DOE 16/04/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza gerada por meio da receita bruta das vendas (incluindo os tributos 
incidentes, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aqui-
sições de materiais, energia e serviços de terceiros, como também os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e da recuperação 
de valores ativos, e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado de equivalência patrimonial, receitas financeiras 
e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de 
terceiros e remuneração de capitais próprios.
3. Principais mudanças nas políticas contábeis
3.1. Pronunciamentos novos ou alterados que estão vigentes em 31 de dezembro de 2020
A Companhia avaliou os novos pronunciamentos ou alterações realizadas aos pronunciamentos já existentes, e quando aplicável, os implementou conforme 
requerido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”). As novas normas contábeis ou aquelas alteradas que passaram a vigorar para períodos anuais 
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2020 estão evidenciadas a seguir:
Alterações ao CPC 00 (R2) | Conceptual Framework – Estrutura conceitual para relatório financeiro
O CPC 00 (R2) – Estrutura conceitual para relatório financeiro, equivalente ao pronunciamento do IASB conhecido como Conceptual Framework, foi alterado 
com o objetivo de refletir os conceitos ajustados pelo IASB, como a seguir:
a) Melhoria quanto às definições acerca do objetivo do relatório financeiro, ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas em diversos aspectos;
b) Define critérios para inclusão de ativos e passivos nas demonstrações contábeis (reconhecimento) e orientação sobre quando removê-los (desreconhecimento);
c) Bases de mensuração e orientação sobre quando e como utilizá-las; e
d) Determina conceitos e estabelece orientações quanto a apresentação e divulgação das demonstrações contábeis e notas explicativas, bem como a definição 
de materialidade.
As alterações estabelecidas pela norma mencionada foram, quando aplicável, devidamente adotadas pela Companhia.
Alterações ao CPC 06 (R2) - Arrendamentos | IFRS 16 - Leases
O CPC 06 (R2) equivalente à norma internacional de contabilidade, IFRS 16, foi alterado com o objetivo de determinar os procedimentos e critérios contábeis 
para o devido registro de benefícios concedidos aos arrendatários pelos arrendadores através de alterações de contratos de arrendamentos em decorrência 
da pandemia de Covid-19.
A alteração em questão permite a utilização de um expediente prático para a contabilização de alterações contratuais temporárias em decorrência da Covid-
19, que devem, obrigatoriamente, atender a todas as características descritas a seguir:
a) A alteração nos pagamentos do arrendamento resulta em uma contraprestação revista para o arrendamento que é substancialmente igual ou inferior à 
contraprestação para o arrendamento imediatamente anterior à alteração;
b) Qualquer redução nos pagamentos de arrendamento afeta apenas os pagamentos originalmente devidos em ou antes de 30 de junho de 2021; e
c) Não há alteração substancial de outros termos e condições do contrato de arrendamento.
A revisão do CPC 06 (R2), bem como a aplicação do expediente prático não resultaram em alterações materiais para a política contábil sobre contratos de 
arrendamento atualmente utilizada pela Companhia.
3.2. Pronunciamentos novos ou alterados, mas ainda não vigentes
As normas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas ainda não vigentes até a data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia, foram 
avaliadas e estão listadas na tabela a seguir. Se aplicável aos negócios da Companhia, os pronunciamentos novos ou alterados serão adotados assim que sua 
adoção entrar em vigor.
4. Gestão de risco financeiro
4.1. Fatores de risco financeiro
As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juros, risco de crédito e risco de liquidez. O 
programa de gestão de risco da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no 
desempenho financeiro da Companhia.
(a) Risco de mercado
(i) Risco cambial
Esse risco decorre da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio que impactem os saldos passivos 
de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira captados no mercado e, consequentemente, as despesas financeiras decorrentes. A Companhia não 
mantém operações de “hedge” ou “swap”, no entanto, faz uma gestão ativa da dívida, buscando reduzir a exposição em moeda estrangeira.
A exposição de passivos financeiros da Companhia em 31 de dezembro de 2020 e 31 de dezembro de 2019, ao dólar estadunidense, estava assim representada 
em milhares de reais:
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIII Nº089  | FORTALEZA, 16 DE ABRIL DE 2021

                            

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