DOE 23/04/2024 - Diário Oficial do Estado do Ceará

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DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO  |  SÉRIE 3  |  ANO XVI Nº075  | FORTALEZA, 23 DE ABRIL DE 2024
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2023
Em reais
 31/12/2023
 31/12/2022
ATIVIDADES OPERACIONAIS
 (1.247.848)
 (1.898.240)
Prejuízo Líquido do exercício
 (1.573.968)
 (1.964.173)
Despesas/Receitas que não afetam o Caixa
 - 
 -
 (+) Depreciação
 3.316 
 163
(+) Aumento do Passivo Circulante
 296.853 
 150.873
 Fornecedores
 142.618 
 1.900
 Obrigações Fiscais e Trabalhistas a Pagar
 154.235 
 148.973
(-) Aumento do Ativo Circulante
 25.950 
 (85.103)
 (-) Adiantamentos a Fornecedores
 14.340 
 (14.340)
 (-) Impostos a Recuperar
 11.610 
 (70.763)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
 (169.391)
 (9.765)
 Aplicações no Imobilizado
 (23.400)
 (9.765)
 Aplicações no Intangível
 (145.991)
 -
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
 (1.417.239)
 1.999.999
 Integralização de Capital
 - 
 1.999.999
VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
 (1.417.239)
 91.994
Saldo no Início do Período
 2.991.781 
 2.899.787
Saldo no Final do Período
 1.574.542 
 2.991.781
 (1.417.239)
 91.994
Carlos Eduardo dos Santos Marino
CPF: 261.069.143-20
DIRETOR - PRESIDENTE
João Francisco Freitas Peixoto 
CPF: 909.955.433-15
GERENTE DE RISCO E CONFORMIDADE
Breno Costa Moura
CRC (CE): 024.603/0-5
CPF: 035.755.973-83
CONTADOR
Rivaldo Pinheiro Filho
CPF: 076.707.705-97
DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO
Notas Explicativas das Demonstrações Contábeis
1. Contexto operacional
A Companhia de Participação e Gestão de Ativos de Ceará. – CEARAPAR, Sociedade de economia mista sob o controle acionário do Estado do Ceará, 
criada pela Lei nº 16.698, de 14 de dezembro de 2018 e construída pela Assembleia Geral de 26 de outubro de 2021, regida pelas disposições da Lei das 
Sociedades por Ações e foi criada pelo Governo do Estado do Ceará.
Cabe a Companhia gerir ativos componentes de seus patrimônios do Estado do Ceará e suas entidades vinculadas, no intuito de promover a geração, 
otimização e melhor retorno possível, respeitando os riscos e o perfil do Estado pela aplicação e gestão eficientes desses ativos, bem como auxiliar e 
colaborar nas políticas de desenvolvimento econômico do Estado e auxiliar o Tesouro Estadual na administração da dívida pública.
2. Apresentação das demonstrações contábeis e principais práticas contábeis
2.1. Apresentação das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico e determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores 
justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, por meio 
do Pronunciamento Técnico - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis, com observância 
às disposições contidas na Lei das Sociedades por ações (Lei Nº 6.404/1976) e incorporam as alterações trazidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09 
e pelo pronunciamento técnico aplicável a Pequenas e Médias Empresas (PME) emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados 
pelo Conselho Federal de Contabilidade (NBCTG 1.000(R1)/2016).
A Administração da Companhia declara de maneira explicita, e não reservada, que as demonstrações contábeis ora apresentadas foram elaboradas e estão 
apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil por meio do Pronunciamento Técnico – Contabilidade para Pequenas e Medias 
Empresas emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis.
2.2. Principais Práticas Contábeis Adotadas
As principais práticas contábeis que foram adotadas na elaboração das referidas demonstrações estão descritas a seguir:
2.2.1. Principais fontes de julgamento e estimativas
A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as normas CPC – PME determina que a Administração faça julgamentos, estimativas e 
premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receita e despesas. Os resultados reais podem divergir 
dessas estimativas.
As informações sobre premissas e estimativas que possuam um risco de resultar em ajuste dentro do próximo exercício estão relacionadas, principalmente, 
aos seguintes aspectos e são revisto de uma maneira continua: vida útil dos ativos imobilizados e provisões para contingências fiscais, cíveis e trabalhistas, 
as quais, apesar de refletirem o julgamento da melhor estimativa possível por parte da Administração da Companhia, relacionadas a probabilidade de 
eventos futuros, podem eventualmente apresentar variações em relação aos dados e valores reais.
Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relações a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que 
referidas estimativas são revisadas em quaisquer períodos futuros afetados.
2.2.2. Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalente de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante 
de mudança de valor e limites utilizados de conta garantida. O saldo utilizado de contas garantidas inclui-se em empréstimos no passivo circulante do 
balanço, e compõe o saldo de caixa e equivalentes de caixas para fins de demonstrações dos fluxos de caixa.
2.2.3. Instrumentos Financeiros
a) Passivos financeiros
Os passivos financeiros da Companhia são substancialmente representados por fornecedores e outras contas a pagar. São demonstrados pelos valores 
conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas até a data do balanço.
2.2.4. Demais contas do ativo circulante
São apresentadas ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos até a data do balanço ou, caso de despesas antecipadas, 
ao custo.
2.2.5. Passivo circulante e não circulante
Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescido, quando aplicáveis dos correspondentes 
encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço.
2.2.6. Provisões
As provisões para ações judiciais (trabalhista, cíveis e tributarias) são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada 
como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor tiver sido estimado com 
segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras.
2.2.7. Reconhecimento de receita
A receita compreende o valor presente pelo Serviço Prestado e é reconhecida quando os riscos e os benefícios são transferidos. A prestação de serviços 

                            

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