Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152024031200011 11 Nº 49, terça-feira, 12 de março de 2024 ISSN 1677-7042 Seção 1 Participação no Mercado Brasileiro Participação das Vendas Internas da Indústria Doméstica {A/(A+B+C)} 100,0 119,0 95,9 87,2 61,9 [ CO N F. ] Participação das Vendas Internas de Outras Empresas {B/(A+B+C)} - - - - - - Participação das Importações Totais {C/(A+B+C)} 100,0 70,3 106,4 119,9 159,3 [ CO N F. ] Participação das Importações - Origens sob Análise {C1/(A+B+C)} - - - - - - Participação das Importações - Outras Origens {C2/(A+B+C)} 100,0 70,3 106,4 119,9 159,3 [ CO N F. ] 276. Observou-se que o mercado brasileiro diminuiu 9% de P1 para P2, mas aumentou 11% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 26,1% de P3 a P4, e, considerando o intervalo de P4 a P5, houve diminuição de 6,1%. Ao se considerar todo o período de análise, o mercado brasileiro revelou variação positiva de 19,6% em P5, comparativamente a P1. 277. Com relação à variação de participação das importações das demais origens no mercado brasileiro ao longo do período em análise, houve redução de [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 a P2. De P2 a P3 é possível detectar ampliação de [CONFIDENCIAL] p.p., ao passo que de P3 a P4 e de P4 a P5 houve crescimento de [CONFIDENCIAL] p.p. e [CONFIDENCIAL] p.p., respectivamente. Ao se considerar toda a série analisada (de P1 para P5), a participação das importações das demais origens no mercado brasileiro apresentou expansão de [CONFIDENCIAL] p.p. Entre as demais origens, destaca-se o aumento de participação das importações originárias da China em P5, origem que tem direito antidumping atualmente em vigor. 7. DOS INDICADORES DA INDÚSTRIA DOMÉSTICA 278. De acordo com o disposto no art. 108 do Decreto nº 8.058, de 2013, a determinação de que a extinção do direito levaria muito provavelmente à continuação ou à retomada do dano deve basear-se no exame objetivo de todos os fatores relevantes, incluindo a situação da indústria doméstica durante a vigência definitiva do direito e os demais fatores indicados no art. 104 do Regulamento Brasileiro. 279. O período de análise dos indicadores da indústria doméstica compreendeu os mesmos períodos utilizados na análise das importações, descrito no item 6. 280. Como já demonstrado no item 4 deste documento, de acordo com o previsto no art. 34 do Decreto nº 8.058, de 2013, a indústria doméstica foi definida como a linha de produção de magnésio metálico da Rima Industrial S.A., responsável por 100% da produção nacional do produto similar fabricado no Brasil. Dessa forma, os indicadores considerados neste documento refletem os resultados alcançados pela linha de produção da referida empresa. 281. Para uma adequada avaliação da evolução dos dados em moeda nacional, apresentados pela peticionária, foram atualizados os valores correntes com base no Índice de Preços ao Produtor Amplo - Origem (IPA-OG) Produtos Industriais, da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) . 282. De acordo com a metodologia aplicada, os valores em reais correntes de cada período foram divididos pelo índice de preços médio do período, multiplicando-se o resultado pelo índice de preços médio de P5. Essa metodologia foi aplicada a todos os valores monetários em reais apresentados neste documento. 7.1. Da evolução global da indústria doméstica 7.1.1. Dos indicadores de venda e participação no mercado brasileiro 283. A tabela a seguir apresenta, entre outras informações, as vendas da indústria doméstica de fabricação própria, conforme informadas pela peticionária e confirmados pela equipe do Departamento durante o procedimento de verificação in loco. Cabe ressaltar que as vendas são apresentadas líquidas de devoluções. Registre-se ainda que não ocorreram exportações. Dos Indicadores de Venda e Participação no Mercado Brasileiro (em t) [ CO N F I D E N C I A L ] P1 P2 P3 P4 P5 P1 - P5 Indicadores de Vendas A. Vendas Totais da Indústria Doméstica 100,0 108,3 96,9 111,1 74,0 -26,0 Variação - 8,3% (10,6%) 14,7% (33,3%) (26,0%) A1. Vendas no Mercado Interno 100,0 108,3 96,9 111,1 74,0 -26,0 Variação - 8,3% (10,6%) 14,7% (33,3%) (26,0%) A2. Vendas no Mercado Externo - - - - - - Variação - - - - - - Mercado Brasileiro B. Mercado Brasileiro 100,0 91,0 101,0 127,4 119,6 19,6 Variação - (9,0%) 11,0% 26,1% (6,1%) + 19,6% Representatividade das Vendas no Mercado Interno Participação nas Vendas Totais {A1/A} 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 0,0 Variação - - - - - - Participação no Mercado Brasileiro {A1/B} 100,0 119,0 95,9 87,2 61,9 (38,1) Variação - [ CO N F. ] [ CO N F. ] [ CO N F. ] [ CO N F. ] [ CO N F. ] 284. Observou-se que a participação das vendas da indústria doméstica no mercado brasileiro cresceu [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e reduziu [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de [CONFIDENCIAL] p.p. e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P3 a P4 e de P4 a P5, respectivamente. Ao se considerar todo o período de análise, a participação das vendas da indústria doméstica no mercado brasileiro revelou variação negativa de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1. 7.1.2. Dos indicadores de produção, capacidade e estoque 285. Para fins de cálculo da capacidade efetiva de produção do magnésio metálico, considerou-se a produção máxima diária verificada em cada um dos períodos entre P1 e P5, multiplicados pelos dias normais de produção anual (351 dias). 286. O número de 351 dias de produção foi calculado em função da manutenção preventiva realizada periodicamente, em regime mensal, em média por um período de 28 horas, totalizando 14 dias de manutenção por ano. Dos Indicadores de Produção, Capacidade Instalada e Estoque (em t) [ CO N F I D E N C I A L ] P1 P2 P3 P4 P5 P1 - P5 Volumes de Produção A. Volume de Produção - Produto Similar 100,0 110,3 100,5 110,2 74,6 (25,4) Variação - 10,3% (8,9%) 9,7% (32,3%) (25,4%) B. Volume de Produção - Outros Produtos - - - - - - Variação - - - - - - C. Industrializaç. para terceiros - Tolling - - - - - - Variação - - - - - - Capacidade Instalada D. Capacidade Instalada Efetiva 100,0 100,0 99,9 100,1 99,1 (0,9) Variação - 0,0% (0,2%) 0,3% (1,1%) (0,9%) E. Grau de Ocupação {(A+B)/D} 100,0 110,3 100,7 110,0 75,4 - Variação - [ R ES T R . ] [ R ES T R . ] [ R ES T R . ] [ R ES T R . ] [ R ES T R . ] Estoques F. Estoques 100,0 142,3 353,3 127,6 79,3 (20,7) Variação - 42,3% 148,3% (63,9%) (37,9%) (20,7%) G. Relação entre Estoque e Volume de Produção {E/A} 100,0 127,3 345,5 109,1 100,0 - Variação - [ CO N F. ] [ CO N F. ] [ CO N F. ] [ CO N F. ] [ CO N F. ] 287. Observou-se que o volume de produção do produto similar da indústria doméstica cresceu 10,3% de P1 para P2 e reduziu 8,9% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 9,7% entre P3 e P4, e, considerando o intervalo entre P4 e P5, houve diminuição de 32,3%. Ao se considerar todo o período de análise, o volume de produção do produto similar da indústria doméstica revelou variação negativa de 25,4% em P5, comparativamente a P1. 288. Observou-se que o grau de ocupação da capacidade instalada cresceu [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e reduziu [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Houve aumento de [CONFIDENCIAL] p.p. de P3 para P4 e diminuição de [CONFIDENCIAL] p.p. de P4 para P5. Ao se considerar todo o período de análise, o grau de ocupação da capacidade instalada revelou variação negativa de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1. 289. Observou-se que o volume de estoque final cresceu 42,3% de P1 para P2 e aumentou 148,3% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de 63,9% e 37,9% de P3 a P4 e de P4 a P5, respectivamente. Ao se considerar todo o período de análise, o volume de estoque final revelou variação negativa de 20,7% em P5, comparativamente a P1. 