DOU 12/07/2024 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 133, sexta-feira, 12 de julho de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
a Diâmetro exterior
b Altura exterior
c Espessura do fundo
O recipiente dos ensaios é uma caçarola de alumínio, de qualidade comercial,
sem polimento especial e com fundo plano.
Caso a chapa de cocção tenha um diâmetro diferente dos indicados na tabela,
o diâmetro da caçarola e a quantidade de água vertida à temperatura ambiente, os
mesmos devem ser os indicados para o diâmetro nominal imediatamente superior.
Em caso de dúvidas, são utilizadas caçarolas de ensaio normalizadas de
alumínio comercial que tenham as dimensões indicadas na tabela C.2 e que estejam em
conformidade com a figura C.2.
Tabela C.2 - Características dos recipientes necessários para os ensaios das
chapas elétricas de cocção
1_MDICS_12_041
A base da caçarola é plana com uma tolerância de 0,05 mm somente no
sentido côncavo.
APÊNDICE D (normativo)
Proteção contra a acessibilidade das peças com tensão elétrica do circuito de
acendimento
Aplica-se
o 
capítulo
8
da
norma 
NM
60335-1:2009
Requisitos
complementares
a) Não é exigida proteção alguma contra o acesso das partes acessíveis dos circuitos
(ver Nota 1) de acendimento, caso não ultrapassem os seguintes limites (ver Nota 2)
- Acendimento por disparador de faíscas:
A descarga máxima aceitável é de 100 µAs por impulso, com uma duração
máxima do impulso de 0,1 s medida desde o início do impulso até uma diminuição de 10%
do valor do pico. O intervalo entre dois impulsos deve ser igual a 0,25 s.
- Acendimento por faíscas contínuas:
Tensão máxima aceitável em vazio: 10 kV (pico)
Corrente máxima aceitável: 0,8 mA (pico)
Caso a tensão em vazio seja superior a 10 kV, a descarga não deve ser superior
a 45 µAs, com uma corrente máxima aceitável de 0,8 mA (pico).
Nota: As informações detalhadas estão incluídas nas normas IEC 60479-1 e IEC
60479-2 (efeitos da corrente percorrendo o corpo humano).
b) Ensaios. A verificação é realizada com a tensão nominal de alimentação
utilizando um equipamento de medição adequado, como por exemplo o indicado na figura
D1 (ver Nota 3)
Nota 1: Não se aplica a acendedores piezoelétricos.
Nota 2: Para o funcionamento normal e o funcionamento anormal. Os limites
se referem igualmente aos meios manuais de acendimento (acendedores piezoelétricos ou
magnéticos e aqueles não alimentados com corrente elétrica. Para os meios de
acendimento com vários níveis de faíscas, cada nível deve ser testado de forma
independente para determinar o mais desfavorável.
1_MDICS_12_042
1_MDICS_12_043
d) Para os meios de regulagem que precisam ser regulados após desmontar
partes fixas nas condições operacionais, as partes ativas adjacentes devem estar
protegidas contra contatos acidentais.
APÊNDICE E (normativo)
Durabilidade dos meios de estanqueidade
E.1 Durabilidade dos meios de estanqueidade
Todos os elementos não metálicos devem cumprir os seguintes requisitos,
nas condições de ensaio definidas no Item E.2:
a) A variação de massa ao final do ensaio de extração, não deve exceder 5%
da massa inicial da amostra;
b) Sua permeabilidade deve ser nula, tanto no estado inicial, como depois do
envelhecimento acelerado;
c) Quando aplicável, a dureza Shore A não deve variar mais de cinco
unidades após o envelhecimento acelerado;
d) A
variação do volume
logo após
o ensaio de
resistência aos
hidrocarbonetos deve estar compreendida entre +30% e 0%.
E.2 Ensaio de durabilidade dos meios de estanqueidade
Todas as medições de peso dos ensaios a), b) e c) devem ser realizadas com
uma precisão de 0,2 mg.
a) Ensaio de extração: As amostras dos materiais suscetíveis de estar em
contato com os gases da terceira família, depois de haver sido previamente pesadas, se
submetem ao pentano líquido durante 24h.
Verifica-se a variação de massa nas amostras 24h depois de serem retiradas
do pentano e mantidas 24h ao ar livre.
b) Ensaio de permeabilidade em estado inicial: de uma lâmina do material a
ser ensaiado, corta-se uma junta de 8mm de diâmetro interior e 9mm de diâmetro
exterior. Esta junta se comprime segundo as indicações do fabricante até como máximo
de 20% de sua espessura, no aparelho esquematizado na figura G.1, contendo 0,5g de
pentano líquido.
O conjunto deve ser pesado e mantido ao ar libre à temperatura de (20 ±
2) °C; 24 h depois se efetua uma nova medição do peso e se determinará a
permeabilidade em gramas por hora de pentano, limitando o valor obtido à terceira casa
decimal.
c) Ensaio de permeabilidade depois do envelhecimento acelerado: Depois da
realização do ensaio precedente e permanecendo a junta a ensaiar no artefato, este se
esvazia do pentano pela porta inferior e é colocado em uma estufa, onde é mantido à
temperatura de (125 ± 5) °C, durante sete dias.
