DOE 29/08/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            desenvolverem na instituição de ensino; 
Fornecer informações sobre qualquer pessoa com quem a criança tenha tido 
contato próximo e que tiveram um teste positivo para coronavírus (COVID-
19);
Se autoisolar se estiverem em contato próximo com alguém que desenvolva 
sintomas de coronavírus (COVID-19) ou alguém que tenha resultado positivo 
para coronavírus (COVID-19). 
As organizações que desejem realizar testes em seus colaboradores deverão 
observar as seguintes normas: 
A organização deverá utilizar apenas testes registrados na ANVISA, inde-
pendentemente do tipo de teste;
Toda coleta de amostras para a realização de testes de COVID-19, indepen-
dentemente do tipo de teste realizado, deve ser realizada:
Por meio de laboratórios clínicos; 
Por profissionais de saúde capacitados e paramentados com os EPI (equipa-
mento de proteção individual) indicado para cada tipo de teste; 
Em local com condições sanitárias adequados para esse procedimento;
Todos os resultados dos testes, sejam eles positivos, negativos ou incon-
clusivos, devem ser notificados nos canais oficiais de Vigilância em Saúde.
Caso não seja possível ou desejável testar todos os funcionários das instituições 
de ensino, a organização poderá fazer uma avaliação de sua capacidade de 
testagem a partir dos seguintes critérios: 
Natureza da atividade profissional - Atividades que demandam maior contato 
com o público;
Indivíduos que não podem fazer teletrabalho;
Atividades que exigem trabalho em ambientes de maior proximidade física;
Tamanho da organização;
Quanto maior a organização, maior sua capacidade de financiar os testes, por 
outro lado, aumenta-se o desafio de operacionalização;
Número de colaboradores da organização.
Aqueles que estejam em grupo de risco deve seguir as orientações dos decretos 
divulgados pelo Governo do Estado do Ceará. São definidos como grupo 
de risco: 
Para a OMS – Organização Mundial da Saúde: diabéticos; hipertensos; 
quem tem insuficiência renal crônica, doença respiratória crônica ou doença 
cardiovascular. 
Segundo o Ministério da Saúde os grupos de riscos são: idade igual ou superior 
a 60 anos; cardiopatas, cardiopatas graves ou descompensados (insuficiência 
(insuficiência cardíaca, cardíaca, cardiopatia isquêmica); pneumopatas graves 
ou descompensados (asma moderada/grave, DPOC); quem tem doenças 
renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); quem tem Diabetes 
Mellitus, conforme juízo clínico; quem tem doenças cromossômicas com 
estado de fragilidade imunológica; quem tem gestação de alto risco; pessoa 
com imunodepressão; hipertensos.
Educação Infantil
Manter canais de comunicação abertos com os estudantes e as famílias para 
obtenção de feedbacks sobre as medidas sanitárias da instituição de ensino 
e identificação de pontos de aprimoramento.
Fornecer fatos apropriados à idade dos alunos sobre o que aconteceu, explicar 
o que está acontecendo e dar exemplos claros sobre o que eles podem fazer 
para ajudar a proteger a si e aos outros contra infecções. 
Ao pedir às crianças que se afastem umas das outras, sugere-se a prática 
de esticar os braços para fora ou “bater as asas”; elas devem manter espaço 
suficiente para não tocar em seus amigos.
Orientar os pais, familiares e prestadores de cuidados que não devem se reunir 
nos portões da instituição de ensino ou no parquinho. Pais e responsáveis 
de crianças até 7 anos ou pessoas com deficiência poderão entrar nas insti-
tuições de ensino para levar o aluno até a sala de aula, não sendo permitido 
mais de um responsável por criança e nem a permanência do responsável na 
instituição. Demais responsáveis só devem entrar nos prédios da instituição 
mediante agendamento.
Reforçar protocolo de higiene de salas de aula, com ênfase no piso devido a 
sua utilização para as práticas pedagógicas. 
