DOE 30/03/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            Postergação de dívidas com os Banco ITAÚ e BNB para setembro de 2020 e 
janeiro de 2021 respectivamente, sendo que, em 30 de novembro de 2020, 
foram totalmente liquidados junto a estas instituições; • Antecipação de férias 
de aproximadamente 90% dos funcionários; • Aplicação de cláusula contratu-
al com à CEGAS (fornecedor relevante de gás natural), possibilitando a isen-
ção de pagamentos de penalidades por não uso de capacidade contratada du-
rante a paralização da produção do setor de laminação. 2. Resumo das 
principais práticas contábeis: As principais políticas contábeis adotadas na 
preparação dessas demonstrações contábeis estão descritas a seguir. As polí-
ticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresenta-
dos, salvo indicação contrária. 2.1. Base de preparação: As demonstrações 
contábeis da Companhia foram preparadas e estão apresentadas conforme as 
práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Bra-
sil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os 
Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações Técnicas do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e evidenciam todas as informações rele-
vantes próprias das demonstrações contábeis, e somente elas, as quais estão 
consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão. 2.2. Base de 
mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no 
custo histórico, com exceção dos seguintes itens: • Instrumentos financeiros 
- mensurados a valor justo por meio do resultado; • Contingências. A prepara-
ção das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas críticas. 
Este fato também exige que a Administração da Companhia exerça uma 
maior capacidade de julgamento na aplicação das políticas contábeis da Com-
panhia. Como o julgamento da Administração envolve a determinação de es-
timativas relacionadas à probabilidade de eventos futuros, os resultados reais 
eventualmente podem divergir dessas estimativas. Na preparação das de-
monstrações contábeis, a Companhia adotou algumas variáveis e premissas 
derivadas de sua experiência histórica, dentre outros fatores que entende 
como razoáveis e relevantes. Os resultados poderiam ser distintos dos estima-
dos sobre premissas, variáveis ou condições diferentes. 2.3. Transações em 
moeda estrangeira: As demonstrações contábeis são apresentadas em reais 
(R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. Transações 
em moeda estrangeira são convertidas para a respectiva moeda funcional da 
Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos 
monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data do ba-
lanço são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio naquela 
data. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo 
em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de 
câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários 
que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são 
convertidos pela taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moe-
das estrangeiras resultantes da conversão são geralmente reconhecidas no re-
sultado. 2.4. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa 
incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo 
de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses e com risco in-
significante de mudança de valor. 2.5. Instrumentos financeiros: Classifi-
cação - Ativos e passivos financeiros: O CPC 48/IFRS 9 contém três princi-
pais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo 
amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJO-
RA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR). Redução ao valor recupe-
rável (impairment) - Ativos financeiros e ativos contratuais: O modelo de 
perdas esperadas se aplica aos ativos financeiros mensurados ao custo amor-
tizado ou ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes - VJO-
RA, com exceção de investimentos em instrumentos patrimoniais e ativos 
contratuais. As provisões para perdas esperadas foram mensuradas com base 
nas perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito 
que resultam de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida 
esperada de um instrumento financeiro. As perdas estimadas foram calcula-
das com base na experiência real de perda de crédito com base na melhor esti-
mativa da Administração. Compensação de instrumentos financeiros: Ati-
vos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no 
balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar 
os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los em uma base líqui-
da, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6. Contas a 
receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valo-
res a receber de clientes pela venda de produtos no decurso normal das ativi-
dades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente há um ano ou 
menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrá-
rio, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes 
são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensu-
radas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros 
menos as perdas estimadas das contas a receber (impairment). Na prática são 
normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para im-
pairment, se necessária. 2.7. Estoques: Os estoques são mensurados pelo 
menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é 
baseado no princípio custo médio. No caso dos estoques manufaturados e 
produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabri-
cação baseado na capacidade normal de operação. 2.8. Imobilizado: (i) Re-
conhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo 
custo histórico de aquisição ou construção, que inclui os custos de emprésti-
mos capitalizados, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas 
acumuladas por redução ao valor recuperável (impairment), à exceção dos 
terrenos, que não são depreciados. Quando partes significativas de um item 
do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens se-
parados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos e perdas 
na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no resultado. (i) 
Custos subsequentes: Custos subsequentes são capitalizados apenas quando 
