Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152024072500027 27 Nº 142, quinta-feira, 25 de julho de 2024 ISSN 1677-7042 Seção 1 361. Cumpre informar que não foi possível definir se todas as importações se referiam ou não a produto objeto da revisão ou seu similar em decorrência de descrições que impossibilitaram sua categorização de forma assertiva. Assim, para os tubos importados ao amparo do subitem da NCM no qual o produto sujeito à medida /similar é corretamente categorizado (7306.40.00), optou-se, de forma conservadora, por considerar as operações com descrições inconclusivas como produto objeto/similar. 362. De outra sorte, para o subitem da NCM objeto da análise (7306.90.20), que diz respeito a outros tipos de tubos que não os sujeitos à medida /similares, mas que por vezes é utilizado de forma errônea para fins de importação de tubos de aço inoxidável, optou-se por não considerar como produto sujeito à medida /similar as operações cuja descrição considerou-se como inconclusiva. 363. Cumpre destacar que os dados ora apresentados são ligeiramente diferentes dos dados de importação apostos no parecer de início da investigação corrente para averiguar a existência de dumping nas exportações da Índia e de Taipé Chinês para o Brasil de tubos de aço inoxidável austenítico, iniciada por meio da Circular SECEX nº 17, de 2024. A mudança se deu em função da revisão de determinadas descrições de importação, antes indefinidas se estariam abarcadas pelo presente escopo, que após esclarecimentos da peticionária, puderam ser classificadas como produto objeto da revisão/similar ou não. 6.1.1. Do volume das importações 364. A tabela seguinte apresenta os volumes de importações totais de tubos de aço inoxidável austenítico, em toneladas, no período de análise de continuação/retomada de dano à indústria doméstica: Importações Totais (em número-índice de t) [ R ES T R I T O ] . .P1 .P2 .P3 .P4 .P5 P1 - P5 .China .100,0 .114,0 .313,2 .453,0 .604,8 [ R ES T . ] .Total (sob análise) .100,0 .114,0 .313,2 .453,0 .604,8 [ R ES T R I T O ] .Variação .- .14,0% .174,6% .44,6% .33,5% +504,8% .Taipé Chinês .100,0 .706,9 .899,3 .401,2 .891,5 [ R ES T . ] .Índia .100,0 .94,0 .116,6 .68,5 .80,6 [ R ES T . ] .Itália .100,0 .118,1 .176,1 .122,4 .162,9 [ R ES T . ] .México .100,0 .54,4 .83,5 .123,3 .67,3 [ R ES T . ] .Coréia do Sul .100,0 .3.117 .197.858 .3.940.258 .2.865.339 [ R ES T . ] .Vietnã .100,0 .8,6 .- .- .7,2 [ R ES T . ] .Estados Unidos .100,0 .96,4 .122,9 .117,4 .42,9 [ R ES T . ] .Uruguai .100,0 .48,5 .19,1 .6,3 .4,4 [ R ES T . ] .Outras(*) .100,0 .114,9 .40,3 .41,3 .26,2 [ R ES T . ] .Total (exceto sob análise) .100,0 .145,6 .177,4 .96,2 .149,4 [ R ES T . ] .Variação .- .45,6% .21,8% .(45,8%) .55,2% +49,4% .Total Geral .100,0 .142,7 .189,8 .129,0 .191,2 [ R ES T . ] .Variação .- .42,7% .33,1% .(32,1%) .48,2% +91,2% Elaboração: DECOM Fonte: RFB (*) Demais Países: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Bélgica, Coréia do Sul, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Indonésia, Japão, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia, Tchéquia (República Tcheca), Turquia. 365. Observou-se que o volume das importações brasileiras da origem sob análise cresceu 14,0% de P1 para P2 e aumentou 174,6% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve novo aumento de 44,7%, entre P3 e P4, e, considerando o intervalo entre P4 e P5, houve crescimento de 33,5%. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de volume das importações brasileiras da China revelou variação positiva de 504,8% em P5, comparativamente a P1. 366. Com relação à variação de volume das importações brasileiras do produto das demais origens ao longo do período em análise, houve aumento de 45,6%, entre P1 e P2, e de 21,8%, entre P2 e P3. De P3 para P4, constatou-se a única redução no volume importado de outras origens (45,8%), que foi seguida de aumento de 55,2%, entre P4 e P5. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de volume das importações brasileiras do produto das demais origens apresentou expansão de 49,4%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1). 367. Avaliando a variação das importações brasileiras totais no período analisado, observou-se aumentos sucessivos no período investigado, com exceção de P3 para P4, quando o volume decaiu 32,1%. Nos demais períodos, observaram-se aumentos de 42,7%, entre P1 e P2 e de 33,1%, entre P2 e P3. De P4 para P5, observou-se aumento do volume total importado de 48,2%. Analisando-se todo o período, o volume total das importações brasileiras apresentou expansão da ordem de 91,2%, considerado P5 em relação a P1. 6.1.2. Do valor e do preço das importações 368. Visando a tornar a análise do valor das importações mais uniforme, considerando que o frete e o seguro internacionais, dependendo da origem considerada, têm impacto relevante sobre o preço de concorrência entre os produtos ingressados no mercado brasileiro, a análise foi realizada em base CIF. [RESTRITO] . 369. As tabelas a seguir apresentam a evolução do valor total e do preço CIF das importações de tubos de aço inoxidável austenítico no período de análise de indícios de continuação e de retomada do dano à indústria doméstica. Valor das Importações Totais (em número-índice de CIF USD x1.000) [ R ES T R I T O ] . .P1 .P2 .P3 .P4 .P5 P1 - P5 .China .100,0 .103,8 .329,8 .615,1 .707,1 [ R ES T . ] .Total (sob análise) .100,0 .103,8 .329,8 .615,1 .707,1 [ R ES T . ] .Variação .- .3,8% .217,6% .86,5% .15,0% +607,1% .Taipé Chinês .100,0 .620,6 .897,3 .650,4 .1.141,4 [ R ES T . ] .Índia .100,0 .82,0 .119,2 .103,6 .104,2 [ R ES T . ] .Itália .100,0 .101,1 .169,2 .160,3 .213,5 [ R ES T . ] .México .100,0 .56,9 .90,8 .191,2 .153,8 [ R ES T . ] .Coréia do Sul .100,0 .133,2 .39.721,6 .810.523,7 .430.796,2 [ R ES T . ] .Vietnã .100,0 .9,2 .- .- .7,5 [ R ES T . ] .Estados Unidos .100,0 .105,9 .125,3 .203,8 .91,0 [ R ES T . ] .Uruguai .100,0 .48,9 .23,6 .6,8 .8,8 [ R ES T . ] .Outras(*) .100,0 .87,4 .52,1 .67,0 .96,4 [ R ES T . ] .Total (exceto sob análise) .100,0 .122,0 .170,4 .148,4 .188,5 [ R ES T . ] .Variação .- .22,0% .39,7% .(12,9%) .27,0% +88,5% .Total Geral .100,0 .120,5 .183,4 .186,6 .231,0 [ R ES T . ] .Variação .- .20,5% .52,3% .1,7% .23,8% +131,0% Elaboração: DECOM Fonte: RFB (*) Demais Países: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Bélgica, Coréia do Sul, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Hungria Indonésia, Japão, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia, Tchéquia (República Tcheca), Turquia. 370. Observou-se que o valor CIF (mil USD) das importações brasileiras da origem sujeita à medida cresceu sucessivamente em todos os períodos sob análise: 3,8% (de P1 para P2); 217,6% (de P2 para P3); 86,5% (de P3 para P4); e, 15,0% (de P4 para P5). Ao se considerar todo o período de análise, o valor CIF (mil USD) das importações brasileiras da origem sujeita à medida revelou variação positiva de 607,1% em P5, comparativamente a P1. 