DOU 25/07/2024 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 142, quinta-feira, 25 de julho de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
.C. Resultado Bruto {A-B}
.(100,0)
.(1.236,7)
.(866,3)
.(1.401,2)
.(1.727,0)
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(1.136,7%)
.29,9%
.(61,7%)
.(23,2%)
(1.627,0%)
.D. Despesas Operacionais
.100,0
.166,8
.72,4
.98,4
.135,0
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.66,8%
.(56,6%)
.36,0%
.37,2%
+ 35,0%
.D1. Despesas Gerais e Administrativas
.100,0
.114,9
.92,2
.106,8
.106,8
[ CO N F. ]
.D2. Despesas com Vendas
.100,0
.105,6
.91,2
.70,5
.102,1
[ CO N F. ]
.D3. Resultado Financeiro (RF)
.(100,0)
.977,9
.(372,1)
.(264,3)
.737,9
[ CO N F. ]
.D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
.(100,0)
.367,2
.(289,9)
.248,8
.28,2
[ CO N F. ]
.E. Resultado Operacional {C-D}
.(100,0)
.(269,1)
.(148,2)
.(222,9)
.(287,1)
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(169,1%)
.44,9%
.(50,4%)
.(28,8%)
(187,1%)
.F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
.(100,0)
.(238,4)
.(153,7)
.(223,9)
.(261,9)
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(138,4%)
.35,5%
.(45,6%)
.(17,0%)
(161,9%)
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.(100,0)
.(209,1)
.(160,3)
.(201,0)
.(247,8)
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(109,1%)
.23,3%
.(25,4%)
.(23,3%)
(147,8%)
285. Observou-se que o indicador de CPV unitário cresceu 12,0% de P1 a P2, seguido de queda 2,1% de P2 a P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 15,8% e de
5,9%, respectivamente, de P3 a P4 e de P4 a P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de CPV unitário revelou variação positiva de 34,4% em P5, comparativamente a
P1.
286. Com relação à variação de resultado bruto unitário ao longo do período em análise, houve redução de 1.136,7% de P1 a P2, com aumento de 29,9% de P2 a P3. De P3
a P4 e de P4 a P5, houve diminuição de 61,7% e 23,2%, de forma respectiva. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de resultado bruto unitário apresentou contração de
1.627,0%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
287. Avaliando a variação de resultado operacional unitário no período analisado, houve queda de 169,1% de P1 a P2. É possível verificar ainda elevação de 44,9% de P2 a P3,
com queda de 50,4% de P3 a P4. De P4 a P5, o indicador revelou retração de 28,8%. Analisando-se todo o período, resultado operacional unitário apresentou contração da ordem de 187,1%,
considerado P5 em relação a P1.
288. Observou-se que o indicador de resultado operacional unitário, excetuado o resultado financeiro, diminuiu 138,4% de P1 a P2 e aumentou 35,5% de P2 a P3. Nos períodos
subsequentes, houve redução de 45,6% e de 17%, respectivamente, de P3 a P4 e de P4 a P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de resultado operacional unitário,
excetuado o resultado financeiro, revelou variação negativa de 161,9% em P5, comparativamente a P1.
7.1.2.3 Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de captar recursos
289. A respeito dos próximos indicadores, cumpre frisar que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações relacionadas aos pneus de
automóveis.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
.A. Fluxo de Caixa
.100,0
.45,5
.-126,7
.-15,2
.-7,6
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(54,5%)
.(378,3%)
.88,0%
.49,8%
(107,6%)
Retorno sobre Investimento
.B. Lucro Líquido
.100,0
.73,8
.194,0
.107,2
.85,7
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(26,2%)
.162,8%
.(44,7%)
.(20,1%)
(14,3%)
.C. Ativo Total
.100,0
.87,8
.66,7
.71,9
.80,9
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(12,2%)
.(24,0%)
.7,9%
.12,4%
(19,1%)
.D. Retorno sobre Investimento Total (ROI)
.100,0
.84,1
.291,0
.149,0
.105,9
[ CO N F. ]
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Capacidade de Captar Recursos
.E. Índice de Liquidez Geral (ILG)
.100,0
.74,6
.68,0
.104,7
.110,1
-
.Variação
. -
.(25,4%)
.(8,7%)
.53,0%
.(5,7%)
(1,8%)
.F. Índice de Liquidez Corrente (ILC)
.100,0
.130,1
.110,7
.127,2
.113,6
-
.Variação
. -
.30,1%
.(14,9%)
.17,5%
.(23,9%)
(1,0%)
Obs.: ROI = Lucro Líquido / Ativo Total; ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante;
ILG = (Ativo Circulante + Ativo Realizável Longo Prazo)/(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
290. Observou-se que o indicador de caixa líquido total gerado nas atividades da indústria doméstica diminuiu 54,5% de P1 a P2 e 378,3% de P2 a P3. Nos períodos subsequentes,
houve aumento de 88,0% e de 49,8% de P3 a P4 e de P4 a P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de caixa líquido total gerado nas atividades da indústria doméstica
revelou variação negativa de 107,6% em P5, comparativamente a P1.
291. Observou-se que o indicador de taxa de retorno sobre investimentos da indústria doméstica diminuiu [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 a P2, com aumento de [CO N F I D E N C I A L ]
p.p. de P2 a P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de [CONFIDENCIAL] p.p. e de de [CONFIDENCIAL] p.p., respectivamente, de P3 a P4 e de P4 a P5. Ao se considerar todo o período
de análise, o indicador de taxa de retorno sobre investimentos da indústria doméstica revelou variação positiva de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1.
