Manaus, quarta-feira, 03 de março de 2021 | Publicações Diversas | Pág 4 Diário Oficial do Estado do Amazonas Manaus aMbiental s.a. - CNPJ nº 03.264.927/0001-27 ções e tomada de decisões estratégicas, sendo a única origem de fluxos de caixa operacionais. Sendo assim, con- cluiu que atua apenas nesse único segmento operacional. COViD-19: No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde “OMS”, declarou pandemia pelo novo Coronavírus (COVID-19). Com a disseminação dos casos no Brasil e com políticas de saúde preventivas, alguns Es- tados, adotaram medida de quarentena, determinando que os comércios e serviços não essenciais fossem fechados. Neste contexto, a Administração da Companhia vêm ado- tando, medidas de monitoramento e prevenção a fim de proteger seus colaboradores e a comunidade em que atua. Considerando a disseminação do vírus no Brasil e as impli- cações para a operação da Companhia, a controladora in- direta Aegea Saneamento e Participações S.A. (“Aegea”) acionou de imediato o seu Comitê de Crise, para garantir a segurança de seus funcionários, prestadores de serviços e de toda a população atendida, assegurando a prestação dos seus serviços de água e esgoto, essenciais para a so- ciedade. Neste sentido, a Companhia implementou as se- guintes medidas: • Restrições com relação à circulação e a aglomeração de pessoas em suas dependências, como forma de evitar a disseminação do vírus, realizando apenas as viagens essenciais para manutenção das operações; • Suspensão dos treinamentos presenciais e participação em eventos para todos os colaboradores; • Orientação de regime de home office para colaboradores cuja função pos- sibilite esta modalidade de trabalho e isolamento de todos os funcionários classificados como de maior risco (acima de 60 anos e com doenças crônicas, conforme orientação dos entes públicos); • Intensificação nos comunicados in- ternos de medidas preventivas, disponibilização de canais de atendimento médico 24 horas para apoio aos funcioná- rios e familiares e disponibilização de canais internos de comunicação aos funcionários, focados no atendimento relativo à pandemia; • Otimização do uso de tecnologia para assegurar o atendimento virtual aos seus clientes, im- pactando o mínimo possível suas atividades administrati- vas e operacionais; e • Implementação dos planos de con- tingências necessários para assegurar o fornecimento de água e o tratamento de esgoto nos municípios onde atua- mos, que continuam em pleno funcionamento. A Compa- nhia também está monitorando potenciais efeitos no capital de giro decorrentes de eventual aumento do estoque de contas a receber, em virtude da restrição de circulação de pessoas em algumas localidades, e está tomando medidas que visem à preservação e otimização do uso de recursos. Considerando todas as análises realizadas sobre os as- pectos relacionados aos impactos da COVID-19 em seus negócios, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2020, a Companhia concluiu que não há efeitos materiais em suas demonstrações financeiras. A Companhia conti- nuará monitorando os efeitos da crise e os impactos nas suas operações e nas demonstrações financeiras. A Admi- nistração da Companhia está confiante de que irá superar o impacto da COVID-19, garantindo a qualidade nos servi- ços prestados à população. investigações envolvendo colaboradores vinculados à ex-controlada e controlada da aegea saneamento e Participações s.a. Conforme a nota explicativa nº 1 às demonstrações financeiras indivi- duais e consolidadas da controladora Aegea Saneamento e Participações S.A. (“Aegea”), relativas a 31 de dezembro de 2020 e divulgada no dia 19 de fevereiro de 2021, alguns colaboradores vinculados à ex-controlada Aegea Engenha- ria e Comércio Ltda. e à controlada Águas Guariroba S.A. foram alvo de procedimentos investigatórios, no âmbito das Operações Sevandija (conduzido pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de São Paulo - GAECO) e Operação Lama Asfáltica (conduzida pela Polícia Federal), deflagra- das, respectivamente, em 1º de setembro de 2016 e 11 de maio de 2017. Cabe informar que o Conselho de Adminis- tração da Aegea contratou escritórios de advocacia e em- presa de investigação independentes, com o objetivo de realizar investigação independente para apurar as alega- ções de fato apontadas nas duas operações. Esclarece que a Companhia não está no escopo de nenhuma das duas investigações conduzidas pelas autoridades já men- cionadas, sendo essas relacionadas tão somente às já ci- tadas ex-controlada e controlada. No mais, a Aegea perma- nece no firme propósito de colaborar com as autoridades para elucidação dos fatos e tomar medidas que eventual- mente se fizerem necessárias. Em relação ao evento su- pracitado, relacionado à ex-controlada Aegea Engenharia e Comércio Ltda. no âmbito das Operações Sevandija, a Ae- gea divulgou fato relevante em 29 de outubro de 2020, in- formando que foi homologado Acordo de Não Persecução Cível celebrado entre a