DOU 11/08/2023 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 153, sexta-feira, 11 de agosto de 2023
ISSN 1677-7042
Seção 1
D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
100,0
4.169,2
8.410,5
(1.213,7)
(15.590,2)
[ CO N F. ]
E. Resultado Operacional {C-D}
(100,0)
(744,3)
170,9
558,5
513,4
[ CO N F. ]
Variação
-
(644,3%)
123,0%
226,7%
(8,1%)
+613,4%
F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
(100,0)
(4.560,5)
1.232,6
3.701,6
2.663,6
[ CO N F. ]
Variação
-
(4.460,5%)
127,0%
200,3%
(28,0%)
+2.763,6%
G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
(100,0)
(4.593,6)
2.049,5
3.912,4
1.568,5
[ CO N F. ]
Variação
-
(4.493,6%)
144,6%
90,9%
(59,9%)
+1.668,5%
Elaboração: DECOM
Fonte: RFB e Indústria Doméstica
210. Observou-se que o indicador de CPV unitário diminuiu 7,3% de P1 para P2 e reduziu 23,8% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 11,4% entre
P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 15,3%. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de CPV unitário revelou variação negativa
de 9,2% em P5, comparativamente a P1.
211. Com relação à variação de resultado bruto unitário ao longo do período em análise, houve redução de 64,9% entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 foi possível
detectar ampliação de 371,7%. De P3 para P4 houve crescimento de 35,9%, e entre P4 e P5, o indicador sofreu queda de 45,8%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador
de resultado bruto unitário apresentou expansão de 22,1%, considerando P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
212. Avaliando a variação de resultado operacional unitário no período analisado, entre P1 e P2 verificou-se diminuição de 644,3%. Na sequência, foram observadas elevações
de 123,0% entre P2 e P3 e 226,9% de P3 para P4. Entre P4 e P5, o indicador revelou retração de 8,2%. Analisando-se todo o período, resultado operacional unitário apresentou
expansão da ordem de 613,4%, considerado P5 em relação a P1.
213. Observou-se que o indicador de resultado operacional unitário, excetuado o resultado financeiro, sofreu decréscimo da ordem de 4.460,2% de P1 para P2 e aumentou
127,0% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 201,6% entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve diminuição de 28,0%. Ao se considerar
todo o período de análise, o indicador de resultado operacional unitário, excetuado o resultado financeiro, revelou variação positiva de 2.763,4% em P5, comparativamente a P1.
214. Com relação à variação de resultado operacional unitário, excluídos o resultado financeiro e outras despesas, ao longo do período em análise, houve redução de
4.491,5% entre P1 e P2, enquanto quede P2 para P3 foi possível detectar ampliação de 144,6%. De P3 para P4 houve crescimento de 90,9%, e entre P4 e P5, o indicador sofreu queda
de 59,8%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de resultado operacional unitário, excluídos o resultado financeiro e outras despesas, apresentou expansão de 1.667,7%,
considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
7.1.2.3. Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de captar recursos
215. A respeito dos próximos indicadores, frisa-se que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações relacionadas à borracha NBR.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[ CO N F. ]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
A. Fluxo de Caixa
100,00
(121,90)
216,67
118,76
5.650,51
[ CO N F. ]
Variação
-
(221,9%)
277,7%
(45,2%)
4.658,0%
+5.550,5%
Retorno sobre Investimento
B. Lucro Líquido
(100,0)
(682,7)
93,5
333,9
452,8
[ CO N F. ]
Variação
-
(582,7%)
113,7%
257,1%
35,6%
+552,8%
C. Ativo Total
100,0
99,7
75,5
45,0
66,2
[ CO N F. ]
Variação
-
(0,3%)
(24,3%)
(40,5%)
47,2%
(33,8%)
D. Retorno sobre Investimento Total (ROI)
(100,0)
(684,5)
123,8
742,5
684,3
[ CO N F. ]
Variação
-
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Capacidade de Captar Recursos
E. Índice de Liquidez Geral (ILG)
100,0
90,7
92,7
96,0
115,3
[ CO N F. ]
Variação
-
(9,3%)
2,2%
3,6%
20,1%
+15,3%
F. Índice de Liquidez Corrente (ILC)
100,0
105,9
118,6
125,0
208,5
[ CO N F. ]
Variação
-
5,9%
12,1%
5,4%
66,8%
+108,5%
Elaboração: DECOM
Fonte: RFB e Indústria Doméstica
Obs.: ROI = Lucro Líquido / Ativo Total; ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante;
ILG = (Ativo Circulante + Ativo Realizável Longo Prazo)/(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
216. Observou-se que o indicador de caixa líquido total gerado nas atividades da indústria doméstica sofreu decréscimo da ordem de 221,9% de P1 para P2 e registrou
variação positiva: 277,7% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de 45,2% entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 4.657,1%.
Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de caixa líquido total gerado nas atividades da indústria doméstica revelou variação positiva de 5.550,5% em P5,
comparativamente a P1.
