DOE 24/06/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará
continuação das Demonstrações Contábeis da WMA Participações S.A. - Em recuperação judicial (Grupo Aço Cearense)
em determinado índice ou moeda.Em 31 de dezembro de 2019 e 2018,
os empréstimos e financiamentos da Companhia e suas controladas, às
taxas variáveis, eram denominados apenas em reais. As taxas de juros
contratadas para os empréstimos e financiamentos no passivo circulante e
não circulante podem ser demonstradas conforme a seguir:
2019
%
2018
%
Financiamentos e empréstimos
Pré-fixada
342.723
37%
93.401
6%
CDI
234.128
25%
1.329.411
79%
TR
102.264
12%
-
-
679.115
74%
1.422.812
84%
Debêntures
CDI
166.338
18%
270.504
16%
TR
71.697
8%
-
-
917.150
100% 1.693.316 100%
Em 31 de dezembro de 2019 e 2018, a Companhia não possuía operações
com derivativos. Análise de sensibilidade das variações nas taxas de juros
- A Companhia elabora análise de sensibilidade dos ativos e passivos
indexados à taxa de juros, considerando como cenário provável, o valor das
taxas vigentes em 31 de dezembro de 2019 e 2018. Os cenários possível e
remoto foram calculados com deterioração de 25% e 50%, respectivamente,
sobre as taxas em 31 de dezembro de 2019 e 2018.
2019
Taxa
Cenário provável
Cenário possível Cenário remoto
TR
-
0,50%
1,00%
CDI
6,40%
8,00%
9,60%
IPCA
4,00%
5,00%
6,00%
Análise de sensibilidade das variações nas taxas de juros
2018
Taxa
Cenário provável
Cenário possível Cenário remoto
CDI
6,40%
6,72%
7,04%
Os efeitos na despesa financeira considerando os cenários provável,
possível e remoto estão demonstrados a seguir:
2019
Taxa
Cenário provável
Cenário possível Cenário remoto
Encargos financeiros
-
20.833
24.999
2018
Taxa
Cenário provável
Cenário possível Cenário remoto
(5%)
(10%)
Encargos financeiros
-
113.553
118.961
As taxas de juros específicas a que a Companhia está exposta, as quais
são relacionadas a “Empréstimos e financiamentos” e “Debêntures”, são
apresentadas nas Notas 19 e 20. e) Risco de liquidez -O risco de liquidez
da Companhia e suas controladas é representado pela possibilidade de
insuficiência de recursos, caixa ou outro ativo financeiro, para liquidar
as obrigações nas datas previstas. A política de gerenciamento adotada
pela Companhia e suas controladas para mitigar os riscos de liquidez e
a otimização do custo médio ponderado de capital, a Companhia e suas
controladas monitoram permanentemente os níveis de endividamento de
acordo com os padrões de mercado e o cumprimento dos índices previstos
em contratos de financiamentos e empréstimos. Os valores relativos
à recuperação judicial seguem o fluxo de pagamento determinado no
plano. Quanto as operações comerciais com fornecedores fora do âmbito
de recuperação judicial seguem o fluxo habitual de pagamento aplicado
pelo Grupo Aço Cearense. e) Risco de mercado - Risco de preço das
mercadorias produzidas ou dos insumos adquiridos - O preço de nossas
matérias-primas e insumos é volátil. Caso ocorra uma variação relevante
nos preços dos insumos e matérias-primas, poderemos não ser capazes
de repassar tais aumentos aos preços de nossos produtos, o que poderá
vir a impactar a nossa margem de lucro. Como política de prevenção de
oscilações de curto prazo, a Companhia e suas controladas têm por política
a manutenção de estoques elevados das principais matérias-primas, geridos
através de análises do mercado futuro das principais matérias-primas.
Esse procedimento pode ocasionar algumas variações entre o preço
médio de nossos estoques e o valor de mercado em uma data específica.
