DOEAM 24/03/2021 - Diário Oficial do Estado do Amazonas - Tipo 1

                            Manaus, quarta-feira, 24 de março de 2021 | Publicações Diversas | Pág 5
Diário Oficial do Estado do Amazonas
… continuação
continua …
Whirlpool Eletrodomésticos AM S.A.
… continuação das Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
cial e fi nanceiro. Estas medidas se mostraram efetivas no 
decorrer do segundo trimestre de 2020, e, como refl exo, 
o nível de atraso nas contas a receber em 31.12.2020 já 
estava em um patamar considerado normalizado para a 
operação.  Implementação de programa robusto de con-
trole de custos e despesas, que inclui, entre outras ações, 
a redução de despesas discricionárias, bem como a reprio-
rização e postergação de projetos.  Adoção de redução 
de jornada e suspensão de trabalho, durante os meses de 
maio e junho de 2020, conforme disposto na MP-936 de 
01.04.2020. A situação dos contratos de trabalho foi nor-
malizada em 01.07.2020.  Em junho de 2020 tivemos o 
retorno gradual das operações, sendo a rotina de trabalho 
realizada conforme todas as normas regionais e critérios de 
saúde recomendados por órgãos competentes, bem como 
de seus próprios protocolos sanitários buscando a proteção 
de seus funcionários, parceiros comerciais e fornecedores. 
Embora as perspectivas para o cenário futuro ainda sejam 
incertas é importante mencionar que a Administração ava-
liou os fatos conhecidos até a data de divulgação destas 
demonstrações fi nanceiras. Para a divulgação das notas 
explicativas destas informações contábeis não foram identi-
fi cados impactos derivados da pandemia. A Companhia con-
tinuará monitorando e avaliando os impactos e, se necessá-
rio, fará as devidas divulgações adicionais necessárias.
2. Políticas contábeis – As demonstrações fi nanceiras 
para os exercícios fi ndos em 31.12.2020 e 31.12.2019, 
foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo 
com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC), que estão em conformidade com as nor-
mas internacionais de contabilidade (International Financial 
Reporting Standards – IFRS), emitidas pelo International 
Accounting Standard Board (IASB). As demonstrações 
fi nanceiras foram elaboradas com base em diversos cri-
térios de avaliação utilizados nas estimativas contábeis. 
As estimativas contábeis envolvidas na preparação das 
demonstrações fi nanceiras foram baseadas em fatores 
objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Admi-
nistração para determinação do valor adequado a ser regis-
trado nas demonstrações fi nanceiras. Itens signifi cativos 
sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção 
de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabili-
dade nas operações, avaliação dos ativos fi nanceiros pelo 
valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, aná-
lise do risco de crédito para determinação das provisões 
para perdas de crédito esperadas, assim como da análise 
dos demais riscos para determinação de outras provisões, 
inclusive para demandas judiciais e administrativas. A 
liquidação das transações envolvendo essas estimativas 
poderá resultar em valores signifi cativamente divergentes 
dos registrados nas demonstrações fi nanceiras devido ao 
tratamento probabilístico inerente ao processo de estima-
tiva. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo 
menos anualmente. 2.1. Caixa e equivalentes de caixa: 
Os equivalentes de caixa são mantidos com a fi nalidade 
de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não 
para investimento ou outros fi ns. A Companhia considera 
equivalentes de caixa uma aplicação fi nanceira de conver-
sibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e 
estando sujeita a um insignifi cante risco de mudança de 
valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, 
se qualifi ca como equivalente de caixa quando tem venci-
mento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, 
a contar da data da contratação. 2.2. Contas a receber, 
líquidas: São inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, 
subsequentemente, mensuradas pelo método da taxa de 
juros efetiva menos a provisão para perda do valor recu-
perável – provisões para perdas de crédito esperadas, se 
necessária. As contas a receber de clientes no mercado 
externo são atualizadas com base nas taxas de câmbio 
vigentes na data de encerramento do balanço. A provisão 
para perda do valor recuperável é estabelecida quando 
existe uma evidência objetiva de que a Companhia não 
será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo 
com os prazos originais das contas a receber. O cálculo 
da provisão é baseado em estimativa sufi ciente para cobrir 
prováveis perdas na realização das contas a receber, con-
siderando a situação de cada cliente e respectivas garan-
tias oferecidas. 2.3. Estoques: Os estoques são avaliados 
ao custo ou valor líquido realizável, dos dois o menor. O 
valor realizável líquido corresponde ao preço de venda no 
curso normal dos negócios, menos os custos estimados 
necessários para realização da venda:  Matérias primas – 
custo de aquisição segundo o custo médio, incluindo frete 
e impostos não recuperáveis.  Produtos acabados e em 
elaboração – custo dos materiais diretos e mão de obra e 
uma parcela proporcional das despesas gerais indiretas de 
fabricação com base na capacidade operacional normal, 
mas excluindo custos de empréstimos. 2.4. Impostos: 
Imposto de renda e contribuição social correntes: Ati-
vos e passivos tributários correntes do último exercício e 
de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável 
esperado ou a pagar para as autoridades fi scais. As alí-
quotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular 
o montante são aquelas que estão em vigor ou substan-
cialmente em vigor na data do balanço. Imposto de renda 
e contribuição social correntes relativos a itens reconheci-
dos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no 
patrimônio líquido. A Administração avalia periodicamente 
a posição fi scal das situações nas quais a regulamentação 
fi scal requer interpretação e estabelece provisões quando 
apropriado. Imposto de renda e contribuição social dife-
ridos: Imposto de renda e contribuição social diferidos são 
gerados por diferenças temporárias na data do balanço 
entre as bases fi scais de ativos e passivos e seus valores 
contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos 
para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: 
 Quando o imposto diferido passivo surge do reconheci-
mento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma 
transação que não for uma combinação de negócios e, na 
data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou 
prejuízo fi scal. Impostos diferidos ativos são reconhecidos 
para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e 
perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja 
provável que lucro tributável esteja disponível para que as 
diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, 
e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser 
utilizados, exceto:  Quando o imposto diferido ativo rela-
cionado com a diferença temporária dedutível é gerado no 
reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transa-
ção que não é uma combinação de negócios e, na data da 
transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou preju-
ízo fi scal. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é 
revisado em cada data do balanço e baixado na extensão 
em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão 
disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tribu-
tário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ati-
vos baixados são revisados a cada data do balanço e são 
reconhecidos na extensão em que se torna provável que 
lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários 
diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e 
passivos são mensurados à taxa de imposto que é espe-
rada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado 
ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e 
lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. 
Impostos diferidos relacionados a itens reconhecidos dire-
tamente no patrimônio líquido também é reconhecido no 
patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. 
Itens de impostos diferidos são reconhecidos de acordo 
com a transação que o originou, no resultado abrangente 
ou diretamente no patrimônio líquido. Impostos diferidos 
ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um 
direito legal ou contratual para compensar o ativo fi scal con-
tra o passivo fi scal e os impostos diferidos são relacionados 
à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade 
tributária. Impostos sobre vendas: Receitas, despesas e 
ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre ven-
das exceto:  Quando os impostos sobre vendas incorridos 
na compra de bens ou serviços não forem recuperáveis 
junto às autoridades fi scais, hipótese em que o imposto 
sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aqui-
sição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; 
 Quando os valores a receber e a pagar forem apresen-
tados juntamente com o valor dos impostos sobre vendas; 
 O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável 
ou a pagar, é incluído como componente dos valores a 
receber ou a pagar no balanço patrimonial. As receitas de 
vendas de produtos estão sujeitas aos seguintes impostos 
e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:
Impostos e Contribuições
Alíquotas
PIS(c)
0,65%
COFINS(c)
3,00%
ICMS – operação interestadual(a)
12,00%
ICMS – operação interestadual(b)
7,00%
(a) ICMS – operação interestadual – nas vendas para pes-
soas jurídicas, contribuintes do ICMS. (b) ICMS – operação 
interestadual – crédito presumido decorrente das entradas 
de insumos nacionais, originadas de contribuintes do Sul 
e Sudeste (com exceção do estado do Espírito Santo). 
