DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO AMAZONAS Manaus, terça-feira, 19 de abril de 2022 4 Monitoramento diário acompanha nível dos rios e alerta municípios O Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil do Estado, segue monito- rando diariamente o nível dos rios por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa). A unidade, que faz o levantamento e disparo de informações para os entes munici- pais, com indicativo de ações que podem ser realizadas pelas Defesas Civis locais, aponta que há 15 localidades em situação de atenção, e 31 em situação de alerta, conforme dados re- gistrados até o dia 7 de abril. Seis municípios estão sob decreto de situação de emergência. A cota máxima prevista para o rio Negro em 2022, segundo o CPRM, é de 29,40 metros (m), portanto menor do que o registrado em 2021, ano da maior enchente no Amazonas, quando a cota atingiu 30,02m. O valor é estimado com 80% de confiança, e os dados têm como objeti- vo facilitar o acesso a informações básicas vol- tadas especialmente à prevenção de desastres. Os seis municípios que decretaram Situação de Emergência são: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati e Eirunepé, na calha do Juruá; e Boca do Acre, na calha do Purus. Em situação de Atenção são 15 localidades: Tapauá e Beruri, na calha do Purus; Humaitá, Manicoré e Novo Aripuanã, na calha do Madei- ra; Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Taba- tinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antonio do Içá e Tonantins, na calha do Alto So- limões; Jutaí e Fonte Boa, no Médio Solimões; e Santa Isabel do Rio Negro, na calha do Negro. Outros 31 municípios estão em Situação de Alerta: Carauari e Juruá, na calha do Juruá; Pauini, Lábrea e Canutama, na calha do Purus; Borba e Nova Olinda do Norte, na calha do Madeira; Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho e Careiro da Várzea, no Baixo Soli- mões; Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Silves, Autazes, Urucurituba e Itapiranga, no Médio Amazonas; Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Parintins e Maués, no Baixo Amazonas; e a capital, Manaus, no calha do Negro. O monitoramento aponta ainda que 10 muni- cípios estão dentro da situação de normalidade. O Cemoa utiliza as cotas de referência elabo- radas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) como referência para elaborar avisos diários sobre o nível dos rios no estado. O monitora- mento avisa as coordenadorias municipais de modo gradual quanto à possibilidade do even- to adverso se configurar. Dessa forma, é pos- sível que as entidades locais organizem suas medidas de preparação e resposta. Indicadores de situação A Situação de Atenção indica possibilidade moderada de ocorrência de inundação, consi- derado o primeiro estágio da gestão do risco hidrológico, quando a cota do rio se encontra acima da média do seu nível. É o período ideal para que o poder público municipal possa pla- nejar, articular, mobilizar e coordenar órgãos de apoio para atender de forma otimizada as populações que se encontram vulneráveis. A Situação de Alerta aponta possibilidade elevada de ocorrência de inundação. Requer a operacionalização das ações, por parte das Co- ordenadorias Municipais de Defesa Civil, para atender de forma otimizada as populações que se encontram vulneráveis, com o objetivo de mitigar os danos. A Situação de Emergência corresponde à cota em que o primeiro dano é observado no município. A localidade, com ação de resposta já em execução, alcançou sua capacidade má- xima de responder ao desastre, seja com recur- sos financeiros ou humanos, poderá solicitar ações complementares do Estado ou da União para resposta ao evento adverso. Divulgação/Defesa Civil do Amazonas Com avisos às coordenadorias municipais, as entidades locais podem organizar suas medidas de preparação e resposta Cemoa faz o levantamento e disparo de informações para os órgãos municipais, com indicativo de ações que podem ser realizadas VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃOFechar