DOE 24/06/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                             continuação das Demonstrações Contábeis da WMA Participações S.A. - Em recuperação judicial (Grupo Aço Cearense)
Energéticos 
(82.988) 
(99.594)
Depreciação, amortização e exaustão 
(65.624) 
(65.198)
Gastos compartilhados 
(1.017) 
-
Perdas em operações de crédito 
(16.420) 
(28.941)
Deságio homologação da recuperação judicial (i) 1.031.115 
-
Créditos fiscais extemporâneos – Sinobras (ii) 
21.421 
-
Perdão de dívida 
104.519 
-
Outros 
        368.705 
(151.759)
 
 
  (1.332.136) (2.056.256)
Classificadas como: 
 
 
 
Custos dos produtos vendidos  
(1.986.961) (1.671.043)
 
Vendas 
(361.329) 
(304.966)
 
Administrativas e gerais 
(139.261) 
(116.199)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas    1.155.415 
35.952
 
 
(1.332.136) (2.056.256)
(i) Refere-se a redução da dívida, em função da homologação judicial, 
contemplando bancos e fornecedores, nos montantes R$1.031.115. 
Nas Notas 18 e 19 consta o percentual aplicado em cada classe. (ii) A 
Siderurgica Norte Brasil S.A (controlada) obteve decisão judicial transitada 
em julgado, em março de 2018, lhe concedendo o afastamento da exigência 
da inclusão do ICMS na base de cálculo da contribuição para o PIS e a 
Cofins, e lhe garantindo, dessa forma, o direito à compensação dos valores 
recolhidos indevidamente a maior desde janeiro de 2004, no montante de 
R$ 142.088. No exercício findo em 31 de dezembro de 2019, a Companhia 
contabilizou como “créditos tributários”, o montante de R$ 39.953, dos 
quais R$ 21.421 refere-se ao valor do principal e R$ 18.531 à respectiva 
atualização monetária, contabilizados como receitas financeiras.
26. Resultado financeiro
                                                             Controladora           Consolidado  
  
   2019 
2018 
2019 
2018
Receitas financeiras 
 
 
 
 
 Variações monetárias ativas 
- 
- 
726 
12
 Descontos obtidos 
- 
2 
1.694 
321
 Rendimentos de aplicações 
1 
- 
2.488 
3.774
 Juros ativos 
- 
- 
7.136 
6.956
 Juros ativos - créditos 
  extemporâneos (ii) 
- 
- 
18.531 
-
Outras receitas financeiras 
        1 
- 
1.313 
4
  
        2 
2 
31.888 
11.067
Despesas financeiras 
 
 
 
 
 Juros passivos 
(1) 
- 
(1.289) (55.926)
 Variações monetárias ativas 
- 
(1) 
- 
-
 Encargos financeiros de
   empréstimos e financiamentos 
- 
- 
(16.666) (108.146)
 Encargos financeiros -  
  recuperação judicial (i) 
- 
- 
140.446 
-
 Juros de empréstimos de partes 
   relacionadas 
(442) 
- 
(439) 
-
 Descontos concedidos 
4 
- 
(1.461) 
(1.854)
 IOF 
(137) 
(114) 
(4.912) 
(2.650)
 IRRF 
- 
- 
(144) 
(425)
 Comissões e corretagens 
(4) 
(3) 
(4.129) 
(3.674)
 Reversão de ajuste a valor 
 presente de fornecedores 
- 
- 
- 
(1.926)
 Encargos financeiros sobre 
  desconto de duplicatas 
- 
- 
(60.752) 
-
Outras despesas 
 (225) 
(473) 
4.594 
(2.204)
  
  (805) 
(591) 
55.248 (176.805)
Variações cambiais, líquidas 
 
 
 
 Variações cambiais ativas 
- 
- 
178.385 
44.609
Variações cambiais passivas 
- 
- (195.288) (124.177)
  
         - 
- 
(16.903) (79.568)
  
 (803) 
(589) 
70.233 (245.306)
(i) Saldo decorrente da reversão dos juros pagos e/ou incorridos desde 
o início do processo de recuperação judicial até a sua homologação. (ii) 
Refere-se a atualização monetária de créditos tributários extemporâneos 
de PIS e da COFINS. 27. Instrumentos financeiros e gerenciamento 
de riscos - a) Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia 
a expõe a diversos riscos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez 
e risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de fluxo de caixa ou 
valor justo associado a taxa de juros). A política de gestão de riscos da 
Companhia busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho 
financeiro da Companhia decorrente da volatilidade dos mercados. A 
Companhia segue sua política de gestão de riscos financeiros mitigando 
fatores ou eventos, que podem impactar no retorno esperado dos ativos. 
No cerne da política de gestão de riscos financeiros está a diversificação 
do portfólio de operações, exigência de contrapartidas, atualizações de 
cadastros, controle de garantias, entre outras ações. b) Gerenciamento 
dos riscos - A Companhia e suas controladas seguem políticas de gestão 
de riscos financeiros mitigando fatores ou eventos, que podem impactar 
no retorno esperado dos ativos. No cerne da política de gestão de riscos 
financeiros está a diversificação do portfólio de operações, exigência de 
contrapartidas, atualizações de cadastros, controle de garantias, entre 
outras ações. Os valores de mercado dos instrumentos financeiros ativos 
e passivos, em 31 de dezembro de 2019 e 2018, não diferem de forma 
significativa daqueles registrados nas demonstrações contábeis individuais 
e consolidadas. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018, 
a Companhia e suas controladas não efetuaram aplicações de caráter 
especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.
                                                                2019                           2018            
  
