DOU 07/04/2022 - Diário Oficial da União - Brasil 3

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Nº 67, quinta-feira, 7 de abril de 2022
ISSN 1677-7069
Seção 3
REVISÃO
reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja 
provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a 
Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do 
componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-
dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. (iii) Depreciação. A 
depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor 
substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado 
baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item 
do imobilizado, já que esse método é o que melhor reflete o padrão de consumo dos benefícios 
econômicos futuros incorporados no ativo. As vidas úteis estimadas para os bens do ativo 
imobilizado em 31 de dezembro de 2021 são as seguintes: 
Instalações, máquinas e equipamentos 
Móveis e utensílios 
Equipamentos de Informática 
Edificações e benfeitorias 
Veiculos de Uso 
10 anos 
10 anos 
05 anos 
15 anos 
05 anos
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada 
encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de 
estimativas contábeis. i. Provisões. As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem 
uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é 
provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa 
confiável do valor possa ser feita. j. Provisão para garantias. Uma provisão para garantia é 
reconhecida quando os produtos ou serviços a que se referem são vendidos, com base em 
dados históricos e ponderação de cenários possíveis e suas respectivas probabilidades. k. 
Arrendamentos. A Companhia avalia, na data de início do contrato, se esse contrato é ou 
contém um arrendamento. Ou seja, se o contrato transmite o direito de controlar o uso de um 
ativo identificado por um período de tempo em troca de contraprestação. A Companhia aplica 
uma única abordagem de reconhecimento e mensuração para todos os arrendamentos, exceto 
para arrendamentos de curto prazo e arrendamentos de ativos de baixo valor. A Companhia 
reconhece os passivos de arrendamento para efetuar pagamentos de arrendamento e ativos de 
direito de uso que representam o direito de uso dos ativos subjacentes. i. Ativos de direito de 
uso. A Companhia reconhece os ativos de direito de uso na data de início do arrendamento (ou 
seja, na data em que o ativo subjacente está disponível para uso). Os ativos de direito de uso 
são mensurados ao custo, deduzidos de qualquer depreciação acumulada e perdas por redução 
ao valor recuperável, e ajustados por qualquer nova remensuração dos passivos de 
arrendamento. O custo dos ativos de direito de uso inclui o valor dos passivos de arrendamento 
reconhecidos, custos diretos iniciais incorridos e pagamentos de arrendamentos realizados até 
a data de início, menos os eventuais incentivos de arrendamento recebidos. Os ativos de direito 
de uso são depreciados linearmente, pelo menor período entre o prazo do arrendamento e a 
vida útil estimada dos ativos. Os ativos de direito de uso também estão sujeitos a redução ao 
valor recuperável. ii. Passivos de arrendamento. Na data de início do arrendamento, a 
Companhia reconhece os passivos de arrendamento mensurados pelo valor presente dos 
pagamentos do arrendamento a serem realizados durante o prazo do arrendamento. Os 
pagamentos do arrendamento incluem pagamentos fixos (incluindo, substancialmente, 
pagamentos fixos) menos quaisquer incentivos de arrendamento a receber, pagamentos 
variáveis de arrendamento que dependem de um índice ou taxa, e valores esperados a serem 
pagos sob garantias de valor residual. Os pagamentos de arrendamento incluem ainda o preço 
de exercício de uma opção de compra razoavelmente certa de ser exercida pela Companhia e 
pagamentos de multas pela rescisão do arrendamento, se o prazo do arrendamento refletir a 
Companhia exercendo a opção de rescindir a arrendamento. Os pagamentos variáveis de 
arrendamento que não dependem de um índice ou taxa são reconhecidos como despesas 
(salvo se forem incorridos para produzir estoques) no período em que ocorre o evento ou 
condição que gera esses pagamentos. Ao calcular o valor presente dos pagamentos do 
arrendamento, a Companhia usa a sua taxa de empréstimo incremental nominal na data de 
início porque a taxa de juro implícita no arrendamento não é facilmente determinável. Após a 
data de início, o valor do passivo de arrendamento é aumentado para refletir o acréscimo de 
juros e reduzido para os pagamentos de arrendamento efetuados. Além disso, o valor contábil 
dos passivos de arrendamento é remensurado se houver uma modificação, uma mudança no 
prazo do arrendamento, uma alteração nos pagamentos do arrendamento (por exemplo, 
mudanças em pagamentos futuros resultantes de uma mudança em um índice ou taxa usada 
para determinar tais pagamentos de arrendamento) ou uma alteração na avaliação de uma 
opção de compra do ativo subjacente. iii. Arrendamentos de curto prazo e de ativos de baixo 
valor. A Companhia aplica a isenção de reconhecimento de arrendamento de curto prazo a seus 
arrendamentos de curto prazo de máquinas e equipamentos (ou seja, arrendamentos cujo 
prazo de arrendamento seja igual ou inferior a 12 meses a partir da data de início e que não 
contenham opção de compra). Também aplica a concessão de isenção de reconhecimento de 
ativos de baixo valor a arrendamentos de equipamentos de escritório considerados de baixo 
valor. Os pagamentos de arrendamento de curto prazo e de arrendamentos de ativos de baixo 
valor são reconhecidos como despesa pelo método linear ao longo do prazo do arrendamento. 
