DOE 26/02/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Sede: Av. Dr. Silas Munguba, 5.700 - Fortaleza - Ceará - Capital Aberto - CNPJ nº 07.237.373/0001-20
Para efeito dos cálculos acima, no cenário 1, que configura a situação mais 
provável, foram considerados os saldos líquidos das carteiras, em valores 
marcados a mercado a partir de taxas coletadas na B3 - Brasil, Bolsa, Balcão 
S.A. Para a construção dos cenários 2 e 3, aplicaram-se variações de 25% 
e 50%, respectivamente, nos fatores de risco de mercado considerados, 
estimando-se novos saldos líquidos para as carteiras. As perdas constituem 
as diferenças entre os saldos do cenário 1 e os saldos dos cenários 2 e 3.
Também foi realizada análise de sensibilidade para as operações de swap e 
seus respectivos objetos de hedge, apresentada nos demonstrativos abaixo: 
Natureza da Operação
Tipo de Risco
Instrumento
Financeiro
Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
(Provável)
(Variação de 25%)
 (Variação de 50%)
Saldo
Saldo
Perda
Saldo
Perda
Derivativos para Hedge
Variação da taxa referencial 
B3 S.A 
Swap Dólar x DI
226.177
226.505
328
226.835
658
Passivo em ME
(225.849)
(226.181)
(332)
(226.514)
(665)
Exposição Líquida
328
324
(4)
321
(7)
Foram analisadas as perdas de valor de mercado na exposição líquida nos 
cenários 2 e 3 em relação ao cenário 1, decorrentes de um possível aumento 
estressado do cupom cambial nas operações em moeda estrangeira.
O método empregado na análise de sensibilidade das operações de hedge 
consistiu na mensuração de variações da exposição líquida marcada a 
mercado entre as operações passivas indexadas ao dólar e as pontas ativas 
em dólar das operações de swap. A exposição líquida foi calculada para três 
cenários, permitindo a comparação entre eles. O cenário 1 utiliza as taxas de 
mercado, representando a situação atual para os fatores de exposição a risco, 
tendo como base as taxas divulgadas pela B3. Os cenários 2 e 3 são obtidos 
aplicando-se choques no cupom cambial utilizado no cenário 1, conforme 
descrição a seguir:
Cenário 1 – aplicação de 100% da taxa de swap DI x Dólar. 
Cenário 2 – aplicação de 125% da taxa de swap DI x Dólar.
Cenário 3 – aplicação de 150% da taxa de swap DI x Dólar.
e) Risco Operacional
O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes 
de eventos externos ou de falha, deficiência ou inadequação de processos 
internos, pessoas, ou sistemas, incluindo o risco legal.
A gestão do risco operacional é atividade permanente que exige o 
comprometimento e o envolvimento de todos os gestores, empregados e 
colaboradores, e tem como objetivo primordial mitigar a possibilidade e o 
impacto das perdas operacionais. 
O sistema de gerenciamento de risco operacional corporativo visa dar suporte 
ao cumprimento da política corporativa, em observância aos princípios 
de governança, bem como atender à regulamentação estabelecida pelo 
Conselho Monetário Nacional (CMN), seguindo o calendário estabelecido 
pela supervisão bancária. 
O gerenciamento do risco operacional corporativo no Banco atua em uma 
visão de processos e é realizado por estrutura organizacional específica, 
concebida para oferecer suporte às atividades de avaliações de riscos nos 
processos de suporte e de negócios da Instituição, tendo como referência maior 
as Resoluções do Banco Central. Sob o enfoque qualitativo, são utilizadas 
metodologias de avaliação de riscos em processos, acompanhamento de 
ações de mitigação e relatórios gerenciais. Outra metodologia utilizada é a 
de auto avaliação de riscos e de controles em processos – Risk and Control 
Self Assessment (RCSA) que permite simular os riscos inerentes a atividades 
e procedimentos, bem como definir o seu impacto. Além disso, permite a 
construção de Matriz de Riscos e definição de indicadores, com o intuito 
de obter visão ampliada dos riscos em processos e aprimoramento do seu 
gerenciamento.
