Taxa anual de Depreciação/ amortização 31/12/2020 31/12/2019 Custo Depreciação/ amortização Líquido Líquido Trilhos 4 21.587 (7.450) 14.137 14.288 Dormentes 19,39 113.332 (72.888) 40.444 41.921 Equipamentos de comunicação 20 4.060 (2.011) 2.049 2.157 Lastro 3,33 15.495 (5.304) 10.191 10.299 Outras imobilizações 15 15.484 (2.022) 13.462 13.469 Total imobilizado em operação 982.235 (451.089) 531.146 540.700 Direito de uso (b) 11,11 84.908 (19.044) 65.864 63.816 Imobilização em andamento 14.110 - 14.110 10.668 Perdas estimadas para redução ao valor recuperável (279.296) - (279.296) (279.296) Total imobilizado 801.957 (470.133) 331.824 335.888 Intangível 20 3.361 (2.203) 1.158 1.555 (a) Refere-se a benfeitorias realizadas em propriedade arrendada, RFFSA - Rede Ferroviária Federal S.A., conforme mencionado na Nota Explicativa nº 1, representadas por: 31/12/2020 Vida útil estimada Taxa anual de depreciação % Edificações 25 anos 4 Via permanente 35 anos 2,86 Veículos 5 anos 20 Locomotivas 25 anos 4 Vagões 30 anos 3,33 Instalações 10 anos 10 Acessórios metálicos 35 anos 2,86 (b) Refere-se a exclusivamente ao registro do Direito de uso da malha ferro- viária oriundo do contrato de arrendamento, no contrato não há segregação por grupo, desta forma a administração optou por fazer o registro do direi- to de uso em uma única linha dentro do ativo imobilizado. As obrigações provenientes desse contrato estão registradas nas linhas de Arrendamento a pagar no passivo circulante e não circulante, conforme evidenciado na nota explicativa nº 14. Revisão da vida útil: A partir de 1º de janeiro de 2017 entrou em vigor a Resolução nº 4540 da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, que regulamenta as taxas de depreciação e de amor- tização anuais para os ativos das concessionárias detentoras do direito de exploração de infraestrutura ferroviária. Em janeiro de 2017 a Companhia elaborou laudo técnico de revisão da vida útil para seus principais ativos, o que confirmou a aplicabilidade e aderência da resolução ANTT nº 4540, passando a serem adotadas a partir de então, as vidas úteis que resultaram da avaliação técnica da Companhia. Anualmente a Companhia revisa a vida útil dos principais bens. Movimentação do exercício: Saldo em 31/12/2019 Adições Transferência Baixa Depreciação/ Amortização Saldo em 31/12/2020 Imobilização em operação, líquida Máquinas e equipamentos 16.375 - 505 - (1.433) 15.447 Vagões e veículos 6.732 - - - (313) 6.419 Benfeitoria em propriedade arrendada 435.459 - 27.928 - (34.390) 428.997 Trilhos 14.288 - - - (151) 14.137 Dormentes 41.921 - - - (1.477) 40.444 Equipamentos de telecomunicação 2.157 - 72 - (180) 2.049 Lastro 10.299 - - - (108) 10.191 Outras imobilizações 13.469 - 167 - (174) 13.462 Total imobilizado em operação 540.700 - 28.672 - (38.226) 531.146 Imobilização em andamento 10.668 32.231 (28.780) (9) - 14.110 Perdas estimadas para redução ao valor recuperável (279.296) - - - - (279.296) Total imobilizado 272.072 32.231 (108) (9) (38.226) 265.960 Intangível 1.555 - 108 - (505) 1.158 Direito de uso 63.816 12.945 - - (10.897) 65.864 Saldo em 31/12/2018 Adições Transferência Baixa Depreciação/ Amortização Saldo em 31/12/2019 Imobilização em operação, líquido Máquinas e equipamentos 12.825 - 4.762 - (1.212) 16.375 Vagões e veículos 6.257 - 785 - (310) 6.732 Benfeitoria em propriedade arrendada 378.199 - 94.678 - (37.418) 435.459 Trilhos 14.310 - - - (22) 14.288 Dormentes 42.519 - - - (598) 41.921 Equipamentos de telecomunicação 1.489 - 805 - (137) 2.157 Lastro 10.302 - - - (3) 10.299 Outras imobilizações 12.901 - 707 - (139) 13.469 Total imobilizado em operação 478.802 - 101.737 - (39.839) 540.700 Imobilização em andamento 27.613 85.059 (101.808) (196) - 10.668 Perdas estimadas