DOE 17/03/2022 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIV Nº061  | FORTALEZA, 17 DE MARÇO DE 2022
da Diretoria, com os donos dos riscos e área de Governança, Riscos e Conformidade, para monitoramento dos indicadores e acompanhamento dos planos de 
ações, visando assim administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da Companhia. Ademais, é realizado o reporte trimestral 
dos resultados do processo de Gestão de Riscos ao Comitê de Auditoria Estatutário e semestral ao Conselho de Administração.
Vale ressaltar que na Política de Gestão de Riscos estão também definidas as competências dos agentes envolvidos no processo: Conselho de Administração, 
Comitê de Auditoria Estatutário, Diretoria Executiva, Diretor Estatutário Responsável pela Gestão de Riscos, área responsável pela Gestão de Riscos, Donos 
dos Riscos e Auditoria Interna.
Ao entender seus riscos, a Cogerh adotou o modelo das 03 (três) linhas do The IIA:
• 1ª Linha: representada pela área de negócio. Os gerentes funcionais gerenciam os riscos e têm propriedade sobre eles. A gerência funcional é responsável 
por manter controles internos eficazes e por conduzir procedimentos de riscos e controle diariamente, garantindo a conformidade com as expectativas legais, 
regulatórias e éticas. A gerência funcional identifica, avalia, controla e mitiga os riscos, mantendo um diálogo contínuo com o órgão de governança.
• 2ª Linha: representada pela área de Governança, Riscos e Conformidade. Esta área estabelece diversas funções de gerenciamento de riscos e conformidade 
para ajudar a desenvolver e/ou monitorar os controles da primeira linha. Dessa forma, auxilia-se a gerência funcional a mapear processos e estabelecer controles 
para gerenciar riscos, fornecendo expertise complementar, apoio, monitoramento e questionamento quanto ao gerenciamento de riscos.
• 3ª Linha: representada pela Auditoria Interna, que provê avaliações sobre a eficácia da governança, do gerenciamento de riscos e dos controles internos, 
incluindo a forma como a primeira e a segunda linhas alcançam os objetivos de gerenciamento de riscos e controle, comunicando suas avaliações à gestão 
e ao órgão de governança.
2.5. Controles Internos
Desde 2005 e anualmente, o processo de avaliação dos controles internos é realizado considerando tanto a eventual existência de novos riscos associados à 
elaboração e divulgação das demonstrações financeiras quanto de possíveis alterações significativas nos processos e sistemas informatizados. Esses controles 
abrangem os procedimentos sobre a adequação dos registros contábeis, a preparação das demonstrações financeiras de acordo com as regras oficiais e a 
devida autorização das transações relacionadas com aquisições, uso e disposição dos bens da Companhia.
A Auditoria Interna vem atuando junto à gestão a fim de aferir à adequação do ambiente de controles internos através das auditorias operacionais. Outro 
ponto relevante é que a Auditoria Interna monitora a implementação das recomendações das auditorias efetuadas (interna, externa e governamental) visando 
aprimorar o controle interno.
Com o intuito de mitigar os riscos a que está exposta e auxiliar a tomada de decisões, a Cogerh estabeleceu um fluxo para padronizar seus processos, tratar 
seus riscos e estruturar seus controles internos, descritos na Figura 2, compreendendo:
• Melhoria de Processos com Foco em Riscos: atividade constante, que objetiva a análise e o diagnóstico dos processos de negócio, a identificação de riscos 
operacionais e suas respectivas causas, o estabelecimento de controles internos a fim de minimizar os impactos dos riscos identificados e o redesenho do 
processo de negócio, visando a padronização e a implantação de melhorias/controles, como forma de agregar valor a organização.
• Implantação das Melhorias e Controles: atividade constante, que objetiva elaborar e implementar planos de ação capazes de remediar as deficiências iden-
tificadas pela análise e diagnóstico dos processos, com monitoramento dos prazos, de forma a garantir a execução tempestiva e correta das ações levantadas 
para corrigir ou minimizar os impactos das deficiências encontradas.
• Testes dos Controles Internos: atividade periódica, que objetiva a avaliação da estrutura de controles internos, através da execução de testes que verifiquem a 
eficiência dos processos e a eficácia dos controles internos adotados para mitigar os riscos identificados. Esses testes envolvem a Auditoria Interna e também 
a auditoria realizada pelo Auditor Independente sobre as demonstrações financeiras.
Figura 2. Fluxo do processo
A implementação da Melhoria de Processos com Foco em Riscos na Cogerh passa por uma mudança da cultura organizacional, devendo ser gradual e contínua.
A partir da implantação da Assessoria de Governança, Riscos e Conformidade, a Auditoria Interna vem acompanhando a revisão dos fluxos de processos, 
a implantação dos controles internos e desde 2020 passou a realizar auditoria na implementação das atividades de gerenciamento de riscos e processos de 
governança.
2.6. Políticas e práticas de Governança Corporativa
A Cogerh já adotava algumas práticas de governança, dentre as quais pode-se destacar: Existência de Auditoria Interna e de Auditoria Externa, desde 2005; 
Implantação de Sistema ERP (Enterprise Resource Planning), desde 2007; Elaboração de Planejamento Estratégico, desde 2010; Acompanhamento de Indi-
cadores Estratégicos, desde 2011; Implantação do Escritório de Projetos Corporativo, desde 2012; Implementação de boas práticas de Governança de TI, 
desde 2012; Acompanhamento de Indicadores Setoriais, desde 2013; Implantação de ferramenta de Business Inteligence na Área Administrativa Financeira 
e de Planejamento e Controle Orçamentário, desde 2015; Implantação de programa de remuneração variável, em 2018.
Visando atingir seus objetivos estratégicos, a Cogerh adota o modelo de Gestão por Resultado, através do monitoramento de indicadores e metas estabelecidas 
para os níveis Corporativo (Estratégico) e Setorial (Tático), conforme apresentado a seguir.
Figura 3. Modelo de Gestão por Resultado

                            

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