DOU 01/04/2024 - Diário Oficial da União - Brasil

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61
Nº 62, segunda-feira, 1 de abril de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno por Unidade (R$/t)
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
A. 
Receita
Líquida Mercado
Interno
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
Variação
-
(12,9%)
(9,2%)
27,8%
17,5%
+ 18,7%
B. 
Custo
do
Produto
Vendido - CPV
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(7,9%)
(11,7%)
6,9%
5,6%
(8,2%)
C. 
Resultado
Bruto {A-B}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(43,7%)
16,0%
187,4%
51,4%
+ 184,5%
D. 
Despesas
Operacionais
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(93,5%)
1.141,8%
69,5%
2,6%
+ 39,5%
D1. 
Despesas
Gerais 
e
Administrativas
100,0
89,9
72,3
76,7
75,4
[ CO N F. ]
D2. 
Despesas
com Vendas
100,0
94,1
71,4
67,9
79,3
[ CO N F. ]
D3. 
Resultado
Financeiro (RF)
100,0
403,1
352,7
249,5
453,6
[ CO N F. ]
D4. 
Outras
Despesas
(Receitas)
Operacionais
(OD)
100,0
-94,4
69,6
183,7
173,9
[ CO N F. ]
E. 
Resultado
Operacional {C-
D}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
50,4%
(75,1%)
663,6%
95,2%
+ 457,7%
F. 
Resultado
Operacional
(exceto RF) {C-
D1-D2-D4}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
65,5%
(66,0%)
403,9%
94,5%
+ 451,5%
G. 
Resultado
Operacional
(exceto 
RF
e
OD) {C-D1-D2}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(58,4%)
50,5%
276,9%
57,4%
+ 271,5%
Elaboração: DECOM
Fonte: RFB e Indústria Doméstica
256. Observou-se que o indicador de CPV unitário diminuiu 7,9% de P1 para
P2 e reduziu 11,7% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 6,9%
entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 5,6%. Ao
se considerar todo o período de análise, o indicador de CPV unitário revelou variação
negativa de 8,2% em P5, comparativamente a P1.
257. Com relação à variação de resultado bruto unitário ao longo do período
em análise, houve retração de 43,7% entre P1 e P2 e crescimento de 16,0% entre P2 e
P3. De P3 para P4, houve crescimento de 187,4%, e entre P4 e P5, o indicador sofreu
elevação de 51,4%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de resultado
bruto unitário apresentou expansão de 184,5%, considerado P5 em relação ao início do
período avaliado (P1).
258. Avaliando a variação de resultado operacional unitário no período
analisado, entre P1 e P2, verificou-se aumento de 50,4%. Observou-se ainda redução de
75,1% entre P2 e P3, enquanto de P3 para P4 houve crescimento de 663,6%, e entre P4
e P5, o indicador mostrou ampliação de 95,2%. Analisando-se todo o período, resultado
operacional unitário apresentou expansão da ordem de 457,7%, considerado P5 em
relação a P1.
259. Observou-se que o indicador de resultado operacional unitário, excetuado
o resultado financeiro, cresceu 65,5% de P1 para P2 e reduziu 66,0% de P2 para P3. Nos
períodos subsequentes, houve aumento de 403,9% entre P3 e P4, e considerando o
intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 94,5%. Ao se considerar todo o período de
análise, o indicador de resultado operacional unitário, excetuado o resultado financeiro,
revelou variação positiva de 451,5% em P5, comparativamente a P1.
260. Com relação à variação de resultado operacional unitário, excluídos o
resultado financeiro e outras despesas, ao longo do período em análise, houve redução
de 58,4% entre P1 e P2 e crescimento de 50,5% entre P2 e P3. De P3 para P4, houve
crescimento de 276,9%, e entre P4 e P5, o indicador sofreu elevação de 57,4%. Ao se
considerar toda a série analisada, o indicador de resultado operacional unitário, excluídos
o resultado financeiro e outras despesas, apresentou expansão de 271,5%, considerado
P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
7.1.2.3 Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de
captar recursos
261. A respeito dos próximos indicadores, frisa-se que se referem às
atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações relacionadas aos
corpos moedores. Ademais, ressalte-se que as informações apresentadas a seguir se
referem ao período de janeiro a dezembro de 2022. Para fins de início, considerou-se
que a diferença temporal de 3 meses em relação ao P5 desta revisão não traria prejuízos
à análise deste indicador para fins de início de revisão.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[ CO N F I D E N C I A L ]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
A. Fluxo de Caixa
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(96,4%)
941,8%
149,2%
6,2%
(0,4%)
Retorno sobre Investimento
B. Lucro Líquido
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
115,2%
(75,3%)
43,7%
236,9%
+ 157,8%
C. Ativo Total
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
8,3%
(3,6%)
(0,6%)
4,3%
+ 8,2%
D. Retorno sobre
Investimento Total
(ROI)
100,0
199,0
50,5
74,2
238,1
[ CO N F. ]
Variação
-
9,6 p.p.
