DOU 30/07/2024 - Diário Oficial da União - Brasil
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41
Nº 145, terça-feira, 30 de julho de 2024
ISSN 1677-7042
Seção 1
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.100,0
.4,9
.119,6
.57,1
.-22,8
-
.Variação
. -
.(95,1%)
.2.361,0%
.(52,2%)
.(139,9%)
(122,8%)
Margens de Rentabilidade (%)
.H. Margem Bruta {C/A}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
-
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.I. Margem Operacional {E/A}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
-
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.J. Margem Operacional (exceto RF)
{ F/ A }
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
-
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.K. Margem Operacional (exceto RF e OD)
{G/A}
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
-
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
856. A respeito da demonstração de resultados e das margens de lucro associadas, obtidos com a venda de poliol de fabricação própria no mercado interno, registre-se que o
CPV apresentou reduções de 36,1% de P2 para P3, de 29,6% de P4 para P5, enquanto de P1 para P2 e P3 para P4 tal indicador apresentou aumento de 5,9% e de 49,3%, respectivamente.
Considerando-se todo o período analisado houve uma queda de 28,9%.
857. De P1 a P2, o resultado bruto diminuiu 88,4% e a respectiva margem, [CONFIDENCIAL] p.p. Em P3, observou-se recuperação desses indicadores, que alcançaram o melhor
desempenho da série: o resultado bruto aumentou 878,5%, e a margem bruta, [CONFIDENCIAL] p.p. A partir de P4, esses parâmetros começaram a deteriorar-se, sofrendo quedas sucessivas.
Considerando-se os extremos da série (P1 a P5), o resultado bruto apresentou queda de 115,2% e a margem bruta, de [CONFIDENCIAL] p.p.
858. O resultado operacional e a margem operacional da indústria doméstica se comportaram de forma semelhante: diminuição de P1 a P2 (109,1% e [CONFIDENCIAL]p.p.,
respectivamente). Em P3, tiveram o melhor desempenho para começarem a se deteriorar a partir de P4. No período subsequente (P5), alcançaram o pior nível observado na série de análise.
Considerando-se todo o período de investigação, o resultado operacional decresceu 129,0% e a margem operacional, [CONFIDENCIAL] p.p
859. No tocante ao resultado operacional excluindo-se os resultados financeiros e respectiva margem, também se observou o melhor desempenho em P3 e o pior em P5.
Considerando-se P5 em relação a P1, foi observada queda de 131,2% no resultado operacional excluindo-se os resultados financeiros e de [CONFIDENCIAL] p.p. na respectiva margem.
860. O resultado operacional excluindo-se as receitas e despesas financeiras e outras receitas e despesas operacionais e a respectiva margem atingiram o melhor patamar em
P3, deteriorando-se a partir de P4, a ponto de alcançar o pior desempenho em P5. Entre P1 e P5 foi observada queda de 122,8% nesse resultado, enquanto a margem respectiva apresentou
decréscimo de [CONFIDENCIAL] p.p.
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno por Unidade (em número-índice de R$/t)
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
.A. Receita Líquida - Mercado Interno
.100,0
.83,1
.105,7
.118,4
.79,3
-
.Variação
. -
.(16,9%)
.27,2%
.12,0%
.(33,0%)
(20,7%)
.B. Custo do Produto Vendido - CPV
.100,0
.107,8
.89,8
.132,3
.115,4
-
.Variação
. -
.7,8%
.(16,7%)
.47,2%
.(12,7%)
+ 15,4%
.C. Resultado Bruto {A-B}
.100,0
.11,9
.151,3
.78,5
.-24,7
-
.Variação
. -
.(88,1%)
.1.176,1%
.(48,1%)
.(131,5%)
(124,7%)
.D. Despesas Operacionais
.100,0
.275,0
.49,1
.-43,6
.255,1
-
.Variação
. -
.175,0%
.(82,2%)
.(188,8%)
.685,4%
+ 155,1%
.D1. Despesas Gerais e Administrativas
.100,0
.75,5
.91,5
.160,0
.134,3
-
.D2. Despesas com Vendas
.100,0
.75,9
.79,5
.100,1
.76,7
-
.D3. Resultado Financeiro (RF)
.-100,0
.25,5
.38,4
.-580,3
.-109,6
-
.D4. Outras Despesas (Receitas) Operacionais (OD)
.-100,0
.4705,9
.-1942,6
.-847,2
.4723,4
-
.E. Resultado Operacional {C-D}
.100,0
.-9,2
.159,5
.88,3
.-47,1
-
.Variação
. -
.(109,2%)
.1.829,5%
.(44,6%)
.(153,4%)
(147,1%)
.F. Resultado Operacional (exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
.100,0
.-8,9
.164,0
.77,1
.-50,7
-
.Variação
. -
.(108,9%)
.1.953,0%
.(53,0%)
.(165,8%)
(150,7%)
.G. Resultado Operacional (exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
.100,0
.5,0
.158,8
.74,8
.-37,0
-
.Variação
. -
.(95,1%)
.3.109,3%
.(52,9%)
.(149,4%)
(137,0%)
861. O CPV unitário oscilou ao longo do período de análise: houve aumento de 7,8% entre P1 e P2 e de 47,2% de P3 para P4, já de P2 para P3 houve diminuição de 16,7% e
de 12,7% de P4 para P5. Ao longo do período de análise de indícios de dano, verificou-se variação positiva de 15,4% de P1 para P5.
