DOE 12/12/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            do colaborador.
4.7. Vedar a promoção de comemorações e/ou eventos internos dos colabo-
radores durante o período de trabalho.
5. CONDIÇÕES SANITÁRIAS
5.1. Instalar barreiras físicas entre o funcionário e os clientes nos pontos de 
pagamentos e atendimentos que eventualmente haja no local.
5.2. Instalar pontos de higienização com água corrente, sabão e papel toalha 
para correta higienização dos colaboradores e visitantes. Acrescendo, prepa-
rações alcoólicas em gel a 70% ou outro sanitizante de qualidade similar e 
que não possua propriedades danosas aos acervos existentes em todas as áreas 
de atendimento, entradas e áreas comuns.
5.3. Higienização e limpeza diária de assentos, materiais de toques frequentes, 
materiais do setor administrativo e demais equipamentos.
5.4. Reforçar a limpeza de aparelhos de rádios comunicadores, contadores 
numéricos e outros utensílios de trabalho.
5.5. Realizar rotina de higienização de banheiros, de piso a louças, acionadores 
de descarga, maçanetas, interruptores, entre outros, incluindo a desinfecção 
dos armários de guarda volume a cada troca de usuário.
5.6. Promover a limpeza e desinfecção diária antes da abertura e no fecha-
mento de todas as áreas comuns, corredores, portas, elevadores, banheiros, 
vestiários, grades, mesas e assentos das instalações, etc. Estabelecendo um 
cronograma de limpeza com datas e horários fixos, para garantir uma efetiva 
frequência de desinfecção das superfícies.
5.7. Utilizar tapete sanitizante com hipoclorito de sódio a 2% (pedilúvio) ou 
com outra substância de eficácia similar e comprovada para higienização e 
desinfecção de calçados na entrada dos estabelecimentos.
5.8. Em caso de utilização de recursos de acessibilidade, deverá ser adotado 
medidas de proteção e higienização, como a desinfecção de áudio-guias e 
outros objetos manipulados pelos usuários sempre antes e após cada uso. O 
estabelecimento deverá disponibilizar funcionário dedicado exclusivamente 
para tal fim.
5.9. Nos museus, bibliotecas e afins, ampliar rotinas de higienização e limpeza 
dos acervos, observando-se as especificidades dos materiais, características 
químicas dos produtos e sua efetividade na desinfecção da superfície contra 
o COVID-19. Recomenda-se varrer as superfícies utilizando a técnica de 
varredura úmida, esta impede uma maior dispersão de microrganismos que 
são veiculados pelas partículas de pó.
5.11. Em ambientes construídos, recomenda-se utilizar guias físicos, como 
colocar fita sinalizadora no chão, demarcando o distanciamento mínimo de 
1,5 metros entre usuários e também indicando sentido único de fluxo de 
pessoas desde que preserve o patrimônio material.
5.12. Realizar plano interno de vistoria e monitoramento com a equipe de 
liderança nas áreas comuns objetivando evitar aglomerações, garantir o distan-
ciamento social e o seguimento das medidas de higienização e sanitização.
5.13. Os estabelecimentos deverão remover jornais, revistas, panfletos e livros 
dos locais de comum acesso para evitar a transmissão indireta. 
5.14. Vedar o compartilhamento de materiais tais como garrafas, toalhas, 
objetos de escritório, telefones, e outros materiais ou acessórios.
5.15. Em caso de filas, dentro ou fora do estabelecimento, deverão ser obede-
cidas as medidas de prevenção quanto ao distanciamento mínimo (com as 
devidas demarcações realizadas pelo estabelecimento) e ao uso de máscaras 
e EPI’s do Protocolo Geral. O estabelecimento deverá disponibilizar equipe 
dedicada exclusivamente para organizar e orientar as filas, dentro e fora do 
ambiente, mantendo o controle de acesso, marcação de lugares reservados 
e o controle da área.