ex-controlada Aegea Engenharia e Comércio Ltda., com o Ministério Público do Estado de São Paulo, o Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Pre- to - DAERP e o município de Ribeirão Preto, tendo a Aegea ingressado como garantidora das obrigações financeiras de responsabilidade direta da Aegea Engenharia (“Acor- do”), pelo qual a Aegea Engenharia, na qualidade de res- ponsável financeira, se comprometeu a pagar o valor de R$ 40.000 (que serão atualizados até a data do pagamento), ao DAERP, além de ter assumido outras obrigações usuais nesse tipo de transação. As obrigações estabelecidas no Acordo de Não Persecução Cível foram devidamente cum- pridas, inclusive o pagamento do valor de R$ 40.000 pela Aegea Engenharia, de modo que as alegações contra a Aegea e sua ex-controladas nos processos administrativos e judiciais vinculados à referida operação não mais subsis- tem, afastando-se quaisquer riscos à Aegea e sua ex-con- trolada relativamente ao tema. Os termos e condições do Acordo são sigilosos, nos termos da legislação aplicável, tendo as Partes signatárias do Acordo outorgado mutua- mente quitação das obrigações decorrentes do contrato celebrado em Ribeirão Preto, o que decorre no encerra- mento dos processos administrativos, bem como atendem ao melhor interesse da Aegea, seus acionistas e stakehol- ders visando resolver de forma definitiva a questão. 2. base de preparação: a. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras da Companhia foram prepa- radas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), que compreendem as normas da Co- missão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamen- tos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e em conformidade com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). A emissão das demonstrações fi- nanceiras da Companhia foi autorizada pela Administração em 26 de fevereiro de 2021.Todas as informações relevan- tes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão. b. Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstra- ções financeiras estão apresentadas em milhares de Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. c. uso de estima- tivas e julgamentos: Na preparação destas demonstra- ções financeiras, a Administração utilizou julgamentos, es- timativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os valores reportados dos ati- vos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e pre- missas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. As infor- mações sobre julgamentos e incertezas relacionadas a premissas e estimativas em 31 de dezembro de 2020 que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material nos saldos contábeis de ativos e passivos no pró- ximo ano fiscal estão incluídas nos seguintes itens: • Reco- nhecimento e mensuração de perda esperada para crédito de liquidação duvidosa (nota explicativa n° 6); • Definição de vida útil do ativo imobilizado; • Definição de vida útil do ativo intangível (nota explicativa n° 10); • Reconhecimento e mensuração de provisão para demandas judiciais: princi- pais premissas sobre a probabilidade e magnitude das saí- das de recursos (nota explicativa nº 13); • Reconhecimento de receita (nota explicativa nº 15); e • Reconhecimento de ativos e passivos fiscais diferidos (nota explicativa n° 20). d. base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto aqueles itens mensurados ao valor justo, conforme de- monstrado na nota explicativa nº 21. 3. Principais políticas contábeis: A Companhia aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consis- tente a todos os exercícios apresentados nestas demons- trações financeiras. a. Receita de contrato com cliente: Receita de operação ou serviço é reconhecida no exercício no qual os serviços são prestados. Quando a Companhia presta mais de um serviço em um contrato de concessão de serviços, a remuneração recebida é alocada por refe- rência aos valores justos relativos aos serviços entregues. Abaixo, estão descritas as informações sobre as políticas contábeis da Companhia relacionadas a contratos com clientes. (i) Serviços de abastecimento de água e trata- mento de esgoto: A receita relacionada ao serviço de abastecimento de água e tratamento de esgotamento sani- tário compreende a obrigação de desempenho que é com- posta pelo ciclo completo de operação do sistema sanitá- rio: captação, adução, tratamento e distribuição de água e coleta, tratamento e destinação do esgoto, sendo reconhe- cida por ocasião da medição do consumo de água. (ii) Ou- tros serviços indiretos de água e esgoto: A receita de outros serviços indiretos de água e esgoto refere-se à pres- tação de serviços de ligação de esgoto, instalações de hi- drômetros e ligação e religação de água, sendo as obriga- ções de desempenho atendidas na conclusão de cada serviço prestado, e a receita reconhecida neste momento. (iii) Receitas de construção ativo intangível: A receita relacionada aos serviços de construção ou melhoria sob o contrato de