Valor  
Valor  
Valor 
Valor
 Descrição 
contábil 
justo  contábil 
justo
Instrumentos financeiro 
 
 
 
Ativos financeiros  
 
 
Ativos financeiros mensurados ao
  valor justo através do resultado 
 Aplicações financeiras 
44.019 
44.019 
40.899 
40.899
Custo amortizado 
Caixa e equivalentes de caixa 
36.192 
36.192 
31.219 
31.219
  Contas a receber de clientes 
261.113 
261.113 
327.577 
327.577
  Partes relacionadas 
         577 
577 
583 
583
Total ativo financeiro 
  341.091 
341.091 
400.278 
400.278
Passivos financeiros 
 
 
 
 
Custo amortizado 
 
 
 
 
 Financiamentos e emprést. 
679.119 
679.119 1.422.812 1.422.812
 Fornecedores 
315.183 
315.183 
663.646 
663.646
 Debêntures 
238.035 
238.035 
270.504 
270.504
 Partes relacionadas 
     44.526 
44.526 
28.497 
28.497
Total passivo financeiro 
1.276.863 1.276.863 2.385.459 2.385.459
c) Riscos de mercado - Risco de taxa de câmbio - É o risco do efeito de 
flutuações das taxas de câmbio no valor dos ativos e passivos financeiros 
da Companhia e suas controladas ou de fluxos de caixa e receitas futuros. 
A Companhia e suas controladas avaliam suas exposições cambiais 
mensurando a diferença entre o valor de seus ativos e de seus passivos em 
moeda estrangeira. A Companhia e suas controladas entendem que parte 
do passivo financeiro e fornecedores estão suscetíveis a variações cambiais 
significativas, em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio 
sobre aqueles saldos atrelados a moedas estrangeiras, principalmente o 
Dólar. No exercício findo em 31 de dezembro de 2019 foi verificada uma 
desvalorização em relação ao real de 16,56% (valorização de 17,13% em 
31 de dezembro de 2018). A exposição da Companhia e suas controladas 
em moedas estrangeiras podem ser identificadas conforme segue: 
 
       2019 
2018
Fornecedores (Nota14) 
171.140        512.653 
Adiantamentos em moeda estrangeira 
    15.672 
-
Déficit apurado(*) 
  155.468       512.653 
(i) O déficit apresentado ainda pode ser ajustado pelo fato de que os ativos 
e passivos contratados não estão suscetíveis à mesma moeda (US$ x Real), 
estando sujeitos a paridades cambiais entre estas moedas. Análise de 
sensibilidade dos instrumentos financeiros sujeitos à variação cambial - A 
Companhia e suas controladas elaboram análise de sensibilidade dos ativos 
e dos passivos contratados em moeda estrangeira, em aberto no final do 
exercício, demonstrados a seguir:
Moeda dólar (U$000)                        
 
      2019 
2018
Passivos em moeda estrangeira 
(a) 
42.465 
132.304
Adiantamento em moeda estrangeira 
(b) 
     3.889 
-
Exposição líquida 
(a-b) 
   38.576 
132.304
Dada a exposição ao risco de oscilação da cotação, a Companhia e suas 
controladas apresentam abaixo três cenários de variação do dólar e os 
respectivos resultados futuros que seriam gerados. São eles: (i) cenário 
provável e que é adotado pela Companhia: cotação do dólar em R$4,0301 
em 31 de dezembro de 2019; (ii) cenário possível: conforme prática 
de mercado e deliberação da administração da Companhia, o cenário 
é construído considerando um aumento de 25% na cotação do dólar, 
passando para R$5,0376; e (iii) cenário remoto, em que a cotação do dólar 
é elevada em 50% da utilizada no cenário provável, passando a R$6,0452. 
A moeda utilizada na análise de sensibilidade e os seus respectivos cenários 
estão demonstrados a seguir:
 
 
  
          2019                           
 
 
Cenário  
Cenário 
Cenário
 
 
  provável 
possível 
remoto
Moeda Dólar Alta do dólar 
4,0301 
5,0376 
6,0452
 
 
 
2018
 
 
Cenário 
Cenário  
Cenário
 
 
  provável  possvel (5%) remoto(10%)
Moeda Dólar Alta do dólar 
3,8748 
4,0685 
4,2623
Abaixo demonstramos a variação do déficit no valor US$38.577 mil em 
31 de dezembro de 2019 (US$132.304 mil em 31 de dezembro de 2018), 
conforme o cenário demonstrado anteriormente:  
 
  
  
 
 
 
 
2019
 
 
 
Cenário Cenário Cenário
Instrumentos 
Exposição 
Risco 
provável possível remoto
Instrumento financeiro 35.571 Alta do dólar 
- 
38.867 77.734
 
 
 
 
2018
 
 
 
 Cenário  
Cenário
 
 
 
Cenário possível remoto
Instrumentos 
Exposição 
Risco 
provável 
(5%) 
(10%)
Instrumento financeiro 132.304 Alta do dólar 
- 
25.633 51.265
d)Risco de taxas de juros - O risco da taxa de juros da Companhia e suas 
controladas decorre de empréstimos e financiamentos. Os empréstimos e 
financiamentos emitidos às taxas variáveis expõem a Companhia e suas 
controladas ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos 
emitidos às taxas fixas expõem a Companhia e suas controladas ao risco de 
valor justo associado à taxa de juros. A política financeira da Companhia 
e suas controladas tem por objetivo mitigar os riscos desde que os custos 
justifiquem os benefícios trazidos pela operação na redução da exposição 
61
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº132  | FORTALEZA, 24 DE JUNHO DE 2020

                            

Fechar