Adotar propé descartável ou calçado extra de uso individual por profissional 
ou aluno quando da utilização com maior frequência do piso para o desen-
volvimento das práticas pedagógicas. 
Higienizar, a cada uso, materiais e utensílios de uso comum, como colchonetes, 
tatames, trocadores, cadeiras de alimentação, berços entre outros utensílios. 
Os brinquedos podem ser oferecidos para brincadeiras individuais, contudo, 
logo após o uso, devem ser separados para higienização. Impedir o uso de 
brinquedos e outros materiais de difícil higienização. 
Estruturar protocolo para uso individual de objetos, como babeiros, fraldas, 
lençóis, travesseiros, toalhas e para realizar a troca de fraldas dos alunos. 
Estruturar conjunto de medidas para que crianças menores de 6 (seis) anos 
recebam auxílio especial para a lavagem adequada das mãos e antebraços 
com a regularidade necessária. 
Adaptar as salas destinadas ao horário de cochilo, para que as crianças fiquem 
a uma distância mínima de 1 (um) metro uma da outra. 
Supervisionar o acesso das crianças a produtos de limpeza, em especial o 
acesso à substâncias alcoólicas, para evitar que ingiram o material. 
Profissionais que têm contato direto com as crianças deverão usar batas de 
manga longa por cima da roupa, e manter cabelos (quando longos) presos 
de alguma forma (rabos de cavalo, coque, trança, etc.). As roupas devem ser 
trocadas sempre que contaminadas com secreções das crianças. É importante 
que o profissional também lave mãos, antebraços, pescoço ou qualquer outro 
lugar do corpo que tenha sido contaminado com secreções.
Trocar as roupas de bebês e crianças quando estas forem contaminadas com 
secreção. Pais ou responsáveis deverão fornecer várias mudas de roupa para 
a instituição. 
Colocar as roupas contaminadas, tanto de profissionais quanto de crianças, 
em sacolas plásticas, até que sejam devidamente higienizadas. 
Ensino Fundamental, Médio, EJA, Profissionalizante e Cursos Preparatórios
Introduzir conceitos básicos de prevenção e controle de doenças nas aulas 
e ou intervalos, bem como o conceito de distanciamento social (ficar mais 
longe dos amigos, evitar grandes multidões, não tocar nas pessoas se você 
não precisar, etc.). 
Orientar os pais, familiares e prestadores de cuidados que não devem se reunir 
nos portões da instituição de ensino ou no parquinho. Pais e responsáveis 
de crianças até 7 anos ou pessoas com deficiência poderão entrar nas insti-
tuições de ensino para levar o aluno até a sala de aula, não sendo permitido 
mais de um responsável por criança e nem a permanência do responsável na 
instituição. Demais responsáveis só devem entrar nos prédios da instituição 
mediante agendamento.
Supervisionar o acesso das crianças a produtos de limpeza, em especial o 
acesso à substâncias alcoólicas, para evitar que ingiram o material. 
Ensino Superior e Pós-Graduação
Organizar os horários de aula para minimizar os intervalos, assim fazer com 
que os alunos permaneçam na instituição o menor período possível. 
Estimular sempre que possível e acessível, a utilização do ensino híbrido. 
Atividades Extracurriculares, Atividades Práticas, Laboratórios e Clínicas
Exigir o uso de máscaras adequadas de acordo com a situação de prática e 
de risco por profissionais e alunos. Para atendimentos de saúde, alunos e 
professores deverão portar máscara cirúrgica ou N95 (conforme a necessidade), 
luvas e gorros descartáveis, avental e protetor ocular.
Em caso de uso de jaleco, o referido fardamento deve ser colocado apenas no 
ambiente específico de trabalho, como laboratório ou clínica. Não permitir 
a saída dos profissionais, professores e bolsistas vestindo os jalecos, nem 
permitir a entrada dos que já estiverem vestidos com os jalecos.
