DOEAM 27/02/2020 - Diário Oficial do Estado do Amazonas - Tipo 1

                            Manaus, quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020 | Publicações Diversas | Pág 3
Diário Oficial do Estado do Amazonas
As matérias que não constam assinatura física, foram assinadas digitalmente.
arrendamentos operacionais das instalações. A natureza das despesas relacionadas àqueles 
arrendamentos muda porque a Companhia passou a reconhecer um custo de depreciação de 
ativos de direito de uso e despesa de juros sobre obrigações de arrendamento. A Companhia 
anteriormente reconhecia uma despesa linear de arrendamento operacional durante o prazo 
do arrendamento, e reconhecia ativos e passivos na medida em que havia uma diferença 
temporal entre os pagamentos efetivos de arrendamentos e as despesas reconhecidas. Além 
disso, a Companhia não mais reconhece provisões para arrendamentos operacionais que 
avaliar como onerosos. A Companhia passou a incluir nas obrigações do arrendamento os 
pagamentos devidos nos termos do arrendamento. (ii) Arrendamentos em que a Companhia 
é uma arrendadora - A Companhia não possui subarrendamentos em que é uma arrendadora. 
(iii) Impacto nas demonstrações financeiras - Impacto na transição* - Na transição para o 
CPC 06(R2)/IFRS 16, a Companhia reconheceu ativos de direito de uso e passivos de 
arrendamentos. Não houve diferença no saldo de abertura que impactassem os lucros 
acumulados, e o impacto na transição está resumido abaixo. 
Em milhares de Reais
1º de janeiro de 2019
Ativos de direito de uso – ativo imobilizado
6.195
Passivos de arrendamento
6.195
* Para o impacto do CPC 06(R2)/IFRS 16 no resultado do exercício, consulte a Nota 
explicativa 23. Para detalhes sobre as políticas contábeis de acordo com o CPC 
06(R2)/IFRS 16 e CPC 06(R1)/IAS 17, consulte a Nota explicativa 5a e 14. 6 - Base de 
mensuração - As demonstrações financeiras foram preparadas substancialmente com 
base no custo histórico. 7 - Principais políticas contábeis - A Companhia aplicou as 
políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente nos exercícios apresentados 
nestas demonstrações financeiras. (a) Instrumentos financeiros - (i) Reconhecimento e 
mensuração inicial - Contas a receber de clientes emitidos são reconhecidos inicialmente 
na data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são 
reconhecidos inicialmente quando a Companhia se tornar parte das disposições contratuais 
do instrumento. Um ativo financeiro (a menos que seja um contas a receber de clientes 
sem um componente de financiamento significativo) ou passivo financeiro é inicialmente 
mensurado ao valor justo, acrescido, para um item não mensurado ao VJR, os custos 
de transação que são diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Um contas 
a receber de clientes sem um componente significativo de financiamento é mensurado 
inicialmente ao preço da operação. (ii) Classificação e mensuração subsequente - 
No reconhecimento inicial, um ativo financeiro é classificado como mensurado: ao custo 
amortizado; ao VJORA - instrumento de dívida; ao VJORA - instrumento patrimonial; ou ao 
VJR. Os ativos financeiros não são reclassificados subsequentemente ao reconhecimento 
inicial, a não ser que a Companhia mude o modelo de negócios para a gestão de ativos 
financeiros, e neste caso todos os ativos financeiros afetados são reclassificados no 
primeiro dia do período de apresentação posterior à mudança no modelo de negócios. 
Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se atender ambas as condições a 
seguir e não for designado como mensurado ao VJR: • é mantido dentro de um modelo 
de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros para receber fluxos de caixa 
contratuais; e; • seus termos contratuais geram, em datas específicas, fluxos de caixa 
que são relativos somente ao pagamento de principal e juros sobre o valor principal 
em aberto. Um instrumento de dívida é mensurado ao VJORA se atender ambas as 
condições a seguir e não for designado como mensurado ao VJR: • é mantido dentro 
de um modelo de negócios cujo objetivo é atingido tanto pelo recebimento de fluxos de 
caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e; • seus termos contratuais 
geram, em datas específicas, fluxos de caixa que são apenas pagamentos de principal 
e juros sobre o valor principal em aberto. No reconhecimento inicial de um investimento 
em um instrumento patrimonial que não seja mantido para negociação, a Companhia 
pode optar irrevogavelmente por apresentar alterações subsequentes no valor justo do 
investimento em outros resultados abrangentes - ORA. Essa escolha é feita investimento 
por investimento. Todos os ativos financeiros não classificados como mensurados ao 
custo amortizado ou ao VJORA, conforme descrito acima, são classificados como ao 
VJR. Isso inclui todos os ativos financeiros derivativos, se houver. No reconhecimento 
inicial, a Companhia pode designar de forma irrevogável um ativo financeiro que de outra 
forma atenda aos requisitos para ser mensurado ao custo amortizado ou ao VJORA como 
