DOE 02/12/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará
Do valor de R$ 90.900 referente ao preço de aquisição da Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação do Ceará – ZPE, R$ 28.400
remanesciam a pagar em 31 de dezembro de 2019.
A seguir, são apresentados os valores justos dos ativos adquiridos e passivos assumidos na data da aquisição:
ACERVO LÍQUIDO ADQUIRIDO EM 03.08.2019
AJUSTE AO VALOR
JUSTO
ACERVO LÍQUIDO ADQUIRIDO AO
VALOR JUSTO
Caixa e equivalentes de caixa
7.092
-
7.092
Contas a receber
2.250
-
2.250
Impostos a recuperar
91
-
91
Despesas pagar antecipadas
95
-
95
Ativo circulante
9.528
-
9.528
Depósitos judicais
1
-
1
Imobilizado
1.495
-
1.495
Intangível
4.513
-
4.513
Relacionamento contratual com cliente (a)
-
22.822
22.822
Autorização para funcionamento
-
54.316
54.316
Mais valia de sofware
-
249
249
Ativo não circulante
6.009
77.387
83.396
TOTAL DO ATIVO
15.537
77.387
92.924
ACERVO LÍQUIDO ADQUIRIDO EM
03.08.2019
AJUSTE AO VALOR JUSTO
ACERVO LÍQUIDO ADQUIRIDO
AO VALOR JUSTO
Fornecedores
735
-
735
Obrigações fiscais
452
-
452
Obrigações trabalhistas
822
-
822
Outras contas a pagar
15
-
15
Passivo circulante
2.024
-
2.024
Patrimônio líquido
13.513
77.387
90.900
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO
LÍQUID
15.537
77.387
92.924
(a) Refere-se ao valor justo da existência de relacionamento contratual com cliente de longa data e que representa uma vantagem competitiva. Esse ativo
intangível tem vida útil definida estimada em quinze anos.
5.Instrumentos financeiros
5.1.Fatores de risco financeiro
As atividades da Companhia e de sua controlada a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (risco de taxa de juros), risco de crédito e risco de
liquidez. O programa de gestão de risco da Companhia e de sua controlada se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar
potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia e de sua controlada.
A gestão de risco é realizada pela alta Administração da Companhia e de sua controlada, segundo as políticas aprovadas pelos acionistas. A Alta Adminis-
tração da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros.
(a)Risco de mercado (taxa de juros)
Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia e sua controlada vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros (aplicável as apli-
cações financeiras).
Com relação a taxa de juros, a Administração da Companhia entende que esse risco é reduzido, pois somente faz investimento essencialmente atrelados ao
CDI e monitora continuamente o comportamento desses indicadores no mercado, visando reduzir a exposição da Companhia e de sua controlada.
(b) Risco de crédito
O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, bem como de exposições de crédito com clientes.
Para bancos e instituições financeiras, são aceitos somente títulos de entidades consideradas de primeira linha. Para os créditos com clientes, a Administração
da Companhia faz o gerenciamento constantes de tais clientes.
(c)Risco de liquidez
A previsão de fluxo de caixa é realizada pela Administração da Companhia.
A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender às
necessidades operacionais.
5.2.Gestão de capital
A Companhia busca alternativas de capital com o objetivo de satisfazer as suas necessidades operacionais, objetivando uma estrutura de capital que leve em
consideração parâmetros adequados para os custos financeiros, os prazos de vencimento das captações e suas garantias.
6.Estimativas e premissas contábeis críticas
A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Adminis-
tração da Companhia e de sua controlada no processo de aplicação das políticas contábeis.
As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos
futuros consideradas razoáveis para as circunstâncias. Tais estimativas e premissas podem diferir dos resultados efetivos. Os efeitos decorrentes das revisões
das estimativas contábeis são reconhecidos no período da revisão.
As premissas e estimativas significativas para demonstrações financeiras estão relacionadas a seguir:
a)Imposto de Renda, Contribuição Social e outros impostos
A Companhia reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tribu-
tária dos ativos e passivos, utilizando as alíquotas em vigor. A Companhia revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de
recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com um estudo de viabilidade técnica.
b)Provisões para riscos processuais
A Companhia e sua controlada são partes em diversos processos judiciais e administrativos como descrito na Nota Explicativa nº 19. Provisões são constituídas
para os riscos tributários, cíveis e trabalhistas referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança.
A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais
recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos assessores legais. A Administração acredita que essas provisões
para riscos processuais estão corretamente apresentadas nas demonstrações contábeis.
7.Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2019
a)CPC 06 R2 (IFRS 16) operações de arrendamento mercantil
O CPC 06 R2 (IFRS 16) introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece
um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar
pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador
permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. O CPC 06 R2 (IFRS 16)
substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27)
Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A Norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019.
A Companhia avaliou e concluiu que não há impactos significativos na adoção do CPC 06 R2 (IFRS 16).
b)ICPC 22 (IFRIC 23) Incerteza sobre tratamento de tributos sobre o lucro
Esta Interpretação esclarece como aplicar os requisitos de reconhecimento e mensuração no CPC 32 (IAS 12) quando há incerteza sobre os tratamentos de
tributos sobre o lucro. Nessa circunstância, a Entidade deve reconhecer e mensurar seu tributo corrente ou diferido ativo ou passivo, aplicando os requisitos
do CPC 32 (IAS 12) com base no lucro tributável (prejuízo fiscal), bases fiscais, prejuízos fiscais não utilizados, créditos fiscais não utilizados e alíquotas
fiscais determinados, aplicando esta Interpretação.
A Companhia avaliou e concluiu que não há incertezas significativas quando da aplicação de tratamentos fiscais que envolvam tributos sobre os lucros, e
logo, a interpretação em questão não gera impactos qualitativos e quantitativos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2019 e exercício anteriores.
8.Reapresentação das cifras comparativas
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº267 | FORTALEZA, 02 DE DEZEMBRO DE 2020
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