DOE 16/07/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará
panhia procedeu a retificação dos seguintes saldos nas demonstrações contá-
beis: (a) Tributos a recuperar: redução de créditos tributário de IR e CS para
compensação de saldos a pagar apurados no exercício de 2016; (b) Prejuízos
acumulados: contrapartida do ajuste (i); (c) Nota explicativa 25: reapresen-
tação da divulgação referente aos saldos de ativos fiscais diferidos não reco-
nhecidos no balanço em função da ausência de realização. Abaixo segue a
mensuração dos ajustes realizados:
Ativo
2018
originalmente
apresentado
Ajuste
2018
reapre-
sentado
Impostos a recuperar (i) - (a)
21.542.338 (681.805)
20.860.533
Demais ativos circulante
129.529.050
– 129.529.050
Ativo circulante
151.071.388 (681.805) 150.389.583
Ativo não circulante
326.273.157
– 326.273.157
Total do ativo
477.344.545 (681.805) 476.662.740
Passivo: Passivo circulante
145.159.486
– 145.159.486
Passivo não circulante
83.951.549
–
83.951.549
Patrimônio líquido: Capital social
301.294.991
– 301.294.991
Prejuízos acumulados (i) - (b)
(53.061.481) (681.805) (53.743.286)
248.233.510 (681.805) 247.551.705
Total do passivo e patrim. líquido
477.344.545 (681.805) 476.662.740
Diferenças temporárias dedutíveis:
Ativo fiscal diferido passível
Possível
efeito
tributário
divulgado
em 2018
Ajuste de
divulgação
Possível
efeito
tributário
retificado
em 2018
de amortização (i) - (c)
8.825.419
(2.517.513)
6.307.906
Prejuízos fiscais acumulados (i) - (c) 51.282.718 (23.619.337) 27.663.381
60.108.137 (26.136.850) 33.971.287
(ii) Reclassificação das despesas tributárias decorrente de operações finan-
ceiras (IOF, IR, PIS e COFINS sobre remessas ao exterior) de “Despesas
tributárias” para “Despesas financeiras” uma vez que está totalmente rela-
cionado aos custos financeiros de empréstimos captados no exterior. Abaixo
segue a mensuração dos ajustes realizados:
2018
originalmente
apresentado
Ajuste
2018
reapre-
sentado
(=) Lucro bruto
41.567.195
–
41.567.195
(+/–) Despesas operacionais
Demais despesas operacionais
(25.268.855)
– (25.268.855)
Despesas tributárias (ii)
(1.244.448)
504.111
(740.337)
(=) Resultado operacional
antes do resultado financeiro
15.053.892
504.111
15.558.003
Receitas financeiras
27.112.492
–
27.112.492
Despesas financeiras (ii)
(55.946.498) (504.111) (56.450.609)
(=) Resultado financeiro, líquido
(28.834.006) (504.111) (29.338.117)
(=) Resultado antes do IR
(13.780.114)
– (13.780.114)
Impostos sobre a Renda
1.472.952
–
1.472.952
(=) Prejuízo do exercício
(12.307.162)
– (12.307.162)
Os referidos ajustes não trouxeram impactos na demonstração do resultado
abrangente e dos fluxos de caixa. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1.
Fatores de risco financeiro: As atividades da Companhia a expõe a diversos
riscos financeiros: risco de câmbio, risco de taxa de juros, risco de crédito e
risco de liquidez. O programa de gestão de risco da Companhia se concentra
na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais
efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A gestão de risco
é realizada pela Alta Administração da Companhia, segundo as políticas
aprovadas pelos quotistas. A Alta Administração da Companhia identifica,
avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros. (d) Risco
de câmbio: O risco de câmbio é o risco de que o valor justo dos fluxos de
caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas
taxas de câmbio. A exposição da Companhia ao risco de variações nas taxas
de câmbio refere-se principalmente às atividades operacionais e empréstimos
em moeda estrangeira da Companhia. Exposição em moeda estrangeira:
Exposição ao Euro
2019
2018
Empréstimos bancários em moeda estrangeira
–
26.547.896
Fornecedores no exterior
20.660.410
47.239.446
Exposição ao Dólar
20.660.410
73.787.342
Fornecedores no exterior
94.877.386
46.181.261
94.877.386
46.181.261
Taxa de câmbio (fechamento em 31 de dezembro)
EUR
4,5305
4,4390
USD
4,0307
3,8748
Risco
Exposição
Cenário
provável
(*)
Cenário
possível
(+25%)
Cenário
Remoto
(+50%)
Em 31/12/2019
5,3100
6,6375
7,9650
Crescimento do Euro 20.660.410
24.215.159
30.268.949
36.322.738
Efeito no resultado
(3.554.749)
(9.608.539) (15.662.328)
Risco
Exposição
Cenário
provável
(*)
Cenário
possível
(+25%)
Cenário
Remoto
(+50%)
Em 31/12/2019
4,5000
5,6250
6,7500
Crescimento do Dólar 94.877.386 105.924.092 117.798.322 141.357.986
Efeito no resultado
(11.046.706) (22.920.936) (46.480.600)
(*) Os cenários prováveis foram calculados considerando-se as seguintes
variações para os riscos: Real x Dólar - valorização do real em 11,64% / Real
x Euro - valorização do real em 17,21%. Fonte: Boletim Focus (BCB). (b)
Risco de taxa de juros: Risco de taxas de juros é o risco de que o valor
justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido
a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao
risco de mudanças nas taxas de juros de mercado se refere, principalmente,
às obrigações com financiamentos sujeitas a taxas de juros variáveis. Consi-
derando que parte substancial dos financiamentos da Companhia estão atre-
lados a taxas prefixadas, a administração entende que o risco de mudanças
significativas no resultado e nos fluxos de caixa é baixo. (c) Risco de crédi-
tos: O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos
em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a
clientes. Para bancos e instituições financeiras, são aceitos somente títulos
de entidades consideradas de primeira linha. A área de análise de crédito
avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posi-
ção financeira, experiência passada e outros fatores. Os limites de riscos in-
dividuais são determinados com base em classificações internas ou externas
de acordo com os limites determinados pela administração. A utilização de
limites de crédito é monitorada regularmente. (d) Risco de liquidez: Risco
de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em
cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que
são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A
abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o má-
ximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas
obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar
perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. O
controle de liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é acompanhado dia-
riamente, de modo a garantir que a geração de caixa e a captação prévia de
recursos, quando necessário, sejam suficientes para a manutenção do seu
cronograma de compromissos.