371. Com relação à variação do valor CIF (mil USD) das importações brasileiras do produto das demais origens, observaram-se aumentos ao longo do período em análise, com exceção de P3 para P4. Assim, houve aumento de 22,0%, entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 detectou-se ampliação de 39,7%. De P3 para P4, houve redução de 12,9%, e, entre P4 e P5, observou-se nova elevação do indicador na ordem de 27,0%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de valor CIF (mil USD) das importações brasileiras do produto das demais origens apresentou expansão de 88,5%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1). 372. Avaliando a variação do valor CIF (mil USD) total das importações brasileiras no período analisado, entre P1 e P2, verificou-se aumento de 20,5%. Apurou-se ainda elevação de 52,3%, entre P2 e P3, e de P3 para P4 de 1,7%. Entre P4 e P5, o indicador mostrou nova ampliação de 23,8%. Analisando-se todo o período, o valor CIF (mil USD) total das importações brasileiras apresentou expansão da ordem de 131,0%, considerado P5 em relação a P1. Preço das Importações Totais (em número-índice de CIF USD / t) [ R ES T R I T O ] . .P1 .P2 .P3 .P4 .P5 P1 - P5 .China .100,0 .91,1 .105,3 .135,8 .116,9 [ R ES T . ] .Total (sob análise) .100,0 .91,1 .105,3 .135,8 .116,9 [ R ES T . ] .Variação .- .(8,9%) .15,7% .28,9% .(13,9%) +16,9% .Taipé Chinês .100,0 .87,8 .99,8 .162,1 .128,0 [ R ES T . ] .Índia .100,0 .87,2 .102,2 .151,1 .129,4 [ R ES T . ] .Itália .100,0 .85,6 .96,1 .130,9 .131,1 [ R ES T . ] .México .100,0 .104,6 .108,7 .155,1 .228,4 [ R ES T . ] .Coréia do Sul .100,0 .4,3 .20,1 .20,6 .15,0 [ R ES T . ] .Vietnã .100,0 .107,1 .- .- .103,2 [ R ES T . ] .Estados Unidos .100,0 .109,9 .101,9 .173,6 .212,1 [ R ES T . ] .Uruguai .100,0 .100,9 .123,2 .107,5 .198,9 [ R ES T . ] .Outras(*) .100,0 .76,1 .129,3 .162,0 .367,2 [ R ES T . ] .Total (exceto sob análise) .100,0 .83,8 .96,1 .154,2 .126,2 [ R ES T . ] .Variação .- .(16,2%) .14,6% .60,5% .(18,2%) +26,2% .Total Geral .100,0 .84,4 .96,6 .144,7 .120,8 [ R ES T . ] .Variação .- .(15,6%) .14,4% .49,8% .(16,5%) +20,8% Elaboração: DECOM Fonte: RFB (*) Demais Países: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Bélgica, Coréia do Sul, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Indonésia, Japão, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia, Tchéquia (República Tcheca), Turquia. 373. Observou-se que o preço médio (CIF USD/t) das importações brasileiras da origem sujeita à medida diminuiu 8,9%, de P1 para P2, e aumentou 15,7%, de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 28,9%, entre P3 e P4, e, considerando o intervalo entre P4 e P5, houve diminuição de 13,9%. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de preço médio (CIF USD/t) das importações brasileiras da origem sujeita à medida revelou variação positiva de 16,9% em P5, comparativamente a P1. 374. Com relação à variação do preço médio (CIF USD/t) das importações brasileiras das demais origens ao longo do período em análise, houve redução de 16,2%, entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 detectou-se ampliação de 14,6%. De P3 para P4, houve crescimento de 60,5%, e, entre P4 e P5, o indicador diminuiu 18,2%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de preço médio (CIF USD/t) das importações brasileiras das demais origens apresentou contração de 26,2%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1). 