Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152024080600035 35 Nº 150, terça-feira, 6 de agosto de 2024 ISSN 1677-7042 Seção 1 NORMAM-223/DPC - testar os canhões monitores com água, antes das operações aéreas do dia, e mantê-los pressurizados durante as operações com helicóptero; - limitar o trânsito de pessoas no helideque ao pessoal envolvido; - realizar briefing e debriefing com os componentes da EMCIA; - verificar se os BOMBAV estão equipados e posicionados em seus devidos monitores (canhão de espuma) e prontos para serem acionados; - verificar a integridade das telas de proteção; e - informar “helideque liberado para pouso” para o Radioperador. XIX)realizar, na fase de pouso e decolagem, varredura visual do horizonte a fim de identificar riscos na trajetória não liberando o pouso ou a decolagem até que esta trajetória esteja livre de possíveis obstáculos, instruindo arremetidas, caso necessário; embarcações e aves podem se constituir obstáculos para operações aéreas; XX) conhecer o PEA/PRE; e XXI) conhecer o RBAC 175. b) bombeiros de aviação - são tripulantes especificamente qualificados para guarnecerem os equipamentos de combate a incêndio durante as operações com helicóptero. Os BOMBAV deverão: I) trajar roupa de proteção básica e acessórios, conforme descrito abaixo: - roupa de aproximação ou capa 7/8 para combate a incêndio; - máscara tipo balaclava; - protetor auricular; - capacete de bombeiro; - luvas de bombeiro; e - botas de bombeiro. II) conhecer as saídas de emergência, as manetes de corte de dos motores, os interruptores de corte da energia elétrica, portas, bagageiro, principais equipamentos e as áreas perigosas das aeronaves que operam no helideque; III) guarnecer o helideque com antecedência mínima de 15 (quinze) minutos em relação à hora estimada do pouso da aeronave no helideque; IV) durante o abastecimento do helicóptero, permanecer a postos nos canhões monitores prontos para serem acionados; V) solicitar teste dos canhões monitores com água, antes das operações aéreas do dia, e mantê-los pressurizados durante as operações com helicópteros; VI) conhecer o PEA/PRE; e VII) conhecer o RBAC 175. c) assistentes de helideque - são tripulantes especificamente qualificados para auxiliarem o ALPH por ocasião do embarque e desembarque de pessoal e material, bem como substituir os BOMBAV em necessidades imediatas. Deverá: I) trajar macacão resistente ao fogo (RF) e EPI; II) trajar colete de cores contrastantes, a fim de ser facilmente identificado; III) conhecer as saídas de emergência, as manetes de corte de dos motores, os interruptores de corte da energia elétrica, portas, bagageiro, principais equipamentos e as áreas perigosas das aeronaves que operam no helideque; IV) guarnecer o helideque com antecedência mínima de 15 (quinze) minutos em relação à hora estimada de pouso da aeronave na plataforma/embarcação; V) coordenar com o ALPH o embarque e desembarque de pessoal e material; VI) conhecer o PEA/PRE; e VII) conhecer o RBAC 175. d) radioperador em plataforma marítima - ETEX M - profissional possuidor do Certificado de Habilitação Técnica (CHT), emitido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), após conclusão com aproveitamento do CNS-014 ministrado pelo ICEA (FAB). O CHT válido deverá ser apresentado por ocasião das vistorias no helideque. O Radioperador deverá: I) acionar a EMCIA e a tripulação do bote de Resgate com antecedência mínima de 15 (quinze) minutos em relação à hora estimada de pouso da aeronave na plataforma; II) acionar os operadores dos guindastes para que desenergizem todos os aparelhos e os posicione nos berços ou em posição segura, previamente definida e que não interfira com o SLO e com o SOAL do helideque; III) manter contato rádio com a aeronave, transmitindo as informações aeronáuticas necessárias. Assuntos administrativos deverão ser tratados com o ALPH quando pousado; IV)manter escuta permanente até o pouso e corte dos motores do helicóptero na plataforma/embarcação e após a decolagem até o mesmo estabelecer contato com outra unidade; V) utilizar o idioma português nas comunicações via rádio, realizadas entre a plataforma e aeronave, nas Águas Jurisdicionais Brasileiras; VI) manter comunicações com o ALPH e a tripulação do bote de resgate, por meio do rádio transceptor VHF marítimo ou UHF , durante todo o período das operações aéreas; VII) fornecer as seguintes informações: - rumo da embarcação (quando aplicável) ou aproamento, informado em graus em relação ao norte magnético; - direção e intensidade do vento, informada em graus e nós (kts), em relação ao norte magnético, na média dos últimos 2 (dois) minutos; e rajadas de vento (quando aplicável); - temperatura ambiente, informada em graus Celsius; - condição do mar na escala Beaufort e, se possível, a temperatura da água; - caturro (pitch), balanço (roll), arfagem (heave) velocidade de arfagem (heave rate), inclinação ( inclination) da embarcação, os valores dos últimos vinte (20) mi- nutos e a significativa velocidade de arfagem; - condição de luz do HMS (verde ou vermelha) e a situação da luz de condição do helideque (status light - desligada ou ligada; e - prontificação do helideque. VIII) avisar, quando for o caso, por meio do sistema de alto-falante da embarcação/Plataforma: “Embarcação em operações aéreas, é proibido a utilização de RPA”. IX) conhecer o PEA/PRE; - 3-9 -Fechar