DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO AMAZONAS Manaus, quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024 3 A s experiências imersas na cultura, cos- tumes e história dos povos originários com experiências únicas caracterizam o etnoturismo, crescente segmento do turismo no Amazonas. Com o objetivo de fortalecer o setor, a Empresa Estadual de Turismo (Ama- zonastur) apresenta um roteiro voltado para quem busca o etnoturismo no estado. O presidente da Amazonastur, Ian Ribeiro, aponta as ações do Governo do Amazonas em infraestrutura e a capacitação dos profissionais do setor de turismo aliados ao potencial turís- tico como principais motivos para a crescente busca do Amazonas em segmentos específicos do turismo. Roteiro do etnoturismo A primeira cidade é São Gabriel da Cachoeira (distante 852 quilômetros de Manaus). Com a maior concentração de indígenas do país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município tem um dos maiores potenciais turísticos em terras indíge- nas para uma experiência imersiva. A experiência amazônica inicia com a viagem à São Gabriel da Cachoeira , também conhecido como “Cabeça do Cachorro” devido o seu for- mato geográfico, na calha do Alto Rio Negro. É possível chegar ao município de barco ou avião, com duração de viagem de aproximadamente 26 horas e duas horas, respectivamente. De barco, a viagem revela um cenário de na- tureza exuberante pelo rio Negro, passando por municípios como Barcelos (distante 399 quilô- metros de Manaus) e Santa Isabel do Rio Negro (distante 330 de Manaus). De avião, a viagem pode ser feita pela companhia aérea Azul. Ao chegar à Cabeça do Cachorro, o muni- cípio encanta com suas belezas naturais, que incluem serras, sendo a mais famosa a Serra de Curicuriari, popularmente conhecida como “Bela Adormecida” devido seu formato de uma mulher dormindo, e também o Parque Nacio- nal do Pico da Neblina, um dos pontos mais alto do Brasil. A riqueza cultural indígena da cidade inicia com a variedade linguística: além de portu- guês como idioma oficial, a cidade também reconhece o Nheengatu, o Tukano e o Baniwa como idiomas oficiais. A opção para viajantes que possuem um período mais curto durante a passagem pelo Amazonas, a dica é realizar uma vivência eno- turística em Manaus. Comunidades indígenas As comunidades indígenas Cipiá e Tatuyo, localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista e as co- munidades indígenas Tuyuka e Diakuru, locali- zadas na Reserva de Desenvolvimento Susten- tável do Tupé, ficam a uma distância de 34 e 25 quilômetros de Manaus. Abertas para visitação, as comunidades apresentam opções de acordo com a preferência do turista para uma imersão cultural. O acesso às comunidades é via fluvial que tem uma hora, tanto a ida quanto a volta. O trajeto encanta pela transição entre imagem urbana de Manaus com o verde da reserva flo- restal e pela beleza do majestoso rio Negro. Nunca toque. Observe Com a campanha “Nunca toque. Observe”, a Amazonastur ressalta que para realizar a prática de turismo seguro e legal, é impor- tante seguir criteriosamente a observação em habitat natural, mantendo uma distância segura, sem tocar ou alimentar os animais, sejam aves ou não. No dia Dia de Luta dos Povos Indígenas, a Amazonastur revela a vivência dos povos originários a partir do turismo Comunidades indígenas no Amazonas oferecem experiência turística única Tacio Melo /Amazonastur Com o objetivo de fortalecer o setor, a Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) apresenta um roteiro voltado para quem busca o etnoturismo no estado VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃOFechar