Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023052300029 29 Nº 97, terça-feira, 23 de maio de 2023 ISSN 1677-7042 Seção 1 Os contentores de papel, papelão ou os compostos que apresentam a embalagem externa de papelão, devem ser acondicionados pelo menos, 24 horas antes dos testes, sob as seguintes condições de temperatura e umidade relativa: a) 230 C + 20 C e 50% + 2%; b) 200 C + 20 C e 65% + 2%; ou c) 270 C + 20 C e 65% + 2%. A tabela abaixo especifica os testes com a seqüência que deverá ser seguida obrigatoriamente: 1_MD_23_M1_013 L EG E N DA : A -Levantamento pela Base B -Içamento pelo Topo (a) C -Empilhamento (b) D -Estanqueidade E -Pressão Hidráulica F -Queda G -Rasgamento H -Tombamento I -Endireitamento (c) (a) -quando o contentor for especificado para este método de manuseio. (b) -quando o contentor for especificado para ser empilhado. (c) -quando o contentor for especificado para ser enchido pelo topo ou lateral. (d) -quando o teste é necessário, indica-se na tabela por "x"; e o contentor que foi aprovado em um teste pode ser aproveitado para outro teste, em qualquer ordem. (e) -outro contentor do mesmo modelo pode ser empregado no teste de queda. 0247 -TESTE DO LEVANTAMENTO PELA BASE Aplicação: em todos os contentores de papelão e de madeira, e os dotados de meios para movimentação por empilhadeira. Preparação: devem estar cheios e serem submetidos a uma carga igual a 1,25 vezes a massa bruta máxima. Método: empregar a empilhadeira com os garfos centralizados e espaçados em 3/4 da dimensão da entrada. A profundidade dos garfos é de 3/4 da dimensão da entrada. A operação consiste em levantar e abaixar duas vezes, e repetir em cada direção de entrada possível. Critério de Aprovação : ausência de deformação permanente que torne a operação insegura, e a não exposição do conteúdo. 0248 -TESTE DO IÇAMENTO PELO TOPO Aplicação: em todos os contentores dotados de meios para içamento pelo topo, e os flexíveis projetados para serem enchidos pelo topo ou pela lateral. Preparação: os contentores metálicos, plásticos rígidos e os compostos devem estar cheios com um produto de densidade igual ao do produto a ser envasado (compensando-se a diferença quando necessário); a carga do teste deverá ser igual a duas vezes a máxima massa bruta do contentor incluindo o mesmo. No caso dos flexíveis, a carga deverá ser igual a seis vezes; e podem ser submetidos a uma preparação ou método de teste diverso, desde que igualmente eficaz. Método: os contentores metálicos e flexíveis devem ser içados do mesmo modo para o qual foram projetados, até a total retirada do solo, e mantidos nesta posição por um período de cinco minutos. Os contentores plásticos rígidos e os compostos devem ser içados: a)por cada par de alças diagonalmente opostas, e a força aplicada verticalmente por um período de cinco minutos; e b)por cada par de alças diagonalmente opostas, e a força aplicada a 450 inclinada em relação à vertical, e por um período de cinco minutos. Critério de Aprovação: para os contentores metálicos, de plástico rígido ou compostos, nenhuma deformação permanente, incluindo a do "pallet", que torne a operação insegura, pode ser constatada, igualmente, não poderá haver exposição do conteúdo. No caso dos contentores flexíveis, a constatação de danos estende-se às alças. 0249 -TESTE DE EMPILHAMENTO Aplicação: em todos os contentores projetados para serem empilhados. Preparação: devem ser cheios com a máxima massa bruta. Método: colocar o contentor sobre um piso firme e nivelado, aplicando ao mesmo uma carga 1,8 vezes a máxima massa bruta vezes o número de contentores possíveis de serem empilhados conforme o projeto, por um período de: a) cinco minutos para os contentores metálicos; b) 28 dias a 450 C para os contentores de plástico rígido do tipo 11H2, 21H2 e 31H2, e os compostos com embalagem externa de material plástico para emprego empilhado (por exemplo: 11HH1, 11HH2, 21HH1, 21HH2, 31HH1, 31HH2); e c) 24 horas para todos os outros tipos de contentores. A carga pode ser aplicada por um dos seguintes métodos: a) empilhamento de um mais contentores cheios com a massa bruta, e de modelo idêntico ao do protótipo; e b) o emprego de carga apropriada junto a uma placa que reproduza a base do contentor. Critério de Aprovação: para todos os tipos de contentores, com exceção dos flexíveis, a ausência de deformação permanente que torne a operação insegura e a não exposição do conteúdo. No caso dos flexíveis, a constatação dos danos estende-se ao corpo. 