Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152022072700014 14 Nº 141, quarta-feira, 27 de julho de 2022 ISSN 1677-7042 Seção 1 3.7. Indicadores para avaliação de projetos: Os indicadores utilizados pela coordenação do PPI/PNM Design para medir o cumprimento das metas estabelecidas para a execução das ações são: a) rodutos e soluções gerados no decorrer dos projetos - especificações e registros; b) Criação de startups spin-offs do programa de P&D&I; c) Formação de alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado com TCCs, dissertações e teses relacionadas às linhas temáticas dos projetos; d) Realização efetiva dos cursos de capacitação, formação, webinários de demais eventos de capacitação e aperfeiçoamento, com apresentação do conteúdo relacionado às linhas temáticas dos projetos; e)Número de inscritos e participantes nos cursos e demais eventos promovidos; f) Publicações de artigos científicos, em âmbito nacional e internacional, em veículos que estejam classificados no QUALIS da CAPES, com evidência de realização dos trabalhos no âmbito do PNM Design; e g) Novas startups criadas em conjunto ou fomentadas em parceria com os programas de fomento. 4. Governança da Softex A Softex é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) cuja governança do Sistema Softex ocorre através do conselho de Administração, sendo este o órgão colegiado de aconselhamento superior de gestão e compõe-se de representantes, titulares e suplentes. Os fatores chave de sucesso para o desenvolvimento do relacionamento entre o ecossistema de PD&I e a Softex, enquanto gestora do PPI/PNM Design. A Softex entende como fator chave de sucesso para o desenvolvimento do programa prioritário o comprometimento mútuo, assim como a boa fé entre as partes e o esforço conjunto para a realização das atividades previstas, respeitando as responsabilidades e atribuições de cada membro. Dessa forma, prevê- se alinhamento estratégico contínuo entre a Softex e entidades credenciadas ao CATI habilitadas a executarem projetos com a Softex. Neste entendimento, destacamos também que os fatores de sucesso, no que tange o PPI, estão norteados nos pilares da Integração com o Ecossistema, Presença Nacional e Internacional e Comunicação Eficiente. Para garantir estes aspectos tem-se o Plano de Atividades exposto no Item 06 deste TRF. 5. Descrição da estrutura operacional do PPI/PNM Design O programa contará com várias demandas de projetos organizados por subprogramas que corresponderão aos temas elencados pelo CATI. A estrutura operacional deve ser feita segundo o esquema: a) Coordenação (Softex); b) Execução (Instituições credenciadas ao CATI e Pesquisadores e empresas de base tecnológica); c) Subprograma (Projetos de P,D&I); e d) Parceiros e Demandantes (Empresas âncora, parceiros internacionais e mentores tecnológicos). Os subprogramas contarão com projetos que poderão ter sua origem em (i) competências e tecnologias disponíveis nas instituições de execução e que os parceiros e demandantes demonstrem interesse; ou (ii) temas e tecnologias de interesse da indústria que encontrem instituições executoras capazes de atender a estas demandas. Vale ressaltar que o Programa procura integrar instituições científicas e tecnológicas e universidades ao setor empresarial. A definição das instituições executoras tem como norte a recepção de equipes de pesquisadores empreendedores que já tenham ao menos uma tese de problema a ser solucionado, desde que validado no mercado com clientes reais. Esta pesquisa envolve ações específicas relacionadas a: a) Divulgação ampla nacional para atrair as melhores equipes; b) Qualificação e seleção de projetos a serem desenvolvidos; c) Um processo de mentoria constante com pessoas experientes do país inteiro. Essa definição necessita a de uma ação de acesso a mercado dos projetos desenvolvidos no âmbito do PPI/PNM Design, bem como a adequação de suas metas e indicadores para aferição e acompanhamento. 6. Metodologia de Gestão do PPI/PNM Design A gestão baseia-se num fluxo fundamentado na Portaria MCTI nº 5.275/2021 e Resolução CATI nº 51/2018 visando aumentar a eficiência do programa e promover o alcance de melhores resultados nos projetos. As principais etapas deste processo são: Definição das Instituições Executoras, Acompanhamento da execução dos Planos de Utilização e Análise dos resultados físico e financeiro. 6.1. Da Definição das Instituições Executoras: As instituições executoras poderão surgir como coordenadoras dos projetos estruturantes, entidades de capacitação especializada ou empresas de inovação (startups) com modelo de negócio definido. Para candidatura, as instituições poderão atender a chamada pública, quando os recursos não tiverem origem na captação da ICT para o PNM, lançar a proposta do projeto contendo um conjunto de atividades relacionadas com alguma das ações estabelecidas, que se coadune com os objetivos do programa prioritário. Quando os recursos tiverem origem na captação de recursos em parceria entre coordenadora e executora, os ICTs poderão submeter Planos de Utilização direto a uma das linhas do PNM. 6.1.1. Variáveis Utilizadas: Para definir o perfil adequadamente serão utilizadas variáveis que qualificam os projetos ou as entidades na sua completude. Essas variáveis (qualitativas e quantitativas) serão inicialmente definidas em função do mapeamento realizado e, posteriormente, serão complementadas com a literatura, a experiência adquirida durante o programa e por insights das principais demandas levantadas. De maneira geral, deverão constar nas qualificações: a) Atendimento de uma das áreas prioritárias no desenvolvimento da tecnologia; b) Solução inovadora, escalável e orientada a uma das áreas prioritárias do programa; c) Solução alinhada com o investimento solicitado; e d) Evidência de que apresenta elevado nível de desafio tecnológico de desenvolvimento. As variáveis apresentadas e modelos de negócio são generalizadas e podem ser aplicadas, no que couber, no mapeamento das instituições executoras ou empresas de inovação (startups) beneficiárias dos resultados do projeto: a) Nome do projeto: Nome do projeto no programa. Essa será a referência para cada perfil analisado (campo aberto); b) ICT: Instituição que Executa o projeto dentro do Programa (ICTs credenciadas ao CATI); c) Telefone da empresa: telefone fixo do projeto (campo aberto); d) Coordenador do projeto: nome do coordenador do projeto (campo aberto); e) E-mail do coordenador: e-mail do coordenador do projeto (campo aberto); f) Celular do coordenador: celular do coordenador do projeto (campo aberto); g) Nacionalidade do projeto: nacionalidade do coordenador do projeto (campo aberto); h) Descrição do projeto: descrição breve sobre qual é o projeto e como se posiciona no mercado (campo aberto); i) Estágio de Desenvolvimento: além de determinar onde o projeto se encontra, visa entender os tempos de transição entre cada fase. Principal fonte: Four Steps to the Epiphany, Steve Blank (descoberta tecnológica, validação da técnica e do cliente, criação dos clientes e contrução da empresa); j) Setor: Setor no qual o projeto mais se identifica. Pode ser tanto o campo de atuação direto, quanto a maior parte do seu portifólio de clientes. Principal fonte: PPI (Aeroespacial/Aeronáutico; Agronegócio; Automotiva; Construção Civil; Educação; Energia; Entretenimento; Eventos e Turismo; Finanças; Logística e Transporte; Meio ambiente; Mídia e comunicação; Mineração; Moda e Beleza; Petróleo e Gás; Saúde; Segurança e Defesa; TI e Telecomunicação; Varejo; e Outros); k) Modelo de negócio: Modelo pelo qual o projeto se estrutura para entregar valor. Principal fonte: Principal fonte: Consórcio A. T. Kearney, Azevedo Sette e IDC. (Fabricantes integrados (IDM), Empresas sem fábrica (fabless), Empresas fablite, Fabricantes dedicadas, Encapsuladoras, Design House (DH), Empresa de PI em silício (SIP)); l) Possivel modelo de receita: Modelo adotado para gerar receita para o projeto. Principal fonte: Lean Analytics, Alistair Croll & Benjamin Yoskovitz (Consumíveis do sistema; Doações; Mensalidades; Pagamento por uso; Propaganda; Venda de dados; Venda única); m) Público-Alvo dos Resultados do Projeto: Público ao qual se destina as ofertas da empresa. (B2B, B2C, B2B e B2C, B2B2C); n) Complexidade da Venda havendo resultados: Nível de esforço gerado para concluir uma venda. Principal fonte: http://www.forentrepreneurs.com/sales-complexity/ (Sem contato, Venda Passiva; Venda Interna; Venda Direta); o) Principal Canal de Vendas: Canal mais eficiente na captação de clientes (E-mail marketing, Facebook Ads, Google AdWords, Intermediários, Marketing de Conteúdo, Telemarketing, Venda Direta, SEO, Imprensa Digital, Outra); p) Canal de Venda Secundário: Segundo canal mais eficiente na captação de clientes (E- mail marketing, Facebook Ads, Google AdWords, Intermediários, Marketing de Conteúdo, Telemarketing, Venda Direta, SEO, Imprensa Digital, Outra); e q) Principais Desafios: Desafios identificados como mais relevantes para o sucesso de curto prazo do projeto (Campo Aberto). As variáveis críticas são aquelas que mais afetam a realidade das pesquisas aplicadas e podem influenciar a sua estrutura de como criar, desenvolver ou entregar seus produtos. Essas variáveis necessitam de uma descrição mais detalhada e de opções bem definidas das respostas. I. Estágio de desenvolvimento : O estágio de desenvolvimento está diretamente ligado aos desafios que a pesquisa deve enfrentar. É possível que nos estágios iniciais todos os desafios estejam vinculados a compreensão do problema a ser solucionado e desafios técnicos para o desenvolvimento da solução. Posteriormente, os desafios normalmente