DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO AMAZONAS | PODER EXECUTIVO - SEÇÃO I Manaus, terça-feira, 02 de agosto de 2022 27 destaques, enquanto na indústria o destaque ficou por conta da construção civil que cresceu 9,7%. Os efeitos da crise sanitária foram amenizados pelas políticas do Governo Federal, dentre elas a Lei Complementar nº 173/2020 e a Lei nº 14.041/2020 que previam repasses aos Estados, suspensão de pagamento de serviço da dívida e vedação de aumento de despesas de pessoal. Já no mercado de trabalho houve queda no desemprego, principalmente devido à redução dos impactos da pandemia. A taxa de desemprego caiu de 13,9% para 11,1% no final de 2021. Seguindo a tendência do PIB nacional, o Estado do Amazonas apresentou um crescimento expressivo no PIB nominal de 2021 de 16,9% conforme relatório da SEDECTI. Este crescimento foi puxado pela Indústria (18,49%) e Serviços (16,29%), ficando o Agropecuário (11,64%) com um crescimento real pouco acima da inflação oficial do País (IPCA) que foi de 10,06%. Além disso, algumas medidas de cunho fiscal e econômicas adotadas desde o início da Pandemia pelo Governo do Estado do Amazonas foram decisivas para o resultado do PIB Amazonense em 2021, destacando-se: I. Postergação do pagamento do ICMS e/ou fundos e contribuições FMPES, FTI, Fundo de Promoção Social (FPS) e UEA para contribuintes que efetuarem o recolhimento de pelo menos 50% do valor do tributo; II. Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM) atingiu um recorde nos seus 22 anos de existência, com mais 20 mil operações de crédito, totalizando R$ 174 milhões, sendo 71,5% desse montante aplicado no interior, beneficiando pequenos empreendedores; III. Maior agilidade na emissão de Laudos Técnicos de Inspeção (LTI) por parte da SEDECTI, bem como postergação da sua validade sem vistoria; IV. Prorrogação por mais 10 anos e validade até 2032, da Política Estadual de Incentivos Fiscais que proporciona segurança jurídica a investidores e garante competitividade às empresas instaladas na Zona Franca de Manaus (ZFM). V. Melhoria do ambiente tributário sem aumento da carga tributária. As projeções de crescimento do PIB brasileiro para o ano de 2022 ainda possuem elevado grau de incertezas, sobretudo em função de como a guerra entre a Rússia e Ucrânia podem afetar o mercado global e sua cadeia produtiva. Além disso, não se pode descartar o surgimento de outra variante da Covid-19 que provoque novamente medidas de restrição à circulação de pessoas. Fora isso, esse ano é de eleições presidenciais, o que gera muita instabilidade econômica, e, ainda enfrentamos o problema do crescimento da inflação, que traz o aumento da taxa de juros e, consequentemente, a redução dos investimentos privados. Tudo isso ajuda a reduzir as expectativas de um crescimento significativo do PIB. Segundo o relatório Focus do Banco Central de 14 de março de 2022, a projeção do PIB para 2022 é de 0,50%. Para os exercícios de 2023, 2024 e 2025, a expectativa de crescimento da economia brasileira, segundo o mesmo relatório é de 1,30% para 2023, e de 2% para 2024 e 2025. Cabe esclarecer que o Estado do Amazonas é mais sensível às mudanças econômicas. Nos períodos de crise no País, o Estado é fortemente impactado, e por outro lado, nos momentos de crescimento o Estado é um dos que mais colhe os efeitos positivos. Em função das características da economia amazonense, ancorada na produção industrial do Polo Industrial de Manaus e, considerando-se também as projeções de crescimento para a economia brasileira para o mesmo período, projeta-se crescimento do PIB amazonense em 1% para 2022, 2% para 2023 e 2,5% para os exercícios de 2024 a 2025. As projeções realizadas pelo mercado, tanto para economia nacional, quanto para o Estado do Amazonas, dependerão, principalmente, do fim da crise sanitária, bem como dos possíveis impactos sobre as commodities que a guerra entre Rússia e Ucrânia provocará no mundo. Caso esse conflito seja curto e tenhamos o fim da crise sanitária, podemos esperar melhores resultados para os exercícios subsequentes (2023 a 2025). EQUALIZAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA Primeiramente, cabe ressaltar que o maior impacto na arrecadação do Estado em 2022 deve vir da falta de insumos para produção, decorrente da instabilidade na cadeia produtiva ocasionada pela Guerra entre Rússia e Ucrânia, e seus desdobramentos sobre os grupos econômicos. Além disso, um cenário de Estagflação ganha força nas principais economias mundiais. A combinação de inflação e juros altos, e PIB baixo é um cenário previsto para as principais economias mundiais para este ano. A inflação cresce tanto nos EUA quanto na zona do Euro, enquanto suas taxas de juros ainda não condizem com a realidade. Por outro lado o Brasil agiu mais rápido e a taxa Selic já está próxima de 12%, o que deve ajudar a arrefecer a inflação nos próximos meses. Quanto às alterações na legislação tributária que impactaram a arrecadação, podemos citar a Lei nº. 5.636, de 04 de outubro de 2021, que redefiniu o alcance e o prazo de adesão do programa de regularização de débitos fiscais com concessão parcial de remissão e anistia de multas e juros do ICMS, IPVA, ITCMD e contribuições ao FTI, FMPES, UEA e FPS, programa esse que tinha sido definido pela Lei nº. 5.320 de 23 de novembro de 2020. DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS ARF (LRF, art. 4º, § 3º) R$ mil D escrição Valo r D escrição Valo r Demandas Judiciais (Precatórios) 140.000 Fazer Planejamento Orçamentário Adequado 140.000 SUB T OT A L 140.000 SUB T OT A L 140.000 D escrição Valo r D escrição Valo r Restituição de Tributos a M aior 9.500 9.500 Fianças 3.000 3.000 SUB T OT A L 12.500 SUB T OT A L 12.500 T OT A L 152.500 T OT A L 152.500 FONTE: DEDIV/SET D EM A IS R ISC OS F ISC A IS P A SSIVOS P R OVID ÊN C IA S P A SSIVOS C ON T IN GEN T ES P R OVID ÊN C IA S Cabe esclarecer que o Estado do Amazonas é mais sensível às mudanças econômicas. Nos períodos de crise no País, o Estado é fortemente impactado, e por outro lado, nos momentos de crescimento o Estado é um dos que mais colhe os efeitos positivos. Em função das características da economia amazonense, ancorada na produção industrial do Polo Industrial de Manaus e, considerando-se também as projeções de crescimento para a economia brasileira para o mesmo período, projeta-se crescimento do PIB amazonense em 1% para 2022, 2% para 2023 e 2,5% para os exercícios de 2024 a 2025. As projeções realizadas pelo mercado, tanto para economia nacional, quanto para o Estado do Amazonas, dependerão, principalmente, do fim da crise sanitária, bem como dos possíveis impactos sobre as commodities que a guerra entre Rússia e Ucrânia provocará no mundo. Caso esse conflito seja curto e tenhamos o fim da crise sanitária, podemos esperar melhores resultados para os exercícios subsequentes (2023 a 2025). EQUALIZAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA Primeiramente, cabe ressaltar que o maior impacto na arrecadação do Estado em 2022 deve vir da falta de insumos para produção, decorrente da instabilidade na cadeia produtiva ocasionada pela Guerra entre Rússia e Ucrânia, e seus desdobramentos sobre os grupos econômicos. Além disso, um cenário de Estagflação ganha força nas principais economias mundiais. A combinação de inflação e juros altos, e PIB baixo é um cenário previsto para as principais economias mundiais para este ano. A inflação cresce tanto nos EUA quanto na zona do Euro, enquanto suas taxas de juros ainda não condizem com a realidade. Por outro lado o Brasil agiu mais rápido e a taxa Selic já está próxima de 12%, o que deve ajudar a arrefecer a inflação nos próximos meses. Quanto às alterações na legislação tributária que impactaram a arrecadação, podemos citar a Lei nº. 5.636, de 04 de outubro de 2021, que redefiniu o alcance e o prazo de adesão do programa de regularização de débitos fiscais com concessão parcial de remissão e anistia de multas e juros do ICMS, IPVA, ITCMD e contribuições ao FTI, FMPES, UEA e FPS, programa esse que tinha sido definido pela Lei nº. 5.320 de 23 de novembro de 2020. DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS ARF (LRF, art. 4º, § 3º) R$ mil D escrição Valo r D escrição Valo r Demandas Judiciais (Precatórios) 140.000 Fazer Planejamento Orçamentário Adequado 140.000 SUB T OT A L 140.000 SUB T OT A L 140.000 D escrição Valo r D escrição Valo r Restituição de Tributos a M aior 9.500 9.500 Fianças 3.000 3.000 SUB T OT A L 12.500 SUB T OT A L 12.500 T OT A L 152.500 T OT A L 152.500 FONTE: DEDIV/SET D EM A IS R ISC OS F ISC A IS P A SSIVOS P R OVID ÊN C IA S P A SSIVOS C ON T IN GEN T ES P R OVID ÊN C IA S Cabe esclarecer que o Estado do Amazonas é mais sensível às mudanças econômicas. Nos períodos de crise no País, o Estado é fortemente impactado, e por outro lado, nos momentos de crescimento o Estado é um dos que mais colhe os efeitos positivos. Em função das características da economia amazonense, ancorada na produção industrial do Polo Industrial de Manaus e, considerando-se também as projeções de crescimento para a economia brasileira para o mesmo período, projeta-se crescimento do PIB amazonense em 1% para 2022, 2% para 2023 e 2,5% para os exercícios de 2024 a 2025. As projeções realizadas pelo mercado, tanto para economia nacional, quanto