292. Observou-se que o indicador de liquidez geral diminuiu 25,4% e 8,7%, respectivamente, de P1 a P2 e de P2 a P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 53,0% de
P3 a P4, e, considerando o intervalo de P4 a P5, houve diminuição de 5,7%. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de liquidez geral revelou variação negativa de 1,8%
em P5, comparativamente a P1.
293. Com relação à variação de liquidez corrente ao longo do período em análise, houve oscilação do indicador ao longo do período de análise, com aumento de 30,1% de P1
a P2, seguido de queda 14,9% de P2 a P3. De P3 a P4, houve crescimento de 17,5%, com nova queda de P4 a P5 (23,9%). Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de liquidez
corrente apresentou contração de 1,0%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
7.1.2.4. Do crescimento da indústria doméstica
294. O volume de vendas da indústria doméstica para o mercado interno em P5 foi inferior ao volume de vendas registrado em P1 (49,9%), bem como foi inferior em relação
ao volume observado em P4 (23,4%).
295. A redução no volume de vendas da indústria doméstica, em termos absolutos, acorreu apesar do crescimento do mercado brasileiro, que apresentou expansão de (9,9%)
de P1 a P5, sendo que tal crescimento foi capitaneado pelo aumento do volume das importações tanto da origem investigada (1.133,6%) quanto das demais origens (69,4%) no mesmo
período.
296. Dessa forma, a indústria doméstica apresentou redução em sua participação no mercado brasileiro de pneus de automóveis de P1 a P5 ([RESTRITO]p.p.), tendo registrado
sua menor participação no último período de análise ([RESTRITO]% em P5).
297. Assim, conclui-se que a indústria doméstica apresentou retração de suas vendas no mercado brasileiro, tanto em termos absolutos ao longo do período analisado, como em
termos relativos ao mercado brasileiro de pneus de automóveis.
7.1.3. Dos fatores que afetam os preços domésticos
7.1.3.1. Dos custos e da relação custo/preço
298. A tabela a seguir demonstra o custo de produção e a comparação entre o preço e o custo da indústria doméstica.
Dos Custos e da Relação Custo/Preço
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Custos de Produção (em R$/t)
.Custo de Produção (em R$/t)
{A + B}
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
.[Confidencial]
[Confidencial]
.Variação
. -
.(2,7%)
.(19,8%)
.14,3%
.5,7%
(5,7%)
.A. Custos Variáveis
.100,0
.98,5
.82,7
.95,4
.99,3
[ CO N F. ]
.A1. Matéria Prima
.100,0
.91,3
.88,4
.99,7
.94,9
[ CO N F. ]
.A2. Outros Insumos
.100,0
.94,7
.84,4
.92,6
.90,3
[ CO N F. ]
.A3. Utilidades
.100,0
.129,4
.90,5
.122,1
.93,6
[ CO N F. ]
.A4. Outros Custos Variáveis
.100,0
.104,1
.72,9
.87,8
.113,5
[ CO N F. ]
.B. Custos Fixos
.100,0
.92,0
.57,8
.62,1
.72,6
[ CO N F. ]
.B1. Mão de Obra direta
.100,0
.69,7
.37,5
.39,1
.29,1
[ CO N F. ]
.B2. Depreciação
.100,0
.100,0
.66,9
.66,2
.74,0
[ CO N F. ]
.B3. Outros custos Fixo
.100,0
.96,3
.59,7
.71,0
.96,2
[ CO N F. ]
Custo Unitário (em R$/t) e Relação Custo/Preço (%)
.C. Custo de Produção Unitário
.100,0
.97,3
.78,1
.89,2
.94,3
[ CO N F. ]
.Variação
. -
.(2,7%)
.(19,8%)
.14,3%
.5,7%
(5,7%)
.D. Preço no Mercado Interno
.100,0
.98,9
.100,8
.112,1
.115,9
[ R ES T R I T O ]
.Variação
. -
.(1,1%)
.1,9%
.11,2%
.3,4%
+ 15,9%
.E. Relação Custo / Preço {C/D}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
-
.Variação
. -
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
299. Observou-se que o indicador de custo unitário de diminuiu 2,7% e 19,8%, respectivamente, de P1 a P2 e de P2 a P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 14,3%
e de 5,7% de P3 a P4 e de P4 a P5, também de forma respectiva. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de custo unitário de revelou variação negativa de 5,7% em P5,
comparativamente a P1.
300. Observou-se que o indicador de participação do custo de produção no preço de venda diminuiu [CONFIDENCIAL] p.p. e [CONFIDENCIAL] p.p., respectivamente, de P1 a P2
e de P2 a P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de [CONFIDENCIAL] p.p. de P3 a P4 e de [CONFIDENCIAL] p.p. de P4 a P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador
de participação do custo de produção no preço de venda revelou variação negativa de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1.
7.2. Da conclusão sobre os indicadores da indústria doméstica
301. A partir da análise dos indicadores expostos, verificou-se que, durante o período de análise de probabilidade de continuação/retomada de dano, o volume de vendas no mercado
interno da indústria doméstica registrou redução de 49,9%, de P1 a P5. Deste modo, a indústria doméstica atingiu seu menor volume de vendas em P5, de [RESTRITO] t.

                            

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