237 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XIV Nº206 | FORTALEZA, 13 DE OUTUBRO DE 2022 piloto-aluno. Os níveis correspondem à aquisição gradual, em complexidade crescente, das aprendizagens que o piloto discente deve realizar ao longo do curso e indicar ao instrutor o que ele deve esperar, passo a passo, do progresso do aluno. Quando um mesmo nível é indicado para o mesmo exercício em missões seguidas, pretende-se a consolidação da aprendizagem. Níveis de aprendizagem e a descrição: NÍVEIS DE APRENDIZAGEM CÓDIGOS DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO (OP) O aluno tem informação suficiente sobre o exercício e memoriza os procedimentos para iniciar o treinamento duplo comando. EXECUÇÃO ORIENTADA (EO) O aluno demonstra perfeita compreensão do exercício e pratica-o com o auxílio do instrutor manual e verbal. EXECUÇÃO SUPERVISIONADA (ES) O aluno demonstra compreender o exercício, mas comete erros normais durante a prática. Dependendo da fase da prática de voo, poderá treinar solo. EXECUÇÃO AUTÔNOMA (EA) O aluno executa os exercícios segundo padrões aceitáveis, levando-se em conta a maior ou menor dificuldade oferecida pelo equipamento utilizado. Durante a realização das manobras constantes nas Fichas de Avaliação de Voo será atribuído um grau de aprendizado para cada exercício realizado de acordo com a Avaliação abaixo e de acordo com o NÍVEL ESPERADO, o qual deve ser preenchido no campo GRAU ATINGIDO de acordo com o quadro abaixo, marcando com o número correspondente o grau atingido pelo discente no conceito equivalente. GRAU DEFINIÇÃO DE GRAU CARACTERIZAÇÃO:1 Voo Perigoso - Durante a missão o aluno viola as regras de tráfego aéreo sem que haja razão para isso; o instrutor intervém manualmente nos comandos de voo ou nos sistemas auxiliares, para evitar acidentes perfeitamente previsíveis; o instrutor consi- dera que o aluno adotou uma atitude perigosa. 2 Voo Deficiente - O aluno revela dificuldade na execução dos exercícios demonstrando não ter assimilado os conhecimentos no nível exigido. 3 Voo Satisfatório - O aluno apresenta dificuldades normais. 4 Voo Bom - O aluno demonstra facilidade e perfeição na execução da maioria das manobras. 5 Voo Excelente - O aluno demonstra facilidade e perfeição na execução de todos os exercícios da missão. GRAU FINAL: Durante o Debriefing, o instrutor deverá estabelecer em linhas gerais uma graduação para a missão de acordo com o quadro acima a qual deve ser registrada no campo “GRAU FINAL” no canto superior direito da página. COMENTÁRIOS E RECOMENDAÇÕES DO INSTRUTOR: Deverão ser especificados ao final de cada missão realizada, levando-se em conta o esperado de acordo com a experiência do aluno e o atingido durante o voo. Esses comentários bem como as recomendações do instrutor devem ser anotadas no campo próprio, para que alcance o efeito esperado de reeducação para a próxima missão. O aluno será considerado aprovado no módulo prático do Curso de Especialização de Piloto Privado de Helicóptero ao concluir as 35 horas de Instruções Práticas de Voo. O aluno que recebergrau final menor ou igual a “2” em uma das fichas de avaliação de desempenho em voo, deverá ser submetido a conselho de voo para verificação das deficiências na aprendizagem, devendo ser submetido à consulta a psicólogo (se a unidade possuir o referido profissional), e após, no mínimo, 48 horas, ser submetido à repetição da missão com um instrutor diferente. Em caso de um terceiro voo de instrução com grau final menor ou igual a “2”, o aluno será submetido novamente a consulta do psicólogo (se aunidade possuir o referido profissional) e ser submetido a Conselho de Voo, porém desta vez para verificar a sua inaptidão e desligamento do Curso. Quando da necessidade de reprovação na missão, o instrutor deverá preencher a ficha prevista no “Anexo B” – Ficha de Reprovação, a qual terá a coloração vermelha. No último voo de instrução antes do Exame de Proficiência, o instrutor deverá avaliar se o aluno está apto ao voo de cheque e constar tal termo na ficha de avaliação, em caso de não aptidão, o aluno será submetido a Conselho de Voo, o qual poderá deliberar em até mais 5 horas de voo de instrução para o referido aluno. 