para o Estado do Amazonas, dependerão, principalmente, do fim da crise sanitária, bem como dos possíveis impactos sobre as commodities que a guerra entre Rússia e Ucrânia provocará no mundo. Caso esse conflito seja curto e tenhamos o fim da crise sanitária, podemos esperar melhores resultados para os exercícios subsequentes (2023 a 2025). EQUALIZAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA Primeiramente, cabe ressaltar que o maior impacto na arrecadação do Estado em 2022 deve vir da falta de insumos para produção, decorrente da instabilidade na cadeia produtiva ocasionada pela Guerra entre Rússia e Ucrânia, e seus desdobramentos sobre os grupos econômicos. Além disso, um cenário de Estagflação ganha força nas principais economias mundiais. A combinação de inflação e juros altos, e PIB baixo é um cenário previsto para as principais economias mundiais para este ano. A inflação cresce tanto nos EUA quanto na zona do Euro, enquanto suas taxas de juros ainda não condizem com a realidade. Por outro lado o Brasil agiu mais rápido e a taxa Selic já está próxima de 12%, o que deve ajudar a arrefecer a inflação nos próximos meses. Quanto às alterações na legislação tributária que impactaram a arrecadação, podemos citar a Lei nº. 5.636, de 04 de outubro de 2021, que redefiniu o alcance e o prazo de adesão do programa de regularização de débitos fiscais com concessão parcial de remissão e anistia de multas e juros do ICMS, IPVA, ITCMD e contribuições ao FTI, FMPES, UEA e FPS, programa esse que tinha sido definido pela Lei nº. 5.320 de 23 de novembro de 2020. DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS ARF (LRF, art. 4º, § 3º) R$ mil D escrição Valo r D escrição Valo r Demandas Judiciais (Precatórios) 140.000 Fazer Planejamento Orçamentário Adequado 140.000 SUB T OT A L 140.000 SUB T OT A L 140.000 D escrição Valo r D escrição Valo r Restituição de Tributos a M aior 9.500 9.500 Fianças 3.000 3.000 SUB T OT A L 12.500 SUB T OT A L 12.500 T OT A L 152.500 T OT A L 152.500 FONTE: DEDIV/SET D EM A IS R ISC OS F ISC A IS P A SSIVOS P R OVID ÊN C IA S P A SSIVOS C ON T IN GEN T ES P R OVID ÊN C IA S LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO V ANEXO DE METAS FISCAIS (Art. 4º, §§ 1º e 2º da Lei Complementar nº. 101, de 04 de maio de 2000) A Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000, em seu art. 4º, §§ 1º e 2º, estabelece que integrará o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referem e para os dois seguintes. Nesse sentido, são apresentadas as perspectivas econômicas com base no cenário projetado para os exercícios de 2023 a 2025, com a estimativa dos principais parâmetros macroeconômicos necessários à elaboração do cenário fiscal referente a esse período. As projeções realizadas pelo mercado, tanto para economia nacional, quanto para o Estado do Amazonas, dependerão, principalmente, do fim da crise sanitária, bem como dos possíveis impactos sobre as commodities que a guerra entre Rússia e Ucrânia provocará no mundo. Caso esse conflito seja curto e tenhamos o fim da crise sanitária, podemos esperar melhores resultados para os exercícios subsequentes 2023 a 2025. O cenário macroeconômico projetado, nesta Lei, considerou cenários adversos e seus efeitos sobre as variáveis fiscais. Para o exercício de 2022, observa-se uma retomada do crescimento econômico e a sustentação nos anos seguintes. Nesse sentido, são apresentadas as perspectivas econômicas com base no cenário projetado para os exercícios de 2023 a 2025, com a estimativa dos principais parâmetros macroeconômicos necessários à elaboração do quadro fiscal referente a esse período. O cálculo das projeções para os períodos de 2023, 2024 e 2025 foi realizado considerando-se, principalmente, a metodologia de cálculo sugerida pelo STN no Manual dos Demonstrativos Fiscais 2022 – MDF 12ª edição, e os parâmetros descritos na tabela abaixo: Por fim, destaca-se que o Anexo de Metas Fiscais é composto ainda pelos demonstrativos que seguem, na forma definida pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio da Portaria nº 924, de 08 de julho de 2021, que aprova a 12ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF. Variáveis 2023 2024 2025 PIB (crescimento real % a.a) 1,30 2,00 2,00 IPCA (acumulado - var. %) 3,80 3,20 3,00 Projeção do PIB do Estado - R$ milhão 140.779.279 151.506.681 160.969.014 Tabela - Cenário Macroeconômico de Referência N OT A : Projeção do PIB País e IPCA, dados extraídos do Relatório Focus Banco Central, Projeção PIB Estadual, informado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação – SEDECTI. VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃOFechar