Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152024071200073 73 Nº 133, sexta-feira, 12 de julho de 2024 ISSN 1677-7042 Seção 1 a Diâmetro exterior b Altura exterior c Espessura do fundo O recipiente dos ensaios é uma caçarola de alumínio, de qualidade comercial, sem polimento especial e com fundo plano. Caso a chapa de cocção tenha um diâmetro diferente dos indicados na tabela, o diâmetro da caçarola e a quantidade de água vertida à temperatura ambiente, os mesmos devem ser os indicados para o diâmetro nominal imediatamente superior. Em caso de dúvidas, são utilizadas caçarolas de ensaio normalizadas de alumínio comercial que tenham as dimensões indicadas na tabela C.2 e que estejam em conformidade com a figura C.2. Tabela C.2 - Características dos recipientes necessários para os ensaios das chapas elétricas de cocção 1_MDICS_12_041 A base da caçarola é plana com uma tolerância de 0,05 mm somente no sentido côncavo. APÊNDICE D (normativo) Proteção contra a acessibilidade das peças com tensão elétrica do circuito de acendimento Aplica-se o capítulo 8 da norma NM 60335-1:2009 Requisitos complementares a) Não é exigida proteção alguma contra o acesso das partes acessíveis dos circuitos (ver Nota 1) de acendimento, caso não ultrapassem os seguintes limites (ver Nota 2) - Acendimento por disparador de faíscas: A descarga máxima aceitável é de 100 µAs por impulso, com uma duração máxima do impulso de 0,1 s medida desde o início do impulso até uma diminuição de 10% do valor do pico. O intervalo entre dois impulsos deve ser igual a 0,25 s. - Acendimento por faíscas contínuas: Tensão máxima aceitável em vazio: 10 kV (pico) Corrente máxima aceitável: 0,8 mA (pico) Caso a tensão em vazio seja superior a 10 kV, a descarga não deve ser superior a 45 µAs, com uma corrente máxima aceitável de 0,8 mA (pico). Nota: As informações detalhadas estão incluídas nas normas IEC 60479-1 e IEC 60479-2 (efeitos da corrente percorrendo o corpo humano). b) Ensaios. A verificação é realizada com a tensão nominal de alimentação utilizando um equipamento de medição adequado, como por exemplo o indicado na figura D1 (ver Nota 3) Nota 1: Não se aplica a acendedores piezoelétricos. Nota 2: Para o funcionamento normal e o funcionamento anormal. Os limites se referem igualmente aos meios manuais de acendimento (acendedores piezoelétricos ou magnéticos e aqueles não alimentados com corrente elétrica. Para os meios de acendimento com vários níveis de faíscas, cada nível deve ser testado de forma independente para determinar o mais desfavorável. 1_MDICS_12_042 1_MDICS_12_043 d) Para os meios de regulagem que precisam ser regulados após desmontar partes fixas nas condições operacionais, as partes ativas adjacentes devem estar protegidas contra contatos acidentais. APÊNDICE E (normativo) Durabilidade dos meios de estanqueidade E.1 Durabilidade dos meios de estanqueidade Todos os elementos não metálicos devem cumprir os seguintes requisitos, nas condições de ensaio definidas no Item E.2: a) A variação de massa ao final do ensaio de extração, não deve exceder 5% da massa inicial da amostra; b) Sua permeabilidade deve ser nula, tanto no estado inicial, como depois do envelhecimento acelerado; c) Quando aplicável, a dureza Shore A não deve variar mais de cinco unidades após o envelhecimento acelerado; d) A variação do volume logo após o ensaio de resistência aos hidrocarbonetos deve estar compreendida entre +30% e 0%. E.2 Ensaio de durabilidade dos meios de estanqueidade Todas as medições de peso dos ensaios a), b) e c) devem ser realizadas com uma precisão de 0,2 mg. a) Ensaio de extração: As amostras dos materiais suscetíveis de estar em contato com os gases da terceira família, depois de haver sido previamente pesadas, se submetem ao pentano líquido durante 24h. Verifica-se a variação de massa nas amostras 24h depois de serem retiradas do pentano e mantidas 24h ao ar livre. b) Ensaio de permeabilidade em estado inicial: de uma lâmina do material a ser ensaiado, corta-se uma junta de 8mm de diâmetro interior e 9mm de diâmetro exterior. Esta junta se comprime segundo as indicações do fabricante até como máximo de 20% de sua espessura, no aparelho esquematizado na figura G.1, contendo 0,5g de pentano líquido. O conjunto deve ser pesado e mantido ao ar libre à temperatura de (20 ± 2) °C; 24 h depois se efetua uma nova medição do peso e se determinará a permeabilidade em gramas por hora de pentano, limitando o valor obtido à terceira casa decimal. c) Ensaio de permeabilidade depois do envelhecimento acelerado: Depois da realização do ensaio precedente e permanecendo a junta a ensaiar no artefato, este se esvazia do pentano pela porta inferior e é colocado em uma estufa, onde é mantido à temperatura de (125 ± 5) °C, durante sete dias. Transcorrido este tempo, um segundo