0250 - TESTE DE ESTANQUEIDADE Aplicação: em todos os contentores que pretendam transportar líquidos, ou para sólidos que são enchidos ou descarregados sob pressão, e os designados a serem submetidos a testes periódicos. Preparação: a condução dos testes se dá antes da colocação de qualquer isolamento térmico, da substituição por tampas cegas similares ou isolamento das válvulas de alívio. Método: aplicar uma pressão mínima de ar comprimido de 20 kPa (0,2 bar) por um período de 10 minutos e verificar os possíveis vazamentos de ar pelas soldas e sistemas de fechamento utilizando um método adequado (solução de sabão, pressão diferencial ou imersão em água): a constatação de pressão hidrostática leva à aplicação de um fator de correção. Critério de Aprovação: a inexistência de vazamento de ar. 0251 - TESTE DE PRESSÃO HIDRÁULICA Aplicação: em todos os contentores empregados no transporte de líquidos, ou no de sólidos quando enchidos ou descarregados sob pressão. Preparação: idêntica a do item 0250. Método: aplicar uma pressão hidráulica constante, por dez minutos, ao contentor; esta, deverá ser a seguinte: a) para os contentores metálicos: dos tipos 21A, 21B, e 21N com substâncias sólidas do grupo I, pressão de 250 kPa (2,5 bar); para os do tipo 21A, 21B, 31A, 31B e 31N para as substâncias do grupo II ou III, a pressão de 200 kPa (2 bar); e os do tipo 31A, 31B e 31N, adicionalmente, a pressão de 65 kPa, a ser realizado antes do teste de 200 kPa; e b) para os contentores de plástico rígido e compostos: dos tipos 21H1, 21H2, 21HZ1 e 21HZ2, a pressão de 75 kPa (0,75 bar); para os do tipo 31H1, 31H2, 31HZ1 e 31HZ2, a maior das duas pressões obtidas por um dos seguintes métodos: 10) a pressão calculada para o contentor (isto é, a pressão de vapor da substância de enchimento, e a pressão parcial de ar ou outro gás inerte, menos 100 kPa) a 550 C multiplicado pelo fator de segurança de 1,5; esta pressão total deve ser determinada baseando-se no mais alto grau de enchimento de acordo com a seguinte fórmula: grau de enchimento = 98 por cento da capacidade do IBC, onde 1+ –(50 - tF ) –= d15 - d50 . 35 x d50 onde –representa o coeficiente cúbico de expansão da substância líquida entre 150 C e 500 C; d15 e d50 são as densidades relativas do líquido na temperatura de 150 C e 500 C e tF a temperatura média do líquido no enchimento; ou -1,75 vezes a pressão do vapor da substância a ser transportada a 500 C menos 100 kPa, sendo a pressão mínima de teste, 100 kPa; ou ainda -1,5 vezes a pressão do vapor da substância a ser transportada a 550 C menos 100 kPa, sendo a pressão mínima de teste, 100 kPa. 20 )duas vezes a pressão estática da substância a ser transportada, sendo o mínimo de duas vezes a pressão estática da água. Obs: Pressão Estática - A medida da pressão da água quando a mesma estiver parada dentro de um sistema fechado. Critério de Aprovação: a) para os contentores dos tipos 21A, 21B, 21N, 31A, 31B e 31N quando submetidos ao teste de 250 kPa ou o de 200 kPa, nenhum vazamento; b) para os contentores dos tipos 31A, 31B e 31N quando submetidos ao teste de 65 kPa, nenhuma deformação permanente que torne o contentor inseguro para o transporte e nenhum vazamento; ou c) para os contentores de plástico rígido ou compostos, critério idêntico ao da alínea b. 0252 - TESTE DE QUEDA Aplicação: para todos os tipos de contentores, conforme o projeto do modelo. Preparação: a) contentores metálicos: devem ser enchidos a um mínimo de 95% de sua capacidade no caso de sólidos ou 98% para os líquidos, terem suas válvulas de alívio tornadas inoperantes ou removidas, e suas aberturas seladas. b) contentores flexíveis: devem ser enchidos a um mínimo de 95% de sua capacidade e com sua máxima massa bruta, e o seu conteúdo igualmente distribuído. c) contentores de plástico rígido e compostos: cheios conforme a alínea a), as válvulas de alívio removidas, seladas ou tornadas