concessão de serviços é reconhecida baseada no estágio de conclusão da obra realizada. Essa receita é composta pelo custo da construção somado à margem de lucro e aos custos dos empréstimos atribuíveis a esse ati- vo. A Companhia estimou que eventual margem é próxima a zero. b. instrumentos financeiros: Um instrumento fi- nanceiro é um contrato que dá origem a um ativo financeiro de uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade. (i) Reconhecimento e men- suração inicial: A classificação dos ativos financeiros no reconhecimento inicial depende das características dos fluxos de caixa contratuais do ativo financeiro e do modelo de negócios da Companhia para a gestão desses ativos fi- nanceiros. Com exceção das contas a receber de clientes que não contenham um componente de financiamento sig- nificativo, que é mensurado inicialmente ao preço da ope- ração, ou para as quais a Companhia tenha aplicado o ex- pediente prático, a Companhia inicialmente mensura um ativo financeiro ao seu valor justo acrescido dos custos de transação, no caso de um ativo financeiro não mensurado ao valor justo por meio do resultado. (ii) Classificação e mensuração subsequente: Ativos financeiros são classi- ficados, no reconhecimento inicial, como subsequentemen- te mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes e ao valor justo por meio do resultado. Para que um ativo financeiro seja clas- sificado e mensurado pelo custo amortizado ou pelo valor justo por meio de outros resultados abrangentes, ele preci- sa gerar fluxos de caixa que sejam “exclusivamente paga- mentos de principal e de juros” (também referido como teste de “SPPI”) sobre o valor do principal em aberto. Essa avaliação é executada em nível de instrumento. Ativos financeiros com fluxos de caixa que não sejam ex- clusivamente pagamentos de principal e de juros são clas- sificados e mensurados ao valor justo por meio do resulta- do, ou mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. O modelo de negócios da Compa- nhia para administrar ativos financeiros se refere a como ela gerencia seus ativos financeiros para gerar fluxos de caixa. O modelo de negócios determina se os fluxos de caixa resultarão da cobrança de fluxos de caixa contra- tuais, da venda dos ativos financeiros ou de ambos. Ativos financeiros classificados e mensurados ao custo amortiza- do são mantidos em plano de negócio com o objetivo de manter ativos financeiros de modo a obter fluxos de caixa contratuais enquanto ativos financeiros classificados e mensurados ao valor justo em contrapartida a outros resul- tados abrangentes são mantidos em modelo de negócio com o objetivo de obter fluxos de caixa contratuais e tam- bém com o objetivo de venda. As compras ou vendas de ativos financeiros que exigem a entrega de ativos dentro de um prazo estabelecido por regulamento ou convenção no mercado (negociações regulares) são reconhecidas na data da negociação, ou seja, a data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Ativos finan- ceiros - Mensuração subsequente e ganhos e perdas: Para fins de mensuração subsequente, os ativos financeiros são classificados em duas categorias: • Ativos financeiros ao custo amortizado (instrumentos de dívida); Os ativos finan- ceiros ao custo amortizado são subsequentemente mensu- rados usando o método de juros efetivos e estão sujeitos a redução ao valor recuperável. Ganhos e perdas são reco- nhecidos no resultado quando o ativo é baixado, modifica- do ou apresenta redução ao valor recuperável. • Ativos fi- nanceiros ao valor justo por meio do resultado. São apresentados no balanço patrimonial pelo valor justo, com as variações líquidas do valor justo reconhecidas na de- monstração do resultado. Passivos financeiros - classifica- ção, mensuração subsequente e ganhos e perdas: Os pas- sivos financeiros são classificados, no reconhecimento inicial, como passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado ou passivos financeiros ao custo amortizado, conforme apropriado. Todos os passivos financeiros são mensurados inicialmente ao seu valor justo, mais ou me- nos, no caso de passivo financeiro que não seja ao valor justo por meio do resultado, os custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão do passivo finan- ceiro. (iii) Desreconhecimento: Ativos financeiros: Um ativo financeiro (ou, quando aplicável, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é desreconhecido quando: • Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expiraram; ou • A Compa- nhia transferiu seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos sem atraso significativo a um ter- ceiro nos termos de um contrato de repasse e (a) a Compa- nhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefí- cios do ativo, ou (b) a Companhia nem transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, mas transferiu o controle do ativo. Quando a Compa- Página 3 de 11 (11) 3121-5555 www.luzpublicidade.com.br VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃOFechar