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Nas condições definidas no item 5.3.3.1.5, depois de um pré-aquecimento de 30 minutos do forno, e de deslocar o botão de acionamento para a posição de temperatura mínima, deve-se abrir a(s) porta(s) deste forno a 90º e fechá-la(s) sucessivamente à velocidade normal (ver nota). Nota: Idem referência anterior. 5.3.3.1.7 Gratinador dentro do recinto do forno Se um forno tiver um gratinador por radiação, ele deve ser testado nas seguintes condições. Deve-se deixar o forno em funcionamento durante 30 minutos nas condições indicadas no item 5.1.4, e depois desligá-lo. Deve-se fazer imediatamente um ensaio de acendimento do queimador do gratinador com o gás de referência. 5.3.3.1.8 Gratinador elevado Se um gratinador por radiação estiver colocado de forma que seu funcionamento possa estar sendo influenciado pelo funcionamento dos queimadores da mesa ou do forno, deve-se fazer o seguinte ensaio: - se acendem os queimadores da mesa, com seus botões na posição máxima, alimentados com cada um dos gases de referência, à pressão normal de ensaios; - sobre cada queimador deve-se colocar um recipiente de acordo com o item 5.1.3.2; - quando a água entrar em ebulição, deve-se regular o botão do queimador de maneira que se mantenha uma ligeira ebulição; - os queimadores do forno se acendem ao mesmo tempo em que os queimadores da mesa de cocção, e funcionam de acordo com as indicações do item 5.1.4; - trinta minutos depois do início do ensaio coloca-se a bandeja coletora de gordura na posição normal e se observa se o acendimento do gratinador está correto. Deve-se repetir o acendimento sem os acessórios; - durante estes ensaios deve-se observar a estabilidade das chamas do queimador, do gratinador com e sem os acessórios; - os ensaios devem ser repetidos com o(s) gás(es) limite, à pressão máxima de ensaios. 5.3.3.1.9 Influência entre dois fornos ou gratinadores Se dois fornos ou gratinadores por radiação puderem funcionar simultaneamente, e o funcionamento de um deles puder influir no acendimento, propagação ou na estabilidade das chamas do outro, deve-se fazer o ensaio com um dos gases de referência à pressão normal de ensaios, nas seguintes condições: - se o elemento suscetível de influir no outro elemento for um forno, deve funcionar previamente durante 30 minutos, de acordo com as indicações do item 5.1.4; - se o elemento suscetível de influir no outro elemento for um gratinador, deve funcionar previamente durante 15 minutos no consumo máximo. 5.3.3.1.10 Fornos embutidos Se um aparelho tiver um forno deve-se fazer o seguinte ensaio, exceto no caso de um aparelho de classe 1 que, de acordo com as instruções técnicas, possa ser instalado unicamente com apenas um lado adjacente a uma parede ou outro móvel. Para este ensaio, O aparelho deve ser instalado de acordo com as condições definidas no item 5.1.2.2, com as seguintes exceções: - para um aparelho de Classe 3, devem-se providenciar para o móvel de embutimento as ventilações previstas pelo fabricante nas instruções técnicas (ver item 6.3.2.3). As ventilações situadas na parte inferior do queimador do forno devem ter a seção mínima prevista nas instruções; as ventilações situadas na parte superior do queimador do forno devem ter a maior seção permitida; - se, de acordo com as instruções técnicas, um aparelho de Classe 3 puder ser instalado abaixo de um fogão portátil e em um móvel de cozinha alto, o ensaio será feito unicamente no móvel alto. O ensaio deve ser feito com o aparelho alimentado com um dos gases de referência, à pressão normal de ensaios. O forno é aceso, e funciona com a porta fechada durante 30 minutos, com o botão de acionamento situado na posição correspondente às indicações do item 5.1.4. O botão de acionamento deve ser colocado então na sua posição máxima, depois paulatinamente levado até sua posição mínima, garantindo-se que as chamas se observam em todas as alturas intermediárias. Se for verificada uma alteração nas chamas, o botão de acionamento deve ser mantido nesta posição para controlar se nestas condições o aparelho está danificado, ou se há alteração na segurança de funcionamento. Com o botão de acionamento em sua posição mínima deve-se abrir a porta, após 15 s, e o botão de acionamento deve ser levado paulatinamente até sua posição máxima, garantindo-se que as chamas se observam em todas as alturas intermediárias. Se for verificada uma alteração nas chamas, o botão de acionamento deve ser mantido nesta posição para controlar se nestas condições o aparelho está danificado, ou se há alteração na segurança de funcionamento. 