DOU 12/07/2024 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 133, sexta-feira, 12 de julho de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
observada depois de os fornos ou gratinadores terem funcionado como se indica no item
5.3.2.1.2.
Nota a: Idem referência anterior.
Nota b: Idem referência anterior.
Nota c: Abertura ou fechamento completo, a velocidade sensivelmente
constante, em um tempo de aproximadamente 1 s.
5.3.3.1.6 Movimentação da porta do móvel para embutir
Os fornos da Classe 3 devem ser embutidos em um móvel alto que tenha uma
ou várias portas de acordo com o item 5.1.2.2.4.2.2.
Nas condições definidas no item 5.3.3.1.5, depois de um pré-aquecimento de
30 minutos do forno, e de deslocar o botão de acionamento para a posição de
temperatura mínima, deve-se abrir a(s) porta(s) deste forno a 90º e fechá-la(s)
sucessivamente à velocidade normal (ver nota).
Nota: Idem referência anterior.
5.3.3.1.7 Gratinador dentro do recinto do forno
Se um forno tiver um gratinador por radiação, ele deve ser testado nas
seguintes condições.
Deve-se deixar o forno em funcionamento durante 30 minutos nas condições
indicadas no item 5.1.4, e depois desligá-lo.
Deve-se fazer imediatamente um ensaio de acendimento do queimador do
gratinador com o gás de referência.
5.3.3.1.8 Gratinador elevado
Se um
gratinador por
radiação estiver colocado
de forma
que seu
funcionamento possa estar sendo influenciado pelo funcionamento dos queimadores da
mesa ou do forno, deve-se fazer o seguinte ensaio:
- se acendem os queimadores da mesa, com seus botões na posição máxima,
alimentados com cada um dos gases de referência, à pressão normal de ensaios;
- sobre cada queimador deve-se colocar um recipiente de acordo com o item
5.1.3.2;
- quando a água entrar em ebulição, deve-se regular o botão do queimador de
maneira que se mantenha uma ligeira ebulição;
- os queimadores do forno se acendem ao mesmo tempo em que os
queimadores da mesa de cocção, e funcionam de acordo com as indicações do item
5.1.4;
- trinta minutos depois do início do ensaio coloca-se a bandeja coletora de
gordura na posição normal e se observa se o acendimento do gratinador está correto.
Deve-se repetir o acendimento sem os acessórios;
- durante estes ensaios deve-se observar a estabilidade das chamas do
queimador, do gratinador com e sem os acessórios;
- os ensaios devem ser repetidos com o(s) gás(es) limite, à pressão máxima de
ensaios.
5.3.3.1.9 Influência entre dois fornos ou gratinadores
Se
dois 
fornos
ou 
gratinadores
por
radiação 
puderem
funcionar
simultaneamente, e o funcionamento de um deles puder influir no acendimento,
propagação ou na estabilidade das chamas do outro, deve-se fazer o ensaio com um dos
gases de referência à pressão normal de ensaios, nas seguintes condições:
- se o elemento suscetível de influir no outro elemento for um forno, deve
funcionar previamente durante 30 minutos, de acordo com as indicações do item
5.1.4;
- se o elemento suscetível de influir no outro elemento for um gratinador,
deve funcionar previamente durante 15 minutos no consumo máximo.
5.3.3.1.10 Fornos embutidos
Se um aparelho tiver um forno deve-se fazer o seguinte ensaio, exceto no
caso de um aparelho de classe 1 que, de acordo com as instruções técnicas, possa ser
instalado unicamente com apenas um lado adjacente a uma parede ou outro móvel.
Para este ensaio, O aparelho deve ser instalado de acordo com as condições
definidas no item 5.1.2.2, com as seguintes exceções:
- para um aparelho de Classe 3, devem-se providenciar para o móvel de
embutimento as ventilações previstas pelo fabricante nas instruções técnicas (ver item
6.3.2.3). As ventilações situadas na parte inferior do queimador do forno devem ter a
seção mínima prevista nas instruções; as ventilações situadas na parte superior do
queimador do forno devem ter a maior seção permitida;
- se, de acordo com as instruções técnicas, um aparelho de Classe 3 puder ser
instalado abaixo de um fogão portátil e em um móvel de cozinha alto, o ensaio será feito
unicamente no móvel alto.
O ensaio deve ser feito com o aparelho alimentado com um dos gases de
referência, à pressão normal de ensaios.
O forno é aceso, e funciona com a porta fechada durante 30 minutos, com o
botão de acionamento situado na posição correspondente às indicações do item 5.1.4. O
botão de acionamento deve ser colocado então na sua posição máxima, depois
paulatinamente levado até sua posição mínima, garantindo-se que as chamas se
observam em todas as alturas intermediárias. Se for verificada uma alteração nas chamas,
o botão de acionamento deve ser mantido nesta posição para controlar se nestas
condições o
aparelho está
danificado, ou
se há
alteração na
segurança de
funcionamento.
