DOE 09/04/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará
continua
continuação
Demonstração do Resultado do Exercicio
Discriminação
2020
2019
Receita Bruta Operacional
85.267.519,73 65.665.239,72
Deduções da Receita Bruta
8.407.528,88
8.894.112,36
. ICMS
1.646.738,93
1.998.690,96
. IPI
1.447.229,98
1.567.731,57
. PIS/COFINS/ISS
2.978.910,82
3.071.725,34
. Devolução de Vendas
2.334.649,15
2.255.964,49
(=) Receita Líquida Operacional
76.859.990,85 56.771.127,36
(-) Custo das Vendas
52.955.559,78 40.595.546,18
(=) Lucro Bruto
23.904.431,07 16.175.581,18
(+) Outras Receitas Operacionais
30.000,00
45.793,78
(-) Despesas Operacionais
12.229.420,30 11.397.534,39
. Despesas Administrativas
4.382.482,58
3.996.552,68
. Despesas Comerciais
7.464.535,50
7.098.843,23
. Despesas Tributárias
382.402,22
302.138,48
(-) Resultado Financeiro
9.588.364,00
3.380.180,03
. Despesas Financeiras
10.924.662,78
8.313.657,82
. Receitas Financeiras
1.336.298,78
4.933.477,79
(=) Resultado Operacional
antes CSLL/IRPJ
2.116.646,77
1.443.660,54
(-) Provisão p/CSLL
167.902,78
54.398,12
(-) Provisão Imposto de Renda
19.210,96
7.592,81
Resultado Líquido do Exercício
1.929.533,03
1.381.669,61
Lucro Líquido por ação
3,86
2,76
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto
Fluxos de caixa das atividades operac.
2020
2019
Lucro operacional
1.929.533,03
1.381.669,61
Depreciação e amortização
772.212,92
629.259,34
Lucro operacional ajustado
2.701.745,95
2.010.928,95
(Aumento) Redução de Ativos
(5.277.478,65)
1.641.766,15
Créditos a Receber de Clientes
(10.717.293,89)
1.545.252,91
Adiantamentos a Fornecedores
1.868,03
(468,02)
Impostos a recuperar/Pert-RT/INSS
a Recuperar
(531.399,90)
4.717.742,97
Estoques
5.917.994,89
(4.553.751,78)
Outros Direitos Realizáveis
51.352,22
(67.009,93)
Aumento (Redução) de Passivos
1.473.887,69
1.493.161,21
Fornecedores
2.159.414,36
1.201.198,55
Salários e Ordenados a Pagar
(151.155,89)
62.508,15
Débitos Fiscais e Tributários
520.263,25
(1.008.327,88)
Adiantamento de Clientes
(1.030.213,15)
937.559,76
Outras Contas a Pagar
(24.420,88)
300.222,63
Caixa Líquido gerado pelas
Atividades Operacionais
(1.101.845,01)
5.145.856,31
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos
Depósitos Judiciais
-
-
Aplicações no Imobilizado
(3.273.931,75)
(969.625,79)
Fluxo de Caixa das Atividades
de Financiamentos
(3.273.931,75)
(969.625,79)
Outras Obrigações
68.379,53
(14.800,00)
Obrigações Tributárias
(2.783.190,75) (10.958.875,49)
Financiamentos
9.012.656,98
6.693.753,78
Caixa Líquido gerado pelas
Atividades de Financiamentos
6.297.845,76
(4.279.921,71)
Aumento (Redução) Líquido(a) de
Caixa e Equivalentes de Caixa
1.922.069,00
(103.691,19)
Caixa e Equivs. Caixa no início do período
1.701.564,44
1.805.255,63
Caixa e Equivs. Caixa no final do período
3.623.633,44
1.701.564,44
Notas Explicativas relativa às Demonstrações Contábeis
encerradas em 31.12.2020
1. Contexto Operacional: A Granitos S.A. foi constituída em 11/04/1988.
A Companhia tem por objeto social: (i) a indústria e comércio de minérios
em geral, em todo o território nacional e no exterior, compreendendo a pes-
quisa, exploração, lavra, beneficiamento, industrialização, exportação e co-
mércio de bens minerais; (ii) a prestação de serviços de lavra e pesquisas
minerais; (iii) a importação, exportação, e comércio de produtos minerais e
industriais. A Companhia está sediada na Rod Anel Viário, S/N, Nova Me-
trópole (JUREMA), Caixa Postal 44, CEP 61659-800 - Caucaia - CE. A li-
nha de produtos abrange uma ampla variedade em pedras naturais; acredita-
mos que o foco nos produtos brasileiros nos valoriza perante os importantes
elos da cadeia e acreditamos na qualidade e diversidade de nossos produtos.
Acreditamos em nossos parceiros e sabemos da importância de construir um
elo forte e de confiança. 2. Base de Preparação: a) Declaração de Confor-
midade, base de mensuração e moeda de apresentação: As demonstra-
ções contábeis estão apresentadas com valores expressos em reais e foram
elaboradas segundo as práticas contábeis emanadas da Legislação Societária
Brasileira, além dos Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronuncia-
mentos Contábeis - CPC, com as Normas Brasileiras de Contabilidade do
Conselho Federal de Contabilidade - CFC, em vigor até a data da elaboração
das demonstrações contábeis. b) Uso de estimativas e julgamentos: A pre-
paração das demonstrações contábeis de acordo com as normas CPC exige
que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a
aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos,
receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões
com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as
estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. Ativos e
passivos significativos estão sujeitos a essas estimativas e premissas. 3.
