DOE 22/04/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará
Diretoria
Sandro Magno de Figueiredo e Horta
José Cleber Teixeira
Diretor Técnico
Diretor Administrativo
Responsável Técnico
Rafael Lisboa Fernandes - Contador CRC/MG - 105611/O-3
ao CDI. A Companhia não realiza operações que incorporem risco de vo-
latilidade em suas demonstrações financeiras. O valor contábil dos ativos
financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima
ao risco de crédito é a seguinte:
31/12/2020 31/12/2019
Caixa e equivalentes de caixa
16.814
8.293
Aplicações financeiras
3.234
4.830
Contas a receber
11.198
9.395
Total da exposição
31.246
22.518
Risco de escassez de vento: Esse risco decorre da possibilidade da
falta de vento ocasionada por fatores naturais, o qual é minimiza-
do em função das “jazidas de vento” do Brasil estarem entre as melho-
res do mundo, pois, além de contar com alta velocidade, os ventos
são consideráveis bens estáveis, diferentes de certas regiões da Ásia e
dos Estados Unidos, sujeitas a ciclones, tufões e outras turbulências.
17 - Cobertura de seguros: Em 31 de dezembro de 2020, a Companhia
possuía cobertura de seguros contra riscos operacionais no montante de
R$118.083 e de responsabilidade civil no montante de R$7.020, os quais
a Administração entende que as coberturas representam valores suficientes
para cobrir eventuais perdas. 18 - Compromissos: Em 31 de dezembro de
2020, a Companhia possuía os seguintes compromissos assumidos: Com-
promissos referentes à implantação do Projeto Eólico: a) A Companhia as-
sinou em 2017 um contrato para operação e manutenção de seus aerogera-
dores por dez anos, o qual resultará em uma despesa total de R$11.859. b)
A Companhia possui ainda contratos de arrendamento com os proprietários
das terras onde seus ativos estão sendo implementados, estes arrendamen-
tos preveem o pagamento de 1,5% da receita líquida por aerogerador im-
plantado no terreno do arrendatário. A expectativa de desembolsos com a
referida obrigação é R$2.898. 19 - Efeitos da COVID: Em 11 de março de
2020, a Organização Mundial da Saúde (“OMS”) declarou o surto de Coro-
navírus (COVID-19) como uma pandemia. A imensa maioria dos governos,
nos cinco continentes, passou a adotar medidas restritivas para conter a dis-
seminação do vírus, que têm potencial para afetar significativamente a eco-
nomia global, tendo em vista a interrupção ou desaceleração da atividade
produtiva e o aumento significativo da incerteza econômica, considerando
o aumento na volatilidade dos preços dos ativos, das taxas de câmbio e a
queda das taxas de juros de longo prazo. Ciente da responsabilidade com
a saúde e segurança dos seus colaboradores, parceiros, clientes e comuni-
dade, a Companhia fechou temporariamente o acesso aos escritórios, ado-
tando o regime de Home Office. Nas unidades produtivas foi adotado um
regime especial de trabalho mantendo-se apenas as atividades estritamente
necessárias à continuidade da operação das Usinas. A Companhia considera
que estas ações minimizaram os impactos da COVID-19 e entende que não
há considerações e impactos referentes a suas previsões relacionados aos
testes de recuperabilidade de seus ativos, quebras de covenants, mudança
significativa no valor justo de seus ativos e passivos e efeitos no resultado
que comprometessem a sua capacidade operacional. Portanto, no que se
refere às demonstrações financeiras, a Administração avaliou os efeitos da
COVID-19 e seus impactos no (a): (i) uso do pressuposto de continuidade
operacional; (ii) gestão de liquidez; (iii) exposição da Companhia ao ris-
co de crédito de clientes e os impactos no setor elétrico; (iv) sensibilizou
premissas do teste do valor recuperável de ativos e, concluiu não existirem
impactos a serem reconhecidos nestas demonstrações financeiras em decor-
rência deste assunto. 20 - Informações complementares ao fluxo de cai-
xa: As principais transações que não afetaram o caixa foram as seguintes:
Objeto
31/12/2020 31/12/2019
Provisão para compromisso futuro
- licença de operação
8
8
Provisão para compromisso futuro -
desmantelamento
393
2.848
Arrendamentos
607
-
Aos Administradores e Diretores da Central Eólica Santo Inácio IV S.A.
- lcapuí - CE. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras da Cen-
tral Eólica Santo Inácio IV S.A. (Companhia), que compreendem o balanço
patrimonial em 31 de dezembro de 2020 e as respectivas demonstrações
do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líqui-
do e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as
correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis
significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as de-
monstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Central
Eólica Santo Inácio IV S.A. em 31 de dezembro de 2020, o desempenho de
suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opi-
nião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras
e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade
com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabi-
lidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras”. So-
mos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios
éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e
nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade,
e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com es-
sas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e
apropriada para fundamentar nossa opinião. Ênfase - Transações com par-
tes relacionadas: Chamamos a atenção para o fato que parte substancial
das operações de venda de energia da Companhia é realizada com partes re-
lacionadas, conforme descrito na Nota Explicativa nº 12 às demonstrações
financeiras. Portanto, as demonstrações financeiras acima referidas devem
ser lidas neste contexto. Nossa opinião não está ressalvada em relação a
esse assunto. Outras informações que acompanham as demonstrações
financeiras e o relatório dos auditores: A administração da Companhia
é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório
da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não
abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma
de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria
das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório
da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma
relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso
conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distor-
cido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos
que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeri-
dos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Res-
ponsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras: A
administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para
permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção rele-
vante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das
demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação
da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando
aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e
o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas
operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encer-
ramento das operações. Responsabilidades dos auditores pela auditoria
das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança
razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, es-
tão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Seguran-
ça razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a
auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes.
As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas
relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar,
dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários
tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da
auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo
profissional ao longo da auditoria. Além disso: - Identificamos e avalia-
mos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, inde-
pendentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos
procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opi-
nião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude
é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato
de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou represen-
tações falsas intencionais. - Obtemos entendimento dos controles internos
relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria
apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos
opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia. - Avaliamos
a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estima-
tivas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. - Con-
cluímos sobre a adequação do uso, pela administração. da base contábil de
continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas.
se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que pos-
sam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade
operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante.
devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respecti-
vas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em
nossa opinião. se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões
estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nos-
so relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Com-
panhia a não mais se manter em continuidade operacional. - Avaliamos a
apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras,
inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as
correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o obje-
tivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela
administração a respeito. entre outros aspectos, do alcance planejado, da
época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive
as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identi-
ficamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 24 de março de 2021.
KPMG Auditores Independentes - CRC SP-014428/0-6 F-MG; Milena dos
Santos Rosa - Contador - CRC RJ - 100983/O-7.
26,5
SANTO INÁCIO IV
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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIII Nº093 | FORTALEZA, 22 DE ABRIL DE 2021
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