Sede: Av. Dr. Silas Munguba, 5.700 - Fortaleza - Ceará - Capital Aberto - CNPJ nº 07.237.373/0001-20 gestão institucional efetivada em modelos que garantem o cumprimento da missão, a continuidade da organização e a geração de resultados favoráveis e sustentáveis. 8 GESTÃO DE RISCOS A Gestão de Riscos no Banco do Nordeste do Brasil tem por fundamento a sua Política Corporativa e a Declaração de Apetite por Riscos (RAS), documentos definidos pelo Conselho de Administração e cuja construção tem amparo no Planejamento Estratégico e no Plano de Capital da Instituição. Por meio deles, são consolidadas as orientações e diretrizes para as atividades relacionadas à gestão contínua e integrada dos riscos que são considerados relevantes pelo Banco do Nordeste em função do seu potencial de impacto no alcance dos objetivos estratégicos da Instituição, a saber: risco de crédito, operacional, de mercado, de variação da taxa de juros da carteira bancária (IRRBB), de liquidez, socioambiental, estratégico, reputacional, atuarial, cibernético, de modelos, de capital e de conformidade As diretrizes e estratégias estão elencados no Quadro 1 e a estrutura de gerenciamento de riscos do Banco na Figura 1. Quadro 1 - Visão Geral da Política de Gestão de Riscos do Banco do Nordeste Diretrizes Gerais para Gestão de Riscos Principais Estratégias para Gestão de Riscos Alinhamento com a missão e com os objetivos estratégicos da Instituição Observância aos aspectos legais e internos Tratar como parte essencial e integrada os processos de negócios, de forma transparente e inclusiva, sob a responsabilidade básica de todos os gestores, com o objetivo primordial de criar valor para a Instituição Respeito à governança corporativa Compreensão de que os riscos estão inter-relacionados, de forma que um evento de perda causado por um tipo de risco pode agravar os outros tipos, bem como a mitigação de um risco pode impactar outro(s) Respeito à transparência Monitoração contínua dos riscos Uso de processo decisório colegiado Aperfeiçoamento periódico da Política Corporativa de Gestão de Riscos, com revisão e aprovação anual por parte do Conselho de Administração Observância à exposição global a risco Manutenção da exposição aos riscos em conformidade com os níveis fixados na Declaração de Apetite por Riscos (RAS) Adoção da visão por processos Adoção de postura prospectiva e dinâmica quanto ao gerenciamento de riscos com capacidade de reação às mudanças de forma tempestiva Análise de riscos em Produtos e Processos Adoção a estrutura de três linhas Compatibilização de condições negociais Fonte: Banco do Nordeste - Diretoria de Controle e Risco Figura 1 - Estrutura de Gerenciamento de Riscos do BNB Fonte: Banco do Nordeste - Diretoria de Controle e Risco A estrutura organizacional de gerenciamento de riscos apresenta-se unificada no nível estratégico e específica no nível das unidades negociais e de suporte, observando o princípio da segregação das atividades e a adoção da visão das 3 linhas, sendo compatível com o nível de apetite a risco, a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da Instituição, amparando a governança da empresa como parte integrante do seu Sistema de Controles Internos e funcionando como instrumento que contribui para o alcance dos objetivos estratégicos planejados. Na gestão dos riscos, destacam-se os seguintes procedimentos: Risco de Crédito: • Utilização de modelo próprio de gestão de risco de crédito, incluindo a classificação de riscos das operações de crédito, cálculo e contabilização da provisão para créditos de liquidação duvidosa; • Monitoramento de limites máximos de exposição por cliente dos setores público e privado; • Monitoramento do risco de concentração da Carteira de Crédito; • Realização de teste de estresse da carteira de crédito; • Monitoramento do risco de crédito da carteira dos fundos de investimentos sob gestão do Banco; • Desenvolvimento do novo sistema S253 (Avaliação de Risco Cliente - AVRC) que objetiva a avaliação e gestão dos clientes passíveis de execução da referida avaliação, inclusive Instituição Financeira; e, • Desenvolvimento do novo módulo para automatização do cálculo do Produtor Rural no sistema S625 (Avaliação e Gestão Integrada de Limites - Ágil), dispensando-se a necessidade de aprovação por alçada. Risco Operacional: • Identificação de riscos operacionais nos processos da Instituição; • Aplicação da Autoavaliação de Riscos e Controles nos Processos de negócios e de suporte da Instituição; • Qualificação de eventos de perdas operacionais observando a legislação e Arquitetura Organizacional vigente; • Realização do cálculo da Parcela de Alocação de Capital - Modelo Básico BIA; • Disponibilização e Acompanhamento de Curso de Gestão de Riscos Operacionais na CVA; e • Acompanhamento da Implementação do Plano de Providências - Ações Mitigadoras de riscos operacionais nos processos da Instituição. Riscos de Mercado e de Liquidez: • Cálculo do valor das exposições ao risco de mercado no Banco; • Cálculo das parcelas de risco de mercado referentes aos ativos ponderados 97 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIII Nº047 | FORTALEZA, 26 DE FEVEREIRO DE 2021Fechar