são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. 2.4. Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de energia elétrica no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (“PCLD” ou impairment), que considera o modelo de perdas esperadas para os recebíveis. 2.5. Imobilizado - O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e os custos de financiamento relacionados à aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado ao seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado. A depreciação é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada. O ativo imobilizado está composto principalmente por aerogerador, edificação, infraestruturas elétricas, obras civis e linha de transmissão, representando o complexo eólico, e é depreciado com base na vida útil do bem ou prazo contratual (35 anos), dos dois o menor. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. A depreciação é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Ativos Anos Obras civis, edificação, aerogerador, linha de transmissão, infraestruturas elétricas 20 Máquinas e equipamentos 10 Veículos 5 Móveis e utensílios 10 2.6. Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes - Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo, e demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos orrespondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. 2.7. Imposto de renda e contribuição social corrente - As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos correntes e são reconhecidos na demonstração do resultado. O encargo de imposto de renda e a contribuição social é calculado com base nas leis tributárias promulgadas na data do balanço da Companhia, na medida em que apresentam lucro tributável. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. 2.8. Receita financeira - A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. 2.9. Normas emitidas, mas ainda não vigentes - As normas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas não ainda em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras, estão descritas a seguir. A Companhia pretende adotar estas normas e interpretações novas e alteradas, se cabível, quando entrarem em vigor. · Alterações ao CPC 15 (R1): Definição de negócios; · Alterações ao CPC 26 (R1) e IAS 8: Definição de omissão material; 2.10. Normas vigentes ou revisadas aplicadas pela primeira vez em 2019 - A partir de 1º de janeiro de 2019, entraram em vigor as seguintes normas: · CPC 06 (R2) - Arrendamentos; · ICPC 22 - Incerteza sobre tratamento de tributos sobre o lucro; · CPC 48 - Recursos de pagamento antecipado com compensação negativa · CPC 33 (R1) - Alterações, reduções ou liquidação de planos; · CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto A Administração da Companhia revisou as referidas normas, as quais não geraram impactos nas demonstrações financeiras. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis críticas - A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos,estimativas e adote premissas que afetamos valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, e as respectivas divulgações, bem como as divulgações de passivos contingentes. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. A Administração da Companhia concluiu em sua avaliação que não houve estimativas e premissas que apresentassem um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2019. 4. Gestão de risco financeiro - 4.1. Fatores de risco financeiro - A gestão de risco é realizada pela tesouraria central da Companhia, segundo as políticas aprovadas pela Administração. A Tesouraria da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros da Companhia. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados: Menos de Entre 1 e Entre 2 e Acima de 1 ano 2 anos 5 anos 5 anos Em 31 de dezembro de 2019 Fornecedores e outras obrigações 635 - - - Em 31 de dezembro de 2018 Fornecedores e outras obrigações 1 - - - 4.2. Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. 4.3. Mensuração do valor justo - A Companhia classifica seus instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial, entre os Níveis 1 a 3, como descrito abaixo, com base no grau observável da apuração do valor justo: · Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas através de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. · Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). · Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis). A Companhia classifica suas aplicações financeiras, no montante de R$741, em 31 de dezembro de 2019, e no montante de R$156, em 31 de dezembro de 2018 como sendo mensurações de valor justo de Nível 2. 5. Instrumentos financeiros por categoria - A classificação dos ativos e passivos financeiros da Companhia conforme a seguir: Em 31 de dezembro de 2019 Custo Ativos ao Outros passivos amortizado valor justo financeiros Total Recursos em banco e em caixa 7 - - 7 Aplicações financeiras 741 - - 741 748 - - 748 Fornecedores e outras obrigações - - 635 635 Outras contas a pagar - - 807 807 Adiantamento de clientes - - 6.135 6.135 - - 7.577 7.577 Em 31 de dezembro de 2018 - não auditado Custo Ativos ao Outros passivos amortizado valor justo financeiros Total Aplicações financeiras 156 - - 156 156 - - 156 Fornecedores e outras obrigações - - 1 1 - - 1 1 6. Caixa e equivalentes de caixa 2019 2018 Não auditado Recursos em banco e em caixa 7 - Aplicação financeira de liquidez imediata 741 156 748 156 As aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósitos Bancários (CDB) com liquidez diária, sem perda de valor em caso de resgate antecipado e indexado a 98% do CDI. 7. Seguros - A Companhia possui apólice de seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice e até o valor da garantia fixado, e de acordo com as modalidades e/ou coberturas adicionais expressamente contratadas, em razão de participação em licitação, em contrato principal pertinente a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, concessões e permissões no âmbito dos Poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Em 31 de dezembro de 2019, a Companhia mantém apólice de seguro garantia com indenização no limite máximo de R$ 44.726. Os seguros da Companhia são contratados conforme as respectivas políticas de gerenciamento de riscos e seguros vigentes e dada a sua natureza não fazem parte do escopo dos nossos auditores independentes. 8. Intangível Intangível Em 31 de Dezembro de 2017 - não auditado 11.178 Adições 1.338 Baixa do intangível (12.402) Em 31 de Dezembro de 2018 - não auditado 114 Adições - direito de uso * 21.131 Baixa do intangível (114) Em 31 de dezembro de 2019 21.131 * A Companhia detêm projeto previamente estruturado para a construção de uma termelétrica, contando inclusive com as licenças necessárias para a execução do projeto. O direito de uso refere-se ao conjunto de licenças necessárias para a operação existir que compreende o Despacho de Registro de Outorga emitida pela ANEEL em 29 de julho de 2017, o termo de compromisso com o Porto do Ceará para manuseio de GNL no Porto de recém assinado em 31 de agosto de 2017 e o termo de compromisso com o Gás Utilitário do Estado do Ceará-CEGÁS assinado em 9 de julho de 2017. 9. Fornecedores e outras obrigações 2019 2018 Não auditado Fornecedores e outras obrigações 635 1 635 1 83 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº180 | FORTALEZA, 18 DE AGOSTO DE 2020Fechar