(14,3 p.p.)
2,2 p.p.
15,9 p.p.
+ 13,4 p.p.
Capacidade de Captar Recursos
E. 
Índice 
de
Liquidez 
Geral
( I LG )
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
50,5%
-0,7%
-25,8%
31,3%
+45,5%
F. 
Índice
de
Liquidez 
Corrente
( I LC )
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
21,1%
19,5%
-21,9%
32,4%
+49,7%
Elaboração: DECOM
Fonte: RFB e Indústria Doméstica
Obs.: ROI = Lucro Líquido / Ativo Total; ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante; ILG = (Ativo Circulante +
Ativo Realizável Longo Prazo)/(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
262. Observou-se que o indicador de caixa líquido total gerado nas atividades da
indústria doméstica diminuiu 96,4% de P1 para P2 e registrou variação positiva de 941,9% de
P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 149,2% entre P3 e P4, e
considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 6,2%. Ao se considerar todo o
período de análise, o indicador de caixa líquido total gerado nas atividades da indústria
doméstica revelou variação negativa de 0,4% em P5, comparativamente a P1.
263. Observou-se que o indicador de taxa de retorno sobre investimentos da
indústria doméstica cresceu [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e reduziu [CONFIDENCIAL]
p.p. de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de [CONFIDENCIAL] p.p.
entre P3 e P4 e crescimento de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P4 e P5. Ao se considerar todo o
período de análise, o indicador de taxa de retorno sobre investimentos da indústria doméstica
revelou variação positiva de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1.
264. Observou-se que o indicador de liquidez geral cresceu 50,5% de P1 para P2 e
reduziu 0,7% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de 25,8% entre P3 e
P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 31,3%. Ao se considerar
todo o período de análise, o indicador de liquidez geral revelou variação positiva de 45,5% em
P5, comparativamente a P1.
265. Com relação à variação de liquidez corrente ao longo do período em análise,
houve aumento de 21,1% entre P1 e P2, enquanto, de P2 para P3, observou-se ampliação de
19,5%. De P3 para P4, houve diminuição de 21,9%, e, entre P4 e P5, o indicador sofreu elevação
de 32,4%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de liquidez corrente apresentou
expansão de 49,7%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
7.1.2.4 Do crescimento da indústria doméstica
266. O volume de vendas da indústria doméstica para o mercado interno
aumentou em todos os períodos analisados, exceto de P3 a P4, quando apresentou redução de
[RESTRITO] %. Nos demais períodos, ocorreram acréscimos de [RESTRITO] % de P1 a P2,
[RESTRITO] % de P2 a P3 e de [RESTRITO] % de P4 a P5. Quando considerados os extremos do
período (P1 a P5), observou-se crescimento das vendas da indústria doméstica no mercado
interno de [RESTRITO] %. Nesse sentido, em termos absolutos, pode-se constatar que a
indústria doméstica cresceu no período de revisão.
267. Por sua vez, o mercado brasileiro apresentou reduções ao longo do período,
sendo que, em P5, o volume registrado foi [RESTRITO] % menor que o volume observado em
P1. Dessa forma, a indústria doméstica logrou aumentar sua participação no mercado brasileiro
de corpos moedores em [RESTRITO] p.p. de P1 a P5, passando a representar [RESTRITO] % do
mercado no último período de análise.
268. Assim, conclui-se que a indústria doméstica apresentou crescimento de suas
vendas tanto em termos absolutos quanto em termos relativos ao mercado brasileiro de
corpos moedores.
7.1.3 Dos fatores que afetam os preços domésticos
7.1.3.1 Dos custos e da relação custo/preço
Dos Custos e da Relação Custo/Preço
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
Custos de Produção (em R$/t)
Custo 
de
Produção 
(em
R$/t) {A + B}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(7,5%)
14,3%
(18,0%)
4,1%
(9,7%)
A. 
