Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152021062800036 36 Nº 119, segunda-feira, 28 de junho de 2021 ISSN 1677-7042 Seção 1 A rentabilidade do segmento Imobiliário apresentou redução nos Planos BD I e BD III, devido a desvalorização de um imóvel de propriedade da Fundação São Francisco, denominado Fernandez Plaza, localizado em Salvador, no estado da Bahia. Em relação às rentabilidades mês e acumulada - no ano, observa-se que estão equivalentes. Ocorre que no mês de março/2020 houve queda acentuada de renda, que atingiu a todos os países, em função da calamidade na saúde decorrente da Covid-19. A Fundação São Francisco conseguiu recuperar as perdas até novembro de 2020, restando dezembro como mês de recuperação acima do zero. Tabela 32 - Valores repassados à Fundação São Francisco Participação da Codevasf Participação dos Empregados Saldamento (instrumento de dívida) Saldo devedor - Saldamento Parcelas restantes - Saldamento 1.120.427,97 1.313.375,99 1.754,194,73 37.790.350,62 75 A tabela 32 demonstra os montantes de recursos que foram repassados à Fundação São Francisco a título de participação da Codevasf e da participação dos empregados, no ano de 2020. Em relação ao saldamento, os valores repassados correspondem à parte que cabe à Codevasf, e referem-se ao pagamento da dívida decorrente da cisão do BD I e criação do plano saldado. Foi firmado contrato de nº 0.041.00/2018 para o processo de saldamento, restando 75 parcelas a serem quitadas. Cumpre destacar que a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União - CGPAR, emitiu as Resoluções nº 09 de 10 de maio de 2016, nº 22 de 18 de janeiro de 2018, nº 22 de 18 de janeiro de 2018 e nº 25, de 6 de novembro de 2018, que determinam às empresas públicas, que mantém benefícios de previdência complementar e planos de saúde aos sem empregados, a submeter à avaliação atuarial a consistência e a qualidade da aderência dos cálculos atuariais apresentados pela Fundação São Francisco de Seguridade Social e pela Caixa de Assistência à Saúde dos Empregados da Codevasf e ainda avaliar a economicidade da manutenção do patrocínio dos planos de previdência. Partindo dessas premissas e considerando ainda a Portaria da Secretaria de Governança das Estatais - SEST/MP nº 36 de 21 de dezembro de 2017, a Codevasf iniciou processo licitatório para contratar empresa especializada na prestação de serviços atuariais, que avaliará inclusive benefícios pós-emprego. O processo encontra-se na Assessoria Jurídica, para análise. MARCELO ANDRADE MOREIRA PINTO Diretor-Presidente CPF: 008.261.025-81 DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA Diretor de Revitalização CPF: 588.656.244-34 ANTONIO ROSENDO NETO JÚNIOR Diretor de Desenvolvimento Integrado CPF: 250.692.763-87 LUIS NAPOLEÃO DE CASADO ARNAUD NETO Diretor dos Empreendimentos de Irrigação CPF: 239.274.374-68 HEVERTON PERDIGÃO LUCAS DA COSTA SOUZA CONTADOR CRC-DF 014144/O-1 CPF: 561.118.271-20 RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA - CODEVASF Brasília - DF Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF, que compreendem o balanço patrimonial, em 31 de dezembro de 2020, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2020, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. BASE PARA OPINIÃO Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis". Somos independentes em relação à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF, consoante aos princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Cabe ressaltar que cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. PRINCIPAIS ASSUNTOS DE AUDITORIA Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações contábeis e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Conforme Nota Explicativa nº 4, a companhia registra os créditos da Codevasf junto aos usuários dos perímetros irrigados, implantados no Vale do São Francisco e Parnaíba, decorrentes da cobrança de Tarifa D'água K-1. Atualmente a situação que se apresenta é o seguinte: Faturas a receber: O faturamento dos títulos a receber decorrentes da Tarifa D'água K1, tem como base o que estabelece o inciso I do art. 43 do Decreto nº 89.496, de 29 de março de 1984 e inciso II do art. 28 da Lei nº 12.787, de 11 de janeiro de 2013, e Portarias anuais do Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR. Nos anos de 2019 e de 2020 não foram editadas pelo MDR portarias aprovando valores de faturamento, em função da revisão da legislação que rege o assunto. Resta à Codevasf ter como títulos a receber, nessa rubrica, os faturados até 2017 e os decorrentes de renegociações realizadas até 31 de dezembro de 2019. Em 22 de julho de 2020 foi editada a Portaria MDR 2.005/2020, que estabeleceu novos critérios e formas de arrecadação para a Tarifa D'Água K1. Esses novos critérios de cálculo e cobrança estão sob análise da Codevasf, por meio de Grupo de Trabalho - GT constituído para essa finalidade. Ressalta-se que o GT também estuda possibilidades de cobrança dos valores não recebidos em 2019 e 2020. Todo o processo de regulamentação da Portaria deve ser concluído em 2021. b) Ajuste para Perdas Estimadas: A metodologia de apuração de perdas estimadas ocorreu com base no Pronunciamento CPC 48. Contempla os títulos em atraso nos últimos 05 (cinco) anos, referentes a pessoas jurídicas e físicas, considerando uma estimativa de perda prospectiva para 01 (um) ano. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEFASF são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. RESPONSABILIDADE DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CO N T Á B E I S Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantivemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF a não mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deva ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. OUTROS ASSUNTOS 1. Adicionalmente, analisamos, juntamente com as demais peças contábeis, a Demonstração do valor Agregado - DVA e também, as Demonstrações do Resultado Abrangente DRA. 2. Chamamos a atenção para o fato de que as Demonstrações Contábeis do Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2019 foram auditadas por nossa firma de auditoria em 12 de fevereiro de 2020 o qual não continha ressalva. Ribeirão Preto-SP, 12 de fevereiro de 2021. AGUIAR FERES AUDITORES INDEPENDENTES S/S CRC-2SP022486/O-4 CVM - 9555 TANAGILDO AGUIAR FERES Contador - CRC1SP067138/O-0 "S" DF Sócio Responsável TécnicoFechar