Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152024072600005 5 Nº 143, sexta-feira, 26 de julho de 2024 ISSN 1677-7042 Seção 1 Podem assumir formas tais como: - desenhos técnicos - planos - diagramas - modelos - fórmulas - algoritmos - tabelas - projetos e especificações de engenharia - manuais e instruções escritas ou registadas em outros meios ou dispositivos, tais como: - disco - fita - memórias ROM "Uso" Significa: - operação - instalação (incluindo a instalação no local) - manutenção - reparo - inspeção - reforma 3. TERMINOLOGIA Ao aparecerem no texto, as expressões seguintes devem ser entendidas de acordo com as explicações abaixo: (a) "Especialmente projetado" descreve equipamentos, peças, componentes, materiais ou "software", os quais, como resultado de "desenvolvimento", apresentam propriedades únicas que os distinguem para certos fins predeterminados. Por exemplo, uma peça de equipamento "especialmente projetada" para o "uso" em um míssil somente será considerada como tal se não possuir qualquer outra função ou "uso". Do mesmo modo, um equipamento de fabricação "especialmente projetado" para produzir um determinado tipo de componente somente será considerado como tal se não for capaz de produzir outros tipos de componentes. (b) "Projetado ou modificado" descreve equipamentos, peças ou componentes os quais, como resultado de "desenvolvimento" ou modificação, apresentam propriedades especificadas que os tornam aptos a determinada aplicação. Equipamentos, peças, componentes ou "software" "projetados ou modificados" podem ser usados para outras aplicações. Por exemplo, uma bomba revestida de titânio projetada para um míssil pode ser usada com fluidos corrosivos que não sejam propelentes. (c) "Utilizável em", "utilizável para", "utilizável como" ou "capaz de" descrevem equipamentos, peças, componentes, materiais ou "software" adequados para um fim específico. Não é necessário que os equipamentos, peças, componentes ou "software" tenham sido configurados, modificados ou especificados para tal fim específico. Por exemplo, qualquer circuito de memória com especificação militar seria "capaz de" operar em um sistema de guiamento. (d) "Modificado", no contexto de "software", o termo descreve "software" que tenha sido intencionalmente alterado de tal forma que apresente propriedades que o tornem apto para fins ou aplicações especificadas. Suas propriedades também podem torná- lo adequado para fins ou aplicações diferentes daquelas para as quais foi "modificado". 4. ITENS DE CONTROLE CATEGORIA I ITEM 1 - SISTEMAS COMPLETOS DE MÍSSEIS 1.A. EQUIPAMENTOS, CONJUNTOS E COMPONENTES 1.A.1. Sistemas completos de foguetes (incluindo mísseis balísticos, veículos de lançamento espacial e foguetes de sondagem) capazes de transportar uma "carga paga" de pelo menos 500 kg com "alcance" de pelo menos 300 km. 1.A.2. Sistemas completos de veículos aéreos não tripulados (incluindo mísseis de cruzeiro, alvos aéreos, sistemas aéreos de reconhecimento) capazes de transportar uma "carga paga" de pelo menos 500 kg com "alcance" de pelo menos 300 km. 1.B. EQUIPAMENTOS DE TESTE E PRODUÇÃO. 1.B.1. "Meios de produção" especialmente projetados para os sistemas especificados em 1.A. 1.C. MATERIAIS Nenhum. 1.D. SOFTWARE 1.D.1. "Software" especialmente projetado ou modificado para o "uso" dos "meios de produção" especificados em 1.B. 1.D.2. "Software" especialmente projetado ou modificado para coordenar a função de mais de um subsistema em sistemas especificados em 1.A. Nota: Para uma aeronave tripulada convertida para operar como veículo aéreo não tripulado especificado em 1.A.2., o Item 1.D.2. inclui "software", como segue: a. "Software" especialmente projetado ou modificado para integrar o equipamento de conversão com as funções do sistema da aeronave; b. "Software" especialmente projetado ou modificado para operar a aeronave como um veículo aéreo não tripulado. 1.E. TECNOLOGIA 1.E.1. "Tecnologia", de acordo com a Nota Geral sobre Tecnologia, para o "desenvolvimento", "produção" ou "uso" dos equipamentos ou "software" especificados em 1.A., 1.B. ou 1.D. ITEM 2 - SUBSISTEMAS COMPLETOS UTILIZÁVEIS EM SISTEMAS COMPLETOS DE MÍSSEIS 2.A. EQUIPAMENTOS, CONJUNTOS E COMPONENTES 2.A.1. Subsistemas completos utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A., como segue: a. Estágios individuais de foguetes, utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A.; b. Veículos de reentrada utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A., e, como segue, equipamentos projetados ou modificados para tal fim, exceto conforme a Nota abaixo do Item 2.A.1. para aqueles projetados para cargas pagas não bélicas: 1. Proteções térmicas e componentes para este fim, fabricados de material cerâmico ou ablativo; 2. Dissipadores de calor e componentes para este fim, fabricados de materiais leves e de alta resistência térmica; 3. Equipamentos eletrônicos especialmente projetados para veículos de reentrada. c. Subsistemas propulsivos de foguete, utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A., como se segue: 1. Motores-foguetes a propelente sólido ou motores-foguetes híbridos com capacidade de impulsão total igual ou superior a 1,1 x 106 N.s; 2. Motores-foguetes a propelente líquido ou motores-foguetes a propelente gel integrados, ou projetados, ou modificados para serem integrados, em um sistema propulsivo a propelente líquido ou a propelente gel com capacidade de impulsão total igual ou superior a 1,1 x 106 N.s. Nota: Motores de apogeu a propelente líquido ou motores de manutenção de órbita especificados em 2.A.1.c.2., projetados ou modificados para uso em satélites, podem ser tratados como Categoria II, se o subsistema é exportado sujeito a declaração de uso e usuário final e em quantidades limites apropriadas para a exceção de uso final declarada acima, quando o empuxo no vácuo não for maior que 1 kN. d. 'Conjuntos de guiamento', utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A ., capazes de conferir ao sistema "precisão" igual ou inferior a 3,33% do "alcance" (ex.: um 'CEP' igual ou inferior a 10 km para um "alcance" de 300 km), exceto aqueles indicados na Nota abaixo do Item 2.A.1. para aqueles projetados para mísseis com um "alcance" inferior a 300 km ou aeronaves tripuladas; Notas Técnicas: 1. Um 'conjunto de guiamento' integra o processo de medição e computação de posição e velocidade de um veículo (ex.: navegação) com o da computação e envia comandos para o sistema de controle de voo do veículo para corrigir a trajetória; 2. No Item 2.A.1.d., CEP (Erro Circular Provável ou Círculo de Igual Probabilidade) é uma medida de "precisão", definido como o raio do círculo centrado no alvo, para um "alcance" específico, no qual atingem 50% das "cargas pagas" lançadas. e. Subsistemas para controle do vetor empuxo, utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A., exceto conforme a Nota abaixo do Item 2.A.1. para aqueles projetados para sistemas de foguetes que não os especificados em 1.A.; Nota Técnica: O Item 2.A.1.e. inclui os seguintes métodos para o controle do vetor empuxo: a. Tubeira flexível; b. Injeção secundária de fluido ou gás; c. Motor ou tubeira móvel; d. Defletores de gases de escape (palhetas e sondas); e. Compensadores de empuxo. f. Mecanismos de segurança, de armar, de espoletagem e de disparo de armas ou cabeças de guerra de mísseis, utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A., exceto conforme a Nota abaixo do Item 2.A.1. para aqueles projetados para sistemas que não aqueles especificados em 1.A. Nota: As exceções em 2.A.1.b., 2.A.1.d., 2.A.1.e. e 2.A.1.f. acima podem ser tratadas como Categoria II, se o subsistema for exportado sujeito a declaração de uso e usuário final e em quantidades apropriadas para o uso final declarado acima. 2.B. EQUIPAMENTOS DE TESTE E PRODUÇÃO 2.B.1. "Meios de produção" especialmente projetados para os subsistemas especificados em 2.A. 2.B.2. "Equipamentos de produção" especialmente projetados para os subsistemas especificados em 2.A. 2.C. MATERIAIS Nenhum. 2.D. SOFTWARE 2.D.1. "Software" especialmente projetado ou modificado para o "uso" dos "meios de produção" especificados em 2.B.1. 2.D.2. "Software" especialmente projetado ou modificado para o "uso" de motores-foguetes a propelente sólido ou líquido especificados em 2.A.1.c. 2.D.3. "Software" especialmente projetado ou modificado para operação ou manutenção dos 'conjuntos de guiamento' especificados em 2.A.1.d. Nota: O Item 2.D.3. inclui "software" especialmente projetado ou modificado para melhorar o desempenho de 'conjuntos de guiamento' para alcançar ou exceder a "precisão" especificada em 2.A.1.d. 2.D.4. "Software" especialmente projetado ou modificado para operação ou manutenção de subsistemas ou equipamentos especificados em 2.A.1.b.3. 