(c) PIS e COFINS – vendas a pessoa jurídica estabele-
cida na Zona Franca de Manaus e fora da Zona Franca 
de Manaus, que apure o PIS/COFINS no regime de não-
-cumulatividade. 2.5. Subvenções governamentais: As 
subvenções e assistências governamentais são reconhe-
cidas quando há razoável segurança de que foram cum-
pridas as condições estabelecidas pelo Governo Federal: 
SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus 
e SUDAM – Superintendência do Desenvolvimento da 
Amazônia e Governo do Estado: SEDECTI – Secreta-
ria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, 
Tecnologia e Inovação e SEFAZ – Secretaria de Estado 
da Fazenda do Amazonas e de que serão auferidas. Os 
benefícios de subvenções governamentais estão descritos 
na Nota 1. 2.6. Imobilizado: Bens do ativo imobilizado são 
apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada 
e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, 
se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de 
parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de 
construção de longo prazo, quando os critérios de reconhe-
cimento forem satisfeitos. Quando partes signifi cativas do 
ativo imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece 
essas partes como integrante do ativo principal, com vida 
útil e depreciação específi ca. Da mesma forma, quando 
uma inspeção relevante for feita, o seu custo é reconhecido 
no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reco-
nhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de 
reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração 
do resultado, quando incorridos. Caso aplicável, o valor 
presente do custo esperado da desativação do ativo após a 
sua utilização é incluído no custo do correspondente ativo 
se os critérios de reconhecimento para uma provisão forem 
satisfeitos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens 
são revisados e ajustados, se necessário, na data de encer-
ramento do exercício. A depreciação é calculada de forma 
linear, exceto para o grupo de máquinas e equipamentos, 
ao longo da vida útil do ativo, às taxas que levam em consi-
deração a vida útil estimada dos bens, como segue:
Taxas médias de depreciação anuais
Edifícios
–
Estruturas
2,5%
Benfeitorias
2,5%
Coberturas
6,67%
Instalações
6,67%
Máquinas e equipamentos
Unidades Produzidas
Móveis e utensílios
10%
Veículos
20%
Informática
20%
Demais bens
10%
Imobilizado em andamento
n/a
A Companhia não segrega valor residual dos principais 
componentes de seu ativo imobilizado uma vez que ao fi nal 
de suas vidas úteis não são esperados resultados positivos 
com sua alienação. Um item de imobilizado é baixado 
quando vendido ou quando nenhum benefício econômico 
futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho 
ou perda resultante da baixa do ativo, calculado como 
sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor 
contábil do ativo, são incluídos na demonstração do resul-
tado no exercício em que o ativo for baixado. 2.7. Provi-
sões – Geral: Provisões são reconhecidas quando a Com-
panhia tem uma obrigação presente, (legal ou não formali-
zada) em consequência de um evento passado, e é prová-
vel que benefícios econômicos sejam requeridos para 
liquidar a obrigação e uma estimativa confi ável do valor da 
obrigação possa ser feita. A despesa relativa a qualquer 
provisão é apresentada na demonstração do resultado, 
líquida de qualquer reembolso. Provisões para demandas 
judiciais e administrativas: As provisões são constituídas 
para todas as demandas judiciais e administrativas para as 
quais é provável que uma saída de recursos ocorra para 
liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável 
possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui 
a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das 
leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais 
recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento 
jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As 
provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta 
alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescri-
ção aplicável, conclusões de inspeções fi scais ou exposi-
ções adicionais identifi cadas com base em novos assuntos 
ou decisões de tribunais. 2.8. Ações ordinárias e prefe-
renciais e dividendos: a) As ações ordinárias e as pre-
ferenciais são classifi cadas no patrimônio líquido: Os 
custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de 
novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio 
líquido como uma dedução do valor captado, líquidos de 
impostos. b) Distribuição de dividendos e juros sobre 
capital próprio: A distribuição de dividendos e juros sobre 
capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhe-
cida como um passivo nas demonstrações fi nanceiras da 
Companhia ao fi nal do exercício, com base em seu estatuto 
social. Qualquer valor acima do dividendo mínimo obrigató-
rio previsto no estatuto da Companhia somente é provisio-
nado na data em que é aprovado pelos acionistas, em 
Assembleia Geral. Os juros sobre capital próprio são reco-
nhecidos na demonstração de resultado conforme prevê a 
legislação tributária, todavia revertidos e classifi cados no 
patrimônio líquido para fi ns de atendimento às normas con-
tábeis. 2.9. Instrumentos fi nanceiros: Os instrumentos 
fi nanceiros somente são reconhecidos a partir da data em 
que a Companhia se torna parte das disposições contratu-
ais dos instrumentos fi nanceiros. Quando reconhecidos, 
são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido 
dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis 
à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e 
passivos fi nanceiros classifi cados na categoria ao valor 
justo por meio do resultado, quando tais custos são direta-
mente lançados no resultado do exercício. Sua mensura-
ção subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo 
com as regras estabelecidas para cada tipo de classifi ca-
ção de ativos e passivos fi nanceiros em: (i) ativo e passivo 
fi nanceiro mensurado ao valor justo por meio do resultado, 
(ii) valor justo por meio de outros resultados abrangentes, 
(iii) custo amortizado. Ativos fi nanceiros: A classifi cação 
VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃO

                            

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