Principais Políticas Contábeis: As políticas contábeis descritas em deta-
lhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente nos períodos apresen-
tados nessas demonstrações contábeis. Instrumentos financeiros: Ativos
financeiros não derivativos: A Companhia reconhece os adiantamentos e
recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros
ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na
qual a Sociedade se torna uma das partes das disposições contratuais do
instrumento. A Sociedade tem como ativos financeiros não derivados os
adiantamentos e recebíveis. Adiantamentos e recebíveis: Adiantamentos e
recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que
não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente
pelo valor justo acrescidos de quaisquer custos de transação atribuíveis.
Após o reconhecimento inicial, os adiantamentos e recebíveis são medidos
pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de
qualquer perda por redução ao valor recuperável, quando aplicável. Os
adiantamentos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, clientes
e outros créditos. Caixa e equivalente de caixa: Caixa e equivalente de caixa
abrangem saldos de caixa e bancos conta movimento com vencimento origi-
nal de três meses ou menos a partir da data da contratação os quais são sujei-
tos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizados na gestão
das obrigações de curto prazo. Clientes: Provisão para créditos duvidosos:
Constituída em razão da Sociedade apresentar histórico de perdas na realiza-
ção das suas contas a receber de clientes. O percentual aplicado neste exer-
cício é equivalente a aproximados 1,67% sobre a conta duplicata a receber.
Estoques: Estão demonstrados pelo custo médio de produção, e não exce-
dem ao valor de realização. Neste exercício a administração contratou em-
presa especializada terceirizada para auditar os estoques quanto ao físico e
valor contábil observando se eles se enquadram na premissa de valor de
realização, constituindo uma provisão de “redução do valor de realização”,
de forma a perseguir a expressão real do valor de mercado. O resultado des-
sa auditoria está refletido no demonstrativo dos Estoques em nota explicati-
va constante destas Demonstrações Contábeis. Imobilizado: Reconheci-
mento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo valor
histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada.
Não foram apuradas perdas de redução ao valor recuperável (impairment)
acumuladas. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisi-
ção de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Sociedade inclui
o custo de materiais e mão de obra direta, além de quaisquer outros custos
para colocar o ativo no local e condição necessários para que sejam capazes
de operar de forma pretendida pela Administração. Depreciação: As depre-
ciações são calculadas de forma linear pelas taxas fiscais sobre os saldos
contábeis, conforme nota 7 a seguir explicitada. Redução ao valor recupe-
rável: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência obje-
tiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do
ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de
caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.
Passivos financeiros não derivativos: A Sociedade reconhece títulos de dí-
vidas emitidos e passivos subordinados, inicialmente, na data em que são
originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicial-
mente na data da negociação na qual a Sociedade se torna uma parte das
disposições contratuais do instrumento. Os passivos que estão sendo discu-
tidos judicialmente têm seus valores atualizados segundo os custos originais
de contratação. Somente após o trânsito em julgado é que são efetuados os
lançamentos para ajuste ao valor a pagar. A Sociedade baixa um passivo fi-
nanceiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou
vencidas. A Sociedade tem os seguintes passivos financeiros não derivati-
vos: fornecedores, empréstimos e financiamentos bancários, debêntures ori-
ginárias de incentivos fiscais administrados pela extinta SUDENE, e demais
contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos, inicialmente,
pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após
o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo
amortizado através do método dos juros efetivos contratados. Passivo circu-
lante e não circulante: Os passivos circulantes e não circulantes são de-
monstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando
aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas
até a data do balanço patrimonial. Provisões: Uma provisão é reconhecida,
em função de um a evento passado, se a Sociedade tem uma obrigação legal
ou construtiva que possa ser mensurada de maneira confiável, e é provável
que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. Não há
constituição de provisões. 4. Créditos: Representados, principalmente por
valores a receber de clientes por vendas de produtos, mercadorias, tributos a
recuperar, aplicações financeiras, juros e adiantamentos no curso normal das
operações. São créditos de curto prazo que não necessitam de ajustes a valor
presente na data de 31/12/2020, deduzidos da PDD e os Faturamentos para
Entrega Futura: 4.1. Clientes:
Clientes Créditos a Vencer
Total
A vencer em 30 dias
6.750.488,50
A vencer em 60 dias
5.149.720,10
A vencer em 90 dias
5.511.231,09
A vencer em 120 dias
3.567.563,14
A vencer em 150 dias
3.412.743,99
A vencer em 180 dias
1.643.508,06
Subtotal a Vencer
26.035.254,88
Clientes Créditos Vencidos
Total
Vencidos
973.262,31
Subtotal a Vencer
973.262,31
122
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIII Nº082 | FORTALEZA, 09 DE ABRIL DE 2021
Fechar