5.16. Como medida de comunicação, todos os estabelecimentos deverão 
dispor, na entrada do local, cartilhas, placas e/ou outros meios, informando aos 
visitantes sobre as medidas que estão impostas no estabelecimento, preferen-
cialmente na entrada, banheiros, entre outros. Incluindo o compartilhamento 
destas informações por meio eletrônico como redes sociais, aplicativos, 
e-mails e outros.
5.17. Manter os ambientes arejados por ventilação natural sempre que possível. 
Se for necessário usar sistema climatizado, manter limpos os componentes do 
sistema de climatização (bandejas, serpentinas, umidificadores, ventiladores 
e dutos), de forma a evitar a difusão ou multiplicação de agentes nocivos à 
saúde humana e manter a qualidade interna do ar. Os filtros dos sistemas de 
climatização (splits, ar condicionados de bandeja etc) deverão, obrigatoria-
mente, ser limpos todos os dias.
5.18. Nos museus, bibliotecas e afins, havendo portas entre as salas expositivas 
ou entre essas e as demais áreas de circulação de público, deverão permanecer 
abertas, de modo a diminuir-se o contato com maçanetas e similares. 
5.19. Caso haja a manipulação ou consulta por parte do pesquisador de docu-
mentos ou obras do acervo, estes deverão ser mantidos em quarentena, em 
espaço isolado reservado para tal, em embalagem de proteção, com etiqueta 
informando a data/horário de início e término da quarentena. A quarentena 
deverá respeitar o tempo médio estimado de permanência do vírus em cada 
material que compõe o documento ou obra, sendo esses definidos e indicados 
de acordo com a Organização Mundial da Saúde, disponibilizado em https:// 
www.paho.org/pt/covid19#superficies e em estudos oficiais de acordo com a 
especificidade de cada material que compõe o acervo. A higienização deverá 
ser realizada apenas após o cumprimento da quarentena. Posteriormente a 
este procedimento, a mesa higienizadora, as superfícies de apoio e demais 
instrumentos utilizados deverão ser limpos com álcool 70%.
5.20. Nos serviços de devolução de livros aos museus, bibliotecas e afins, 
estes deverão cumprir o período de quarentena de 14 dias a contar da data do 
recebimento do mesmo e ficar indisponíveis para consulta nesse tempo. Após 
o período indicado, os livros retornarão ao acervo para consulta. 
5.21. O recebimento de doações está temporariamente vedado. Em casos 
excepcionais, de interesse cultural e/ou histórico comprovado, poderá ser 
recebida a doação que deverá ser acomodada em local específico e cumprirá 
um período de quarentena (14 dias) a contar da data de recebimento/entrega 
da doação.
5.22. No quesito de acessibilidade em exposições que contém materiais 
táteis, recomenda-se a não utilização de materiais táteis, uso de fones de 
ouvido e outros equipamentos e instalações para deficientes e dispositivos 
educativos de uso comum. Estes poderão ser permitido caso seja garantida 
a limpeza e sanitização sistemática dos mesmos antes e após o uso, vedado 
o compartilhamento entre os usuários.
5.23. Em caso de haver estacionamentos, o uso das vagas fica limitado a 50% 
da capacidade total, sendo sua utilização com espaço alternado (uma vaga 
entre um veículo e outro).
5.24. Reforçar a higienização nas cancelas, nos equipamentos de entrada 
dos veículos e todos os periféricos de uso comum. É recomendada a imple-
mentação de acessos aos estacionamentos com sensor de aproximação para 
retirada de tickets. Os tickets devem ser do tipo descartável. Redobrar a 
atenção na higienização das máquinas de autoatendimento para pagamento, 
incluindo a instalação de dispensers de preparação alcoólica em gel a 70% 
ao lado desses equipamentos.
5.25. Proibir o consumo de alimentos e bebidas que não seja em local prepa-
rado e destinado a isso. Estabelecer turnos diferenciados e alternados nas 
refeições dentro ou fora do estabelecimento, a fim de minimizar aglomerações.
