DOEAM 03/03/2021 - Diário Oficial do Estado do Amazonas - Tipo 1

                            Manaus, quarta-feira, 03 de março de 2021 | Publicações Diversas | Pág 5
Diário Oficial do Estado do Amazonas
Manaus aMbiental s.a. - CNPJ  nº 03.264.927/0001-27
nhia transfere seus direitos de receber fluxos de caixa de 
um ativo ou celebra um acordo de repasse, ela avalia se, e 
em que medida, reteve os riscos e benefícios da proprieda-
de. Quando não transferiu nem reteve substancialmente 
todos os riscos e benefícios do ativo, nem transferiu o con-
trole do ativo, a Companhia continua a reconhecer o ativo 
transferido na medida de seu envolvimento continuado. 
Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo 
associado. O ativo transferido e o passivo associado são 
mensurados em uma base que reflita os direitos e as obri-
gações retidos pela Companhia. Passivos financeiros: Um 
passivo financeiro é baixado quando a obrigação sob o 
passivo é extinta, ou seja, quando a obrigação especificada 
no contrato for liquidada, cancelada ou expirar. Quando um 
passivo financeiro existente é substituído por outro do mes-
mo mutuante em termos substancialmente diferentes, ou 
os termos de um passivo existente são substancialmente 
modificados, tal troca ou modificação é tratada como o des-
reconhecimento do passivo original e o reconhecimento de 
um novo passivo. A diferença nos respectivos valores con-
tábeis é reconhecida na demonstração do resultado.  
(iv) Compensação: Os ativos financeiros e passivos finan-
ceiros são compensados e o valor líquido é apresentado no 
balanço patrimonial se houver um direito legal atualmente 
aplicável de compensação dos valores reconhecidos e se 
houver a intenção de liquidar em bases líquidas, realizar os 
ativos e liquidar os passivos simultaneamente. c. esto-
ques: Os estoques são mensurados pelo custo médio de 
aquisição e incluem gastos incorridos na aquisição de esto-
ques e outros custos incorridos em trazê-los às suas locali-
zações e condições existentes. d. imobilizado: (i) Reco-
nhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são 
mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de 
depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas 
por redução ao valor recuperável (impairment). Quando 
partes significativas de um item do imobilizado têm diferen-
tes vidas úteis, elas são registradas como itens separados 
(componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ga-
nhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são 
reconhecidos no resultado. (ii) Depreciação: A deprecia-
ção é calculada para amortizar o custo de itens do ativo 
imobilizado, líquido de seus valores residuais estimados, 
utilizando o método linear baseado na vida útil estimada 
dos itens. A depreciação é reconhecida no resultado.  
• As vidas úteis estimadas do ativo imobilizado do exercício 
corrente e comparativo são as seguintes: móveis e utensí-
lios 10 a 15 anos, equipamentos de informática 3 a 15 anos 
e veículos, máquinas e equipamentos 5 a 15 anos. A vida 
útil do direito de uso é estabelecida de acordo com o prazo 
de cada arrendamento estabelecido em contrato, levando 
em consideração os fatos e circunstâncias relevantes para 
manter ou rescindir, exercer ou cancelar a opção de prorro-
gar o contrato conforme o caso. Os métodos de deprecia-
ção, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a 
cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado. e. 
ativos intangíveis: A Companhia possui os seguintes ati-
vos intangíveis: itens relacionados ao Contrato de Conces-
são de Serviços e direito de exploração de infraestrutura 
conforme descrito no item “l” e custos de desenvolvimento 
e aquisição de sistemas informatizados. São mensurados 
ao custo de aquisição, deduzidos da amortização, a qual é 
calculada de acordo com a sua vida útil estimada. f. Redu-
ção ao valor recuperável (impairment): (i) Ativos finan-
ceiros não derivativos: Instrumentos financeiros e ativos 
contratuais: A Companhia reconhece provisões para per-
das esperadas de crédito sobre: ativos financeiros mensu-
rados ao custo amortizado e mensura a provisão para per-
da em um montante igual à perda de crédito esperada para 
a vida inteira. Ao determinar se o risco de crédito de um 
ativo financeiro aumentou significativamente desde o reco-
nhecimento inicial e ao estimar as perdas de crédito espe-
radas, a Companhia considera informações razoáveis e 
passíveis de suporte que são relevantes e disponíveis sem 
custo ou esforço excessivo. Isso inclui informações e análi-
ses quantitativas e qualitativas, com base na experiência 
histórica da Companhia, na avaliação de crédito e conside-
rando informações prospectivas (forward-looking). A Com-
panhia considera um ativo financeiro como inadimplente 
quando é pouco provável que o credor pague integralmen-
te suas obrigações de crédito. Mensuração das perdas de 
crédito esperadas: As perdas de crédito esperadas são 
estimativas ponderadas pela probabilidade de perdas de 
crédito. As perdas de crédito são mensuradas a valor pre-
sente com base em todas as insuficiências de caixa (ou 
seja, a diferença entre os fluxos de caixa devidos à Compa-
nhia de acordo com o contrato e os fluxos de caixa que a 
Companhia espera receber). As perdas de crédito espera-
das são descontadas pela taxa de juros efetiva do ativo fi-
nanceiro. Ativos financeiros com problemas de recupera-
ção: Em cada data de balanço, a Companhia avalia se os 
ativos financeiros contabilizados pelo custo amortizado 
estão com problemas de recuperação. Um ativo financeiro 
possui “problemas de recuperação” quando ocorrem um ou 
mais eventos com impacto prejudicial nos fluxos de caixa 
futuros estimados do ativo financeiro. Evidência objetiva de 
que ativos financeiros tiveram problemas de recuperação 
inclui os seguintes dados observáveis: • dificuldades finan-
ceiras significativas do emissor ou do mutuário; • quebra de 
cláusulas contratuais, tais como inadimplência ou atraso de 
mais de 360 dias; • reestruturação de um valor devido em 
condições que não seriam aceitas em condições normais;  
• a probabilidade que o devedor entrará em falência ou pas-
sará por outro tipo de reorganização financeira; ou • o de-
saparecimento de mercado ativo para o título por causa de 
dificuldades financeiras. Apresentação da provisão para 
perdas de crédito esperadas no balanço patrimonial: A pro-
visão para perdas para ativos financeiros mensurados pelo 
custo amortizado é deduzida do valor contábil bruto dos 
ativos. Baixa: O valor contábil bruto de um ativo financeiro 
é baixado quando a Companhia não têm expectativa ra-
zoável de recuperar o ativo financeiro em sua totalidade ou 
em parte, sem expectativa de recuperação significativa do 
valor baixado. No entanto, os ativos financeiros baixados 
podem ainda estar sujeitos à execução de crédito para o 
cumprimento dos procedimentos da Companhia para a re-
cuperação dos valores devidos. Para créditos baixados 
com perda, recuperados através de ações comerciais, 
eventuais descontos concedidos são reconhecidos no re-
sultado financeiro. Contas a receber e ativos contratuais:  
A análise a seguir fornece mais detalhes sobre o cálculo 
das perdas de crédito esperadas relacionados ao contas a 
receber e ativos contratuais. A Companhia considera o mo-
delo e algumas das premissas utilizadas no cálculo dessas 
perdas de crédito esperadas como as principais fontes de 
incerteza da estimativa. As perdas de crédito esperadas 
foram calculadas com base na experiência de perda de 
crédito real nos últimos 36 meses. A Companhia realizou o 
cálculo das taxas de perda de crédito esperada separada-
mente para clientes públicos e privados. As posições den-
tro de cada grupo foram segmentadas com base na  
característica comum de risco de crédito e status de ina-
dimplência. As alterações de exposição da Companhia ao 
risco de crédito durante o exercício estão descritas na nota 
explicativa nº 21. (ii) Ativos não financeiros: Em cada 
data de reporte, a Companhia revisa os valores contábeis 
de seus ativos não financeiros (exceto estoques, ativos 
contratuais e impostos diferidos) para apurar se há indica-
ção de perda ao valor recuperável. Caso ocorra alguma 
indicação, o valor recuperável do ativo é estimado. Para 
testes de redução ao valor recuperável, os ativos são agru-
pados em Unidades Geradoras de Caixa (UGC), ou seja, 
no menor grupo possível de ativos que gera entradas de 
caixa pelo seu uso contínuo, entradas essas que são em 
grande parte independentes das entradas de caixa de ou-
tros ativos ou UGCs. O valor recuperável de um ativo ou 
UGC é o maior entre o seu valor em uso e o seu valor justo 
menos custos para vender. O valor em uso é baseado em 
fluxos de caixa futuros estimados, descontados a valor pre-
sente usando uma taxa de desconto antes dos impostos 
que reflita as avaliações atuais de mercado do valor do di-
nheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou da 
UGC. Uma perda por redução ao valor recuperável é reco-
nhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu 
valor recuperável. Perdas por redução ao valor recuperável 
são reconhecidas no resultado. g. Provisões: Uma provi-
são é reconhecida se, em função de um evento passado, a 
Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que 
possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que 
um recurso econômico seja exigido para liquidar a obriga-
ção. h. Provisão de manutenção - Contratos de conces-
são: As obrigações contratuais para manter a infraestrutu-
ra concedida com um nível específico de operacionalidade 
ou de recuperar a infraestrutura na condição especificada 
antes de devolvê-la ao poder concedente ao final do con-
trato de concessão, são registradas e avaliadas pela me-
lhor estimativa de gastos necessários para liquidar a  
obrigação presente na data do balanço. A política da Com-
panhia define que estão enquadradas no escopo da provi-
são de manutenção as intervenções físicas de caráter pe-
riódico, claramente identificado, destinadas a recompor a 
infraestrutura concedida às condições técnicas e operacio-
nais exigidas pelo contrato, ao longo de todo o período da 
concessão. i. benefícios a empregados: (i) Benefício de 
curto prazo a empregados: Obrigações de benefícios de 
curto prazo a empregados são reconhecidas como despe-
sas de pessoal conforme o serviço correspondente seja 
prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a 
ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou par-
ticipação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem 
uma obrigação presente legal ou construtiva de pagar esse 
valor em função de serviço passado prestado pelo empre-
gado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiá-
vel. (ii) Benefício pós-emprego - Planos de saúde: A 
Companhia oferece a seus colaboradores planos de saúde 
compatíveis com o mercado, onde a Companhia é copatro-
cinadora do plano e seus colaboradores contribuem com 
uma parcela fixa mensal, podendo ser estendido aos seus 
cônjuges e dependentes. Os custos com contribuições 
mensais definidas feitas pela Companhia são reconhecidos 
mensalmente no resultado respeitando o regime de com-
petência. Os custos, as contribuições e o passivo atuarial 
relacionados a estes planos são determinados anualmen-
te, com base em avaliação realizada por atuários indepen-
dentes. j. Receitas financeiras e despesas financeiras: 
As receitas financeiras abrangem basicamente as receitas 
de juros sobre aplicações financeiras, juros e multa recebi-
dos ou auferidos e atualização monetária de crédito de PIS/
COFINS. A receita de juros é reconhecida no resultado por 
meio do método dos juros efetivos. As despesas financei-
ras abrangem despesas com encargos e variação monetá-
ria sobre empréstimos, financiamentos e debêntures, ajus-
te a valor presente, descontos concedidos, despesas e 
comissões bancárias, e impostos sobre receita financeira 
(PIS/COFINS). Custos da dívida que não são diretamente 
atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ati-
vo qualificável são mensurados no resultado por meio do 
método de juros efetivos. k. tributos: (i) Imposto de ren-
da e contribuição social: O Imposto de Renda e a Contri-
buição Social do exercício corrente e diferido são calcula-
dos com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do 
adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de  
R$ 240 (base anual) para Imposto de Renda e 9% sobre o 
lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líqui-
do, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e 
base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lu-
cro real do exercício. Subvenção governamental: A Com-
panhia utiliza o benefício fiscal através de laudo constituti-
vo expedido pela Superintendência do Desenvolvimento da 
Amazônia - SUDAM, visando a modernização de empreen-
dimento de infraestrutura, o direito à redução de 75% do 
Imposto de Renda e adicional, não restituíveis, calculados 
sobre o Lucro da Exploração das atividades incentivadas, 
vigorando seus efeitos desde de janeiro de 2012 a dezem-
bro de 2021. Em 21 de agosto de 2020 a Companhia in-
gressou com pedido de renovação do incentivo para mais 
10 anos. O próximo ciclo está em processo documental, 
aguardando aprovação pelo órgão competente. Face à 
existência do incentivo fiscal, a alíquota efetiva do Imposto 
de Renda somado à contribuição social é calculada à 
15,25% (25% de IRPJ - 75% de redução do incentivo fiscal 
+ 9% de CSLL), e consideram a compensação de prejuízos 
fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 
30% do lucro real do exercício. Em contrapartida a Compa-
nhia deverá atender algumas obrigações, como o valor do 
imposto que deixar de ser pago, não poderá ser distribuído 
aos sócios ou acionistas e, após seu reconhecimento em 
conta de resultado pelo regime de competência, constituirá 
reserva de incentivos fiscais, a qual somente poderá ser 
utilizada para absorção de prejuízos ou aumento de capital 
social. Imposto corrente: O Imposto de Renda e a Contri-
buição Social do exercício corrente é o imposto a pagar 
esperado sobre o lucro tributável do exercício, as taxas de 
impostos decretadas ou substantivamente decretadas na 
data de apresentação das demonstrações financeiras da 
Companhia e qualquer ajuste aos impostos a pagar com 
relação aos exercícios anteriores. Imposto diferido: O Im-
posto de Renda e a Contribuição Social do exercício diferi-
do são reconhecidos tendo como base os prejuízos fiscais, 
a base negativa da contribuição social e diferenças tempo-
rárias entre os valores contábeis de ativos e passivos e os 
correspondentes valores usados para fins de tributação e o 
lucro correspondente a operações com Órgãos Públicos 
ainda não recebidos. O imposto diferido é mensurado pelas 
alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças 
temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis 
que foram decretadas ou substantivamente decretadas até 
a data de apresentação das demonstrações financeiras.  
O valor contábil dos ativos fiscais diferidos é revisado em 
cada data do balanço e baixado na extensão: em que não 
é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis 
para permitir que todo ou parte do ativo fiscal diferido ve-
nha a ser utilizado. Ativos fiscais diferidos baixados são 
revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na 
extensão em que se torna provável que lucros tributáveis 
futuros permitirão que os ativos fiscais diferidos sejam re-
cuperados. As despesas com Imposto de Renda e Contri-
buição Social descritas acima, compreendem o Imposto de 
Renda e Contribuição Social correntes e diferidos que são 
reconhecidos no resultado a menos que estejam relaciona-
dos aos itens diretamente reconhecidos no patrimônio lí-
quido ou em outros resultados abrangentes. Exposições 
fiscais: Na determinação do Imposto de Renda corrente e 
diferido a Companhia leva em consideração o impacto de 
incertezas relativas às posições fiscais tomadas e se o pa-
gamento adicional de Imposto de Renda e juros tenha que 
ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para 
Imposto de Renda no passivo está adequada para com  
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