217. Observou-se que o indicador de taxa de retorno sobre investimentos da indústria doméstica diminuiu [CONFIDENCIAL]p.p. de P1 para P2 e aumentou
[CONFIDENCIAL]p.p. de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de [CONFIDENCIAL]p.p. entre P3 e P4 e diminuição de [CONFIDENCIAL]p.p. entre P4 e P5. Ao se
considerar todo o período de análise, o indicador de taxa de retorno sobre investimentos da indústria doméstica revelou variação positiva de [CONFIDENCIAL]p.p. em P5,
comparativamente a P1.
218. Observou-se que o indicador de liquidez geral diminuiu 9,3% de P1 para P2 e aumentou 2,2% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 3,6% entre P3
e P4, e 20,1% entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de liquidez geral revelou variação positiva de 15,3% em P5, comparativamente a P1.
219. Com relação à variação de liquidez corrente ao longo do período em análise, houve aumento de 5,9% entre P1 e P2, de P2 para P3 foi possível detectar ampliação
de 12,1%. De P3 para P4 houve crescimento de 5,4%, e entre P4 e P5, o indicador sofreu elevação de 66,8%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de liquidez corrente
apresentou expansão de 108,5%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
7.1.2.4. Do crescimento da indústria doméstica
220. O volume de vendas da indústria doméstica para o mercado interno aumentou 7,5% de P1 para P2 e 1,3% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, foram observadas
quedas de 13,3% entre P3 e P4, e de 3,9% de P4 para P5. Quando considerados os extremos do período (P1 a P5), observou-se variação negativa das vendas da indústria doméstica
no mercado interno de 9,3%.
221. Por sua vez, o mercado brasileiro diminuiu 1,1% de P1 para P2 e aumentou 5,7% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 6,3% entre P3 e
P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve diminuição de 14,3%.
222. Assim, analisando os extremos do período, foi possível observar queda na participação das vendas da indústria doméstica no mercado interno ([RESTRITO] p.p.) em
mercado brasileiro de borracha NBR retraído (4,6%). A diminuição, em termos absolutos, das vendas internas da indústria doméstica ([RESTRITO] kg) ocorreu em nível ligeiramente maior
que a queda observada em relação ao mercado brasileiro ([RESTRITO] kg).
223. Assim, conclui-se que a indústria doméstica apresentou declínio em suas vendas em termos absolutos, não apresentado crescimento ao longo do período analisado.
Frisa-se que esse recuo foi acompanhado pelo declínio da participação da indústria doméstica no mercado brasileiro de borracha NBR.
7.1.3. Dos fatores que afetam os preços domésticos
7.1.3.1. Dos custos e da relação custo/preço
Dos Custos e da Relação Custo/Preço
[CONF.] / [RESTRITO]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
Custos de Produção (em número-índice de R$/kg)
Custo de Produção (em R$/kg)
{A + B}
100,0
91,6
65,7
85,2
87,3
[ CO N F. ]
Variação
-
(8,4%)
(28,3%)
29,7%
2,4%
(12,7%)
A. Custos Variáveis
100,0
86,0
64,3
96,8
93,4
[ CO N F. ]
A1. Matéria Prima
100,0
80,0
57,3
96,9
91,6
[ CO N F. ]
A2. Outros Insumos
100,0
103,2
114,8
121,7
123,3
[ CO N F. ]
A3. Utilidades
100,0
107,7
68,9
70,6
80,0
[ CO N F. ]
A4. Outros Custos Variáveis
100,0
117,0
105,0
124,0
114,5
[ CO N F. ]
B. Custos Fixos
100,0
110,8
70,5
45,4
66,3
[ CO N F. ]
B1. Mão de obra
100,0
110,8
70,5
45,4
66,3
[ CO N F. ]
B2. Depreciação
100,0
117,9
73,4
42,1
64,6
[ CO N F. ]
B3. Materiais diversos
100,0
106,5
75,7
38,8
44,0
[ CO N F. ]
B4. Serviços de terceiros
100,0
117,5
81,7
71,0
112,8
[ CO N F. ]
B5. Outros GGF
100,0
100,2
53,1
42,7
59,5
[ CO N F. ]
Custo Unitário (em número-índice de R$/kg) e Relação Custo/Preço (em número-índice de %)
C. Custo de Produção Unitário
100,0
91,6
65,7
85,2
87,3
[ CO N F. ]
Variação
-
(8,4%)
(28,3%)
29,7%
2,4%
(12,7%)
D. Preço no Mercado Interno
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
Variação
-
(13,7%)
(5,9%)
17,0%
(0,8%)
(5,8%)
E. Relação Custo / Preço
{C/D}
100,0
106,1
80,9
89,7
92,6
[ CO N F. ]
Variação
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Elaboração: DECOM
Fonte: RFB e Indústria Doméstica
224. Observou-se que o indicador de custo de produção unitário diminuiu 8,4% de P1 para P2 e 28,3% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 29,8%
entre P3 e P4, e 2,4% considerando o intervalo entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de custo unitário revelou variação negativa de 12,7% em P5,
comparativamente a P1.

                            

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