ao VJR se isso eliminar ou reduzir significativamente um descasamento contábil que de 
outra forma surgiria. Ativos financeiros - A Companhia realiza uma avaliação do objetivo 
do modelo de negócios em que um ativo financeiro é mantido em carteira porque isso 
reflete melhor a maneira pela qual o negócio é gerido e as informações são fornecidas à 
Administração. As informações consideradas incluem: • as políticas e objetivos estipulados 
para a carteira e o funcionamento prático dessas políticas. Eles incluem a questão de 
saber se a estratégia da Administração tem como foco a obtenção de receitas de juros 
contratuais, a manutenção de um determinado perfil de taxa de juros, a correspondência 
entre a duração dos ativos financeiros e a duração de passivos relacionados ou saídas 
esperadas de caixa, ou a realização de fluxos de caixa por meio da venda de ativos; • 
como o desempenho da carteira é avaliado e reportado à Administração da Companhia; • 
os riscos que afetam o desempenho do modelo de negócios (e o ativo financeiro mantido 
naquele modelo de negócios) e a maneira como aqueles riscos são gerenciados; • como 
os gerentes do negócio são remunerados - por exemplo, se a remuneração é baseada no 
valor justo dos ativos geridos ou nos fluxos de caixa contratuais obtidos; e; • a frequência, o 
volume e o momento das vendas de ativos financeiros nos períodos anteriores, os motivos 
de tais vendas e suas expectativas sobre vendas futuras. As transferências de ativos 
financeiros para terceiros em transações que não se qualificam para o desreconhecimento 
não são consideradas vendas, de maneira consistente com o reconhecimento contínuo 
dos ativos da Companhia. Os ativos financeiros mantidos para negociação ou gerenciados 
com desempenho avaliado com base no valor justo são mensurados ao valor justo por meio 
do resultado. Para fins dessa avaliação, o ‘principal’ é definido como o valor justo do ativo 
financeiro no reconhecimento inicial. Os ‘juros’ são definidos como uma contraprestação 
pelo valor do dinheiro no tempo e pelo risco de crédito associado ao valor principal em 
aberto durante um determinado período de tempo e pelos outros riscos e custos básicos 
de empréstimos (por exemplo, risco de liquidez e custos administrativos), assim como 
uma margem de lucro. A Companhia considera os termos contratuais do instrumento 
para avaliar se os fluxos de caixa contratuais são somente pagamentos do principal e 
de juros. Isso inclui a avaliação sobre se o ativo financeiro contém um termo contratual 
que poderia mudar o momento ou o valor dos fluxos de caixa contratuais de forma que 
ele não atenderia essa condição. Ao fazer essa avaliação, a Companhia considera: • 
eventos contingentes que modifiquem o valor ou a época dos fluxos de caixa; • termos 
que possam ajustar a taxa contratual, incluindo taxas variáveis; • o pré-pagamento e a 
prorrogação do prazo; e; • os termos que limitam o acesso da Companhia a fluxos de caixa 
de ativos específicos (por exemplo, baseados na performance de um ativo). O pagamento 
antecipado é consistente com o critério de pagamentos do principal e juros caso o valor 
do pré-pagamento represente, em sua maior parte, valores não pagos do principal e de 
juros sobre o valor do principal pendente - o que pode incluir uma compensação adicional 
razoável pela rescisão antecipada do contrato. Além disso, com relação a um ativo 
financeiro adquirido por um valor menor ou maior do que o valor nominal do contrato, a 
permissão ou a exigência de pré-pagamento por um valor que represente o valor nominal 
do contrato mais os juros contratuais (que também pode incluir compensação adicional 
razoável pela rescisão antecipada do contrato) acumulados (mas não pagos) são tratadas 
como consistentes com esse critério se o valor justo do pré-pagamento for insignificante 
no reconhecimento inicial.
Ativos financeiros a VJR 
Esses ativos são mensurados subsequentemente 
ao valor justo. O resultado líquido, incluindo juros 
ou receita de dividendos, é reconhecido no resul-
tado.
Ativos financeiros a custo amortizado
Estes ativos são mensurados subsequentemente 
ao custo amortizado utilizando o método de juros 
efetivo. O custo amortizado é reduzido por perdas 
por impairment. A receita de juros, ganhos e per-
das cambiais e o impairment são reconhecidos no 
resultado. Qualquer ganho ou perda no desreco-
nhecimento é registrado no resultado.
Instrumentos de dívida a VJORA
Esses ativos são mensurados subsequentemente 
ao valor justo. A receita de juros calculada utilizan-
do o método de juros efetivos, ganhos e perdas 
cambiais e impairment são reconhecidos no resul-
tado. Outros resultados líquidos são reconhecidos 
em ORA. No desreconhecimento, o resultado acu-
mulado em ORA é reclassificado para o resultado.
Instrumentos patrimoniais a VJORA
Esses ativos são mensurados subsequentemente 
ao valor justo. Os dividendos são reconhecidos 
como ganho no resultado, a menos que o dividen-
do represente claramente uma recuperação de 
parte do custo do investimento. Outros resultados 
líquidos são reconhecidos em ORA e nunca são 
reclassificados para o resultado.
