DOU 02/07/2024 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 125, terça-feira, 2 de julho de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
FIGURA 7-14: Medição dos desvios por meio de pêndulo
b)Requisitos para o Tubo "U"
I)os tubos "U" (e/ou pêndulos) devem ser, no mínimo, em número de dois e
afastados um do outro o máximo possível, no sentido longitudinal da embarcação;
II)A distância entre as partes verticais do tubo "U" deve ser a maior possível e
tal que, durante a inclinação da embarcação, proporcione também o maior desnível
possível;
III)os tubos "U" devem ser rigidamente fixados à embarcação, a fim de evitar
movimentos dos mesmos;
IV)o sistema deve ser constituído de um tubo transparente para permitir as
observações dos desníveis devido às inclinações da embarcação e recomenda-se usar tubos
de diâmetro maior nas extremidades, conforme representado nas Figuras 7-15 e 7-16;
1_MD_2_038
V)cálculos preliminares devem ser feitos para evitar que transborde líquido
de qualquer extremidade, quando das inclinações;
VI)cuidados devem ser tomados para evitar a permanência das bolhas de ar
dentro do tubo com líquido; e
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VII)uma régua (graduada ou não) deve ser fixada em cada parte vertical do
tubo "U" para medir/marcar os desníveis, conforme indicado nas Figuras 7-15 e 7-16.
c)Outros
Além dos instrumentos medidores da inclinação, devem estar disponíveis a
bordo, por ocasião da prova, os seguintes instrumentos com características adequadas:
I)bote ou outro meio de locomoção adequado para permitir leitura das marcas
de calado;
II)densímetro;
III)balde com corda, para obtenção de amostras d'água;
IV)trena;
V)trenas de sondagens de tanques, com marcação legível;
VI)chaves para abrir as tampas dos tubos de sondagem;
VII)lanternas;
VIII)meios de comunicação entre a direção da prova, locais das medições e de
amarração da embarcação; e
IX)chaves de todos os compartimentos da embarcação.
7.34. SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PROVA
a)Proceder e anotar a leitura de calados nas marcas, se necessário, com auxílio
de um tubo-amortecedor, conforme indicado na Figura 7-17. Caso a embarcação não
possua marcas de calado fixadas nos costados, deve ser efetuada uma medição das bordas
livres, em ambos os bordos, nas regiões de proa e popa e, a critério do engenheiro
responsável pela prova, na região de meio navio. Anotar os valores na Tabela 2 do
Relatório da Prova de Inclinação, cujo modelo é apresentado no Anexo 7-D.
b)Verificar se a profundidade do local é suficiente para que a embarcação oscile
livremente, sem interferência com o fundo.
c)Medir e anotar a densidade da água. Esta deve ser a média aritmética de três
amostras retiradas com balde nos locais próximos às marcas de calados. Anotar na Tabela
2 do Relatório.
d)Proceder à sondagem ou ulagem de todos os tanques existentes a bordo,
observando na sondagem se a sonda atingiu o batente. Anotar na Tabela 3 do
Relatório.
e)Fazer um levantamento de todo e qualquer peso presente a bordo que não
faça parte do peso leve, bem como o levantamento dos pesos que fazem parte do peso
leve e porventura não se encontrem a bordo ou esteja fora de suas posições durante a
prova. Anotar nas Tabelas 4 e 5 do Relatório, respectivamente.
f)Verificar e anotar na Tabela 1 do Relatório as condições de vento e mar.
g)Verificar o sistema de amarração. Anotar na Tabela 1 do Relatório.
h)Verificar a localização e o funcionamento dos pêndulos e/ou tubo "U",
medindo e anotando seus comprimentos e/ou distâncias entre as partes verticais nas
Tabelas 6, 7 e 8 do Relatório, conforme o caso.
i)Verificar a influência do vento nos fios dos pêndulos, caso esteja ventando e
os mesmos estejam expostos.
j)Verificar a posição dos pesos ou tanques utilizados para a inclinação, segundo
o esquema preparado para tal, e anotar suas posições na Tabela 9 ou na Tabela 11 do
Relatório.
1_MD_2_040
7.35. MOVIMENTAÇÃO DOS PESOS INCLINANTES
a)Oito movimentos devem ser efetuados, conforme indicado nas Tabelas 9
e 11 do Relatório. O número de movimentos pode ser diminuído, a critério da DPC,
em função das características da embarcação.
b)Após cada movimento de peso deve ser medido o desvio do pêndulo ou
o desnível do Tubo "U". Caso as leituras variem com o tempo, deve ser usada a média
aritmética de, pelo menos, 10 (dez) oscilações consecutivas.
c)Durante a prova deve ser plotado o Gráfico "Tangente do Ângulo de
Inclinação x Momento Inclinante", a fim de se verificar e corrigir possíveis distorções
das medidas obtidas, e que deve ser anexado ao Relatório da Prova de Inclinação.
d)No caso de transferência de líquidos, a cada movimento deve ser anotada
a altura de sondagem ou ulagem dos tanques envolvidos na movimentação de líquidos,
conforme indicado na Tabela 12 do Relatório.
7.36. APRESENTAÇÃO E CÁLCULO DA PROVA DE INCLINAÇÃO
a)Cálculos Hidrostáticos
I)O cálculo dos calados nas perpendiculares e na Seção de Meio Navio, a
partir dos calados lidos nas marcas de calado, deve ser feito de acordo com o
estabelecido no Anexo 7-E.
II)A determinação das características hidrostáticas da embarcação durante a
prova deve ser feita utilizando-se as Curvas de Bonjean e a linha de flutuação na
condição de prova. A deflexão do casco durante a prova deve ser levada em conta
considerando-se que os calados em cada baliza (H) obedecem a uma equação do
tipo:
1_MD_2_041
1_MD_2_042

                            

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