Transcorrido este tempo, um segundo ensaio de permeabilidade é realizado
nas mesmas condições descritas em b).
d) Ensaio de dureza: A determinação da dureza Shore deve ser realizada de
acordo com a norma ISO 868 sobre uma amostra do material em seu estado inicial, e
depois do envelhecimento na estufa, mantida à temperatura de (125 ± 5) °C, durante
sete dias.
e) Ensaio de resistência aos hidrocarbonetos: Todos os elementos metálicos
devem ser submetidos ao N-exano durante 72 h a (20 ± 2) °C e em um volume do
referido hidrocarboneto de 50 vezes o volume do elemento a ensaiar. A variação do
volume deve ser verificada, transcorridos 5 min da extração da peça ensaiada, seguindo
o procedimento descrito nos itens E.2.1 e E.2.2.
A variação do volume logo após o ensaio de resistência aos hidrocarbonetos
deve estar compreendida entre + 30 % e 0 %.
1_MDICS_12_044
Figura E.1 - Acessórios para os ensaios de durabilidade dos meios de
estanqueidade.
E.2.1 Preparação das amostras de prova
E.2.1.1 As amostras de prova devem ser preparadas de acordo com a ISO 37.
E.2.1.2 Os dados das amostras de prova que têm diferentes espessuras originais
podem não ser comparáveis. Por isso, quando possível, devem ter espessuras uniformes de
2mm ± 0,2 mm.
E.2.1.3 Podem ser utilizadas amostras de prova de produtos comerciais.
E.2.1.4 Para produtos com espessuras abaixo de 1,8mm, se emprega a espessura
original. Para produtos com espessura maiores que 2,2mm, se reduz a 2,0mm ± 0,2mm.
E.2.1.5 As amostras de prova que vão ser utilizadas para a determinação da
variação de volume e da massa, devem ter um volume de 1 cm3 a 3 cm3.
E E.2.2 Procedimento
E.2.2.1 Imersão
E.2.2.1.1 São utilizadas três amostras de prova para cada conjunto de medições
e são feitas as marcas de identificação adequadas, antes da imersão.
E.2.2.1.2 As amostras de prova são inseridas em equipamento adequado,
utilizando o líquido e a temperatura selecionados.
E.2.2.1.3 Para a imersão total, são colocadas as amostras de prova a uma
distância mínima de 5mm das paredes do recipiente e a 10mm das superfícies inferior e
superior. Se a densidade da amostra for menor que a do líquido, deve se dispor de meios
para manter as amostras completamente abaixo da superfície do líquido.
E.2.2.1.4 Deve-se evitar a entrada de ar. Se a influência do ar vai ser ensaiada,
pode-se determinar o grau de entrada de ar, mediante acordo prévio entre as partes
envolvidas.
E.2.2.1.5 Ao final do período de imersão, se necessário, as amostras são levadas
à temperatura do laboratório dentro de 30 minutos. Isso é feito transferindo-se
rapidamente as amostras a uma porção fresca do líquido de ensaio, a uma temperatura de
(20 ± 2) °C, durante um período de 10 min a 30 min.
E.2.2.1.6 O excesso de líquido deve ser retirado da amostra. Quando são
empregados líquidos voláteis, as amostras devem ser retiradas e secadas rapidamente com
um papel de filtro ou pedaço de tecido que não deixe pêlos. Os líquidos voláteis viscosos
podem ser eliminados mediante o emprego de um papel filtro se necessário, submergindo-
se rapidamente a amostra em um líquido volátil, tal como metanol e éter de petróleo, e
logo a secando.
E.2.2.1.7 Assim que as amostras são retiradas do líquido volátil de ensaio, é
importante que cada passo subsequente seja realizado o quanto antes for possível. Os
ensaios devem ser realizados imediatamente após a retirada do excesso de líquido, ou para
determinar a variação em massa ou em volume, colocando-se a amostra imediatamente em
um pesa filtro.
E.2.2.1.8 Se depois da determinação da massa ou das medidas, são utilizadas as
mesmas amostras para a medição de outras propriedades, elas devem ser inseridas
novamente em um líquido de ensaio volátil.
E.2.2.1.9 O tempo de imersão total deve ser aquele indicado em E.2 e). O tempo
máximo entre a retirada do líquido de ensaio e o final da medição deve ser:
a) para a variação de medidas: 1min;
b) para a variação da dureza: 1min;
c) para o ensaio de tração: 2min.
E.2.2.1.10 Se a imersão vai continuar, as amostras devem ser colocadas
novamente no líquido de modo imediato, e devem ser retornadas à estufa ou ao banho de
temperatura controlada.
E.2.2.2 imersão e secagem
E.2.2.2.1 As variações nas propriedades de tração e dureza podem ser
determinadas também depois da secagem. Para isso, deve ser seguido o procedimento
indicado entre E.2.2.1.1. e E.2.2.1.10, secando-se a amostra sob uma pressão de ar absoluta
de (20 ± 2) kPa, e a (40 ± 2) ˚C, até que a variação de massa, verificada a intervalos de 30
min, não exceda 1 mg.
E.2.2.2 A amostra deve ser resfriada gradualmente até a temperatura ambiente
(sem grandes variações) e acondicionada, à temperatura do laboratório, durante, pelo
menos, 3h.
E.2.2.3 Variação de volume
E.2.2.3.1 No caso de líquidos imiscíveis em água, é utilizado o método de
deslocamento de água.
1_MDICS_12_045

                            

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