é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos serão 
auferidos pela Companhia. (ii) Depreciação: A depreciação é calculada para 
amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, líquido de seus valores resi-
duais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos 
itens. A depreciação é reconhecida no resultado. Ativos arrendados são depre-
ciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do 
contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que a Companhia obterá a 
propriedade do bem ao final do prazo de arrendamento. Terrenos não são de-
preciados. As vidas úteis estimadas do ativo imobilizado estão divulgadas na 
Nota 10. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são 
revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado. 2.9. Ativos 
intangíveis: As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base 
nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam 
prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida 
útil estimável de três a cinco anos. Os custos associados à manutenção de 
softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de 
desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de 
produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Compa-
nhia, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios 
são atendidos. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses 
critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de 
desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhe-
cidos como ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de 
softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil 
estimada. 2.10. Impairment de ativos não financeiros: Os ativos que estão 
sujeitos à depreciação e amortização são revisados para a verificação de im-
pairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que 
o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reco-
nhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recupe-
rável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os 
custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os 
ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existem fluxos de 
caixa identificáveis separadamente. 2.11. Fornecedores e outras contas a 
pagar: As contas a pagar aos fornecedores e as outras contas a pagar são 
obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedo-
res no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circu-
lantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as 
contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, ini-
cialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas 
pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prá-
tica, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.12. 
Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamentos são re-
conhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na 
transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. 
Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transa-
ção) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado du-
rante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o méto-
do da taxa efetiva de juros. Os empréstimos e financiamentos são classificados 
como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondi-
cional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data 
do balanço. 2.13. Provisões: As provisões para ações judiciais (trabalhista, 
cíveis e tributárias) são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obriga-
ção presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de 
eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para 
liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provi-
sões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quan-
do houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é 
determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um 
todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação 
relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obri-
gações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos 
gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa 
antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor 
temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da 
obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despe-
sa financeira. 2.14. Imposto de Renda e Contribuição Social: O Imposto de 
Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados 
com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro 
tributável excedente de R$ 240.000 para imposto de renda e 9% sobre o lucro 
tributável para Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), e consi-
deram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de Contribuição 
Social, limitada a 30% do lucro real do exercício. A despesa com imposto de 
renda e contribuição social compreende os impostos de renda e contribuição 
social correntes e diferidos. O imposto de renda e contribuição social corrente 
e diferido são reconhecidos no resultado. Despesas de Imposto de Renda e 
Contribuição Social corrente: A despesa de imposto corrente é o imposto a 
pagar ou a receber estimado sobre o lucro tributável do exercício e qualquer 
ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O montan-
te dos impostos correntes a pagar ou a receber é reconhecido no balanço patri-
monial como ativo ou passivo fiscal pela melhor estimativa do valor esperado 
dos impostos a serem pagos ou recebidos que reflete as incertezas relaciona-
das a sua apuração, se houver. Ele é mensurado com base nas taxas de impos-
tos vigentes na data do balanço. Os ativos e passivos fiscais correntes são 
compensados somente se certos critérios forem atendidos. 2.15. Reconheci-
mento da receita: O princípio básico da norma estabelece um modelo com-
posto por cinco passos, cujos valores devem refletir a contraprestação à qual 
a entidade espera ter direito em troca da transferência de bens e serviços a um 
cliente. A Companhia avaliou os cinco passos para reconhecimento e mensu-
ração da receita, conforme requerido pelo CPC 47/IFRS 15: • Identificar os 
tipos de contratos firmados com seus clientes; • Identificar as obrigações pre-
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIII Nº073  | FORTALEZA, 30 DE MARÇO DE 2021

                            

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