5.3.3.2 Combustão Observa-se que os requisitos do item 4.3.2 são cumpridos nas seguintes condições. 5.3.3.2.1 Aspectos Gerais A análise dos produtos da combustão deve ser realizada de acordo com o item 5.3.2.4.3. O aparelho é instalado de acordo com as condições do item 5.1.2.2. Alimentam-se sucessivamente os queimadores do forno e do gratinador e se regulam previamente nas condições indicadas no item 5.1.2.1. Os dispositivos de regulagem, se existirem, devem ser imobilizados nas posições determinadas anteriormente. Os ensaios devem ser realizados nas seguintes condições: - com o termostato ou a válvula de regulagem do forno ou do gratinador na posição de temperatura máxima; - com a tampa articulada aberta. Nota: No caso de a tampa articulada, em posição fechada, poder influir na circulação dos produtos da combustão, quando o forno ou o gratinador puderem funcionar nestas condições, os ensaios devem ser repetidos com a tampa fechada. - com a porta do forno fechada; - com a porta do gratinador aberta ou fechada de acordo com as indicações das instruções de uso e manutenção; - com o acessório do forno ou do gratinador fornecido pelo fabricante e que tiver a maior superfície de oposição à circulação dos produtos de combustão, colocado no centro do forno; - a amostragem dos produtos de combustão deve ser feita em um momento tal que possibilite que a amostra coletada seja representativa, ou seja, com uma composição o mais similar possível à composição média do conjunto dos produtos de combustão. O conteúdo volumétrico de CO2 na amostra deve ser superior a %1 em volume. Por exemplo, para um gratinador elevado, pode-se utilizar um coifa similar ao descrito na figura 10. Em todos os casos, coloca-se a uma distância superior ou igual a 25 mm por cima do gratinador. Este dispositivo deve coletar todos os produtos da combustão, mas não deve modificar seu trajeto, ao menos na área suscetível de influenciar a qualidade da combustão. 5.3.3.2.2 Condições gerais de alimentação Salvo indicações contrárias, deve-se fazer o ensaiocom cada um dos gases de referência, e depois com o(s) gás(es) limite, indicados por cada estado parte, de acordo com a categoria do aparelho. Para os aparelhos sem dispositivo de regulagem do consumo ou sem regulador de pressão, ou para os aparelhos equipados com estes dispositivos cuja função esteja anulada, a pressão de ensaio é a pressão máxima estabelecida por cada estado parte, e corrigida de acordo com o item 5.1.2.1.3 para os gases de ensaio utilizados correspondentes à sua categoria. Para os aparelhos com dispositivos de ajuste do consumo de gás e sem regulador de pressão, o ensaio se realiza regulando o queimador de maneira que se obtenha o consumo calorífico nominal com o gás de referência. Para os aparelhos com regulador de pressão, o ensaio se realiza ajustando o consumo calorífico do queimador para um valor igual a 1,075 vezes o consumo calorífico nominal com o gás de referência. 5.3.3.2.3 Aparelhos alimentados pela rede de energia elétrica Se as flutuações da tensão elétrica puderem influir no funcionamento, acendimento, ou combustão, o ensaio deve ser feito em cada queimador do forno ou do gratinador por radiação, funcionando independentemente com um dos gases de referência (com o qual se tenha obtido o maior conteúdo de CO durante o ensaio do item 5.3.3.2.1), à pressão normal de ensaios, estando o aparelho alimentado a 1,1 vezes a tensão elétrica nominal máxima indicada. Repete-se o ensaio, com o aparelho alimentado a 0,85 vezes a tensão elétrica nominal mínima indicada no aparelho. 5.3.3.2.4 Orifício de saída dos produtos de combustão Os fornos e gratinadores por radiação colocados abaixo de um fogão portátil, quando funcionarem independentemente com cada um dos gases de referência, à pressão normal de ensaios, nas condições indicadas a seguir, devem cumprir os requisitos definidos no item 3.2.10.4. O termostato, ou quando não houver termostato, a válvula, deve ser colocado(a) em posição máxima. Colocam-se sobre a trempe suporte do fogão portátil dois recipientes de 220 mm de diâmetro. Devem ser descentralizados por cima do queimador respectivo até a posição extrema que permita, ao mesmo tempo, conservar sua estabilidade sobre as trempes suporte e originar a maior obstrução à circulação dos produtos da combustão do forno ou do gratinador. 