290. Observou-se que a relação estoque final/produção cresceu [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 a P2 e de P2 a P3, respectivamente. Nos períodos subsequentes, houve redução de [CONFIDENCIAL] p.p. de P3 a P4 e de P4 e P5, respectivamente. Ao se considerar todo o período de análise, a relação estoque final/produção não demonstrou variação expressiva de P1 a P5. 7.1.3. Dos indicadores de emprego, produtividade e massa salarial Do Emprego, da Produtividade e da Massa Salarial [ CO N F I D E N C I A L ] P1 P2 P3 P4 P5 P1 - P5 Emprego A. Qtde de Empregados - Total 100,0 102,8 108,2 133,5 103,2 +3,2 Variação - 2,8% 5,2% 23,4% (22,7%) + 3,2% A1. Qtde de Empregados - Produção 100,0 103,1 107,3 133,6 104,6 +4,6 Variação - 3,1% 4,1% 24,5% (21,7%) + 4,6% A2. Qtde de Empregados - Adm. e Vendas 100,0 100,0 118,2 131,8 86,4 (13,6) Variação - - 18,2% 11,5% (34,5%) (13,6%) Produtividade (em t) B. Produtividade por Empregado Volume de Produção (produto similar) / {A1} 100,0 107,3 94,2 82,5 71,5 (28,5) Variação - 7,3% (12,2%) (12,4%) (13,3%) (28,5%) Massa Salarial (em Mil Reais) C. Massa Salarial - Total 100,0 100,1 120,9 106,8 71,5 Variação - 0,1% 20,8% (11,7%) (33,0%) (28,5%) C1. Massa Salarial - Produção 100,0 101,1 122,9 109,8 74,4 Variação - 1,1% 21,5% (10,6%) (32,2%) (25,6%) C2. Massa Salarial - Adm. e Vendas 100,0 92,9 106,8 84,0 49,8 Variação - (7,1%) 14,9% (21,3%) (40,8%) (50,2%) 291. Observou-se que o número de empregados que atuam em linha de produção cresceu 3,1% de P1 para P2; 4,1% de P2 para P3 e 24,5% de P3 para P4, respectivamente. De P4 e P5, houve diminuição de 21,7%. Ao se considerar todo o período de análise, o número de empregados que atuam em linha de produção revelou variação positiva de 4,6% em P5, comparativamente a P1. 292. Observou-se que a produtividade por empregado ligado à produção cresceu 7,3% de P1 para P2 e reduziu 12,2% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de 12,4% de P3 para P4, e considerando o intervalo de P4 a P5 houve diminuição de 13,3%. Ao se considerar todo o período de análise, a produtividade por empregado ligado à produção revelou variação negativa de 28,5% em P5, comparativamente a P1. 293. Observou-se que a massa salarial dos empregados de linha de produção cresceu 1,1% e 21,5% de P1 para P2 e de P2 para P3, respectivamente. Nos períodos subsequentes, houve redução de 10,6% e 32,2% de P3 a P4 e de P4 a P5, respectivamente. Ao se considerar todo o período de análise, a massa salarial dos empregados de linha de produção revelou variação negativa de 25,6% em P5, comparativamente a P1. 7.2. Dos indicadores financeiros da indústria doméstica 7.2.1. Da receita líquida e dos preços médios ponderados 294. Inicialmente, informa-se que a receita líquida da indústria doméstica se refere às vendas líquidas de produção própria da Rima, já deduzidos abatimentos, tributos e devoluções, bem como as despesas de frete interno. 295. Registre-se ainda que foi constatado que a Rima apresentou os impostos sobre vendas líquidos dos impostos recuperados nas devoluções. Todavia, a empresa já havia deduzido os impostos recuperados dos valores das devoluções. Assim, foi realizado ajuste nos impostos sobre vendas de forma a serem desconsiderados os impostos recuperados nas devoluções. Tal ajuste impactou a receita líquida de vendas, os preços médios e os indicadores de lucratividade que serão vistos no próximo item. Da Receita Líquida e dos Preços Médios Ponderados [ CO N F I D E N C I A L ] P1 P2 P3 P4 P5 P1 - P5 Receita Líquida (em Mil Reais) A. Receita Líquida Total 100,0 107,8 107,1 105,3 135,7 +35,7 Variação - 7,8% (0,6%) (1,7%) 28,8% + 35,7% A1. Receita Líquida Mercado Interno 100,0 107,8 107,1 105,3 135,7 +35,7 Variação - 7,8% (0,6%) (1,7%) 28,8% + 35,7% Participação {A1/A} 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 - A2. Receita Líquida Mercado Externo - - - - - - Variação - - - - - - Participação {A2/A} - - - - - - Preços Médios Ponderados (em Reais/t) B. Preço no Merc.Interno {A1/Vendas no Mercado Interno} 100,0 99,5 110,6 94,8 183,2 +83,2 Variação - (0,5%) 11,1% (14,3%) 93,2% + 83,2%Fechar