2.D.5. "Software" especialmente projetado ou modificado para operação ou manutenção de subsistemas em 2.A.1.e. 2.D.6. "Software" especialmente projetado ou modificado para operação ou manutenção de subsistemas em 2.A.1.f. Nota: Sujeito à declaração de uso e de usuário final apropriada para a exceção de uso final, o "software" controlado pelos Itens 2.D.2. a 2.D.6. pode ser tratado como Categoria II, como segue: 1. Sob 2.D.2. se especialmente projetado ou modificado para motores de apogeu a propelente líquido ou motores de manutenção de órbita, projetados ou modificados para aplicação em satélite como especificado na Nota do Item 2.A .1.c.2.; 2. Sob 2.D.3. se projetado para mísseis com um "alcance" inferior a 300 km ou aeronaves tripuladas; 3. Sob 2.D.4. se especialmente projetado ou modificado para veículos de reentrada projetados para "cargas pagas" pacíficas; 4. Sob 2.D.5. se projetado para sistemas de foguetes que não os especificados em 1.A.; 5. Sob 2.D.6. se projetado para sistemas diversos daqueles especificados em 1.A. 2.E. TECNOLOGIA 2.E.1. "Tecnologia", de acordo com a Nota Geral sobre Tecnologia, para o "desenvolvimento", "produção" ou "uso" dos equipamentos ou "software" especificados em 2.A., 2.B. ou 2.D. CATEGORIA II ITEM 3 - EQUIPAMENTOS E COMPONENTES DE PROPULSÃO 3.A. EQUIPAMENTOS, CONJUNTOS E COMPONENTES 3.A.1. Motores turbojatos e turbofan, como segue: a. Motores que tenham todas as seguintes características: 1. Capacidade máxima de empuxo superior a 400 N excluindo motores civis certificados com capacidade máxima de empuxo superior a 8,89 kN; 2. Consumo específico de combustível igual ou inferior a 0,15 kg N-1 h-1; 3. Peso seco inferior a 750 kg; e 4. Diâmetro do rotor do primeiro estágio inferior a 1 m. Notas Técnicas: 1. Capacidade máxima de empuxo é o empuxo máximo demonstrado pelo fabricante para o tipo de motor não instalado, ao nível do mar e nas condições estáticas de atmosfera padrão definida pela OACI. O valor do empuxo com certificação civil será igual ou menor ao empuxo máximo demonstrado pelo fabricante para os motores deste tipo não instalados. 2. O consumo específico de combustível é determinado no empuxo contínuo máximo para o tipo de motor não instalado, ao nível do mar e nas condições estáticas de atmosfera padrão definida pela OACI. 3. 'Peso seco' é o peso do motor sem fluidos (combustível, fluido hidráulico, óleo etc.) e não inclui a nacele (invólucro). 4. Diâmetro do rotor do primeiro estágio é o diâmetro do primeiro estágio rotativo do motor, seja uma hélice (fan) ou um compressor, medido no bordo de ataque das pontas das pás. b. Motores projetados ou modificados para sistemas especificados em 1.A. ou 19.A.2., independente do empuxo, do consumo específico de combustível, peso seco ou diâmetro do rotor do primeiro estágio. Nota: Os motores especificados em 3.A.1. podem ser exportados como parte de aeronave tripulada ou em quantidades apropriadas para peças de reposição para uma aeronave tripulada. 3.A.2. Motores ramjet, scramjet, pulsojato, de detonação, ou de ciclos combinados, incluindo dispositivos reguladores de combustão, e componentes especialmente projetados para tal fim, utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A. ou 19.A .2. Notas Técnicas: 1. No Item 3.A.2., motor 'de ciclos combinados é o motor que emprega dois ou mais ciclos dos seguintes tipos de motores: turbina a gás (turbojato, turboélice, turbofan e turboeixo), ramjet (motores estatojatos), scramjet (motores estatojatos de combustão supersônica), pulsojatos, de detonação ou motores-foguetes (a propelente liquido, gel, sólido e híbrido). 2. No Item 3.A.2, motores de detonação utilizam detonação para produzir um aumento na pressão efetiva através da câmara de combustão. Exemplos de motores de detonação incluem motores de detonação pulsada, motores de detonação rotativa ou motores de detonação por ondas contínuas. 3.A.3. Envelopes-motores de foguetes, componentes isolantes térmicos e tubeiras para motores foguetes a propelente sólido ou híbridos, utilizáveis nos subsistemas especificados em 2.A.1.c.1. ou 20.A.1.b.1. N.B. Para material isolante térmico em forma bruta ou em forma de folhas, ver o Item 3.C.2. Nota: No Item 3.A.3., isolante térmico para ser aplicado aos componentes do motor-foguete (ex.: envelope-motor, tubeiras, tampas de fechamento do envelope- motor) inclui componentes de borracha composta curada ou semicurada, constituindo uma manta de material isolante ou refratário. Pode, também, ser incorporado como dispositivo para alívio de tensão (boots ou flaps). 3.A.4. Mecanismos de fixação, de separação de estágios e interestágios, utilizáveis nos sistemas especificados em 1.A. N.B. Para conectores elétricos umbilicais e de interestágios especialmente projetados para sistemas especificados em 1.a.1 ou 19.A.1., consultar o Item 11.A.5.Fechar