l. Receita de contrato com cliente. A receita de contrato com cliente é reconhecida quando o 
controle dos bens ou serviços é transferido para o cliente por um valor que reflita a 
contraprestação à qual a Companhia espera ter direito em troca destes bens ou serviços. i. 
Venda de produtos. A receita de venda produtos é reconhecida no momento em que se 
transfere o controle do ativo para o cliente, geralmente na entrega do produto na localidade 
física indicada pelo cliente. A Companhia considera se há outras promessas no contrato que são 
obrigações de performance distintas, às quais uma parcela do preço da transação precisa ser 
alocada (por exemplo, garantias, pontos de fidelização do cliente). Ao determinar o preço de 
transação para a venda de produto, a Companhia considera os efeitos da contraprestação 
variável, a existência de componentes de financiamento significativos, a contraprestação não 
monetária e a contraprestação devida ao cliente (se houver). ii. Contraprestação variável. Se a 
contraprestação em um contrato incluir um valor variável, a Companhia estima o valor da 
contraprestação a que terá direito em troca da transferência de bens para o cliente. A 
contraprestação variável é estimada no início do contrato e restringida até que seja altamente 
provável que não ocorra estorno de parcela significativa de receita, no montante da receita 
acumulada reconhecida, quando a incerteza associada à contraprestação variável for 
posteriormente resolvida. Alguns contratos para venda de produto fornecem aos clientes o 
direito de devolução em um período pré-determinado, o direito de devolução dá origem a 
contraprestação variável. m. Benefícios a empregados. Obrigações de benefícios de curto prazo 
a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço correspondente 
seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante do pagamento esperado caso a 
Companhia e sua controlada tenham uma obrigação presente legal ou construtiva de pagar 
esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser 
estimada de maneira confiável. n. Imposto de renda e contribuição social. O Imposto de renda 
e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, 
acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240  base anual para 
Imposto de Renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e 
consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada 
a 30% do lucro tributável anual. A despesa com imposto de renda e contribuição social 
compreende o imposto corrente. O imposto corrente é reconhecido no resultado a menos que 
estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido. O imposto 
corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro tributável do exercício, a taxas 
de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das 
demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios 
anteriores. o. Mudanças nas principais políticas contábeis. Novos pronunciamentos em vigor a 
partir de 1º de janeiro de 2021. Em 2021 foram emitidas as seguintes revisões de 
Pronunciamentos Contábeis, já vigentes para o exercício de 2021: a) Revisão dos 
Pronunciamentos Técnicos nº 17/2021: Alterações nos Pronunciamentos Técnicos: CPC 06 (R2), 
CPC 11, CPC 38, CPC 40 (R1) e CPC 48, em decorrência da Reforma da Taxa de Juros de Referência. 
b) Revisão dos Pronunciamentos Técnicos nº 18/2021: Alterações no Pronunciamento Técnico 
CPC 06 (R2), referentes a benefícios relacionados à Covid-19 concedidos para arrendatários em 
contratos de arrendamentos que vão além de 30 de junho de 2021.  As alterações foram 
avaliadas pela Administração da Companhia, não havendo impactos nas Demonstrações 
Financeiras.  Novos pronunciamentos a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022 . A Administração 
vem acompanhando os pronunciamentos que já foram emitidos, porém terão vigência somente 
a partir de 1º de janeiro de 2022 e concluiu que não deverá trazer impactos significativos sobre 
as demonstrações financeiras da Companhia.  
4. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa  
Banco conta movimento 
Aplicações financeiras 
2021 
9 
3.200 
35.542 
38.751 
2020 
12 
1.163 
22.889 
24.064 
2021 
9 
3.200 
36.046 
39.255 
2020 
12 
1.163 
23.103 
24.278 
Controladora 
Consolidado
As aplicações financeiras referem-se a Certificados de depósito bancário – CDB, possuem taxas 
de remuneração que variam entre 60% a 101% do Certificado de depósito interbancário – CDI 
em 31 de dezembro de 2021 (95% a 110% em 2020), as mesmas são aplicadas e resgatadas de 
forma automática conforme saldo em conta e aplicações em compromissada. A Companhia 
possui aplicação financeira no montante de R$ 3.231 (R$ 4.035 em 2020) que é decorrente 
de garantia de empréstimos. O resgate das aplicações é realizado conforme amortização dos 
contratos de empréstimos e por este motivo está classificado no ativo não circulante de acordo 
com os prazos de vencimento dos empréstimos e financiamentos. 
5. Contas a receber de clientes
Contas a receber de clientes 
Contas a receber com operadoras 
de cartão de crédito 
Perda por redução ao valor 
recuperável de contas a receber 
2021 
11.439 
- 
(177) 
11.262 
2020 
13.217 
73 
(76) 
13.214 
2021 
11.444 
- 
(177) 
11.267 
2020 
13.217 
73 
(76) 
13.214 
Controladora 
Consolidado
A composição do saldo de contas a receber por vencimento na data da demostração financeira 
era:
A vencer 
Vencidos a 30 dias 
Vencidos de 31 a 60 dias 
Vencidos de 61 a 90 dias 
Vencidos de 91 a 180 dias 
Vencidos a mais de 180 dias 
Perda por redução ao valor 
recuperável de contas a receber
2021 
7.459 
1.783 
108 
754 
691 
644 
11.439 
(177) 
11.262 
2020 
11.678 
874 
123 
63 
162 
390 
13.290 
(76) 
13.214 
2021 
7.463 
1.783 
108 
754 
691 
645 
11.444 
(177) 
11.267 
2020 
 10.627 
874 
123 
63 
162 
1.441 
13.290 
(76) 
13.214 
Controladora 
Consolidado
Para reduzir o risco de crédito, a Companhia adota como prática a análise detalhada da situação 
patrimonial e financeira de seus clientes, estabelece um limite de crédito e acompanha 
permanentemente seu saldo devedor. A perda por redução ao valor recuperável de contas 
a receber  é estimada com base na análise individual de riscos dos créditos, que contempla 
histórico de perdas, a situação individual dos clientes, situação do grupo econômico ao qual 
pertencem, as garantias reais para os débitos, cujo registro foi julgado pela Companhia como 
necessário. Em 31 de dezembro de 2021 a Companhia não possuí contas a receber dados em 
garantia de empréstimos e financiamentos (R$ 4.035 em 31 de dezembro de 2020).
6. Estoques
Produtos acabados 
Matéria prima  
Estoque de remessa em garantia 
Importações em andamento 
Outros  
2021 
17.980 
78.116 
3.679 
159.444 
1.310 
260.529 
2020 
28.769 
50.842 
1.053 
74.197 
- 
154.861 
Controladora e Consolidado
Avaliação para perdas com estoques. A avaliação para perdas com estoques é realizada levando 
em consideração o menor valor entre o valor líquido de custo e o valor recuperável. A despesa 
com a constituição da provisão para perda dos estoques quando necessária é registrada na 
rubrica “custo dos produtos vendidos” na demonstração do resultado do exercício. Para os 
exercícios de 2021 e 2020 não houve necessidade de provisão. Garantias. Em 31 de dezembro 
de 2021 e 2020 não há estoques dados em garantias de empréstimos, financiamentos, ou 
processos judiciais. 
7. Adiantamentos a fornecedores 
Adiantamentos fornecedores nacionais 
Adiantamentos fornecedores estrangeiros 
2021 
3.517 
12.598 
16.115 
2020 
5.388 
17.392 
22.780 
Controladora e Consolidado
8. Impostos a recuperar. A Companhia possui créditos fiscais que estão contabilizados no 

                            

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