A Companhia classificou os ativos financeiros nas seguintes categorias: • empréstimos e 
recebíveis; • ativos financeiros mantidos até o vencimento; • ativos financeiros disponíveis 
para venda; e; • ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, e dentro 
dessa categoria como: ᴑ - ativos financeiros mantidos para negociação; ᴑ - instrumentos 
derivativos de hedge; ou; ᴑ - ativos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado.
Empréstimos e recebíveis
Mensurados ao custo amortizado utilizando 
o método de juros efetivos
Ativos financeiros mantidos até o vencimento Mensurados ao custo amortizado utilizando 
o método de juros efetivos
Ativos financeiros mantidos para venda
Mensurados ao valor justo e as variações 
no valor justo, exceto as perdas por impair-
ment, juros e diferenças cambiais sobre 
os instrumentos de dívida, foram reconhe-
cidas em ORA e acumuladas na reserva 
de valor justo. Quando esses ativos foram 
desreconhecidos, os ganhos e perdas 
acumuladas no patrimônio líquido foram 
reclassificados para o resultado.
Ativos financeiros a VJR 
Mensurados ao valor justo e as variações 
no valor justo, incluindo juros ou receita de 
dividendos, foram reconhecidas no resul-
tado.
Passivos financeiros - Os passivos financeiros foram classificados como mensurados ao custo 
amortizado ou ao VJR. Um passivo financeiro é classificado como mensurado ao valor justo 
por meio do resultado caso for classificado como mantido para negociação, for um derivativo 
ou for designado como tal no reconhecimento inicial. Passivos financeiros mensurados ao 
VJR são mensurados ao valor justo e o resultado líquido, incluindo juros, é reconhecido 
no resultado. Outros passivos financeiros são subsequentemente mensurados pelo custo 
amortizado utilizando o método de juros efetivos. A despesa de juros, ganhos e perdas 
cambiais são reconhecidos no resultado. Qualquer ganho ou perda no desreconhecimento 
também é reconhecido no resultado. (iii) Classificação e mensuração subsequente - Ativos 
financeiros - A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais 
aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos contratuais 
de recebimento aos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação 
na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são 
transferidos ou na qual a Companhia nem transfere nem mantém substancialmente todos os 
riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro e também não retém o controle sobre 
o ativo financeiro. A Companhia realiza transações em que transfere ativos reconhecidos no 
balanço patrimonial, mas mantém todos ou substancialmente todos os riscos e benefícios dos 
ativos transferidos. Nesses casos, os ativos financeiros não são desreconhecidos. Passivos 
financeiros - A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação 
contratual é retirada, cancelada ou expira. A Companhia também desreconhece um passivo 
financeiro quando os termos são modificados e os fluxos de caixa do passivo modificado 
são substancialmente diferentes, caso em que um novo passivo financeiro baseado nos 
termos modificados é reconhecido a valor justo. No desreconhecimento de um passivo 
financeiro, a diferença entre o valor contábil extinto e a contraprestação paga (incluindo 
ativos transferidos que não transitam pelo caixa ou passivos assumidos) é reconhecida no 
resultado. (iv) Compensação - Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor 
líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha 
atualmente um direito legalmente executável de compensar os valores e tenha a intenção de 
liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 
(v) Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de hedge - A Companhia não 
operou com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 
2019 e 2018. (b) Contas a receber de clientes - São registradas pelo valor faturado, incluindo 
os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia. Os impostos 
retidos na fonte pelas entidades de economia mista e/ou públicas são reconhecidos somente 
quando ocorre o recebimento do cliente, e são considerados créditos tributários. Baseada 
nos contratos celebrados e no histórico com o cliente da Companhia, a Administração não 
espera ter perdas significativas nas suas contas a receber e, por isso, não constituiu provisão 
para redução ao valor recuperável. (c) Estoques - Os estoques são avaliados com base no 
custo histórico de aquisição, acrescidos de gastos relativos a transportes, armazenagem e 
impostos não recuperáveis. Os valores dos estoques contabilizados não excedem os valores 
de mercado. (d) Imobilizado - (i) Reconhecimento e mensuração - Itens do imobilizado 
são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação 
acumulada. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios 
econômicos desse item do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no 
resultado como despesa, quando incorrido. (ii) Custos subsequentes - O custo de reposição 
de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja 
provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para 
a Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do 
componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-
dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. (iii) Depreciação - A 
depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor 
substituto do custo. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear, 
e considera preponderantemente o prazo do contrato firmado com a AmGT e/ou o tempo de 
desgaste físico dos bens, dos dois o menor. Anualmente a Companhia estuda e, se for o caso, 
atualiza a sua Depreciação com base nas vidas úteis médias, seguindo a representatividade 
das adições ao imobilizado e o prazo de vigência do Contrato de Suprimento de Energia. No 
seu estudo técnico de 2019, a Administração da Companhia, baseada na avaliação técnica 
VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃO

                            

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