DOE 12/05/2021 - Diário Oficial do Estado do Ceará

                            continua …
… continuação
Ypióca Industrial de Bebidas S.A.
do projeto é a continuidade dos negócios por meio 
da renovação do incentivo fiscal com o Governo 
do Estado do Ceará por mais 10 anos. Com essa 
mudança, a Companhia pretende unificar as 
operações industriais e logísticas, que atualmente 
operam em três endereços e construir uma fábrica 
mais sustentável. As obras foram iniciadas em 
2019 e a mudança deve acontecer gradativamente, 
finalizando no primeiro semestre de 2022. O 
cenário pandêmico ocasionou a paralização 
temporária das obras da nova estrutura de 
Itaitinga, o que posterga osplanos de mudança da 
operação. A mudança do centro de distribuição 
logístico foi concretizada em outubro de 2020. 
A estimativa é que a entrega do novo parque 
fabril ocorra no primeiro semestre de 2022. 3. 
Base de elaboração e políticas contábeis – 3.1. 
Declaração de conformidade: As demonstrações 
financeiras da Companhia foram elaboradas 
de acordo com as práticas contábeis adotadas 
no Brasil, as quais abrangem a legislação 
societária, os Pronunciamentos, as Orientações 
e as Interpretações emitidas pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas 
emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC), e evidenciam todas as informações 
relevantes próprias das demonstrações financeiras, 
e somente elas, as quais estão consistentes com 
as utilizadas pela administração na sua gestão. 
A Diretoria da Companhia autorizou a emissão 
das presentes demonstrações financeiras em 
30/04/2020. 3.2. Base de mensuração: As 
demonstrações financeiras apresentadas foram 
preparadas considerando o custo histórico como 
base de valor, exceto pelos arrendamentos 
mensurados pelo valor justo – Nota 13. 3.3. Moeda 
funcional: Essas demonstrações financeiras são 
apresentadas em Real, que é a moeda funcional 
da Companhia. Todas as informações financeiras 
apresentadas em Real foram arredondadas para 
o milhar mais próximo, exceto quando indicado 
de outra forma. 3.4. Reapresentação das cifras 
comparativas – Demonstração do Resultado: 
Foram 
efetuadas 
algumas 
reclassificações, 
entre linhas da Demonstração do Resultado 
comparativa de 31/12/2019, em decorrência de 
alterações no critério de classificação entre custo e 
despesas operacionais, que foram segregados por 
centros de custo, identificando adequadamente 
os gastos produtivos e administrativos, como 
também algumas contas especificas de perda de 
estoque que foram reclassificadas para custo, 
para fins de aprimoramento da apresentação e 
comparabilidade das informações com os critérios 
aplicados no ano corrente, conforme demonstrado 
a seguir: 
Valores 
original- 
mente 
apre- 
sentados
Reclas- 
sificação
Valores 
reapre- 
sentados
Custo dos produtos 
vendidos
(89.770) (35.313) (125.083)
Despesas gerais e 
administrativas
(65.298)
35.212 (30.086)
3.5. Uso de estimativas e julgamentos: A 
preparação das demonstrações financeiras em 
conformidade com as normas do CPC requer 
que a Administração faça julgamentos e adote 
estimativas e premissas que afetam a aplicação 
de políticas contábeis e os valores reportados 
de ativos, passivos, receitas e despesas. Tais 
estimativas podem divergir dos resultados reais. 
Desta forma, a Administração revisa as estimativas 
e premissas adotadas de maneira contínua e tais 
revisões são reconhecidas no período em que 
ocorrem e são aplicadas de maneira prospectiva. 
(i) Incertezas sobre premissas e estimativas: 
As informações sobre as incertezas em relação 
às premissas e estimativas que possuam risco 
significativo de resultar em ajuste material no 
exercício subsequente estão incluídas na seguinte 
nota explicativa: Notas 6, 7, 8 e 9 – Provisão 
para redução ao valor recuperável de ativos: 
contas a receber, estoques, créditos tributários e 
imobilizado; Nota 13 – no reconhecimento inicial 
os passivos de arrendamento são mensurados pelo 
valor presente dos pagamentos do arrendamento a 
serem realizados durante o prazo do arrendamento. 