f) Exposição Cambial
As operações contratadas com cláusula de reajuste cambial apresentaram o 
saldo líquido de exposição cambial vendida, no importe de R$ 23.454 (R$ 
47.271 em 31.12.2019 – posição vendida), conforme a seguir:
Especificação
31.12.2020
31.12.2019 Especificação
31.12.2020
31.12.2019
Disponibilidades
3.922
1.939 Depósitos  
-
-
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
106.054
24.441 Relações Interdependências
4.040
3.381
Operações de Crédito
497.955
423.461 Obrigações por Empréstimos e Repasses - Do 
País
63.251
59.338
Outros Créditos
827.621
879.654
Obrigações por Empréstimos e Repasses - Do 
Exterior
711.278
431.861
Outras Obrigações
907.302
882.186
Total de Ativos em Moedas
Estrangeiras, exclusive Derivativos
1.435.552
1.329.495 Total de Passivos em Moedas Estrangeiras
1.685.871
1.376.766
Operações de Swap
226.865
-
Total de Exposição Ativa em Moedas 
Estrangeiras
1.662.417
1.329.495 Total de Exposição Passiva em Moedas 
Estrangeiras
1.685.871
1.376.766
A exposição cambial é mantida abaixo dos limites estabelecidos na Política 
Corporativa de Gestão de Riscos (5% do Patrimônio de Referência).
g) Limites Operacionais – Acordo de Basileia
Em 31.12.2020, o Banco apresentou um índice de Basileia Amplo (incluindo 
o capital para cobertura do IRRBB) de 12,83% (14,35% em 31.12.2019). 
O índice de Nível I ficou em 10,02% (10,44% em 31.12.2019) e o índice 
de Capital Principal em 8,82% (9,04% em 31.12.2019). O PR apurado 
foi de R$ 8.729.534 (R$ 8.265.588 em 31.12.2019), o Nível I ficou em 
R$ 6.675.190 (R$ 5.982.984 em 31.12.2019) e o Capital Principal em R$ 
5.879.301 (R$ 5.181.944 em 31.12.2019), enquanto os ativos ponderados 
pelo risco (montante RWA) totalizaram R$ 66.623.721 (R$ 57.311.851 em 
31.12.2019). Não se registrou, no exercício avaliado, a possibilidade de 
descumprimento dos requisitos de capital previstos na regulamentação em 
vigor.
i. Requerimentos Mínimos de Capital (Basileia III)
Especificação 
31.12.2020
31.12.2019
Patrimônio de Referência (PR)
8.729.534
8.265.588
. Nível I
6.675.190
5.982.984
Capital Principal
5.879.301
5.181.944
Capital Complementar
795.889
801.040
. Nível II
2.054.344
2.282.604
Ativos Ponderados por Risco (RWA)
66.623.721
57.311.851
Parcela RWACPAD
55.144.098
46.532.628
Parcela RWACAM
119.445
59.350
Parcela RWAJUR
16.512
42.050
Parcela RWACOM
625
4.375
Parcela RWAOPAD
11.343.041
10.673.448
Margem sobre o PR Requerido 
3.399.637
3.680.640
Capital para o Risco de Taxa de Juros da 
Carteira Bancária (IRRBB)
113.622
21.535
Margem sobre o PR Requerido 
Considerando o IRRBB
3.286.015
3.659.105
Margem sobre o PR Nível I Requerido 
2.677.767
2.544.273
Margem sobre o Capital Principal 
Requerido 
2.881.234
2.602.911
Adicional de Capital Requerido- ACP 
(1,25%)(1)
832.797
1.432.796
Margem sobre o Adicional de Capital 
Requerido 
1.844.971
1.111.477
Índices de Basileia:
Índice de Capital Principal (Requerimento 
mínimo de 4,5%)
8,82%
9,04%
Índice de Nível I (Requerimento mínimo de 
6,0%)
10,02%
10,44%
Índice de Patrimônio de Referência 
(Requerimento mínimo de 8,0%)
13,10%
14,42%
Índice de Patrimônio de Referência 
incluindo IRRBB
12,83%
14,35%
(1) até dezembro/2019 era 2,5%; a partir de abril/2020, passou a ser 1,25%.
Onde:
• RWACPAD: parcela relativa às exposições a risco de crédito.
• RWACAM: parcela relativa às exposições em ouro, em moeda estrangeira 
e em ativos sujeitos à variação cambial.
• RWAJUR: parcela relativa às exposições sujeitas à variação de taxas de 
juros.
• RWACOM: parcela relativa às exposições sujeitas à variação dos preços 
de mercadorias.
• RWAOPAD: parcela referente ao risco operacional.
• RBAN: capital para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de 
taxas de juros não classificadas na carteira de negociação.
ii. Detalhamento do PR – (Basileia III)
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIII Nº047  | FORTALEZA, 26 DE FEVEREIRO DE 2021

                            

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