Reforçar os cuidados de Segurança do Trabalho quanto à utilização de álcool 
ou outra substância inflamável próxima a ambientes com incidência de calor 
como fornos e quaisquer outros que possam causar chamas em geral. 
Estruturar a utilização dos espaços por agendamentos, para evitar aglomerações 
e minimizar tempos de espera.
Dispor móveis, equipamentos, instrumentos e objetos de uso individual 
garantindo o distanciamento mínimo de 1,5 metro (um metro e meio). 
Cobrir, nos setores de assistência a pacientes, superfícies como bancadas e 
carrinho auxiliar com materiais descartáveis e impermeáveis, que devem ser 
trocados após a saída de cada paciente.
Manter tapete com hipoclorito na entrada da sala, renovando conforme a 
especificidade da atividade. 
Verificar o cumprimento dos protocolos junto aos fornecedores e terceirizados 
quando estes estiverem presentes no laboratório ou clínica. 
Na entrada de cada sala, afixar a capacidade de lotação máxima deste compar-
timento considerando a densidade demográfica de 1 (uma) pessoa a cada 7 
(sete) metros quadrados.
Teclado e mouse no computador devem ser desinfetados constantemente. 
As mãos devem ser higienizadas antes e depois de usar o mouse e o teclado.
Atividades extracurriculares que envolvam a realização de atividades físicas 
devem cumprir o Protocolo Setorial 15 de Prática e Assessoria de Atividades 
Físicas. 
ANEXO I - MODELO DE FERRAMENTA PARA APOIAR A 
TOMADA DE DECISÃO DOS RESPONSÁVEIS OU ALUNOS SOBRE 
A RETOMADA DAS AULAS PRESENCIAIS
Escolher se deseja ou não voltar ou mandar seu filho de volta às atividades 
presenciais na instituição de ensino pode ser muito difícil. Para pesar as 
decisões sobre o retorno às aulas presenciais, é importante considerar as 
necessidades e situação únicas de sua família e seu nível de conforto com 
as medidas que sua instituição está tomando para reduzir a propagação da 
COVID-19. Algumas considerações podem incluir os riscos específicos para 
os membros de sua família se você ou seu filho for infectado na escola, bem 
como o acesso a programas de refeições escolares, serviços sociais, serviços 
de creche, atividades extra-curriculares, apoio sócio-emocional de colegas e 
educadores, e transporte escolar.
As perguntas contidas nesta ferramenta foram elaboradas para ajudá-los a 
pesar os riscos e benefícios das opções educacionais disponíveis antes de 
tomar a decisão. Reconhecendo que pode haver muitas incógnitas, responda 
cada pergunta com um “x” na coluna que reflete mais a sua realidade e de 
sua família hoje. 
Quando você terminar, revise suas respostas. Lembre-se, cada família é 
diferente, portanto, certas perguntas podem ser particularmente importantes 
para você. Várias verificações nas colunas “Inseguro” ou “Discordo” podem 
justificar uma conversa com administradores escolares, seu provedor de 
saúde ou seu empregador. 
Se achar importante, você também pode usar a ferramenta para demonstrar 
suas preocupações e sugestões aos administradores escolares. Esse documento 
não pode servir como documento de autorização dos pais para a participação 
dos filhos na retomada das aulas presenciais. 
Se você, seu filho ou um membro de sua família tiver sido diagnosticado 
com COVID-19 ou está com suspeita, por favor, siga as diretrizes das auto-
ridades de saúde e permaneça em casa até que os critérios para descontinuar 
o isolamento domiciliar tenham sido atendidos.
De volta à instituição de ensino
Estas perguntas abordam seus pontos de vista sobre como a sua instituição 
de ensino está se preparando para o ano letivo de 2020-2021. Se você estiver 
inseguro para responder a qualquer item relativo ao plano de sua instituição, 
considere contatar o administrador da instituição para obter mais informações.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº190  | FORTALEZA, 29 DE AGOSTO DE 2020

                            

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