DOEAM 18/05/2020 - Diário Oficial do Estado do Amazonas - Tipo 1
DIÁRIO OFICIAL
Manaus, segunda-feira, 18 de maio de 2020
Número 34.249 • ANO CXXVII
PODER EXECUTIVO - Seção I
<#E.G.B#9732#1#10406>
DECRETO N.° 42.278, DE 13 DE MAIO DE 2020
PRORROGA os prazos de suspensão que especifica, até o
dia 31 de maio de 2020, e dá outras providências.
(TEXTO CONSOLIDADO, em função de alterações promovidas pelos
Decretos n.ºs 42.286, de 14 de maio de 2020, e 42.287, de 15 de maio de
2020).
O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no exercício da
competência que lhe confere o artigo 54, IV, da Constituição Estadual, e
CONSIDERANDO a grave crise de saúde pública, em decorrência da
pandemia da COVID-19, declarada pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), que afeta todo o sistema interfederativo de promoção e defesa da
saúde pública, estruturado nacionalmente, por meio do Sistema Único de
Saúde (SUS);
CONSIDERANDO o disposto na Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro
de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da situação
de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente
coronavírus;
CONSIDERANDO a edição do Decreto n.º 42.061, de 16 de março
de 2020, que “DISPÕE sobre a decretação de situação de emergência na
saúde pública do Estado do Amazonas, em razão da disseminação do novo
coronavírus (2019-nCoV), e INSTITUI o Comitê Intersetorial de Enfrenta-
mento e Combate ao COVID-19.”;
CONSIDERANDO a edição do Decreto n.º 42.100, de 23 de março de
2020, que “DECLARA Estado de Calamidade Pública, para os fins do artigo
65 da Lei Complementar Federal n.º 101, de 4 de maio de 2000, em razão
da grave crise de saúde pública decorrente da pandemia da COVID-19
(novo coronavírus), e suas repercussões nas finanças públicas do Estado
do Amazonas”;
CONSIDERANDO o reconhecimento pela Assembleia Legislativa do
Estado do Amazonas, através do Decreto Legislativo n.º 898, de 31 de
março de 2020, da ocorrência do estado de calamidade pública no Estado
do Amazonas;
CONSIDERANDO que o artigo 2.º do Decreto n.º 42.101, de 23 de
março de 2020, suspendeu, pelo prazo de 15 (quinze) dias, o funcionamento
de todos os estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais e
destinados à recreação e lazer;
CONSIDERANDO que o Decreto n.º 42.106, de 24 de março de 2020,
enumerou os estabelecimentos comerciais e serviços essenciais, sem
suspensão de funcionamento;
CONSIDERANDO o Decreto n.º 42.158, de 04 de abril de 2020, que
suspendeu, por 15 (quinze) dias, o transporte intermunicipal e interestadual
terrestre de pessoas em ônibus e micro-ônibus (públicos e privados), vans
e similares, taxis e transporte por aplicativo, inclusive os compartilhados e
os tipo lotação;
CONSIDERANDO o Decreto n.º 42.165, de 06 de abril de 2020, que
prorrogou, por 15 (quinze) dias, a suspensão de funcionamento de todos os
estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais, bem como dos
estabelecimentos destinados à recreação e lazer;
CONSIDERANDO o Decreto n.º 42.216, de 20 de abril de 2020, que
prorrogou, até 30 de abril de 2020, a suspensão de funcionamento de todos
os estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais, bem como
dos estabelecimentos destinados à recreação e lazer;
CONSIDERANDO que o Decreto n.º 42.247, de 30 de abril de 2020,
prorrogou os prazos de suspensão das atividades nele especificadas, até
13 de maio de 2020;
CONSIDERANDO que persiste a necessidade de suspensão de
atividades, a fim de evitar a circulação e a aglomeração de pessoas, e a
consequente ascensão da curva de contaminação pelo Coronavírus,
D E C R E T A :
Art. 1.º Em virtude da necessidade de dar continuidade à adoção de
medidas, a fim de evitar a circulação e aglomeração de pessoas, fica
prorrogada, até 31 de maio de 2020, a suspensão do funcionamento de todos
os estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais e destinados
à recreação e lazer.
Parágrafo único. Os estabelecimentos comerciais poderão funcionar,
exclusivamente, para entregas em domicílio ou como ponto de coleta.
Art. 2.º Excetuam-se da suspensão prorrogada no artigo 1.º deste
Decreto, os estabelecimentos que se destinem ao abastecimento alimentar
e farmacológico da população, tais como padarias, supermercados,
drogarias e farmácias, bem como os estabelecimentos comerciais e serviços
essenciais a seguir especificados:
I - de alimentação, bebidas, gás de cozinha, bancos, cooperativas de
crédito e loteria:
a) Supermercadistas de pequeno, médio e grande porte, atacadista e
pequeno varejo alimentício;
b) Padarias, exclusivamente para venda de produtos;
c) Restaurantes na modalidade delivery;
d) Distribuidora de água mineral e gás de cozinha;
e) Estabelecimentos que comercializem alimentos e medicamentos
destinados a animais; e
f) Agências bancárias e loterias utilizando o protocolo de segurança
visando evitar a aglomeração de pessoas na área interna e externa
do estabelecimento.
II - da saúde:
a) serviços que tratem em caráter continuado pacientes oncológicos,
cardiovasculares, renais, diabéticos, obstétricas e pediátricos;
b) prestação de serviços de assistências à saúde com serviços
médicos ambulatoriais, visando a diminuição da sobrecarga da rede
pública e privada;
c) serviços de vacinação;
d) serviço de urgência de assistência à saúde dos animais;
e) serviços odontológicos de urgência
III - prestadores de serviços de transporte público, incluídos os motoristas
de aplicativo e os taxistas, exceto os que fazem transporte intermunicipal e
interestadual, nos termos do artigo 7.º deste Decreto;
IV - estabelecimentos que comercializam peças automotivas, materiais
elétricos e de construção, preferencialmente por delivery ou drive-thru ,
observados os casos emergenciais; (1)
V - postos de combustíveis, limitando-se as lojas de conveniência à
venda rápida de produtos;
VI - prestadores de serviços de manutenção de rede elétrica e abaste-
cimento de água, tais como: bombeiros hidráulicos, eletricistas, eletricistas
mecânicos;
VII - oficinas mecânicas;
VIII - lavanderias;
IX - serviços notariais e de registros necessários ao exercício da
cidadania, à circulação da propriedade, à obtenção da recuperação de
créditos dentre outros direitos similares, indispensáveis à comunidade e
ao funcionamento de atividades econômicas essenciais, conforme descrito
neste Decreto;
X - escritórios de advocacia;
XI - lojas de tecidos. (2)
Parágrafo único. Os estabelecimentos que se enquadram nas alíneas
a, b e d do inciso I do caput deste artigo atenderão, preferencialmente, na
modalidade delivery, a fim de evitar aglomeração de pessoas dentro do es-
tabelecimento comercial.
Art. 3º. Além do disposto no artigo anterior, entende-se por serviços
essenciais os serviços de abastecimento de água, gás, energia, telefonia e
internet.
VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃO
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