Nota 15 – reconhecimento e mensuração 
de 
provisões 
e 
contingências: 
principais 
premissas sobre a probabilidade e magnitude 
das saídas de recursos; A Administração não 
identificou a existência de informações sobre 
julgamentos críticos referentes às políticas 
contábeis adotadas que apresentem efeito sobre 
os valores reconhecidos nas demonstrações 
financeiras. 4. Principais políticas contábeis 
– As principais políticas contábeis aplicadas na 
preparação dessas demonstrações financeiras 
estão definidas abaixo. Essas políticas foram 
aplicadas de modo consistente nos exercícios 
apresentados, salvo disposição em contrário.  
4.1. Instrumentos financeiros: A Companhia 
classifica seus ativos financeiros sob as seguintes 
categorias de mensuração: • Mensurados ao 
custo amortizado. • Valor justo por meio do 
resultado: i. Mensurados ao custo amortizado: 
Os ativos, que são mantidos para coleta de fluxos 
de caixa contratuais quando tais fluxos de caixa 
representam apenas pagamentos do principal e 
de juros, são mensurados ao custo amortizado. 
As receitas com juros provenientes desses ativos 
financeiros são registradas em receitas financeiras 
usando o método da taxa efetiva de juros. 
Quaisquer ganhos ou perdas devido à baixa do 
ativo são reconhecidos diretamente no resultado 
e 
apresentados 
em 
outros 
ganhos/(perdas) 
juntamente com os ganhos e perdas cambiais. As 
perdas por impairment são apresentadas em uma 
conta separada na demonstração do resultado. 
ii. Mensurados ao valor justo por meio do 
resultado: Para ativos financeiros mensurados ao 
valor justo, os ganhos e perdas serão registrados 
no resultado ou em outros resultados abrangentes. 
Para investimentos em instrumentos de dívida, 
isso dependerá do modelo do negócio no qual 
o investimento é mantido. Para investimentos 
em instrumentos patrimoniais que não são 
mantidos para negociação, isso dependerá de a 
Companhia ter feito ou não a opção irrevogável, 
no reconhecimento inicial, por contabilizar o 
investimento patrimonial ao valor justo por meio 
de outros resultados abrangentes. Em 31/12/2020 
e 2019, a Companhia classificou assim seus 
instrumentos financeiros ativos e passivos: 
Instrumento financeiro
Classificação – 
CPC 48
Ativos financeiros
Caixa e equivalentes de caixa
Custo Amortizado
Contas a receber de clientes
Custo amortizado
Passivos financeiros
Fornecedores
Custo Amortizado
Fornecedores partes 
relacionadas
Custo Amortizado
Passivo de arrendamento
Valor justo por 
meio do resultado
A classificação depende do modelo de negócio da 
Companhia para gestão dos ativos financeiros e 
os termos contratuais dos fluxos de caixa. Caixa 
e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes 
de caixa compreendem saldos de caixa e 
investimentos 
financeiros 
com 
vencimento 
original de três meses ou menos a partir da data 
da contratação, os quais estão sujeitos a um 
risco insignificante de alteração no valor justo, 
e são utilizados pela Companhia na gestão das 
obrigações de curto prazo. 4.2. Contas a receber 
de clientes e outros créditos: As contas a 
receber de clientes correspondem aos valores a 
receber pela venda de mercadorias ou prestação 
de serviços no curso normal das atividades da 
Companhia. A Companhia mantém as contas a 
receber de clientes com o objetivo de arrecadar 
fluxos de caixa contratuais e, portanto, essas 
contas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor 
justo e, subsequentemente, mensuradas pelo 
custo amortizado com o uso do método da taxa 
efetiva de juros, deduzidas das provisões para 
perdas. Se o prazo de recebimento é equivalente 
a um ano ou menos, as contas a receber são 
classificadas no ativo circulante. Caso contrário, 
estão apresentadas no ativo não circulante. A 
fim de monitorar a suficiência desta provisão, a 
Administração avalia constantemente o valor e 
as características dos créditos da Companhia e 
considera: (i) seu histórico de perda; (ii) o atraso 
na recuperabilidade de montantes significativos; 
e (iii) uma análise individual e em base global 
pelo tempo, se os montantes reconhecidos podem 
ser recuperados completamente. 4.3. Estoques: 
Os estoques são avaliados com base no custo 
histórico de aquisição e produção, ou pelo valor 
realizável líquido, dos dois o menor. O custo 
dos estoques é atribuído pelo uso do critério do 
custo médio ponderado e inclui todos os custos de 
aquisição e de transformação, bem como outros 
custos incorridos para trazer os estoques à sua 
condição e localização atuais. No caso de produtos 
industrializados, em processo e acabados, o 
estoque inclui os gastos gerais de fabricação 
com base na capacidade normal de produção. 
Valor realizável líquido é o preço de venda 
estimado no curso normal dos negócios deduzido 
dos custos estimados para sua conclusão e dos 
gastos estimados necessários para se concretizar 
a venda. As provisões para estoques de baixa 
rotatividade ou obsoletos são constituídas quando 
consideradas necessárias pela Administração. 4.4. 
Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: 
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo 
histórico de aquisição ou construção, deduzido 
de depreciação acumulada e perdas de redução 
ao valor recuperável (impairment) acumuladas, 
quando necessário. O custo inclui gastos que 
são diretamente atribuíveis à aquisição de um 
ativo. O custo de ativos construídos pela própria 
entidade inclui o custo de materiais e mão de 
obra direta, quaisquer outros custos para colocar 
o ativo no local e condição necessários para 
que esses sejam capazes de operar da forma 
pretendida pela Administração, além dos custos 
de empréstimos sobre ativos qualificáveis. O 
software comprado que seja parte integrante da 
funcionalidade de um equipamento é capitalizado 
como parte daquele equipamento. Quando partes 
de um item do imobilizado têm diferentes vidas 
úteis, elas são registradas como itens individuais 
(componentes principais) de imobilizado. Ganhos 
e perdas na alienação de um item do imobilizado 
são apurados pela comparação entre os recursos 
advindos da alienação com o valor contábil do 
imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro 
de outras receitas/despesas no resultado. (ii) 
Custos subsequentes: O custo de reposição de 
um componente do imobilizado é reconhecido 
no valor contábil do item caso seja provável que 
os benefícios econômicos incorporados dentro 
do componente irão beneficiar a Companhia 
e que o seu custo possa ser medido de forma 
confiável. O valor contábil do componente que 
tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos 
de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são 
reconhecidos no resultado conforme incorridos. 
(iii) Depreciação: A depreciação é calculada para 
amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, 
menos 
seus 
valores 
residuais 
estimados, 
utilizando o método linear baseado na vida útil 
estimada dos itens. A depreciação é geralmente 
reconhecida no resultado. Terrenos não são 
depreciados. A média ponderada anual das taxas 
de depreciação estimadas para os exercícios 
corrente e comparativo são as seguintes:
2020
2019
Edifícios
3%
2%
Imóveis
3%
2%
Máquinas e equipamentos
6%
6%
Instalações
3%
6%
Ferramentas
11%
11%
Móveis e utensílios
9%
8%
Veículos
10%
7%
Computadores e periféricos
13%
14%
Outros
14%
17%
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os 
valores residuais são revistos a cada data de 
balanço e ajustados caso seja apropriado. 
Anualmente a Companhia realiza, com suporte de 
uma empresa especializada, um trabalho que 
envolve 
o 
inventário 
físico 
detalhado, 
emplaquetamento para identificação patrimonial 
dos ativos, conciliação físico-contábil e estudo de 
vidas úteis e vidas úteis remanescentes sobre os 
bens móveis e imóveis de propriedade da Ypióca. 
73
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIII Nº111  | FORTALEZA, 12 DE MAIO DE 2021

                            

Fechar