transitam em ampliar a aplicação no mercado e em como relacionar-se com o cliente para criar um produto sustentável. Na fase da descoberta, o objetivo é descobrir quem é o potencial cliente para o produto e se o problema que intenta solucionar é realmente relevante. Descobrir se as hipóteses sobre problema, produto e clientes estão corretas. Para atingir esse objetivo é preciso sair "de casa" ("get out of the building") e falar com seus potenciais clientes. O principal marco de transição é uma POC e MVP (mínimo produto viável) que já consiga testar suas hipóteses com os primeiros clientes. Na fase de validação da técnica e do cliente, o objetivo é construir um produto escalável a partir do feedback dos testes do produto com os clientes early-adopters. A validação prova que você encontrou um mercado que reagiu positivamente ao produto. Na fase de criação dos clientes, o objetivo é expandir a base de clientes. Nesse momento, os canais de vendas são consolidados, as vendas começam a escalar e a operação é, de fato, testada. Além disso, nessa etapa a empresa deve melhorar consideravelmente sua eficiência e rentabilidade. No último estágio, na construção da empresa, é o momento em que a pesquisa passa de seu estágio mais informal, de aprendizado e de descoberta, para uma estrutura mais formal e fragmentada com setores melhor definidos. Com isto, a Softex pode apresentar informações e dados mais precisos sobre a realidade de suas empresas apoiadas. II. Modelo de Negócio: O modelo de negócio refere-se a forma como a empresa se estrutura para entregar valor a seus clientes. É uma ferramenta ampla e complexa que exige muitas variáveis para entender o funcionamento de cada startup. Dessa forma, foram compilados modelos de negócios recorrentes na indústria de semicondutores: a) Fabricantes integrados (IDMs; integrated device manufacturers): realizam todas as etapas da produção do circuito integrado e o produto leva a sua marca (Intel Corporation (EUA), Samsung Electronics (Coréia do Sul), Micron Technology (EUA)); b) Empresas sem fábrica (fabless): realizam todas as etapas, exceto as que envolvem manufatura (front-end e back-end), que são terceirizadas, e detêm a marca do produto. (Qualcomm (EUA), Broadcom (EUA), AMD (EUA)); c) Empresas fablite: realizam todas as etapas de produção de circuitos integrados em determinadas geometrias e terceirizam a fabricação de circuitos integrados (CIs) em outras geometrias, geralmente menores e mais modernas. Este modelo também pode ser identificado como fabless with manufacturing capability (Texas Instruments (TI) (EUA), NXP (Países Baixos), Infineon Technologies (Alemanha)); d) Fabricantes dedicadas (dedicated foundries ou pure-play foundries): realizam apenas a etapa de fabricação (front-end) sob contratação de outras empresas . (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) (Taiwan), Globalfoundries (EUA), UMC (Taiwan)); e) Encapsuladoras (packaging companies, assembly and test service providers): realizam uma ou mais fases da etapa de back-end. (Advanced Semiconductor Engineering (ASE) (Taiwan), Amkor Technology (EUA), Siliconware Precision Industries (SPIL) (Taiwan); Siliconware Precision Industries (SPIL) (Taiwan)); f) Empresas de projeto independentes (DH; design houses): são contratadas por outros empresas (IDMs, empresas fablite ou empresas fabless) para realizar apenas a etapa de design do componente e não imprimem a sua marca no produto final; g) Empresas de propriedade intelectual em silício (SIPs; silicon intellectual property companies): desenvolvem bibliotecas de células para o design de componentes e as vendem ou licenciam para IDMs, empresas fablite, empresas fabless ou design houses (Synopsys (EUA), ARM Holdings (Inglaterra), Rambus (EUA), MIPS Technologies (EUA))(Adaptado de: Filippin, Flávia, 2016. Estado e Desenvolvimento: a indústria de semicondutores no Brasil. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia. Campinas, SP.) 6.2. Do Acompanhamento da execução dos Planos de Utilização: As instituições deverão ser apresentar os planos de utilização de recursos (PU) de acordo com o modelo designado pelo MCTI e os critérios para seleção da equipe e potenciais bolsistas. Após a aprovação do PU, seguem os tramites para os aportes financeiros e plano de execução dos cronogramas propostos. 6.3. Da Análise dos resultados - Físico e Financeiro: Na prestação de contas, os indicadores físicos e financeiros serão analisados de acordo com o proposto no PU. A prestação de contas conforme ajustado em cada PU e convênio, bem como às regras estabelecidas pelo MCTI. As entregas devem ser realizadas conforme determinado nas etapas aprovadas no PU, de modo que haja, pelo menos uma cessão mensal, a qual deve passar pela análise prevista nos critérios de avaliação determinados para os indicadores descritos no item 3.5.Fechar