4.1. As aulas práticas seguirão os padrões estabelecidos pelo docente e serão informadas com antecedência devida ao corpo discente. 5. Da Reprovação, do Desligamento, da Desistência e do Abandono: A reprovação, o desligamento e o abandono do Curso resultarão na não aptidão do aluno, conforme situações estabelecidas no PAE e no RA. 6. Estimativas de Custos: ITEM CUSTEIO Gratificação de Atividade de Magistério-GAMA AESP|CE Material Didático CIOPAER/CE Equipamentos CIOPAER/CE Diárias (Se necessário) Vinculada a que pertence o discente. No caso dos docentes, ficará a cargo da SSPDS. 7. Os casos omissos serão resolvidos pela Célula de Ensino Civil e Integrado - CECI e pela Coordenadoria Acadêmica Pedagógica, tudo em sintonia com a Coordenadoria de Ensino e Instrução e com a Diretoria Geral da AESP|CE. Fortaleza, 06 de outubro de 2022. Antonio Clairton Alves de Abreu – CEL PM DIRETOR GERAL *** *** *** EXTRATO DO PLANO DE AÇÃO EDUCACIONAL PAE Nº141/2022 – SPU Nº08323852/2022 – 09327509/2022 REPUBLICAÇÃO CURSO DE OPERAÇÕES EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR – COAPH/2022 – TURMA II 1. Finalidade: O Curso de Operações em Atendimento Pré-Hospitalar – Turma I/2022 (COAPH) é uma ação educacional de natureza técnico-operacional desenvolvida para prioritariamente capacitar e nivelar o Bombeiro Militar no serviço de Atendimento Pré-Hospitalar, bem como no conhecimento sobre procedimentos e técnicas para uma abordagem segura da cena, avaliação, imobilização e remoção de vítimas e conhecimentos para casos extremos, como resgate de vitimas presas as ferragens, vitimas em locais elevados e também em espaços confinados. 2. Desenvolvimento do Curso: 07/11/2022 a 21/11/2022 Vagas: 30 (trinta) vagas. Local de funcionamento: Aulas teóricas: BSU (Batalhão de Socorro de Urgência); Instruções Práticas: BSU, AESP e outros locais julgados necessários. Componentes curriculares e carga horária: ORD DISCIPLINA H/A 01 Introdução ao Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar – Legislação e Sinalização da Ocorrência 3 02 Materiais e Equipamentos de APH e Biossegurança 3 03 Introdução Anatomia Humana / Cinemática do Trauma 4 04 Abordagem do Paciente e Avaliação Primária e Secundária 10 05 Vias Aéreas e Respiração / Oxigenoterapia 5 06 Hemorragias e Choques 5 07 Traumas Específicos (TCE, TRM) 3 08 Traumas Específicos (TT, TA) 3 09 Traumas de Extremidades 4 10 Movimentação e Transporte de Vítimas 8 11 Avaliação Prática de Curativos e Imobilizações 2 12 Trauma Geral, em Vítimas Gestantes, Idosos e Pediátricos 1 13 Emergência Obstétrica 2 14 Queimaduras 3 15 Intoxicações 2 16 Operações Aeromédicas 2 17 RCP/DEA 7 18 OVACE 3 19 Emergências Clínicas 3 20 SCI / Método START 2 21 APH no Afogamento 5 22 APH no Resgate Veicular 5 23 APH aplicado a Busca e Resgate de Vitimas 5 24 Avaliação Teórica 2 25 Avaliação Prática de Trauma e RCP 8 TOTAL 100 Modalidade de ensino: Presencial. Corpo Docente: Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará, ativos ou inativos, do quadro de pessoal da SSPDS/ CE e de suas vinculadas, assim como colaboradores de outros órgãos do Executivo Estadual ou convidados conforme Instrumentos Normativos da AESP/ CE. 3. Do Regime Escolar – RE: Os discentes, durante o Curso estarão sujeitos ao Regimento Escolar – RE da AESP. 4. Do Processo de Avaliação do Curso: RESUMO AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM Avaliação Teórica 1 Até 60 min. Avaliar o processo do aluno ou ao término do Curso. Avaliação Prática Curativos e Imobilizações 1 Até 04 min. Avaliar, na prática, o processo do aluno durante o Curso. Avaliação Prática de Trauma 1 Até 20 min. Avaliar, na prática, o processo do aluno ao término do Curso. Avaliação Prática de RCP 1 Até 10 min. Avaliar, na prática, o processo do aluno ao término do Curso. Nota de Desempenho 1 Durante todo o curso Acompanhar o empenho, dedicação e execução das atividades pelo aluno.Fechar