5.3.3.2.5 Funcionamento de um gratinador por radiação 5.3.3.2.5.1 Gratinador de consumo regulável Deve-se fazer um ensaio utilizando cada um dos gases de referência para a gama de consumos compreendida entre 100% e 50% do consumo calorífico nominal. 5.3.3.2.5.2 Gratinador de consumo fixo Se o desenho da válvula somente permitir o funcionamento do gratinador ao consumo calorífico nominal, ou se aparecer claramente marcado sobre ela e nas indicações das instruções de uso e manutenção que o gratinador somente pode ser utilizado a seu consumo calorífico nominal, deve ser feito um ensaio com cada um dos gases de referência, à pressão mínima corrigida por p'min., de acordo com o item 5.1.2.1.3. 5.3.3.2.6 Funcionamento de um gratinador elevado Quando a combustão dos gratinadores (grills) elevados puder ser influenciada pelo funcionamento dos queimadores do forno ou do fogão portátil, devem ser cumpridas as exigências do item 4.3.2, quando o aparelho funcionar com cada um dos gases de referência nas condições do item 5.3.3.1.8 com os acessórios do gratinador colocados. A amostragem dos produtos da combustão deve ser feita com a coifa indicado na figura 10, após ligado o gratinador e tendo ele funcionado por 15 minutos. 5.3.3.3 Consumo de manutenção do forno Com o forno vazio, o botão de acionamento do queimador deve ser regulado de forma que, quando alcançado o equilíbrio térmico, a elevação média de temperatura seja de 180 K (dentro da gama 175 K a 185 K) para fornos convencionais e de 155 K (dentro da gama 150 K a 160 K) para fornos a convecção forçada, em ambos os casos acima da temperatura ambiente, medida com um termopar com solda nua no centro do forno. Deve-se medir o consumo de gás correspondente, e se observar se cumprem- se as exigências do item 4.3.4. Nota: Para o Brasil a elevação média de temperatura será de 210 K 5.3.3.4 Ensaio específico do forno. Distribuição de temperatura Deve-se acender o forno em temperatura máxima, e assim que estabilizada a temperatura ou aos 60 minutos no máximo, deve ser realizada a medição em nove pontos distribuídos sobre a prateleira do forno, de acordo com o seguinte esquema: 1_MDICS_12_017 As medições devem ser feitas com o elemento de cocção fornecido pelo fabricante localizado na posição média do forno, com os sensores de temperatura no nível da superfície de cocção, mas sem entrar em contato com ela e em um intervalo máximo de 2 minutos. 5.3.4 Ensaio específico da prateleira. Aumento da temperatura Deve-se acender o forno em temperatura máxima, e assim que estabilizada a temperatura ou aos 60 minutos no máximo, deve ser realizada a medição em nove pontos distribuídos sobre a prateleira, de acordo com o seguinte esquema: 1_MDICS_12_018 As medições devem ser feitas com a prateleira localizada de acordo com as indicações dadas pelo fabricante, mas em nenhum caso a distância entre a prateleira e o queimador deve ser inferior a 60 mm. Os sensores se localizam no nível da prateleira (ou no nível superior das nervuras, caso não haja prateleira), mas sem entrar em contato com ela. As novas medições devem ser feitas em um intervalo de 2 minutos. 5.4 Durabilidade da marcação 5.4.1 Placa de marcação A verificação deve ser feita por inspeção e esfregando-se a marcação a mão durante 15 s com um pano embebido em água e outros 15 s com um pano embebido em solvente, com pelo menos 10 ciclos (ida e volta = um ciclo) em cada caso. Nota: O solvente a ser utilizado para o ensaio é hexano com um conteúdo máximo de aromáticos de 0,1 % em volume, um valor de Kauri-Butanol de 29, um ponto inicial de ebulição de aproximadamente 65ºC, um ponto seco de aproximadamente 69ºC e uma massa específica de 0,66 kg/dm3 (0,66 kg/l). 5.4.2 Frentes de chaves e puxadores Deve-se esfregar a marcação com um pano de algodão, diâmetro 11,3 mm, com partes iguais em peso de carbonato de cálcio (granulometria malha 200) e detergente de tipo doméstico. Efetuam-se 300 ciclos (ida e volta = um ciclo), com uma pressão 100 g/cm2, à razão de entre 30 e 40 ciclos por minuto. Após o ensaio, a marcação deve ficar claramente visível de uma distância normal de uso.Fechar