375. Avaliando a variação do preço médio das importações brasileiras totais de origem no período analisado, entre P1 e P2, verificou-se diminuição de 15,6%. Apurou-se ainda elevação de 14,4%, entre P2 e P3, enquanto de P3 para P4 houve crescimento de 49,8%, e, entre P4 e P5, o indicador retraiu-se 16,5%. Analisando-se todo o período, o preço médio das importações brasileiras totais apresentou expansão da ordem de 20,8%, considerado P5 em relação a P1. 6.2. Do mercado brasileiro, do consumo nacional aparente (CNA) e da evolução das importações 376. Para dimensionar o mercado brasileiro e o consumo nacional aparente de tubos de aço inoxidável austenítico, foram consideradas as quantidades, líquidas de devoluções, vendidas pela indústria doméstica no mercado interno, de fabricação própria, reportadas pela peticionária, bem como as quantidades importadas apuradas com base nos dados de importação fornecidos pela RFB, apresentadas no item anterior. Do Mercado Brasileiro, das Vendas, das Importações, do Consumo Nacional Aparente e do Consumo Cativo (em número-índice de t) [ R ES T R I T O ] . .P1 .P2 .P3 .P4 P5 .A. Mercado Brasileiro .100,0 .116,8 .123,4 .97,1 114,5 .B. Vendas Totais - Indústria Doméstica .100,0 .93,7 .87,1 .83,8 72,6 .B1. Vendas Internas - Indústria Doméstica .100,0 .94,3 .87,6 .84,2 70,7 .Participação das Vendas Internas nas Totais .100,0 .100,6 .100,6 .100,4 97,3 .Participação das Vendas Internas no Mercado Brasileiro .100,0 .80,7 .71,0 .86,7 61,7 .B2. Vendas Externas - Indústria Doméstica .100,0 .22,8 .24,6 .41,0 299,7 .Participação das Vendas Externas nas Totais .100,0 .25,0 .25,0 .50,0 437,5 .B3. Vendas Internas - Outras Empresas .100,0 .100,0 .100,0 .100,0 100,0 .C. Importações Totais .100,0 .142,7 .189,8 .129,0 191,2 .C1. Importações - Origens sob Análise .100,0 .114,0 .313,2 .453,0 604,8 .Participação das Imp. Origens Invest. no Mercado Brasileiro .100,0 .97,6 .253,7 .466,5 528,0 .C2. Importações - Outras Origens .100,0 .145,6 .177,4 .96,2 149,4 .Participação das Imp. Outras Origens no Mercado Brasileiro .100,0 .124,6 .143,7 .99,1 130,4 .D. Consumo Nacional Aparente (CNA) .100,0 .116,8 .123,4 .97,4 114,9 .Participação das Importações Origens Invest. no CNA .100,0 .97,6 .253,7 .465,2 526,3 .Participação das Importações Outras Origens no CNA .100,0 .124,6 .143,7 .98,8 130,0 .Participação das Vendas Internas no CNA .100,0 .80,7 .71,0 .86,4 61,5 Elaboração: DECOM Fonte: RFB e Indústria Doméstica 377. Observou-se que o mercado brasileiro de tubos de aço inoxidável austenítico cresceu 16,8%, de P1 para P2, e 5,7%, de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de 21,3%, entre P3 e P4, e, considerando o intervalo entre P4 e P5, houve crescimento de 18,0%. Ao se considerar todo o período de análise, o mercado brasileiro de tubos de aço inoxidável austenítico revelou variação positiva de 14,5% em P5, comparativamente a P1. 378. Observou-se que a participação do volume das importações da origem sujeita à medida no mercado brasileiro reduziu [RESTRITO] , de P1 para P2, e aumentou [RESTRITO] , de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve novo aumento de [RESTRITO] , entre P3 e P4, e crescimento de [RESTRITO] , entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise, a participação do volume importado da China no mercado brasileiro revelou variação positiva de [RESTRITO] em P5, comparativamente a P1.Fechar