Passivos financeiros Valor Contábil
Total
1 ano
2 anos
Empréstimos bancários
87.858.409 89.824.898 56.385.471 33.439.427
4.2. Estimativa do valor justo: Pressupõe-se que os saldos das contas a re-
ceber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, me-
nos a perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos, conside-
rando os prazos de realização e liquidação desses saldos, de no máximo 45
dias. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é esti-
mado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais, futuros, pela taxa
de juros vigente no mercado, que está disponível para a Companhia para
instrumentos financeiros similares. As taxas de juros efetivas nas datas dos
balanços são as habituais do mercado e os seus valores justos não diferem
significativamente dos saldos nos registros contábeis. As aplicações finan-
ceiras, representadas por aplicações em CDB e classificadas como emprésti-
mos e recebíveis, foram avaliadas com base na taxa de remuneração contra-
tada junto a respectiva instituição financeira,considerada como taxa habitual
de mercado. 5. Caixa e equivalentes de caixa:
2019
2018
Caixa
380
2.765
Bancos conta movimento
25.633.912
16.451.032
25.634.292
16.453.797
6. Aplicações financeiras: Referem-se às aplicações financeiras a fundos de
investimentos com aplicação pós-fixada remuneradas a taxas que variam
entre 0,29% a.m. e 0,47% a.m. (0,39% a.m. e 0,49% a.m. em 2018). Essas
aplicações financeiras estão vinculadas a empréstimos e financiamentos.
Portanto, não foram consideradas como equivalentes de caixa.
7. Contas a receber
2019
2018
Clientes no país
26.196.147 42.090.220
Provisão p/crédito de liquidação duvidosa (PCLD)(3.512.350) (3.007.126)
22.683.797 39.083.094
Em 31/12/2019 e 2018, a análise do vencimento de saldos de contas a
receber de clientes é a seguinte: Prazo
2019
2018
Valores a vencer
15.626.605
31.185.122
Valores vencidos: de 1 a 30 dias
799.120
1.990.603
de 31 a 60 dias
292.220
47.050
de 61 a 90 dias
68.806
53.328
Acima de 90 dias
9.409.396
8.814.117
26.196.147
42.090.220
Movimentação da provisão: A Companhia entende que o montante que
melhor representa sua exposição máxima ao risco de crédito no exercício
findo em 31/12/2019 é de R$ 3.512.350 (R$ 3.007.126 em 2018), visto que
outras possíveis perdas estão cobertas por seguro de crédito ou em processo
em recuperação de crédito com especialistas da área. A movimentação da
provisão para créditos de liquidação duvidosa, nos exercícios findos em
31/12/2019 e 2018 está demonstrada a seguir:
2019
2018
Saldos iniciais
(3.007.126)
(1.969.330)
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
(505.224)
(1.037.796)
Saldos finais
(3.512.350)
(3.007.126)
Critérios de mensuração das perdas com clientes: O critério adotado é
baseado em dados históricos efetivos e analisado em base individual para
cada cliente, levando em consideração para a constituição da provisão saldos
residuais de indenização, falências e opinião de assessores em relação a
possibilidade de recebimento. Essa provisão é feita para cobrir perdas
estimadas na cobrança do contas a receber e constituída em montantes
julgados suficientes. 8. Estoques:
2019
2018
Matérias-primas
12.165.997
32.347.710
Produto acabado
38.651.806
28.842.181
Produtos em elaboração
1.999.778
1.761.235
Materiais secundários
147.269
303.159
52.964.850
63.254.285
A Administração da Companhia não tem expectativa de perdas na realização
dos estoques. 9. Impostos a recuperar:
2019
2018
(reapresentado)
PIS a recuperar (a)
1.122.430
1.501.508
COFINS a recuperar (a)
4.874.963
6.689.941
ICMS a recuperar
195.418
239.779
111
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº151 | FORTALEZA, 16 DE JULHO DE 2020
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