um cliente e outro, incluindo 
os corredores de mercadorias, e utilizar de meios para demarcar o 
sentido único do fluxo interno de pessoas, determinando a entrada 
e saída dos estabelecimentos.
5.12. Proibir o consumo de produtos dentro dos estabelecimento 
pelos clientes quando estiverem realizando compras.
5.13. Instalar barreiras físicas entre o funcionário e os clientes nos 
pontos de pagamentos que eventualmente haja no local.
5.14. Garantir que seja realizada higienização interna e externa dos 
compartimentos de carga após cada recebimento ou entrega e que 
os mesmos não sejam apoiados em pisos ou locais não higienizados.
5.15. Uso obrigatório ou disponibilização de limpa sapato, tapete 
sanitizante de hipoclorito de sódio a 2% para higienização e desin-
fecção de sapatos na entrada do estabelecimento.
5.16. Reforçar os cuidados de Segurança do Trabalho quanto a utili-
zação de álcool ou outra substância inflamável próximo a ambientes 
com incidência de calor como fogões, fornos e quaisquer outros que 
possam causar chamas em geral, se houver.
5.17. Em caso de entrega de produtos, deverá ser realizada em emba-
lagens duplas, para que o cliente, no momento da entrega, possa fazer 
a retirada do produto de dentro da primeira embalagem.
5.18. Proibir a entrada de pessoas externas, como entregadores, no 
local de manipulação dos alimentos, no caso de comércio e serviços 
alimentícios.
5.19. Produtos recebidos pela empresa em troca deverão ser guar-
dados por 3 dias até serem disponibilizados novamente para venda.
Protocolo Setorial 9 - Treinamento do Campeonato de Futebol Cearense
1. NORMAS GERAIS
1.1. Reunir remotamente Departamento de Futebol, utilizando-se 
de plataforma de videoconferência para elaboração do plano de 
trabalho com todos os integrantes da comissão técnica e funcionários 
diretamente envolvidos nas sessões de treinamento.
1.2. Coordenar as ações de acordo com as recomendações do depar-
tamento médico – Departamento de Futebol
1.3. Coordenar a programação de treinos de acordo com os sistemas 
de jogo e posicionamento tático para o microciclo, e elaborar junto 
com a preparação física e fisiologia o macrociclo considerando o 
conceito de Semanas de Inatividade – Comissão Técnica
1.4. Separar em pequenos grupos, a ser definido pelo clube, e uma 
equipe fixa composta por um membro da comissão técnica, um 
membro do departamento médico e um membro da rouparia ou 
massagistas. Os grupos deverão ser fixos, pois em caso de conta-
minação de um membro do subgrupo somente os membros deste 
seriam colocados em quarentena.
1.5. Monitorar a pandemia no Estado para evoluir do estágio de 
treino individual para coletivo.
1.6. Proibir a circulação de pessoas estranhas ao grupo de trabalho, 
assim como conselheiros, diretores, profissionais de imprensa e 
torcedores.
2. TRANSPORTE E TURNOS
2.1. Definir as áreas de circulação, trânsito e acesso, os horários de 
finalização de fluxo de indivíduos, dimensionar as áreas e frequência 
de sanitização e realizar a sanitização de todos os espaços.
2.2. Preencher e enviar seu questionário aplicado pelo departamento 
médico do clube, antes dos treinos.
2.3. Reprogramar os turnos e jornadas das equipes de coleta de 
lixo, para evitar aglomerações nas garagens e locais de início e fim 
das atividades.
2.4. Conduzir-se de forma individual, e logo após o final do treino, 
deverá retornar imediatamente para sua residência. O banho deverá 
ser residencial, e o material de treino deverá ser colocado em sacola 
plástica e lacrada para ser enviada à lavanderia do clube.
2.5. Desencorajar a participação de reunião fora das dependências 
do clube ou residência e nem participar de eventos, sob pena de 
sanções disciplinares do departamento de futebol.
2.6. Os roupeiros/mordomos deverão utilizar máscaras e luvas para 
recolhimento do material e lavagem de chuteiras, assim como reco-
lher o material após a saída de todos os atletas do vestiário.
2.7. Assinar termos de convivência e compromisso, conforme o 
caso, entre clubes e atletas e membros e comissão técnica e firmados 
cadernos de encargos e contratos de seguros entre entidades de 
administração do esporte, organizações desportivas ou organiza-
dores de eventos.
3. EPI’S
3.1. Disponibilizar os equipamentos de proteção necessários a todos 
os profissionais envolvidos com o retorno das atividades.
3.2. Higienizar todos os ambientes compartilhados.
3.3. Portar copos e squeezes sempre da mesma garrafa de água, 
devendo esta ser identificada corretamente, são individuais e não 
devem ser compartilhadas em nenhuma hipótese.
3.4. Colocar as roupas e material de treino previamente no lugar 
de cada jogador, considerando um espaço aberto, de modo a evitar 
aglomerados de jogadores na rouparia.
4. SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS
4.1. Realizar a avaliação médica de todas as pessoas envolvidas 
com o retorno aos treinos, posto que é condição determinante para 
permissão de início das atividades de treinamento, após autorização 
pelos órgãos competentes.
4.2. Definir o staff indispensável à realização dos treinos e a manu-
tenção do espaço seguro, permitindo apenas as pessoas necessárias 
ao desenvolvimento das atividades. Reuniões devem ser realizadas, 
preferencialmente, através de videoconferência.
4.3. Implementar campanhas de conscientização sobre higiene 
pessoal, medidas de prevenção da contaminação e direitos e deveres 
e estender o conhecimento aos familiares em suas respectivas resi-
dências.
4.4. Acompanhar e monitorar pessoas que precisam adentrar nas 
dependências do clube. Realizar a medição da temperatura utilizando 
termômetro digital infravermelho. Caso a temperatura se mostre 
alterada, com valor superior a 37,5°, deverá retornar imediatamente 
para casa e aguardar o contato do Departamento Médico.
4.5. Elaborar treinos para cada sub-grupo de atletas, monitoramentos 
das cargas de trabalho, relação de carga aguda/crônica, controle 
de percepção subjetiva de esforço, testes físicos de desempenho, 
performance e fadiga.
4.6. Responder ao questionário médico aplicado pelo departamento 
médico do clube e realizar os testes sorológicos IgG/IgM como 
medida inicial para estudo de prevalência em todos os envolvidos.
4.7. Elaborar cardápio individualizado para cada atleta, de acordo 
com o seu gasto calórico diário e composição corporal. Deverá prover 
estratégias de hidratação em recipientes de uso individual, suple-
mentação em recipientes próprio e recomendação para alimentação 
na própria residência do atleta.
4.8. Realizar o atendimento fisioterápico, seja de tratamento de 
lesão, treino preventivo ou recovery dentro de seu subgrupo, sempre 
utilizando máscara e de forma individualizada, realizando a rigorosa 
higiene da maca e equipamentos logo após o uso.
4.9. Prover assistência aos atletas principalmente nos primeiros 
dias de retorno das atividades. Alteração de humor, ansiedade e 
pânico podem ser estados psicológicos comuns em períodos de 
longa restrição de circulação e contato social.
4.10. Desenvolvimento das atividades. Reuniões devem ser reali-
zadas, preferencialmente, através de videoconferência.
5. CONDIÇÕES SANITÁRIAS
5.1. Verificar o cumprimento das medidas de combate à pandemia 
junto aos seus fornecedores e terceirizados.
5.2. Promover o escalonamento de atletas, que já deverão chegar ao 
local de treinamento, vindos de sua residência vestidos com uniforme 
de treino e com garrafinhas individuais para hidratação e kit de 
suplementos.
5.3. Encaminhar para realização de testes RT- PCR, conforme dispo-
nibilidade, os casos suspeitos.
5.4. Afastar, imediatamente, o indivíduo e seu sub-grupo de trabalho, 
ao apresentar sintomas, e adotar as providências necessárias quanto 
à realização de exames, o isolamento do indivíduo e/ou sub- grupo 
de trabalho.
5.5. Isolar os casos confirmados de COVID-19 e promover noti-
ficação compulsória as autoridades de saúde, bem como prestar 
assistência necessários ao(s) profissional(ais).
Protocolo Setorial 10 - Transporte Coletivo Público e Privado
1. NORMAS GERAIS
1.1. Disponibilizar, em local de fácil acesso aos passageiros, preferen-
cialmente na entrada e na saída dos veículos, de álcool em gel 70%.
1.2. Manter fixado, em local visível aos clientes e funcionários, infor-
mações sanitárias sobre higienização e cuidados para a prevenção 
do COVID-19.
2. TRANSPORTE E TURNOS
2.2. Nada a acrescentar para este item sobre as recomendações do 
Protocolo Geral.
3. EPI’S
3.1. Reforçar o uso obrigatório de EPI’s por todos os funcionários 
durante todo o itinerário do transporte coletivo.
4. SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS
4.1. Nada a acrescentar para este item sobre as recomendações do 
Protocolo Geral.
5. CONDIÇÕES SANITÁRIAS
5.1. Estabelecer um procedimento de desinfecção para veículos no 
mínimo, três vezes ao dia: uma a noite, outra após o “pico” da manhã 
e outra antes do “pico” da tarde.
5.2. Articular com as autoridades responsáveis o mesmo procedi-
mento de desinfecção dos veículos para as áreas comuns das estações 
e pontos de ônibus.
5.3. Manter os ambientes ventilados, evitando circular com janelas 
fechadas, sempre que possível. Quando for necessária a utilização 
do sistema de ar condicionado, deve-se evitar a recirculação do ar, 
desinfetar regularmente os assentos e demais superfícies do interior 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº129  | FORTALEZA, 21 DE JUNHO DE 2020

                            

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