DOE 26/05/2022 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XIV Nº110  | FORTALEZA, 26 DE MAIO DE 2022
CONTROLADORA
CONSOLIDADO
DEZ/21
DEZ/20
DEZ/21
DEZ/20
Outras receitas financeiras
262
1.223
239
1.223
Rendimentos de aplicações financeiras
13.942
7.410
14.421
7.715
14.355
8.790
14.835
10.113
Despesas financeiras
Descontos concedidos
(4.152)
(226)
(4.152)
(226)
Atualizações monetárias
(21)
(46)
(471)
(46)
Outras despesas financeiras
(455)
(107)
(40)
(113)
(4.628)
(379)
(4.663)
(386)
 
Total
9.727
8.411
10.172
9.727
22. Impostos sobre a renda
CONTROLADORA
CONSOLIDADO
Impostos Correntes
31/12/2021
31/12/2020
31/12/2021
31/12/2020
(-) Imposto de Renda
            (20.517)
              (7.115)
             (24.078)
             (13.501)
(+) Incentivo Fiscal - SUDENE
             12.812 
               2.996 
              12.812 
               2.997 
(-) Contribuição Social
              (7.244)
              (2.633)
              (8.541)
              (4.941)
           (14.949)
             (6.752)
            (19.807)
            (15.445)
Impostos Diferidos
31/12/2021
31/12/2020
31/12/2021
31/12/2020
(-) Imposto de Renda
                 212 
              (3.164)
                  212 
(3.164)
(-) Contribuição Social
                   77 
              (1.139)
                   77 
(1.139)
                 289 
              (4.303)
                  289 
              (4.303)
            (14.660)
            (11.055)
             (19.518)
             (19.748)
 
 
Reconciliação da alíquota efetiva
CONTROLADORA
31/12/2021
31/12/2020
Lucro Antes do IRPJ/CSLL
             98.557 
             52.477 
Imposto calculado com base em alíquotas vigentes - 34%
            (33.509)
            (17.842)
Itens de Reconciliação
31/12/2021
31/12/2020
Subvenção Sudene
             12.812 
               2.996 
Equivalencia Patrimonial
               7.071 
               4.943 
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
                  (10)
              (1.044)
Provisão para Contingência
                 840 
                   16 
Outras adições (excluões) Temporárias
              (1.864)
                (124)
            (14.660)
            (11.055)
A seguir, a composição dos tributos diferidos:
CONTROLADORA E CONSOLIDADO
DEZ/21
DEZ/20
BASE 
TRIBUTOS DIFERIDOS
BASE 
TRIBUTOS DIFERIDOS
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
563
191,42
553
188
Provisão para contingências
53.380
18149,2
52.539
17.863
Outros tributos diferidos
3.776
1283,84
3.700
1.258
(-) Ativos fiscais diferidos 
não contabilizados (i)
(51.791)
(17.608,94)
(51.791)
(17.609)
5.928
2.016
5.001
1.700
 
23. Seguros
A Companhia adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados em montantes considerados 
suficientes pela Administração, levando em consideração a natureza de suas atividades e a orientação de seus consultores de seguros. A cobertura dos seguros, 
em valores de 31 de dezembro de 2021 é de 100.000 mil
24. Covid-19
Inicialmente detectado no continente asiático em dezembro de 2019, o agente denominado coronavírus, causador da doença COVID-19, teve seu primeiro foco 
epidemiológico na China, espalhando-se rapidamente pela região e, posteriormente, por todo o globo, consistente em linhagem de vírus altamente contagioso, 
com transmissão pelo ar ou contato físico, causador de síndrome infecciosa respiratória. Os quadros clínicos conhecidos até o momento decorrentes da doença 
podem variar de pacientes assintomáticos até infecções graves que afetam diversos sistemas do corpo humano, especialmente o respiratório. Considerando 
a disseminação global do vírus, em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a existência de pandemia em virtude da COVID-19.
No Brasil os primeiros casos foram oficialmente detectados em fevereiro de 2020, evoluindo vertiginosamente deste então, tendo o congresso nacional 
através do Decreto Legislativo nº 6 de 2020, reconhecido o estado de calamidade pública em todo território nacional. Como medida de combate à expansão 
acelerada da doença e proteção aos sistemas de saúde públicos e privados, governos estaduais e municipais aplicaram medidas de promoção ao isolamento 
social e restrição à circulação de pessoas, voltadas principalmente à fechamento total ou parcial de diversos setores da economia.
Tal cenário provou reflexos socioeconômicos ainda não completamente delimitados, porém, já traduzidos na redução drástica da atividade econômica, com 
consequente redução de postos de trabalho e queda na arrecadação de tributos dos diversos entes federativos.
O Governo Federal, através de Decreto Presidencial, determinou as atividades consideradas essenciais a serem executadas durante a pandemia pela COVID-
19. Entre elas, estão o atendimento serviços de transporte, armazenamento, entrega e logística de cargas em geral. Desta forma, a CIPP permanece operando 
normalmente, exceto pela implementação de novos protocolos de segurança e trabalho por meio de Comissão criada internamente para esse fim. Entre as 
principais iniciativas implementadas pelo Comissão, cita-se ações para prevenir e mitigar os efeitos do contágio no local de trabalho, tais como: adoção do 
trabalho em home office nas áreas em que é possível adotar este formato, restrições de viagens, reuniões por vídeo conferência, acompanhamento diário do 
quadro de saúde e bem-estar dos colaboradores e protocolos de contingência de forma a manter integralmente suas operações.
A CIPP informa que até a data de divulgação de suas demonstrações financeiras, foram identificados impactos ou efeitos relevantes em suas operações 
causados pela COVID-19, em virtude da redução das atividades econômicas, reduzindo a movimentação operacional por parte de alguns de seus clientes, 
principalmente no segmento siderúrgico. Ainda assim, a companhia tem tido sucesso em manter suas operações e fluxos financeiros estáveis ao longo da 
crise. Ajustes em seus gastos, sobretudo no tocante aos investimentos foram realizados para esse fim.
No contexto supracitado, a CIPP também avaliou suas estimativas de forma a identificar os possíveis impactos da COVID-19, conforme segue:
(i) Perdas de crédito esperadas
Alteração na política de perdas estimadas de crédito de liquidação duvidosa de modo a estabelecer parâmetros adequados para a realização de arrasto para 
os clientes em dificuldade de honrar seus compromissos em decorrência da pandemia.
(ii) Recuperação dos tributos ativos
Ao longo do exercício a CIPP se utilizou de grande parte dos créditos registrados em seu ativo, e outros decorrentes de planejamento tributário realizado por 
equipe interna, de modo a reduzir o desembolso realizado no exercício 2021.
(iii) Liquidez
A CIPP apresenta atualmente uma situação financeira sólida com bons índices de liquidez e acredita que o capital de giro é suficiente para sua operação 
ao longo do exercício 2022.  A Administração vem monitorando a liquidez e as situações especificas que podem impactar em seu resultado financeiro e se 

                            

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