DOE 30/04/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            resultado compreendem ativos financeiros mantidos para negociação, ativos 
financeiros designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do 
resultado ou ativos financeiros a ser obrigatoriamente mensurados ao valor 
justo. Ativos financeiros com fluxos de caixa que não sejam exclusivamente 
pagamentos do principal e juros são classificados e mensurados ao valor justo 
por meio do resultado. As variações líquidas do valor justo são reconhecidas 
no resultado. Custo amortizado - Um ativo financeiro é classificado e 
mensurado pelo custo amortizado, quando tem finalidade de recebimento de 
fluxos de caixa contratuais e gerar fluxos de caixa que sejam “exclusivamente 
pagamentos de principal e de juros” sobre o valor do principal em aberto. Esta 
avaliação é executada em nível de instrumento. Os ativos mensurados pelo 
valor de custo amortizado utilizam método de juros efetivos, deduzidos de 
qualquer perda por redução de valor recuperável. A receita de juros é 
reconhecida através da aplicação de taxa de juros efetiva, exceto para créditos 
de curto prazo quando o reconhecimento de juros seria imaterial. (ii) Redução 
ao valor recuperável de ativos financeiros (impairment) - O modelo de perdas 
esperadas é aplicado aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado 
ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, com exceção de 
investimentos em instrumentos patrimoniais. A Companhia não identificou 
perdas (“impairment”) a serem reconhecidas nos exercícios apresentados. (iii) 
Baixa de ativos financeiros - A baixa (desreconhecimento) de um ativo 
financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo 
expiram, ou quando são transferidos a um terceiro os direitos ao recebimento 
dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação 
na qual, substancialmente, todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo 
financeiro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida 
pela Companhia em tais ativos financeiros transferidos é reconhecida como 
um ativo ou passivo separado. b) Passivos financeiros  - Os passivos financeiros 
são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são 
mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. 
Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo 
valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. 2.4. 
Intangível - Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no 
reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da 
amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. 
Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados 
como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do 
ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa 
do ativo. 2.5. Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes - Um 
ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios 
econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou 
valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no 
balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como 
resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico 
seja requerido para liquidá-lo, e demonstrados pelos valores conhecidos ou 
calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, 
variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço 
patrimonial. 2.6. Imposto de renda e contribuição social corrente - As 
despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem 
os   impostos correntes e são reconhecidos na demonstração do resultado. O 
encargo de imposto de renda e a contribuição social é calculado com base nas 
leis tributárias promulgadas na data do balanço da Companhia, na medida em 
que apresentam lucro tributável. A Administração avalia, periodicamente, as 
posições assumidas pela  Companhia nas apurações de impostos sobre a renda 
com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem 
a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos 
valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e 
a contribuição social corrente são apresentados líquidos, no passivo quando 
houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente 
pagos excedem o total devido na data do relatório.  2.7. Receita financeira 
- A receita de juros é reconhecida pelo método linear com base no tempo e na 
taxa de juros efetiva sobre o montante principal em aberto, sendo a taxa de 
juros efetiva aquela que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros 
estimados durante a vida estimada do instrumento financeiro em relação ao 
valor contábil líquido inicial deste ativo. 2.8. Normas emitidas, mas ainda 
não vigentes - As normas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas 
não ainda em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da 
Companhia, estão descritas a seguir. A Companhia pretende adotar essas 
normas e interpretações novas e alteradas, se cabível, quando entrarem em 
vigor. Alterações ao CPC 26 (R1): Classificação de passivos como 
circulante ou não circulante -  Em janeiro de 2020, o IASB emitiu alterações 
nos parágrafos 69 a 76 do IAS 1, correlato ao CPC 26, de forma a especificar 
os requisitos para classificar o passivo como circulante ou não circulante. As 
alterações esclarecem: (i) O que significa um direito de postergar a liquidação; 
(ii) Que o direito de postergar deve existir na data-base do relatório; (iii) Que 
essa classificação não é afetada pela probabilidade de uma entidade exercer 
seu direito de postergação; (iv) Que somente se um derivativo embutido em 
um passivo conversível for em si um instrumento de capital próprio os termos 
de um passivo não afetariam sua classificação. As alterações são válidas para 
períodos iniciados a partir de 1º de janeiro de 2023 e devem ser aplicadas 
retrospectivamente. As referidas normas alteradas e interpretações não deverão 
ter impacto significativo nas demonstrações financeiras. A Companhia decidiu 
não adotar antecipadamente nenhuma norma que tenha sido emitida, mas 
ainda não vigente. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis 
críticas - A preparação das demonstrações financeiras requer que a 
Administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que afetamos 
valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, e as respectivas 
divulgações, bem como as divulgações de passivos contingentes. As 
estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-
se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de 
eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em 
premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, 
as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos 
resultados reais. A Administração da Companhia concluiu em sua avaliação 
que não houve estimativas e premissas que apresentassem um risco 
significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores 
contábeis de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2020. 4. Gestão de risco 
financeiro - 4.1. Fatores de risco financeiro - A gestão de risco é realizada 
pela tesouraria central da Companhia, segundo as políticas aprovadas pela 
Administração. A Tesouraria da Companhia identifica, avalia e protege a 
Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades 
operacionais do Grupo. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros da 
Companhia. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não 
descontados contratados: 
Menos de Entre 1 e  Entre 2 e Acima de
 
1 ano 
2 anos 
5 anos 
5 anos
Em 31 de dezembro de 2020
Fornecedores e outras obrigações 
165
Em 31 de dezembro de 2019
Fornecedores e outras obrigações 
635
4.2. Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu 
capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia 
para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, 
além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. 4.3. 
Mensuração do valor justo - A Companhia classifica seus instrumentos 
financeiros que são mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial, 
entre os Níveis 1 a 3, como descrito abaixo, com base no grau observável da 
apuração do valor justo: · Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas 
através de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou 
passivos idênticos. · Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por 
meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que 
são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou 
indiretamente (ou seja, com base em preços). · Mensurações de valor justo de 
Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis 
para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis 
de mercado (dados não observáveis). A Companhia classifica suas aplicações 
financeiras, no montante de R$483, em 31 de dezembro de 2020, e no montante 
de R$741, em 31 de dezembro de 2019 como sendo mensurações de valor justo 
de Nível 2. 5. Instrumentos financeiros por categoria - A classificação dos 
ativos e passivos financeiros da Companhia conforme a seguir:
 
Em 31 de dezembro de 2020
 
Custo 
Ativos ao Outros passivos
 
amortizado valor justo  
financeiros Total
Recursos em banco e em caixa 
12 
- 
- 
12 
Aplicações financeiras 
483 
- 
- 
483
 
495 
- 
- 
495
Fornecedores e outras obrigações 
- 
- 
165 
165 
Adiantamento de clientes 
- 
- 
6.135 6.135
 
- 
- 
6.300 6.300
 
Em 31 de dezembro de 2019
 
Custo 
Ativos ao Outros passivos
 
amortizado valor justo  
financeiros Total
Recursos em banco e em caixa 
7 
- 
- 
7
Aplicações financeiras 
741 
- 
- 
741
 
748 
- 
- 
748
Fornecedores e outras obrigações 
- 
- 
635 
635
Outras contas a pagar 
- 
- 
807 
807
Adiantamento de clientes 
- 
- 
6.135 6.135 
 
- 
- 
7.577 7.577
6. Caixa e equivalentes de caixa 
2020 2019
Recursos em banco e em caixa 
12  
7
Aplicação financeira de liquidez imediata 
483 
741
 
495  
748
As aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósitos Bancários 
(CDB) com liquidez diária, sem perda de valor em caso de resgate antecipado 
e indexado a 98% do CDI. 
7. Tributos a recuperar 
2020 2019
IRRF sobre aplicação financeira 
3  
20
IRPJ-CSLL Saldo negativo 
24  
3
Tributos pagos a maior 
2  
2
 
29  
25
8. Intangível 
Intangível
Em 31 de Dezembro de 2018 
114 
Adições (i) 
21.131 
Baixa do intangível 
(114)
Em 31 de dezembro de 2019 
21.131 
Adições (i)
Baixa do intangível 
-
Em 31 de dezembro de 2020 
21.131 
(i) A Companhia detêm projeto previamente estruturado para a construção 
de uma termelétrica, contando inclusive com as licenças necessárias para 
a execução do projeto. O direito de uso refere-se ao conjunto de licenças 
necessárias para a operação existir que compreende o Despacho de Registro de 
Outorga emitido pela ANEEL em 29 de julho de 2017, o termo de compromisso 
com o Porto do Ceará para manuseio de GNL no Porto de Pecém assinado 
em 31 de Agosto de 2017 e o termo de compromisso com o Gás Utilitário do 
Estado do Ceará-CEGÁS assinado em 9 de julho de 2017.
9. Fornecedores e outras obrigações  
2020 2019
Fornecedores e outras obrigações 
165  
635 
 
165  
635 
173
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIII Nº101  | FORTALEZA, 30 DE ABRIL DE 2021

                            

Fechar