Custos
Variáveis
100,0
92,4
105,5
87,2
92,3
[ CO N F. ]
A1. 
Matéria
Prima
100,0
88,7
112,8
89,4
94,7
[ CO N F. ]
A2. 
Outros
Insumos
100,0
107,4
63,9
82,1
98,0
[ CO N F. ]
A3. Utilidades
100,0
112,6
67,4
72,0
73,9
[ CO N F. ]
A4. 
Outros
Custos Variáveis
100,0
106,2
95,1
81,6
67,2
[ CO N F. ]
B. Custos Fixos
100,0
94,0
108,7
81,5
69,7
[ CO N F. ]
B1. Depreciação
100,0
105,0
152,1
59,7
48,1
[ CO N F. ]
B2. 
Outros
Custos Fixos
100,0
90,9
96,6
87,6
75,7
[ CO N F. ]
Custo Unitário (em R$/t) e Relação Custo/Preço (%)
C. 
Custo
de
Produção
Unitário
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(7,5%)
14,3%
(18,0%)
4,1%
(9,7%)
D. 
Preço 
no
Mercado Interno
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
[ R ES T R I T O ]
Variação
-
(12,9%)
(9,2%)
27,8%
17,5%
+ 18,7%
E. Relação Custo
/ Preço
{C/D}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
5,3 p.p.
23,6 p.p.
(41,2 p.p.)
(8,4 p.p.)
(20,6 p.p.)
Elaboração: DECOM
269. Observou-se que o indicador de custo de produção unitário diminuiu 7,5% de
P1 para P2; aumentou 14,3% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de
18,0% entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5, houve crescimento de 4,1%. Ao
se considerar todo o período de análise, o indicador de custo unitário revelou variação negativa
de 9,7% em P5, comparativamente a P1.
270. Observou-se que o indicador de participação do custo de produção no preço
de venda cresceu [CONFIDENCIAL]p.p. de P1 para P2 e aumentou [CONFIDENCIAL]p.p. de P2
para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de [CONFIDENCIAL]p.p. entre P3 e P4 e
diminuição de [CONFIDENCIAL]p.p. entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise,
o indicador de participação do custo de produção no preço de venda revelou variação negativa
de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1.
7.2 Da conclusão sobre os indicadores da indústria doméstica
271. A partir da análise dos indicadores expostos, verificou-se que, durante o
período de análise de continuação/retomada de dano, o volume de vendas no mercado interno
da indústria doméstica registrou aumento em P5, tanto em relação a P1 quanto em relação a
P4. A indústria doméstica atingiu seu maior volume de vendas em P5, de [RESTRITO] t, alta de
41,6% se comparada ao primeiro período de análise (P1). Além disso, observou-se que seus
indicadores de lucratividade também atingiram seu pico no último período analisado (P5).
Verificou-se que:
a) O mercado brasileiro registrou variações ao longo do período, tendo
apresentado redução significativa de P1 a P3 e recuperação parcial de P3 a P5. Considerando o
período de análise de dano, de P1 a P5, o mercado brasileiro diminuiu 9,8%. A indústria
doméstica ganhou participação no mercado brasileiro quando comparados os extremos do
período, tendo alcançado representação de [RESTRITO] % do mercado em P5 (correspondeu a
[RESTRITO] p.p. a mais que em P1 e [RESTRITO] p.p. a mais que em P4);
b) Com relação ao volume de produção de corpos moedores, a indústria doméstica
logrou aumento de 42,3% de P1 a P5, tendo alcançado seu maior volume de produção no
último período de análise, de [RESTRITO] t. O volume de produção de outros produtos também
aumentou no mesmo período, porém de maneira menos expressiva, tendo apresentado
acréscimo de 18,3% em P5 quando comparado a P1;
c) Quanto à capacidade instalada, o indicador apresentou leve aumento de 0,2% de
P1 a P5. Dessa forma, considerando que houve aumento do volume de produção, tanto do
produto similar quanto de outros produtos, apurou-se aumento do grau de ocupação da
capacidade instalada de P1 para P5 ([CONFIDENCIAL] p.p.);
d) Em relação ao volume de estoque final, observou-se crescimento em todos os
períodos, exceto em P3, quando este indicador apresentou redução de 71,9% em relação a P2.
De P1 a P5, o indicador apresentou aumento de 246,2%. A relação estoque final/produção
também registrou aumento ao longo do período analisado ([RESTRITO] p.p.);

                            

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