862. Já no que tange ao resultado bruto unitário das vendas de poliol, verificou-se retração em todos os períodos, à exceção de P2 a P3, tendo o indicador apresentado retração
de 124,7 % entre P1 e P5.
863. No tocante ao resultado operacional unitário, foram registradas reduções em todos os períodos, com exceção de P2 para P3 que apontou variação de 1.829,5%. Essa variação
positiva não foi capaz de reverter a redução ao se considerar os extremos da série, sendo que o resultado operacional unitário apresentou retração de 147,1% de P1 a P5.
864. O resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e o resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e outras despesas/receitas operacionais
apresentaram comportamento semelhante, com variações negativas em todos os períodos, com exceção de P2 para P3. Considerando o período de análise de indícios de dano, o resultado
operacional unitário exclusive o resultado financeiro apresentou redução de 150,7%, enquanto o resultado operacional unitário exclusive o resultado financeiro e outras despesas/receitas
operacionais, 137,0%.
6.1.2.3. Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade de captar recursos
865. Com relação aos próximos indicadores a serem analisados, cumpre salientar que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às operações
relacionadas a poliol.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[ CO N F I D E N C I A L ]
.
.P1
.P2
.P3
.P4
.P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
.A. Fluxo de Caixa
.-100,0
.-53,1
.21,3
.98,1
.-84,0
-
.Variação
. -
.46,9%
.140,2%
.360,0%
.(185,6%)
+ 16,0%
Retorno sobre Investimento
.B. Lucro Líquido
.100,0
.588,1
.1114,0
.1316,7
.-241,0
-
.Variação
. -
.488,1%
.89,4%
.18,2%
.(118,3%)
(341,0%)
.C. Ativo Total
.100,0
.114,8
.98,5
.130,8
.124,4
-
.Variação
. -
.14,8%
.(14,2%)
.32,8%
.(4,9%)
+ 24,4%
.D. Retorno sobre Investimento Total (ROI)
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
.Variação
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Capacidade de Captar Recursos
.E. Índice de Liquidez Geral (ILG)
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
-
.Variação
.-
.12,0%
.57,0%
.6,3%
.(13,9%)
+ 61,1%
.F. Índice de Liquidez Corrente (ILC)
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
.[ CO N F. ]
-
.Variação
. -
.(4,0%)
.60,0%
.10,5%
.(13,7%)
+ 46,5%
866. Verificou-se aumento no fluxo de caixa referente às atividades totais da indústria doméstica de 16,0% ao longo do período de análise de indícios de dano, que foi marcado
por tendência de aumento em todos os períodos com exceção de P4 para P5 com redução de 185,6%.
867. Quanto ao retorno sobre investimento, verificou-se retração ao considerar-se os extremos da série, de P1 a P5, de [CONFIDENCIAL] p.p., com a maior queda tendo ocorrido
de P4 para P5 ([CONFIDENCIAL] p.p.) e verificando-se variação positiva apenas entre os períodos de P1 para P2 e entre P3 e P4 de [CONFIDENCIAL] p.p. e [CONFIDENCIAL] p.p,
respectivamente.
868. Quanto à capacidade de captar recursos, o Índice de Liquidez Geral (ILG) apresentou variações positivas ao longo da série de análise: 12,0% em P2, 57,0% em P3 e 6,3%
em P4, apresentando variação negativa em P5 (13,9%), sempre em relação ao período anterior. Considerando os extremos, o ILG variou positivamente em 61,1%. Já com relação ao Índice
de Liquidez Corrente (ILC), o indicador diminuiu de P1 para P2 e de P4 para P5, em 4,0% e 13,7%, respectivamente. No restante dos períodos, variou positivamente em 60,0%, de P2 para
P3, e em 10,5% de P3 para P4. Considerando os extremos da série, o ILC variou positivamente em 46,5%.
6.1.2.4. Do crescimento da indústria doméstica
869. As vendas internas da indústria doméstica decresceram 38,4% de P1 a P5, em consequência das retrações observadas nos seguintes períodos: de P1 a P2 (1,8%), de P2 a
P3 (23,3%) e de P4 para P5 (19,3%). O único período que registrou aumento foi entre P3 e P4 (1,4%).
870. O mercado brasileiro cresceu apenas no primeiro intervalo da série, P1 a P2 (4,3%). No demais períodos, observaram-se retrações consecutivas. Considerando os extremos
da série, o mercado brasileiro apresentou redução de 14,2%.
871. A participação da indústria doméstica no mercado brasileiro diminuiu sucessivamente até P3. No período subsequente (P3 a P4), houve aumento dessa participação de
[RESTRITO] p.p, seguido de nova queda de P4 para P5, desta feita de [RESTRITO] p.p. Dessa forma, a participação da indústria doméstica no mercado brasileiro decresceu [RESTRITO] p.p.
em P5 comparativamente a P1.
872. Diante da evolução dos indicadores acima apresentados, conclui-se que a indústria doméstica teve retração ao longo do período de análise de dano, seja em termos
absolutos, seja em relação ao mercado brasileiro.
6.1.3. Dos fatores que afetam os preços domésticos
6.1.3.1. Dos custos e da relação custo/preço
873. A tabela a seguir apresenta o custo de produção, o custo unitário e a relação entre custo e preço associados à fabricação do produto similar pela indústria doméstica, ao
longo do período de análise.
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