ensaio de permeabilidade é realizado nas mesmas condições descritas em b). d) Ensaio de dureza: A determinação da dureza Shore deve ser realizada de acordo com a norma ISO 868 sobre uma amostra do material em seu estado inicial, e depois do envelhecimento na estufa, mantida à temperatura de (125 ± 5) °C, durante sete dias. e) Ensaio de resistência aos hidrocarbonetos: Todos os elementos metálicos devem ser submetidos ao N-exano durante 72 h a (20 ± 2) °C e em um volume do referido hidrocarboneto de 50 vezes o volume do elemento a ensaiar. A variação do volume deve ser verificada, transcorridos 5 min da extração da peça ensaiada, seguindo o procedimento descrito nos itens E.2.1 e E.2.2. A variação do volume logo após o ensaio de resistência aos hidrocarbonetos deve estar compreendida entre + 30 % e 0 %. 1_MDICS_12_044 Figura E.1 - Acessórios para os ensaios de durabilidade dos meios de estanqueidade. E.2.1 Preparação das amostras de prova E.2.1.1 As amostras de prova devem ser preparadas de acordo com a ISO 37. E.2.1.2 Os dados das amostras de prova que têm diferentes espessuras originais podem não ser comparáveis. Por isso, quando possível, devem ter espessuras uniformes de 2mm ± 0,2 mm. E.2.1.3 Podem ser utilizadas amostras de prova de produtos comerciais. E.2.1.4 Para produtos com espessuras abaixo de 1,8mm, se emprega a espessura original. Para produtos com espessura maiores que 2,2mm, se reduz a 2,0mm ± 0,2mm. E.2.1.5 As amostras de prova que vão ser utilizadas para a determinação da variação de volume e da massa, devem ter um volume de 1 cm3 a 3 cm3. E E.2.2 Procedimento E.2.2.1 Imersão E.2.2.1.1 São utilizadas três amostras de prova para cada conjunto de medições e são feitas as marcas de identificação adequadas, antes da imersão. E.2.2.1.2 As amostras de prova são inseridas em equipamento adequado, utilizando o líquido e a temperatura selecionados. E.2.2.1.3 Para a imersão total, são colocadas as amostras de prova a uma distância mínima de 5mm das paredes do recipiente e a 10mm das superfícies inferior e superior. Se a densidade da amostra for menor que a do líquido, deve se dispor de meios para manter as amostras completamente abaixo da superfície do líquido. E.2.2.1.4 Deve-se evitar a entrada de ar. Se a influência do ar vai ser ensaiada, pode-se determinar o grau de entrada de ar, mediante acordo prévio entre as partes envolvidas. E.2.2.1.5 Ao final do período de imersão, se necessário, as amostras são levadas à temperatura do laboratório dentro de 30 minutos. Isso é feito transferindo-se rapidamente as amostras a uma porção fresca do líquido de ensaio, a uma temperatura de (20 ± 2) °C, durante um período de 10 min a 30 min. E.2.2.1.6 O excesso de líquido deve ser retirado da amostra. Quando são empregados líquidos voláteis, as amostras devem ser retiradas e secadas rapidamente com um papel de filtro ou pedaço de tecido que não deixe pêlos. Os líquidos voláteis viscosos podem ser eliminados mediante o emprego de um papel filtro se necessário, submergindo- se rapidamente a amostra em um líquido volátil, tal como metanol e éter de petróleo, e logo a secando. E.2.2.1.7 Assim que as amostras são retiradas do líquido volátil de ensaio, é importante que cada passo subsequente seja realizado o quanto antes for possível. Os ensaios devem ser realizados imediatamente após a retirada do excesso de líquido, ou para determinar a variação em massa ou em volume, colocando-se a amostra imediatamente em um pesa filtro. E.2.2.1.8 Se depois da determinação da massa ou das medidas, são utilizadas as mesmas amostras para a medição de outras propriedades, elas devem ser inseridas novamente em um líquido de ensaio volátil. E.2.2.1.9 O tempo de imersão total deve ser aquele indicado em E.2 e). O tempo máximo entre a retirada do líquido de ensaio e o final da medição deve ser: a) para a variação de medidas: 1min; b) para a variação da dureza: 1min; c) para o ensaio de tração: 2min. E.2.2.1.10 Se a imersão vai continuar, as amostras devem ser colocadas novamente no líquido de modo imediato, e devem ser retornadas à estufa ou ao banho de temperatura controlada. E.2.2.2 imersão e secagem E.2.2.2.1 As variações nas propriedades de tração e dureza podem ser determinadas também depois da secagem. Para isso, deve ser seguido o procedimento indicado entre E.2.2.1.1. e E.2.2.1.10, secando-se a amostra sob uma pressão de ar absoluta de (20 ± 2) kPa, e a (40 ± 2) ˚C, até que a variação de massa, verificada a intervalos de 30 min, não exceda 1 mg. E.2.2.2 A amostra deve ser resfriada gradualmente até a temperatura ambiente (sem grandes variações) e acondicionada, à temperatura do laboratório, durante, pelo menos, 3h. E.2.2.3 Variação de volume E.2.2.3.1 No caso de líquidos imiscíveis em água, é utilizado o método de deslocamento de água. 1_MDICS_12_045Fechar