DOE 26/02/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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gestão institucional efetivada em modelos que garantem o cumprimento da 
missão, a continuidade da organização e a geração de resultados favoráveis 
e sustentáveis.
8 GESTÃO DE RISCOS
A Gestão de Riscos no Banco do Nordeste do Brasil tem por fundamento 
a sua Política Corporativa e a Declaração de Apetite por Riscos (RAS), 
documentos definidos pelo Conselho de Administração e cuja construção 
tem amparo no Planejamento Estratégico e no Plano de Capital da 
Instituição. Por meio deles, são consolidadas as orientações e diretrizes 
para as atividades relacionadas à gestão contínua e integrada dos riscos 
que são considerados relevantes pelo Banco do Nordeste em função do seu 
potencial de impacto no alcance dos objetivos estratégicos da Instituição, 
a saber: risco de crédito, operacional, de mercado, de variação da taxa de 
juros da carteira bancária (IRRBB), de liquidez, socioambiental, estratégico, 
reputacional, atuarial, cibernético, de modelos, de capital e de conformidade
As diretrizes e estratégias estão elencados no Quadro 1 e a estrutura de 
gerenciamento de riscos do Banco na Figura 1.
Quadro 1 - Visão Geral da Política de Gestão de Riscos do Banco do Nordeste
Diretrizes Gerais para Gestão de Riscos
Principais Estratégias para Gestão de Riscos
Alinhamento com a missão e com os objetivos estratégicos da Instituição
Observância aos aspectos legais e internos
Tratar como parte essencial e integrada os processos de negócios, de forma transparente e 
inclusiva, sob a responsabilidade básica de todos os gestores, com o objetivo primordial de criar 
valor para a Instituição
Respeito à governança corporativa
Compreensão de que os riscos estão inter-relacionados, de forma que um evento de perda causado 
por um tipo de risco pode agravar os outros tipos, bem como a mitigação de um risco pode 
impactar outro(s)
Respeito à transparência
Monitoração contínua dos riscos
Uso de processo decisório colegiado
Aperfeiçoamento periódico da Política Corporativa de Gestão de Riscos, com revisão e aprovação 
anual por parte do Conselho de Administração
Observância à exposição global a risco
Manutenção da exposição aos riscos em conformidade com os níveis fixados na Declaração de 
Apetite por Riscos (RAS)
Adoção da visão por processos
Adoção de postura prospectiva e dinâmica quanto ao gerenciamento de riscos com capacidade de 
reação às mudanças de forma tempestiva
Análise de riscos em Produtos e Processos
Adoção a estrutura de três linhas
Compatibilização de condições negociais
Fonte: Banco do Nordeste - Diretoria de Controle e Risco
Figura 1 - Estrutura de Gerenciamento de Riscos do BNB
Fonte: Banco do Nordeste - Diretoria de Controle e Risco
A estrutura organizacional de gerenciamento de riscos apresenta-se unificada 
no nível estratégico e específica no nível das unidades negociais e de suporte, 
observando o princípio da segregação das atividades e a adoção da visão 
das 3 linhas, sendo compatível com o nível de apetite a risco, a natureza 
e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas 
da Instituição, amparando a governança da empresa como parte integrante 
do seu Sistema de Controles Internos e funcionando como instrumento que 
contribui para o alcance dos objetivos estratégicos planejados. Na gestão 
dos riscos, destacam-se os seguintes procedimentos:
Risco de Crédito:
• Utilização de modelo próprio de gestão de risco de crédito, incluindo a 
classificação de riscos das operações de crédito, cálculo e contabilização 
da provisão para créditos de liquidação duvidosa;
• Monitoramento de limites máximos de exposição por cliente dos setores 
público e privado;
• Monitoramento do risco de concentração da Carteira de Crédito;
• Realização de teste de estresse da carteira de crédito;
• Monitoramento do risco de crédito da carteira dos fundos de investimentos 
sob gestão do Banco;
• Desenvolvimento do novo sistema S253 (Avaliação de Risco Cliente 
- AVRC) que objetiva a avaliação e gestão dos clientes passíveis de 
execução da referida avaliação, inclusive Instituição Financeira; e,
• Desenvolvimento do novo módulo para automatização do cálculo do 
Produtor Rural no sistema S625 (Avaliação e Gestão Integrada de Limites 
- Ágil), dispensando-se a necessidade de aprovação por alçada.
Risco Operacional:
• Identificação de riscos operacionais nos processos da Instituição;
• Aplicação da Autoavaliação de Riscos e Controles nos Processos de 
negócios e de suporte da Instituição;
• Qualificação de eventos de perdas operacionais observando a legislação e 
Arquitetura Organizacional vigente;
• Realização do cálculo da Parcela de Alocação de Capital - Modelo Básico 
BIA;
• Disponibilização e Acompanhamento de Curso de Gestão de Riscos 
Operacionais na CVA; e
• Acompanhamento da Implementação do Plano de Providências - Ações 
Mitigadoras de riscos operacionais nos processos da Instituição.
Riscos de Mercado e de Liquidez:
• Cálculo do valor das exposições ao risco de mercado no Banco;
• Cálculo das parcelas de risco de mercado referentes aos ativos ponderados 
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIII Nº047  | FORTALEZA, 26 DE FEVEREIRO DE 2021

                            

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