inoperantes. O teste deve se desenvolver com a amostra do protótipo tendo sua temperatura e a do conteúdo, reduzida a menos 180 C ou menor. No teste com líquidos é permitido a adição de anti- congelantes. d) contentores de papelão e madeira: devem ser cheio com um mínimo de 95% da sua capacidade. Método: o contentor deve ser lançado sobre uma base rígida, lisa, sem ondulações e colocada horizontalmente, e de tal maneira que o ponto de impacto da base do protótipo seja o mais vulnerável. Nos casos de contentores com a capacidade de 0,45 m3 ou menor, ele deve ser lançado uma segunda vez contra um ponto diferente da base do contentor testado anteriormente, isto é, na primeira queda; nos contentores flexíveis: contra a lateral mais vulnerável; e nos contentores de plástico rígido, compostos, de papelão ou madeira, horizontalmente contra uma lateral, o topo, ou uma quina. A altura de queda será de 1,8 m para o grupo I, 1,20 m para o II, e 0,8 m para o grupo III. Critério de Aprovação: a) contentores metálicos: nenhuma perda do conteúdo. b) contentores flexíveis: idem, no entanto, um respingo não será considerado como determinante para a reprovação do modelo, mas, neste caso, o mesmo será colocado a parte, e aguardar-se-á algum tempo para a constatação da inexistência de vazamento. c) contentores de plástico rígido, compostos, de papelão ou madeira: o mesmo critério da alínea b. 0253 - TESTE DE RASGAMENTO Aplicação: em todos os contentores flexíveis. Preparação: os contentores devem ser cheios a um mínimo de 95% de sua capacidade, com a máxima massa bruta e o conteúdo distribuído igualmente. Método: mantendo o contentor sobre o piso, efetuar um corte de 100 mm que penetre completamente em sua maior lateral, em local livre das alças, em um ângulo de 450 em relação ao eixo principal do contentor, e a meia altura entre o topo e a base. Com o conteúdo igualmente distribuído, aplicar uma carga equivalente a duas vezes a máxima massa bruta, durante cinco minutos. O contentor que esteja projetado para ser içado pelo topo ou lateral, e após a remoção da sobrecarga, deve ser içado do piso por um mínimo de cinco minutos. Critério de Aprovação: que não haja propagação do rasgo em mais que 25% do seu comprimento original. 0254 - TESTE DE TOMBAMENTO Aplicação: em todos os contentores que sejam flexíveis. Preparação: idêntica a do item 0253. Método: levar o contentor a um tombamento contra qualquer parte do seu topo e sobre uma chapa lisa, rígida, sem ondulações e colocada horizontalmente. A altura é função do grupo da embalagem: 1,80 m para o grupo I, 1,20 m para o II, e 0,80m para o grupo III. Critério de Aprovação: nenhuma exposição do conteúdo, admite-se um respingo pelo sistema de fechamento ou pontos da costura, no momento do impacto. 0255 - TESTE DE ENDIREITAMENTO Aplicação: em todos os contentores projetados para serem içados. Preparação: idêntica a do item 0253. Método: tomando o contentor deitado sobre a lateral, içá-lo a uma velocidade de 0,1 m/s até a completa retirada do solo, empregando uma alça para os contentores com duas alças, e por duas no caso de possuir quatro alças. Critério de Aprovação: nenhum dano, tanto no modelo testado, quanto em outro dispositivo que venha tornar a operação insegura para o manuseio ou transporte. 0256 - PERIODICIDADE DOS TESTES Todos os contentores intermediários devem corresponder, sob todos os aspectos, aos respectivos protótipos homologados. Os de metal, plástico rígido e compostos para transporte de líquidos, ou para sólidos que são cheios ou descarregados sob pressão, estão sujeitos ao teste de estanqueidade, como teste inicial, antes da primeira utilização para transporte; igualmente, tal teste deve ser repetido a intervalos não maiores que dois anos e meio. Os resultados de todos os testes devem constar do Relatório de Testes de Embalagem e arquivados pelo fabricante. SEÇÃO X REQUISITOS PARA A CONSTRUÇÃO E TESTES DAS GRANDES EMBALAGENS 0257 - APLICAÇÃO O disposto nesta seção não se aplica a: a) substâncias da classe 2, exceto artigos com aerossóis; b) substâncias da classe 6.2, exceto o lixo hospitalar do UN 3291; e c) embalagens da classe 7 que contenham material radioativo. 0258 - MARCAÇÃOFechar