DOE 17/12/2020 - Diário Oficial do Estado do Ceará
Parcela fixa do preço de aquisição
90.900
(-) Patrimônio líquido da empresa adquirida
(13.513)
PREÇO PAGO EXCEDENTE
77.387
(-) Ativos intangíveis identificados a valor justo
(21.510)
ÁGIO (PARCELA NO PREÇOS NÃO ALOCADA)
55.877
Do valor de R$ 90.900 referente ao preço de aquisição da Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação do Ceará – ZPE,
R$ 34.000 remanesciam a pagar em 31 de dezembro de 2018.
Em dezembro de 2018 o Porto de Roterdã adquire 30% do capital social da Companhia.
A seguir, são apresentados os valores justos dos ativos adquiridos e passivos assumidos na data da aquisição:
ATIVO
ACERVO LÍQUIDO ADQUIRIDO
EM 03.08.2018
AJUSTES AO
VALOR JUSTO
ACERVO LÍQUIDO
ADQUIRIDO A VALOR
JUSTO
Caixa e equivalentes de caixa
7.092
-
7.092
Contas a recever
2.250
-
2.250
Impostos a recuperar
91
-
91
Despesas pagas antecipadamente
95
-
95
Ativo Circulante
9.528
-
9.528
Depósitos judiciais
1
-
1
Imobilizado
1.495
-
1.495
Intagível
4.513
-
4.513
Relacionamento contratual com cliente (a)
-
21.510
21.510
Ágio na aquisição de investimentos
-
55.877
55.877
Não circulante
6.009
77.387
83.396
TOTAL DO ATIVO
15.537
77.387
92.924
PASSIVO
ACERVO LÍQUIDO ADQUIRIDO
EM 03.08.2018
AJUSTES AO
VALOR JUSTO
ACERVO LÍQUIDO
ADQUIRIDO A VALOR
JUSTO
Fornecedores
735
-
735
Obrigações fiscais
452
-
452
Obrigações trabalhistas
822
-
822
Outras contas a pagar
15
-
15
Ativo Circulante
2.024
-
2.024
Patrimônio Líquido
13.513
77.387
90.900
Patrimônio Líquido
13.513
77.387
90.900
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
15.537
77.387
92.924
(a) Refere-se ao valor justo da existência de relacionamento contratual com cliente de longa data e que representa uma vantagem competitiva. Esse ativo
intangível tem vida útil definida estimada em 3 anos;
5. Instrumentos financeiros
5.1 Fatores de risco financeiro
As atividades da Companhia e de sua controlada a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (risco de taxa de juros), risco de crédito
e risco de liquidez. O programa de gestão de risco da Companhia e de sua controlada se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e
busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia e de sua controlada.
A gestão de risco é realizada pela alta Administração da Companhia e de sua controlada, segundo as políticas aprovadas pelos acionistas. A Alta
Administração da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros.
(a) Risco de mercado (taxa de juros)
Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia e sua controlada vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros (aplicável
as aplicações financeiras).
Com relação a taxa de juros, a Administração da Companhia entende que esse risco é reduzido, pois somente faz investimento essencialmente atrelados
ao CDI e monitora continuamente o comportamento desses indicadores no mercado, visando reduzir a exposição da Companhia e de sua controlada.
(b) Risco de crédito
O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, bem como de exposições de crédito com clientes.
Para bancos e instituições financeiras, são aceitos somente títulos de entidades consideradas de primeira linha. Para os créditos com clientes, a
Administração da Companhia faz o gerenciamento constantes de tais clientes.
(c) Risco de liquidez
A previsão de fluxo de caixa é realizada pela Administração da Empresa.
A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Empresa para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender
às necessidades operacionais.
5.2 Gestão de capital
A Companhia busca alternativas de capital com o objetivo de satisfazer as suas necessidades operacionais, objetivando uma estrutura de capital que
leve em consideração parâmetros adequados para os custos financeiros, os prazos de vencimento das captações e suas garantias.
6. Estimativas e premissas contábeis críticas
A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Adminis-
tração da Companhia e de sua controlada no processo de aplicação das políticas contábeis.
As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos
futuros consideradas razoáveis para as circunstâncias. Tais estimativas e premissas podem diferir dos resultados efetivos. Os efeitos decorrentes das revisões
das estimativas contábeis são reconhecidos no período da revisão.
As premissas e estimativas significativas para demonstrações financeiras estão relacionadas a seguir:
a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos
A Companhia reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base
tributária dos ativos e passivos, utilizando as alíquotas em vigor. A Companhia revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibi-
lidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com um estudo de viabilidade técnica.
b) Provisões para riscos processuais
A Companhia e sua controlada são partes em diversos processos judiciais e administrativos como descrito na nota explicativa nº 19. Provisões são
constituídas para os riscos tributários, cíveis e trabalhistas referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com certo
grau de segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências
disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos assessores legais. A Admi-
nistração acredita que essas provisões para riscos processuais estão corretamente apresentadas nas demonstrações contábeis.
7. Novas normas, interpretações e alterações com aplicação efetiva após 31 de dezembro de 2018
a) CPC 06 R2 (IFRS 16) Operações de arrendamento mercantil:
O CPC 06 R2 (IFRS 16) introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário
reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua
obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A
contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros
ou operacionais. O CPC 06 R2 (IFRS 16) substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento
Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A Norma é efetiva para
períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019.
A Administração está em fase de revisão dos contratos de arrendamento e pretende aplicar a abordagem de transição simplificada e não irá reapre-
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº280 | FORTALEZA, 17 DE DEZEMBRO DE 2020
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