Com o botão de acionamento em sua posição mínima deve-se abrir a porta,
após 15 s, e o botão de acionamento deve ser levado paulatinamente até sua posição
máxima, garantindo-se que as chamas se observam em todas as alturas intermediárias. Se
for verificada uma alteração nas chamas, o botão de acionamento deve ser mantido nesta
posição para controlar se nestas condições o aparelho está danificado, ou se há alteração
na segurança de funcionamento.
5.3.3.2 Combustão
Observa-se que os requisitos do item 4.3.2 são cumpridos nas seguintes condições.
5.3.3.2.1 Aspectos Gerais
A análise dos produtos da combustão deve ser realizada de acordo com o item
5.3.2.4.3. O aparelho é instalado de acordo com as condições do item 5.1.2.2.
Alimentam-se sucessivamente os queimadores do forno e do gratinador e se
regulam previamente nas condições indicadas no item 5.1.2.1. Os dispositivos de
regulagem,
se 
existirem,
devem 
ser
imobilizados
nas 
posições
determinadas
anteriormente.
Os ensaios devem ser realizados nas seguintes condições:
- com o termostato ou a válvula de regulagem do forno ou do gratinador na
posição de temperatura máxima;
- com a tampa articulada aberta.
Nota: No caso de a tampa articulada, em posição fechada, poder influir na
circulação dos produtos da combustão, quando o forno ou o gratinador puderem funcionar
nestas condições, os ensaios devem ser repetidos com a tampa fechada.
- com a porta do forno fechada;
- com a porta do gratinador aberta ou fechada de acordo com as indicações das
instruções de uso e manutenção;
- com o acessório do forno ou do gratinador fornecido pelo fabricante e que
tiver a maior superfície de oposição à circulação dos produtos de combustão, colocado no
centro do forno;
- a amostragem dos produtos de combustão deve ser feita em um momento tal
que possibilite que a amostra coletada seja representativa, ou seja, com uma composição
o mais similar possível à composição média do conjunto dos produtos de combustão. O
conteúdo volumétrico de CO2 na amostra deve ser superior a %1 em volume.
Por exemplo, para um gratinador elevado, pode-se utilizar um coifa similar ao
descrito na figura 10. Em todos os casos, coloca-se a uma distância superior ou igual a 25 mm por
cima do gratinador. Este dispositivo deve coletar todos os produtos da combustão, mas não deve
modificar seu trajeto, ao menos na área suscetível de influenciar a qualidade da combustão.
5.3.3.2.2 Condições gerais de alimentação
Salvo indicações contrárias, deve-se fazer o ensaiocom cada um dos gases de
referência, e depois com o(s) gás(es) limite, indicados por cada estado parte, de acordo
com a categoria do aparelho.
Para os aparelhos sem dispositivo de regulagem do consumo ou sem regulador
de pressão, ou para os aparelhos equipados com estes dispositivos cuja função esteja
anulada, a pressão de ensaio é a pressão máxima estabelecida por cada estado parte, e
corrigida de acordo com o item 5.1.2.1.3 para os gases de ensaio utilizados
correspondentes à sua categoria.
Para os aparelhos com dispositivos de ajuste do consumo de gás e sem
regulador de pressão, o ensaio se realiza regulando o queimador de maneira que se
obtenha o consumo calorífico nominal com o gás de referência.
Para os aparelhos com regulador de pressão, o ensaio se realiza ajustando o
consumo calorífico do queimador para um valor igual a 1,075 vezes o consumo calorífico
nominal com o gás de referência.
5.3.3.2.3 Aparelhos alimentados pela rede de energia elétrica
Se as flutuações da tensão elétrica puderem influir no funcionamento,
acendimento, ou combustão, o ensaio deve ser feito em cada queimador do forno ou do
gratinador por radiação, funcionando independentemente com um dos
gases de referência (com o qual se tenha obtido o maior conteúdo de CO
durante o ensaio do item 5.3.3.2.1), à pressão normal de ensaios, estando o aparelho
alimentado a 1,1 vezes a tensão elétrica nominal máxima indicada.
Repete-se o ensaio, com o aparelho alimentado a 0,85 vezes a tensão elétrica
nominal mínima indicada no aparelho.
5.3.3.2.4 Orifício de saída dos produtos de combustão
Os fornos e gratinadores por radiação colocados abaixo de um fogão portátil,
quando funcionarem independentemente com cada um dos gases de referência, à pressão
normal de ensaios, nas condições indicadas a seguir, devem cumprir os requisitos definidos
no item 3.2.10.4.
O termostato, ou quando não houver termostato, a válvula, deve ser
colocado(a) em posição máxima.
Colocam-se sobre a trempe suporte do fogão portátil dois recipientes de 220
mm de diâmetro. Devem ser descentralizados por cima do queimador respectivo até a
posição extrema que permita, ao mesmo tempo, conservar sua estabilidade sobre as
trempes suporte e originar a maior obstrução à circulação dos produtos da combustão do
forno ou do gratinador.
5.3.3.2.5 Funcionamento de um gratinador por radiação
5.3.3.2.5.1 Gratinador de consumo regulável
Deve-se fazer um ensaio utilizando cada um dos gases de referência para a
gama de consumos compreendida entre 100% e 50% do consumo calorífico nominal.
5.3.3.2.5.2 Gratinador de consumo fixo
Se o desenho da válvula somente permitir o funcionamento do gratinador ao
consumo calorífico nominal, ou se aparecer claramente marcado sobre ela e nas indicações
das instruções de uso e manutenção que o gratinador somente pode ser utilizado a seu
consumo calorífico nominal, deve ser feito um ensaio com cada um dos gases de
referência, à pressão mínima corrigida por p'min., de acordo com o item 5.1.2.1.3.
5.3.3.2.6 Funcionamento de um gratinador elevado
Quando a combustão dos gratinadores (grills) elevados puder ser influenciada
pelo funcionamento dos queimadores do forno ou do fogão portátil, devem ser cumpridas
as exigências do item 4.3.2, quando o aparelho funcionar com cada um dos gases de
referência nas condições do item 5.3.3.1.8 com os acessórios do gratinador colocados.
A amostragem dos produtos da combustão deve ser feita com a coifa indicado
na figura 10, após ligado o gratinador e tendo ele funcionado por 15 minutos.
5.3.3.3 Consumo de manutenção do forno
Com o forno vazio, o botão de acionamento do queimador deve ser regulado
de forma que, quando alcançado o equilíbrio térmico, a elevação média de temperatura
seja de 180 K (dentro da gama 175 K a 185 K) para fornos convencionais e de 155 K
(dentro da gama 150 K a 160 K) para fornos a convecção forçada, em ambos os casos
acima da temperatura ambiente, medida com um termopar com solda nua no centro do
forno.
Deve-se medir o consumo de gás correspondente, e se observar se cumprem-
se as exigências do item 4.3.4.
Nota: Para o Brasil a elevação média de temperatura será de 210 K
5.3.3.4 Ensaio específico do forno. Distribuição de temperatura
Deve-se acender o forno em temperatura máxima, e assim que estabilizada a
temperatura ou aos 60 minutos no máximo, deve ser realizada a medição em nove pontos
distribuídos sobre a prateleira do forno, de acordo com o seguinte esquema:
1_MDICS_12_017
As medições devem ser feitas com o elemento de cocção fornecido pelo
fabricante localizado na posição média do forno, com os sensores de temperatura no nível
da superfície de cocção, mas sem entrar em contato com ela e em um intervalo máximo
de 2 minutos.
5.3.4 Ensaio específico da prateleira. Aumento da temperatura
Deve-se acender o forno em temperatura máxima, e assim que estabilizada a
temperatura ou aos 60 minutos no máximo, deve ser realizada a medição em nove pontos
distribuídos sobre a prateleira, de acordo com o seguinte esquema:
1_MDICS_12_018
As medições devem ser feitas com a prateleira localizada de acordo com as
indicações dadas pelo fabricante, mas em nenhum caso a distância entre a prateleira e o
queimador deve ser inferior a 60 mm. Os sensores se localizam no nível da prateleira (ou
no nível superior das nervuras, caso não haja prateleira), mas sem entrar em contato com
ela. As novas medições devem ser feitas em um intervalo de 2 minutos.
5.4 Durabilidade da marcação
5.4.1 Placa de marcação
A verificação deve ser feita por inspeção e esfregando-se a marcação a mão
durante 15 s com um pano embebido em água e outros 15 s com um pano embebido em
solvente, com pelo menos 10 ciclos (ida e volta = um ciclo) em cada caso.
Nota: O solvente a ser utilizado para o ensaio é hexano com um conteúdo
máximo de aromáticos de 0,1 % em volume, um valor de Kauri-Butanol de 29, um ponto
inicial de ebulição de aproximadamente 65ºC, um ponto seco de aproximadamente 69ºC
e uma massa específica de 0,66 kg/dm3 (0,66 kg/l).
5.4.2 Frentes de chaves e puxadores
Deve-se esfregar a marcação com um pano de algodão, diâmetro 11,3 mm,
com partes iguais em peso de carbonato de cálcio (granulometria malha 200) e
detergente de tipo doméstico.
Efetuam-se 300 ciclos (ida e volta = um ciclo), com uma pressão 100 g/cm2,
à razão de entre 30 e 40 ciclos por minuto.
Após o ensaio, a marcação deve ficar claramente visível de uma distância normal de uso.

                            

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