f) Risco de crédito - A Companhia e suas controladas estão expostas ao
risco de crédito de clientes e de instituições financeiras, decorrente de
suas operações comerciais e da administração de seu caixa. Tais riscos
consistem na possibilidade de não recebimento de vendas efetuadas e de
valores aplicados, depositados ou garantidos por instituições financeiras. A
gestão de risco de crédito da Companhia e suas controladas no intuito de
mitigar esses riscos adota como prática a análise das situações financeira
e patrimonial de suas contrapartes, assim como a definição de limites de
crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. A exposição
máxima ao risco de crédito dos instrumentos financeiros não derivativos
na data de apresentação do relatório é o somatório dos respectivos
valores contábeis, deduzido de quaisquer provisões para perda do valor
recuperável. Em 31 de dezembro de 2019, o saldo do contas a receber
de clientes encontra-se líquido de provisão para crédito de liquidação
duvidosa no montante de R$261.113 (R$327.577 em 31 de dezembro de
2018) (Nota 7). No que tange às instituições financeiras, a Companhia e
suas controladas somente realiza operações com instituições financeiras
de baixo risco. O risco de crédito de saldos com caixas e equivalentes de
caixa é administrado pela Tesouraria da Companhia e suas controladas de
acordo com política estabelecida. Os recursos excedentes são investidos,
substancialmente, nos bancos Itaú, Banco do Brasil e Santander. O limite
de crédito das contrapartes é revisado anualmente e pode ser atualizado
ao longo do ano, mas sujeito à aprovação da Diretoria financeira da
Companhia e suas controladas. Esses limites são estabelecidos a fim de
minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro
no caso de potencial falência de uma contraparte. A Companhia e suas
controladas mantêm concentração máxima por banco de até 30% (trinta por
cento) do total aplicado para o caso de bancos de grande porte e até 10%
(dez por cento) do total aplicado para o caso de bancos de médio porte.
Não serão admitidas aplicações em bancos de pequeno porte. Para fins de
classificação de porte será considerada a listagem publicada anualmente
pelo Banco Central do Brasil, de acordo com o ativo total da instituição,
considerando os dez primeiros bancos como bancos de grande porte, do
décimo-primeiro ao trigésimo como de médio porte, e trigésimo-primeiro
em diante como de pequeno porte. Aplicações financeiras com prazo de
indisponibilidade de liquidez superior a 360 dias deverão contar com
aprovação específica do Conselho de administração. Qualidade do crédito
- Contas a receber de clientes - Não há uma classificação de risco
concedida por agências avaliadoras. Dessa forma, as comissões de crédito
avaliam a qualidade do crédito levando em consideração, entre outros
aspectos, o ramo de atuação do cliente, relacionamento comercial, histórico
financeiro com a Companhia e suas controladas, situação financeira e
conceito junto ao mercado, assim definindo limites de crédito, os quais
são monitorados regularmente. Para fazer face às possíveis perdas com
créditos de liquidação duvidosa foram constituídas provisões, cujo
montante é considerado suficiente pela administração, para a cobertura de
eventuais perdas com a realização dos ativos. g) Controles relacionados
aos riscos - A Companhia e suas controladas visam controlar os riscos
mediante a avaliação dos diversos riscos, considerando riscos de crédito
das contrapartes, monitoramento do nível dos ativos frente aos passivos
financeiros. Não ocorreram alterações dos referidos controles durante o
exercício. h) Níveis de valor justo - Os valores justos estimados de ativos
financeiros da Companhia e suas controladas foram determinados por
meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas
de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na
interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor
de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas a seguir
não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no
mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado
pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. O CPC 40
(R1) - Instrumentos financeiros: Evidenciação estabelece uma hierarquia
de três níveis para o valor justo: • Nível 1 - preços negociados (sem
ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos; • Nível 2 -
inputs diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no
Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como
preços) ou indiretamente (derivados dos preços); • Nível 3 - inputs para o
ativo ou passivo que não são baseados em variáveis observáveis de mercado
(inputs não observáveis). Os valores justos dos financiamentos registrados
nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas aproximam-se dos
valores contábeis em virtude das operações serem em sua maioria efetuadas
a juros pós-fixados e as aplicações apresentarem disponibilidade imediata.
O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo
qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre
partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. A
mensuração dos valores justos demonstrados abaixo foram classificados
como nível 2 baseado na observação dos preços de mercado.
2019
Valor justo
Valor contábil Nível 1
Nível 2 Nível 3
Ativos financeiros
Ativos financeiros mensurados ao
valor justo através do resultado
Aplicações financeiras
44.019
-
44.019
-
Custo amortizado
Caixa e equivalentes de caixa
36.192
-
36.192
-
Contas a receber de clientes
261.113
-
26.113
-
Partes relacionadas -
mútuos a receber
577
-
577
-
Total ativo financeiro
341.901
-
341.901
-
Passivos financeiros
Custo amortizado
Fornecedores
315.183
-
315.183
-
Financiamentos e emprést.
679.119
-
679.119
-
Debêntures
238.035
238.035
Partes relacionadas
44.526
-
44.526
-
Total passivo financeiro
1.276.863
-
1.276.863
-
2018
Valor justo
Valor contábil Nível 1
Nível 2 Nível 3
Ativos financeiros
Ativos financeiros mensurados ao
valor justo através do resultado
Caixa e equivalentes de caixa
31.219
-
31.219
-
Custo amortizado
Aplicações financeiras
40.899
-
40.899
-
Contas a receber de clientes
327.577
-
327.577
-
Partes relacionadas
- mútuos a receber
583
-
583
-
Total ativo financeiro
400.278
-
400.278
-
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº132 | FORTALEZA, 24 DE JUNHO DE 2020
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