15 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XVI Nº083 | FORTALEZA, 06 DE MAIO DE 2024 PROBABILIDADE DESCRIÇÃO PESO Média Possível De alguma forma o evento poderá ocorrer, pois as circunstâncias indicam moderadamente essa possibilidade. 5 Alta Provável De forma até esperada o evento poderá ocorrer, pois as circunstâncias indicam fortemente essa possibilidade. 8 Muito Alta Praticamente certa, de forma inequívoca o evento ocorrerá, pois as circunstâncias indicam claramente essa possibilidade. 10 Fonte CGE Quadro 2: Escala de Impacto PROBABILIDADE DESCRIÇÃO PESO Muito Baixa Mínimo impacto nos objetivos do processo organizacional 1 Baixa Rara Pequeno impacto nos objetivos do processo organizacional. 2 Médio Moderado impacto nos objetivos do processo organizacional, porém recuperável. 5 Alta Significativo impacto nos objetivos do processo organizacional, de difícil reversão. 8 Muito Alta Catastrófico impacto nos objetivos do processo organizacional, de forma irreversível. 10 Fonte CGE Quadro 3: Classificação do Risco CLASSIFICAÇÃO FAIXA Risco Baixo – RB 0 a 9,99 Risco Médio – RM 10 a 39,99 Risco Alto – RA 40 a 79,99 Risco Externo – RE 80 a 100 Fonte CGE Quadro 4: Matriz Probabilidade x Impacto Quadro 5: Níveis da Avaliação do Controle Interno Existente NÍVEL DE EFICÁCIAS DOS CONTROLES EXISTENTES DESCRIÇÃO FATOR DE AVALIAÇÃO Inexistente Controles inexistentes, mal desenhados ou mal implementados, isto é, não funcionais 1 Fraco Controles têm abordagens ad hoc , tendem a ser aplicados caso a caso, a responsabilidade sendo individual, havendo elevado grau de confiança no conhecimento das pessoas. 0,8 Mediano Controles implementados mitigam alguns aspectos do risco, mas não contemplam todos os aspectos relevantes do risco devido a deficiências no desenho ou nas ferramentas utilizadas 0,6 Satisfatório Controles implementados e sustentados por ferramentas adequadas e que, embora passíveis de aperfeiçoamento, mitigam o risco satisfatoriamente 0,4 Forte Controles implementados podem ser considerados a “melhor prática”, mitigando todos os aspectos de risco relevantes. 0,2 Quadro 6: Atitude perante o risco para cada classificação FAIXA DE CLASSIFICAÇÃO DO RISCO RESIDUAL AÇÃO NECESSÁRIA EXCEÇÃO Risco Baixo Nível de risco dentro do apetite a risco, mas é possível que existam oportunidades de maior retorno que podem ser exploradas assumindo-se mais riscos, avaliando a relação custo x benefício, para diminuir o nível de controles Caso o risco seja priorizado para implementação de medidas de tratamento, essa priorização deve ser justificada pelo responsável pelo processo. Risco Médio Nível de risco dentro do apetite a risco. Geralmente nenhuma medida especial é necessária, porém requer atividades de monitoramento específicas e atenção da área na manutenção de respostas e controles para manter o risco nesse nível, ou reduzi-lo, sem custos adicionais. Caso o risco seja priorizado para implementação de medidas de tratamento, essa priorização deve ser justificada pelo responsável pelo processo. Risco Alto Nível de risco além do apetite a risco. Qualquer risco neste nível deve ser comunicado ao gestor da área e ter uma ação tomada em período determinado. Postergação de medidas só com autorização do gestor da área em comum acordo com responsável pelo processo. Caso o risco não seja priorizado para implementação de medidas de tratamento, a não priorização deve ser justificada pelo responsável pelo processo. Risco Extremo Nível de risco muito além do apetite a risco. Qualquer risco neste nível deve ser comunicado à área de atuação estratégica e ao responsável pelo processo e ter uma resposta imediata. Postergação de medidas só com autorização da área de atuação estratégica. Caso o risco não seja priorizado para implementação de medidas de tratamento, a não priorização deve ser justificada pelo responsável pelo processo e aprovada pela área de atuação estratégica Quadro 7: Opções de tratamento OPÇÃO DE TRATAMENTO DESCRIÇÃO Mitigar Um risco normalmente é mitigado quando é classificado como “Alto” ou “Extremo”. A implementação de controles, neste caso, apresenta um custo/benefício adequado. Mitigar o risco significa implementar controles que possam diminuir as causas ou as consequências dos riscos, identificadas na etapa de Identificação e Análise de Riscos. Compartilhar Um risco normalmente é compartilhado quando é classificado como “Alto” ou “Extremo”, mas a implementação de controles não apresenta um custo/benefício adequado. Pode-se compartilhar o risco por meio de terceirização ou apólice de seguro. Evitar Um risco normalmente é evitado quando é classificado como “Alto” ou “Extremo” e a implementação de controles apresenta um custo muito elevado, inviabilizando sua mitigação, ou não haja entidades dispostas a compartilhar o risco. Evitar o risco significa encerrar o processo organizacional. Nesse caso, essa opção deve ser aprovada pela área de atuação estratégica. Aceitar Um risco normalmente é aceito quando seu nível está nas faixas de apetite a risco. Nessa situação, nenhum novo controle precisa ser implementado para mitigar o risco. Fonte: CGE Quadro 8: Matriz RACI A Matriz de Responsabilidade – RACI define as atribuições das áreas e atores dentro do processo de gerenciamento de riscos na organização. Processo de Gerenciamento de Riscos no Órgão ou Entidade ATIVIDADES ÁREA ESTRATÉGICA TÁTICA OPERACIONAL GESTOR DA ÁREA GERENTE DE RISCO COLABORADOR Selecionar processos organizacionais A I C R C I Identificar os responsáveis pelos processos organizacionais I I C R C I Definir os níveis de apetite a riscos dos processos organizacionais selecionados, caso sejam diferentes dos sugeridos nesta metodologia A C R C C I Realizar o Entendimento do Contexto I C R C A I Realizar a identificação dos Riscos I C R C A I Realizar a análise dos riscos I C R C A I Realizar a avaliação dos riscos – calcular risco inerente, classificar o risco e calcular o risco residual I C R C A IFechar