DOMCE 08/07/2024 - Diário Oficial dos Municípios do Ceará

                            Ceará , 08 de Julho de 2024   •   Diário Oficial dos Municípios do Estado do Ceará   •    ANO XV | Nº 3497 
 
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disposto no art. 26 da Lei Complementar nº 101/2000, e que 
preencham as seguintes condições: 
I - sejam entidades privadas de atendimento direto ao público, nas 
áreas de assistência social, saúde, educação, cultura, esportes, turismo, 
meio ambiente, de fomento à produção e à geração de emprego e 
renda; 
II - sejam pessoas físicas carentes, assim reconhecidas por órgão 
público, federal, estadual ou municipal, na forma da lei; 
III - participem de concursos, gincanas, atividades esportivas, 
culturais, estudantis e outras atividades incentivadas e/ou promovidas 
pelo Poder Público Municipal, aos quais sejam ofertados premiações 
ou auxílios financeiros; 
IV - sejam entidades privadas cuja instalação e manutenção propicie a 
geração de empregos e o desenvolvimento econômico do Município; e 
V - sejam entidades privadas cuja atuação impacte positivamente o 
Município e o projete nacional ou internacionalmente. 
§ 1° As entidades privadas beneficiadas, a qualquer título, submeter-
se-ão à fiscalização do Poder Concedente com a finalidade de 
verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam 
recursos. 
§ 2° Os repasses de recursos a entidades serão efetivados mediante 
convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres, 
conforme determina o artigo 184 e parágrafos da Lei Federal nº 
14.133, de 01 de abril de 2021. 
  
CAPÍTULO VII 
DOS AJUSTAMENTOS DO PLANO PLURIANUAL 
Art. 43. Os programas constantes do Plano Plurianual 2022-2025 
serão observados anualmente na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
  
Art. 44. De acordo com a Lei Municipal do Plano Plurianual 2022-
2025, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá as metas e 
prioridades para cada ano, promovendo os ajustes eventualmente 
necessários, os quais constituem atualizações automáticas do PPA. 
  
CAPÍTULO VIII 
DAS 
DISPOSIÇÕES 
RELATIVAS 
ÀS 
DESPESAS 
DO 
MUNICÍPIO COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 
Art. 45. Os Poderes Executivo e Legislativo, na elaboração de suas 
propostas orçamentárias, terão como limites para fixação da despesa 
com pessoal e encargos sociais a despesa da folha de pagamento de 
junho de 2024, projetada para o exercício, considerando os eventuais 
acréscimos legais, o reajuste do salário mínimo, alterações de planos 
de carreira, admissões para preenchimento de cargos e revisão geral 
sem distinção de índices a serem concedidos aos servidores públicos 
municipais, sem prejuízo do disposto no art. 27 desta Lei. 
  
Art. 46. No exercício financeiro de 2025, observado o disposto no art. 
169 da Constituição Federal, somente poderão ser admitidos 
servidores se: 
I - houver prévia dotação orçamentária suficiente para atendimento da 
despesa; e 
II - for observado o disposto no art. 19 da Lei Complementar nº 
101/2000, que estabelece o limite de 60% da receita corrente líquida 
para a despesa total com pessoal do Município. 
Parágrafo único. Na verificação do limite de que trata o art. 19 da Lei 
Complementar nº 101/2000, não se incluem as despesas com a 
remuneração do pessoal necessário a execução de programas federais 
de saúde e assistência social, transferidos aos municípios, custeadas 
com recursos dos referidos programas federais. 
  
Art. 47. Se a despesa com pessoal ultrapassar os limites estabelecidos 
no artigo 46, Inciso II desta Lei, a adoção de providências que 
objetivarem a sua adequação preservará os setores de Educação, 
Saúde e Assistência Social. 
  
Art. 48. Se os gastos referidos no artigo anterior atingirem o limite 
com a prudência de que trata o artigo 22 da Lei Complementar 
101/2002, a realização de serviços extraordinários ficará restrita 
apenas aos setores de Educação, Assistência Social e Saúde em casos 
excepcionais. 
  
