DOEAM 05/04/2021 - Diário Oficial do Estado do Amazonas - Tipo 1

                            DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO AMAZONAS
Manaus, segunda-feira, 05 de abril de 2021
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C
om a estabilização das internações por 
Covid-19 na rede de urgência emergên-
cia de Manaus e o aumento da demanda 
de atendimentos não Covid, a Secretaria de Es-
tado de Saúde (SES-AM) começou a converter 
leitos nos prontos-socorros da capital - Hospi-
tal e pronto-socorro (HPS) 28 de Agosto, Platão 
Araújo e João Lúcio Machado.
As unidades já atendem, em sua maior parte, 
pacientes de causas externas – traumatismos, le-
sões ou quaisquer outros agravos à saúde relacio-
nadas à violência ou outra causa, como acidentes 
de trânsito, agressões, ferimentos por arma de 
fogo e por arma branca, quedas, entre outros.
A rede de urgência e emergência é compos-
ta pelos prontos-socorros adultos e infantis e 
pelos Serviços de Pronto Atendimento (SPA) e 
UPA 24h. Essas unidades continuam de portas 
abertas, com a manutenção das salas rosas para 
pacientes com Covid-19, mas conforme o fluxo 
estabelecido, os pacientes devem ser estabi-
lizados e encaminhados para os hospitais de 
referência Delphina Aziz e Nilton Lins. 
Os hospitais Getúlio Vargas (HUGV) e Geraldo 
da Rocha são unidades de retaguarda da rede 
de urgência e emergência para não Covid. O 
SES-AM realiza mudança nos 
hospitais 28 de Agosto, Platão 
Araújo e João Lúcio, mais 
voltados a pacientes de causas 
externas
Leitos de Covid-19 começam a ser convertidos 
para outros atendimentos na rede estadual
Rodrigo Santos/SES-AM
HUGV permanece híbrido, com pacientes Covid 
e não Covid.
Conforme o secretário-executivo de Assistên-
cia da Capital, Jani Kenta Iwata, com a redução 
de demanda por leitos de Unidade de Terapia 
Intensiva (UTI) e por leitos clínicos de Covid, ob-
servou-se que outras causas de internação, que 
estavam ocultas, começaram a aparecer forte-
mente nas unidades de saúde.
“A Covid continua, mas temos observado 
outras ‘ondas’ aparecendo, que são as causas 
externas, como os acidentes e as condições crô-
nicas, como hipertensão, diabetes, AVC, infarto, 
derrame”, afirmou. 
No HPS 28 de Agosto as maiores demandas 
não Covid, hoje, são por atendimentos ortopé-
dicos, vasculares e cirúrgicos. No João Lúcio, as 
principais demandas não Covid são por aten-
dimento de pacientes diabéticos, hipertensos 
descompensados e infartados.
No Platão Araújo, o fluxo de pacientes aco-
metidos por patologias não Covid aumentou 
bastante, abragendo pacientes com comorbi-
dades crônicas, pacientes ortopédicos, pacien-
tes cirúrgicos e cardiopatas, além de pacientes 
clínicos em tratamentos de sequelas pós-Covid. 
“A unidade continua recebendo pacientes com 
Covid-19, estabiliza e solicita transferência para 
a unidade de referência”, informa a diretora do 
HPS, Aída Cristina Tapajós.
Referência infantil
Quanto aos atendimentos infantis, os Hospi-
tais e Prontos-Socorros da Criança (HPSC) das 
zonas oeste, sul e leste funcionam como portas 
de entrada para atendimentos Covid-19 e ou-
tras síndromes respiratórias. O Instituto de Saú-
de da Criança do Amazonas (Icam) e o Hospital 
Infantil Dr. Fajardo funcionam como unidades 
de retaguarda para cirurgias.
Medida se dá 
em razão da 
estabilização 
das 
internações 
por Covid-19 
na rede de 
saúde de 
Manaus e do 
aumento da 
demanda de 
atendimentos 
não Covid
VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃO

                            

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