DOE 15/07/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIII Nº164  | FORTALEZA, 15 DE JULHO DE 2021
 
 
 
 
Percentual de 
Percentual
Empreendimentos 
Início das obras 
Término das obras 
Nº de unidades 
evolução da obra 
de vendas
Concluídos
Jardins de Portugal - Edifício Jardim de Castelo 
06/1995 
10/1998 
69 
100% 
99%
Jardins de Europa - Edifício Jardim de Espanha 
10/2000 
03/2003 
46 
100% 
91%
Jardins de Europa - Edifício Jardim de França 
10/2000 
09/2003 
46 
100% 
96%
Praias Belas - Edifício Águas Belas 
05/2001 
05/2004 
92 
100% 
99%
Praias Belas - Edifício Marambaia 
05/2001 
01/2005 
92 
100% 
99%
Praias Belas - Edifício Praia Nova 
05/2001 
05/2005 
92 
100% 
99%
Green Life II – Edífico A 
03/2009 
05/2013 
88 
100% 
95%
Green Life III - Torre Norte 
09/2011 
09/2015 
46 
100% 
24%
Green Life III - Torre Sul 
09/2011 
09/2015 
46 
100% 
46%
Em andamento
Green Garden I – Torres Sun 
06/2017 
05/2021 
176 
51% 
48%
(a) Efeitos da pandemia provocada pela COVID-19 - Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a COVID-19 como uma 
pandemia. As autoridades governamentais de diversos países, incluindo o Brasil, impuseram restrições de contenção do vírus. A Companhia instituiu Comitê 
e definiu plano de gestão da pandemia, com medidas preventivas e de mitigação dos seus efeitos, em linha com as diretrizes estabelecidas pelas autoridades 
de saúde nacionais e internacionais. Dentre as medidas adotadas pela Companhia temos: a) Suspensão de contrato de trabalho; b) Postergação de recolhimento 
de impostos e encargos sociais de acordo com as normas legais; c) Antecipação de férias de colaboradores; d) Reuniões periódicas do Comitê para 
gerenciamento das ações de combate aos efeitos da pandemia nos negócios da Companhia e e) Migração do canal de vendas para as redes sociais. Neste 
cenário, a Companhia vem monitorando os efeitos nos seus negócios e na avaliação das principais estimativas e julgamentos contábeis críticos, bem como 
em outros saldos com potencial de gerar incertezas e impactos nas demonstrações financeiras. Embora o segmento imobiliário tenha sido bastante afetado, 
a Companhia ratifica que, até a presente data, não observou impactos significativos decorrentes da COVID-19 nas suas operações que resultassem em 
mudanças nas estimativas contábeis adotadas, em redução ao valor recuperável de ativos financeiros e não financeiros, em renegociações de contratos de 
arrendamentos, em critérios para reconhecimento de receita, em cumprimento de obrigações contratuais, tampouco na continuidade operacional da Companhia: 
(i) interrupções na cadeia de suprimentos, (ii) redução de receita, (iii) potenciais inadimplências financeiras e/ou não financeiras, (iv) liquidez (v) rebaixamentos 
de crédito, entre outros. 2. Base de preparação - 2.1. Declaração de conformidade - As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de 
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações 
emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), aplicáveis às entidades 
de incorporação imobiliária no Brasil e consideram adicionalmente a Orientação OCPC 04 – “Aplicação da interpretação técnica ICPC 02 às entidades de 
incorporação imobiliárias brasileiras”, editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e evidenciam todas as informações relevantes próprias das 
demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. A Companhia adotou todos os 
procedimentos, revisados e interpretações emitidas pelo CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2020. 2.2. Base de mensuração - As demonstrações 
financeira foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quando de outra forma for indicado. 2.3. Moeda funcional e de apresentação - As 
demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram 
arredondadas para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.4. Uso de estimativas - A preparação das demonstrações financeiras 
requer que a Administração efetue estimativas e adote premissas no seu melhor julgamento e baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados 
relevantes, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, bem como os valores das receitas, custos e despesas. A liquidação das transações 
envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras. Estimativas e premissas significativas 
são utilizadas quando da contabilização da receita, que considera a estimativa do custo total orçado dos empreendimentos; da provisão para manutenção 
de imóveis (provisão para garantia); da análise de realização do contas a receber, dos estoques e dos investimentos; da depreciação e amortização, sujeitas 
à estimativa da vida útil e do valor residual dos bens do imobilizado e intangível; das provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários; do valor justo 
de instrumentos financeiros e risco de crédito. A Companhia revisa suas estimativas e premissas, pelo menos, anualmente. Os efeitos decorrentes dessas 
revisões são reconhecidos no exercício em que as estimativas são revisadas se a revisão afetar apenas este exercício, ou também em exercícios posteriores 
se a revisão afetar tanto o exercício presente como exercícios futuros. 3. Principais políticas contábeis - As principais políticas contábeis adotadas pela 
Companhia estão descritas nas notas explicativas específicas, relacionadas aos itens apresentados. Aquelas aplicáveis, de modo geral, em diferentes aspectos 
das demonstrações financeiras, são descritas a seguir. Importa ressaltar que tais políticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente em todos os 
períodos apresentados nessas demonstrações financeiras. 3.1 Caixa e equivalentes de caixa - Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de 
atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa, uma aplicação 
financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, 
um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa, quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar 
da data da contratação. 3.2 Contas a receber de clientes - São demonstrados ao custo, acrescido de variação monetária, as parcelas em aberto são atualizadas 
com base no Índice Nacional da Construção Civil (INCC) para a fase de construção do projeto e pelo índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) e juros, 
após a data de entrega das chaves das unidades concluídas. A classificação entre o circulante e o não circulante é realizada com base na expectativa do fluxo 
de vencimento dos contratos. A Administração avaliou os seus ativos financeiros e identificou que não existem impactos decorrentes da adoção dessa nova 
norma, no que se refere ao novo modelo de impairment para ativos financeiros, tendo em vista que a Companhia tem as unidades imobiliárias vendidas 
como garantia. 3.3 Estoques de imóveis - Os imóveis são demonstrados ao custo incorrido de construção, que não excede o valor de mercado. No caso de 
imóveis em construção, a parcela em estoque corresponde ao custo incorrido das unidades ainda não comercializadas. O custo incorrido compreende 
construção (materiais, mão-de-obra própria ou contratada de terceiros e outros relacionados), despesas de legalização do terreno e empreendimento, terrenos 
e encargos financeiros aplicados no empreendimento incorridos durante a fase de construção. Os estoques de materiais estão avaliados pelo menor valor 
entre o custo médio de compras e os valores líquidos de realização. A classificação entre curto e longo prazo é feita tendo como base a expectativa do início 
do empreendimento. 3.4 Propriedade para investimento - Refere-se à propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou valorização de capital ou 
para ambos, mas não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos 
administrativos. A Companhia decidiu manter suas propriedades para investimento mensuradas pelo custo deduzidas das depreciações, que são calculadas 
com base em  taxas fiscais. 3.5 Investimentos em coligadas - Os investimentos em coligadas são avaliados por equivalência patrimonial com base nas 
demonstrações financeiras levantadas pelas respectivas investidas nas mesmas data-bases e critérios contábeis dos balanços da Companhia. O lucros e 
prejuízos resultantes da operação das coligadas são reconhecidos nas demonstrações financeiras somente na extensão das participações nas investidas. 3.6 
Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros  - A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o 
objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu 
valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização 
ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 3.7 Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Os ativos e passivos monetários não circulantes 
são ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é calculado, e somente registrado, se considerado 
relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é 
calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa média de juros implícita, nos contratos com respectivos ativos e passivos. Com 
base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da Administração, a Companhia concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários 
circulantes é irrelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste em 2020 e 2019. 3.8 
Instrumentos financeiros - A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao custo amortizado, mensurados ao 
valor justo por meio de outros resultados abrangentes e mensurados ao valor justo por meio do resultado. A classificação de seus ativos financeiros é feita 
no reconhecimento inicial e de acordo com a finalidade para a qual foram adquiridos. Em 31 de dezembro de 2020 e 2019, a Companhia não possuía ativos 
financeiros classificados nas categorias de valor justo por meio de outros resultados abrangentes e mensurados ao valor justo por meio do resultado. A 
Companhia classifica seus passivos financeiros mensurados ao custo amortizado. A classificação depende da finalidade para a qual os passivos financeiros 
foram assumidos. Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o 
reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva dos juros. Ativos e passivos 
financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores 
reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Os principais ativos financeiros 
reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber de clientes, dividendos a receber, depósitos judiciais 
e outros créditos. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: fornecedores, empréstimos e financiamentos, dividendos a pagar e 
outras contas a pagar. 3.9 Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos 
na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) 
e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da 

                            

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