Art. 49. A instituição, concessão e o aumento de qualquer vantagem 
pecuniária ou remuneração, a criação de cargos ou adaptações na 
estrutura de carreiras e a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos 
órgãos e entidades do poder público municipal, observado o contido 
no art. 37, incisos II e IX, da Constituição Federal e demais normas 
infraconstitucionais, poderão ser levados a efeito para o exercício de 
2025, de acordo com os limites estabelecidos no art. 169 da 
Constituição Federal e no art. 19 da Lei Complementar nº 101, de 04 
de maio de 2000. 
  
Art. 50. O disposto no § 1º do art. 18 da Lei Complementar nº 
101/2000 aplica-se para fins de cálculo do limite da despesa total com 
pessoal, independentemente da legalidade ou validade dos contratos. 
§ 1º. Não se considera como substituição de servidores e empregados 
públicos, para efeito do disposto no caput deste artigo, contratos de 
terceirização relativos à execução indireta de atividades que não sejam 
inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do 
quadro de pessoal, salvo disposição em contrário expressa em 
legislação federal, ou quando se tratar de cargo ou categoria extintos, 
total ou parcialmente. 
§ 2º. Os contratos relativos à prestação de serviços técnicos 
profissionais especializados, conceituados pelo art. 6º da Lei nº 
14.133/21, serão considerados como serviços de terceiros. 
§ 3º. Fica autorizada a realização de seleção e/ou concurso público 
para provimento de cargos na administração pública municipal, 
observando-se o disposto nos artigos 37 e 169 da Constituição Federal 
e no artigo 19 da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 
2000. 
  
Art. 51. Os Projetos de Lei relacionados ao aumento de gastos com 
pessoal e encargos sociais, no âmbito do Poder Executivo, deverão ser 
acompanhados de manifestações da Secretaria da Fazenda, em suas 
respectivas áreas de competência. 
  
CAPÍTULO IX 
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
DO MUNICÍPIO 
  
Art. 52. Os impactos decorrentes de modificações na legislação 
tributária, ocorridas até 31 de agosto de 2024, serão considerados nas 
previsões de receitas da Lei Orçamentária Anual para 2025. 
  
Art. 53. O desconto para pagamento integral e à vista do Imposto 
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, no exercício 
de 2025, estabelecido por ato do Poder Executivo, não poderá ser 
superior a 10% (dez por cento). 
Art. 54. Os tributos lançados e não arrecadados, inscritos na Dívida 
Ativa, cujos custos para cobrança sejam superiores ao crédito 
tributário, poderão ser cancelados, não se constituindo como renúncia 
de receita para efeito do disposto no § 3º do art.14 da Lei 
Complementar nº 101/2000. 
Parágrafo único. O cancelamento de tributos cujos custos para 
cobrança sejam superiores ao crédito tributário, devidamente 
atualizado, far-se-á por Decreto do Poder Executivo. 
  
CAPÍTULO X 
DO CONTROLE E DA TRANSPARÊNCIA 
Art. 55. Para fins de transparência da gestão fiscal e em observância 
ao princípio da publicidade, o Poder Executivo tornará disponíveis na 
internet, por meio do site: www.barbalha.ce.gov.br. para acesso de 
toda a sociedade, no mínimo, as seguintes informações: 
I - Plano Plurianual; 
II - Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO; 
III - Lei Orçamentária Anual - LOA; 
IV Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO, 
bimestralmente; 
V - Relatório de Gestão Fiscal - RGF, a cada quadrimestre; e 
VI - Prestação de Contas Anual. 
  
CAPÍTULO XI 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
  
Art. 56. Ao projeto de lei orçamentária não poderão ser apresentadas 
emendas em desacordo com as disposições do art. 166, §§ 3º e 4º, da 
Constituição Federal, e que anulem o valor de dotações orçamentárias 
vinculadas às seguintes fontes de recursos: 

                            

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