5.26. Em todos os serviços de alimentação existentes no local como cantinas, 
lanchonetes, restaurantes, entre outros, deverão obedecer, adicionalmente ao 
Protocolo Setorial 6. 
PROTOCOLO SETORIAL 26 – TEATROS, CENTROS CULTURAIS E 
AFINS
1. Normas Gerais
1.1. O funcionamento de teatros e centros culturais deverá restringir-se obriga-
toriamente à sua capacidade de funcionamento considerando 1 (uma) pessoa 
para cada 7 (sete) metros quadrados por ambiente, prevendo um distanciamento 
de 1,5 entre as pessoas. Adicionalmente aos termos deste item, devem ser 
observadas as obrigações estabelecidas no decreto estadual vigente, que pode 
ser mais restritivo para a Fase 4 do que o aqui indicado.
1.2. Garantir o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as pessoas dentro 
das salas de espetáculos, exceto para pessoas da mesma família, de uma 
mesma residência e casais (máximo 4 pessoas), estes deverão respeitar o 
distanciamento mínimo entre os demais espectadores.
1.3. Garantir distanciamento mínimo de 1,5m (um metro e meio) nas filas da 
bilheteria e de acesso ao espaço ou evento.
1.4. Realizar campanhas de conscientização, capacitação e fiscalização das 
medidas estabelecidas no protocolo geral, setoriais e institucionais com todos 
os funcionários, terceirizados e fornecedores.
1.5. Afixar cartazes e comunicados sobre o protocolo sanitário do estabeleci-
mento, orientando quanto à higienização constante das mãos, etiqueta respi-
ratória e a obrigatoriedade do uso de máscara no interior do estabelecimento.
1.6. Recomendar a compra do ingresso on-line e/ou pagamento por meios 
eletrônicos, indicando que o cliente poderá apresentar o e-ticket no celular 
ou, até mesmo, imprimir o ingresso em casa.
1.7. Comunicar, na divulgação de eventos e nas bilheterias, que no ato da 
compra do ingresso o frequentador declara estar de acordo com as todas 
medidas adotadas pelos protocolos geral, setorial e institucional.
1.8. Recomendar a exibição de uma vinheta de segurança antes de espetáculos e 
exibições, contendo um resumo, das medidas de prevenção adotadas no espaço.
2. Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
2.1. Vedar o acesso a qualquer pessoa, profissional, cliente ou fornecedor 
que não esteja com o uso devido de EPIs em conformidade com os proto-
colos vigentes.
2.2. Para o acesso e permanência nos teatros e espaços culturais, fica obri-
gatório o uso de máscaras.
2.3. Disponibilizar equipamentos de proteção individual para toda equipe 
em trabalho e adequados conforme sua atividade, com especial atenção aos 
responsáveis pelas atividades de limpeza dos ambientes e de contato direto 
com o público externo. Profissionais de atividades de contato direto com 
outros profissionais ou atendimento ao público, como atividades de camarim e 
bilheteria, deverão receber máscaras de proteção acrílica modelo Face Shield.
2.4. Implementar plano de suprimento, estoque, uso e descarte de EPIs e de 
materiais de limpeza necessários à instituição.
2.5. Garantir que o descarte de EPIs ocorra de forma adequada, em sacos 
plásticos e dispostos em área para depósito apropriada. Os profissionais dos 
serviços de limpeza deverão ser treinados quanto aocuidado com o manuseio 
e o correto descarte dos EPIs usados, por se tratar de materiais contaminantes.
3. Saúde dos Funcionários e Clientes
3.1. Aplicar questionário de análise de saúde, rotinas pessoais e de trabalho 
durante o isolamento social com todos os funcionários antes de retornarem 
às atividades.
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XII Nº276  | FORTALEZA, 12 DE DEZEMBRO DE 2020

                            

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