para redução ao valor recuperável (279.296) - - - - (279.296) Total Imobilizado 227.119 85.059 (71) (196) (39.839) 272.072 Intangível 2.093 - 71 - (609) 1.555 Direito de uso - 71.965 - - (8.149) 63.816 Valor recuperável dos ativos: A cisão parcial da Transnordestina Logísti- ca S.A. ocorrida em 27 de dezembro de 2013, com laudo de avaliação de data-base 30 de novembro de 2013, resultou na celebração do termo aditivo ao contrato de concessão da malha nordeste, prevendo a existência da Ma- lha I (em operação, a qual foi incorporada pela Companhia) e da Malha II. Em razão disto, em 31 de outubro de 2013 a Companhia procedeu à ava- liação do desempenho futuro dos seus ativos operacionais relacionados à Malha I (em operação). A análise resultou no reconhecimento de uma perda estimada por redução ao valor recuperável de R$ 279.296, reconhecida no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. O valor recuperá- vel desses ativos foi determinado com base no valor em uso. A Companhia efetuou a atualização da análise de premissas e indicativos referentes ao va- lor recuperável de seus ativos (“Impairment”) na data base de 30 de junho de 2020, conforme exigido pelo IAS 36 e CPC 01 e não identificou necessi- dade de reconhecer uma perda estimada adicional ao valor já reconhecido. O valor recuperável desses ativos foi determinado com base no valor em uso. O valor em uso foi determinado com base nos fluxos de caixa futuros deriva- dos do uso contínuo dos ativos relacionados, utilizando-se uma taxa de des- conto para trazer esses fluxos de caixa a valor presente. A taxa de desconto utilizada reflete as avaliações atuais de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo. Essa taxa representa o retorno que os investi- dores exigiriam se eles houvessem de escolher um investimento que gerasse fluxos de caixa de valores, tempo e perfil de risco equivalentes àqueles que a entidade espera extrair do ativo. A Companhia utilizou uma taxa média ponderada de capital (WACC) para descontar os fluxos de caixa operacio- nais e mensurar o valor presente líquido dos ativos. Essa taxa foi calculada de acordo com o custo e a participação do capital próprio e do capital de terceiros na estrutura da Companhia, determinados conforme descrito abai- xo: • Custo do capital próprio: foi utilizada a metodologia CAPM (“Capital Asset Pricing Model”) que consiste em determinar a taxa de rentabilidade exigida pelos investidores como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos. A Companhia utilizou dados atuais para determinação dos parâmetros do CAPM em uma estrutura de capital dinâmica, onde o beta alavancado flutua anualmente e os demais parâmetros permanecem fi- xos; • Custo do capital de terceiros: foi determinado de acordo com a média ponderada dos custos dos instrumentos de dívida já contratados e projeta- dos durante o período da concessão; e • Estrutura de capital: a participação do capital de terceiros na estrutura da Companhia foi calculada através da relação entre o saldo das dívidas a cada ano e o total de capital. Já a partici- pação do capital próprio foi determinada através da diferença entre o VPL dos fluxos de caixa operacionais e o saldo das dívidas a cada ano, ou seja, o valor de mercado para os acionistas. A média anual da taxa de desconto, após impostos, utilizada para mensurar o valor em uso, foi de 6,29% ao ano, resultado da utilização de WACC dinâmica que variou entre 5,87% e 6,49% ao ano durante o período projetado. As projeções de fluxo de caixa contem- plaram os contratos fechados para transporte ferroviário e as expectativas de novos contratos com base nos estudos de mercado realizados. 63 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIII Nº085 | FORTALEZA, 12 DE ABRIL DE 2021Fechar